sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Almir Sater: "Todo bom pescador que conheço gosta muito de preservar a natureza”.

"Música para sentir. Natureza para curtir. Ambas para preservar". - Almir Sater.

Neste Sábado (12), em Lago da Prata, MG - o violeiro Almir Sater encerra o Festival do Peixe, uma dos eventos mais tradicionais da região. Numa entrevista por Janaina Quitério, para a Revista Pesca Brasil 13, em novembro de 2008, artista fala sobre hobby e pescaria.

Foto: Reprodução

Almir enfatiza: "Todo bom pescador que conheço gosta muito de preservar a natureza”. 
Para ele, mais importante do que fisgar o peixe é estar pescando. E ainda dá dicas sobre  pescar e quais apetrechos usa.

 "O pescador Almir Sater"

O cantor, compositor, violeiro e ator Almir Sater fala da sua relação com o meio ambiente e proseia sobre como gosta de pescar.
 — Ah, que saudade de pescar... Foi com esse suspiro que o músico Almir Sater recebeu a equipe da Revista Pesca Brasil após a passagem de som do show realizado no final de agosto, em São Caetano do Sul – SP. 

Com um chapéu marrom confortável na cabeça — para combinar com a viola?  Almir Sater lançava de si um leve aroma amarelo de maracujá. Ou, pelo menos, sua figura construída em imagem e som como homem pantaneiro fazia os sentidos de quem estava por perto associarem-no inteiramente à natureza e ao Pantanal. A voz sorria grave e sem pressa, pedindo para a memória puxar o sucesso “Tocando em frente” — composição sua com o parceiro Renato Teixeira: “Ando devagar porque já tive pressa levo esse sorriso porque já chorei demais”. No palco, Almir Sater declama a música que toca na alma. Em cena, ponteia a viola, distribuindo um som de pegada que traz os ouvintes para o interior do palco.

Nos bastidores, o violeiro também constrói em versos sua relação com a natureza: “Fui criado em Campo Grande – MS, cidade na qual as fazendas estão bem pertinho. A gente saía caminhando e já chegava naquela ‘chacrinha’. Eu sempre gostei muito de mato. A maioria dos pescadores, quando vai pescar, também está indo para o meio do mato, à procura de um pouco de paz, de contato com a natureza. Todo bom pescador que conheço gosta muito de preservar a natureza”, papeia. Mais importante do que fisgar o peixe é estar pescando, confessa Almir.

E se não pegar peixe? – “Sei lá eu... como um sanduíche, compro o peixe. Gosto é de estar num barco, sabendo que nesse dia ninguém vai me achar no meio do rio, e que não tem mais nada para fazer a não ser ficar dando comida aos peixes”. Durante muitos anos, Almir Sater criou a família na fazenda Campo Novo, em Aquidauana – MS, às portas do rio. Todo dia buscava peixe para o almoço e janta. Lá, nunca deixou de trazer peixe: — Nem que fossem piranhas, que é um peixe muito bom de comer.

Como gosta de pescar? “Eu gosto de pescar com linha de mão e uso uma câmara de bicicleta cortadinha como dedeira. Eu não gosto de ficar muito tempo segurando molinete, porque aquele rio nosso tem muito peixe. E molinete dá muito trabalho. E gosto de pescar com vara de bambu: aquela pescaria em que a gente solta o barco e vai descendo à beira do rio, fazendo de conta que é a frutinha que vai caindo. O peixe acha que é a frutinha, e a gente engana o peixe”, explica.

Almir Sater tem três filhos. O mais velho — o violonista Gabriel Sater — seguiu os passos do pai e tem apresentado o show “Filhos de peixe”. O filho mais novo, hoje com 12 anos, gostava de pescar jacaré. Com os dois mais novos em idade escolar, Almir Sater mudou-se para a Serra da Cantareira - SP, onde tem o parceiro Renato Teixeira como vizinho. Nos meses de férias, Almir Sater retorna ao Pantanal: “Em julho fui pescar no rio Aquidauana, lá pra baixo, no Pantanal. Acho um rio muito bonito”.  A natureza parece ser uma inspiração para sua criação musical. “Eu amo a natureza, gosto do silêncio para tocar”. 

Quando algum fã questiona se ele vai lançar o show em DVD, Almir Sater responde sereno: — Gosto de que as pessoas me ouçam de olhos fechados. Assim é a relação de Almir Sater com a música e com a natureza: música para sentir. Natureza para curtir. Ambas para preservar. Tudo se toca, como é cantado no trecho da música “Um violeiro toca”: inspira-se no violeiro Tião Carreiro e tem como parceiros os músicos Paulo Simões e Renato Teixeira. Com Paulo Simões, Almir Sater montou a Comitiva Esperança — com quem percorreu mais de mil quilômetros pelo Pantanal pesquisando a música e os costumes da região. O primeiro disco foi gravado em 1981, pela Continental.

Durante muitos anos, seu instrumental de viola “Luzeiro”  foi o tema musical de abertura do Globo Rural. Almir participou da novela Pantanal, hoje reprisada, Ana Raio e Zé Trovão, Rei do Gado — encenando o personagem Pirilampo, da dupla fictícia “Pirilampo e Saracura” — e Bicho do Mato. O último CD é o Sete Sinais — uma produção independente gravada em 2006. “Tudo é sertão, tudo é paixão, se o violeiro toca. A viola, o violeiro e o amor se tocam...” Pantaneiro.

Neste novembro, dia 14, Almir Sater completa 52 anos. Desde jovem toca violão, mas se apaixonou pela viola quando estudava Direito no Rio de Janeiro. Nascido na região Centro-oeste do Brasil, a influência musical vem de fora: folk americano, música paraguaia e andina. De dentro do país, Almir Sater autografa a Revista Pesca Brasil após entrevista. Os bonés — também autografados — serão sorteados aos leitores que fizerem assinatura Pesca Brasil.fim. 

Nota: 
Fotos são ilustrativas (reprodução). não faz parte da entrevista.
Reprodução: Revista Pesca Brasil 

Serviço:
Quando: 12 de Setembro de 2015.
Onde: Festival do Peixe de Lagoa da Prata! Minas Gerais.
+ info: (37) 3261-1004 whatSapp: (31) 9561-1212
VENDAS ONLINEALO iNGRESSOS
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quarta-feira, 9 de setembro de 2015

ALMIR SATER FAZ SHOW EM PIRACICABA E ESPERADO COM EXPECTATIVA

Foto: Reprodução.

Violeiro sul-mato-grossense Almir Sater é esperado em Piracicaba desde agora, com muita ansiedade entre os fãs da cidade e região. O Artista faz show em Setembro, no dia 11. Sua última apresentação foi em 2013, no Teatro UNIMEP, mas desta vez será em novo espaço, no novo salão do Clube Atlético Piracicabano
 
O Compositor e instrumentista,  traz a mistura da tradição da música fronteiriça, do Mato Grosso do Sul com os países Paraguai e Bolívia, os ritmos de chamamés, polcas e guarânias.  Em mais de 30 anos de carreira, Sater lançou 10 discos  solos, entre eles: Estradeiro (1981), Doma (1982), Instrumental (1985), Cria (1986), Rasta Bonito (1989), Instrumental 2 (1990), Ao Vivo (1992), Terra de Sonhos (1994), Caminhos Me Levem (1997) e 7 Sinais (2006), som eclético e inovador. Este ano, o artista tenta equilibrar a concorrida agenda de shows, para dar vida ao seu novo projeto, o disco AR, em parceria com Renato Teixeira. O CD leva assinatura do renomado produtor americano Eric Silver - que já marcou presença em disco anterior, em 1989, na gravação de Rasta Bonito, em Nashville, quando houve a fusão do banjo americano com o som da viola caipira de Sater. Um dos mais belos trabalhos de Almir. 

Almir é considerado, um dos responsáveis pela valorização da viola de 10 cordas, ao reinventar o instrumento com estilos de blues, folk, misturas de música folclórica e  popular, com pegadas de rock,  experimentando diferentes afinações e técnicas de música erudita. Almir Sater (voz, viola de 10 cordas, violão de 12) acompanhado da banda formada por Rodrigo Sater (violão de aço), Guilherme Cruz (violão), Marcelus Anderson (acordeom), Reginaldo Feliciano (baixo acústico), Gisele Sater ( backing vocal), faz um releitura de sua trajetória, e sucessos como Tocando em Frente, parceria sua com Renato Teixeira. No repertório, canções como; Trem do Pantanal, Chalana, Peão, “É Necessário” constar e, sem deixar de lado as belas instrumentais, assim como o seu último CD 7 Sinais, um som eclético e inovador. 
Serviço:
Almir Sater em Piracicaba/SP
Quando: Sexta Feira, 11 de Setembro 2015
Local: Clube Atlético Piracicabano (Novo salão)
Endereço: Avenida Brasília, nº. 571
Informações: (19) 3371-6070 - Bonetti Produções
Abertura dos portões: 21h00
Inicio do show: 23h00

Show 100% mesas

VALORES MESAS FECHADA
Mesa setor "A" para 06 pessoas (incluso 1 tábua de frios)
R$ 924,00 em 3 vezes nos cartões ou com desconto R$ 840,00 (à vista)

Mesa setor "B" para 06 pessoas (incluso 1 tábua de frios)
R$ 792,00 em 3 vezes nos cartões ou com desconto R$ 720,00 (à vista)

Mesa setor "C" para 06 pessoas (incluso 1 tábua de frios)
R$ 660,00 em 3 vezes nos cartões ou com desconto R$ 600,00 (à vista)

Mesa setor "D" para 06 pessoas (incluso 1 tábua de frios)
R$ 550,00 em 3 vezes nos cartões ou com desconto R$ 500,00 (à vista)
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VALORES MESAS FECHADA C/DESCONTO
para Associados do Clube Atlêtico Piracicabano

Mesa setor "A" para 06 pessoas (incluso 1 tábua de frios)
R$ 780,00 em 3 vezes nos cartões ou com desconto R$ 858,00 (á vista)

Mesa setor "B" para 06 pessoas (incluso 1 tábua de frios)
R$ 660,00 em 3 vezes nos cartões ou com desconto R$ 726,00 (á vista)

Mesa setor "C" para 06 pessoas (incluso 1 tábua de frios)
R$ 540,00 em 3 vezes nos cartões ou com desconto R$ 594,00 (à vista)

Mesa setor "D" para 06 pessoas (incluso 1 tábua de frios)
R$ 440,00 em 3 vezes nos cartões ou com desconto R$ 484,00 (à vista)
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CADEIRA AVULSA NAS MESAS
Cadeira individual setor "A"
R$ 176,00 em 3 vezes nos cartões ou com desconto R$ 160,00 (à vista)

Cadeira individual setor "B"
R$ 154,00 em 3 vezes nos cartões ou com desconto R$ 140,00 (à vista)

Cadeira individual setor "C"
R$ 132,00 em 3 vezes nos cartões ou com desconto R$ 120,00 (à vista)

Cadeira individual setor "D"
R$ 110,00 em 3 vezes nos cartões ou com desconto R$ 100,00 (à vista)

OBS. Cadeiras Individuais são aleatórias( não marcadas), e por ordem de chegada.
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CADEIRA INDIVIDUAL
1º LOTE SÓCIOS C.A.P. R$ 30,00 | NÃO SÓCIOS R$ 35,00
2º LOTE SÓCIOS C.A.P. R$ 35,00 | NÃO SÓCIOS R$ 40,00
3º LOTE SÓCIOS C.A.P. R$ 45,00 | NÃO SÓCIOS R$ 50,00

- Os valores acima já são "Meia entrada" e todos que adquirirem os mesmos antecipadamente pagam esse valor não sendo necessário apresentação da carteirinha.
- Escolha da cadeira será feita por ordem de chegada no evento.
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PONTOS DE VENDA:
em Piracicaba: 
TÊNIS MANIA - Rua Rangel Pestana, 834 (Centro) | Telefone: (19) 3402-9406
NOBEL -Shopping Piracicaba | Avenida Limeira, 722 loja H - Vila Areao | Telefone: (19) 3403-2727
Online pela Internet ( compre sem sair de casa)- clique no Link  tkingressos  
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REALIZAÇÃO:
BONETTI PRODUÇÕES
PR2 ENTRETENIMENTO
www.pr2entretenimento.com.br
Assista Almir, descontraído, ao tocar e cantar "Rio de Piracicaba",  leia-se - Rio de Lágrimas, sucesso imortalizado de Tião Carreiro e Pardinho, e surpreendendo os fãs em sua última apresentação em Piracicaba, ao interagir como no quintal de casa, a seguir:

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

FILME: ANÁLISE SOBRE O HOMEM QUE RI

  Porque "Desgraça pouca é bobagem".


Reprodução internet/ filme

Eu assisti ao filme ontem (25) no YouTube,  "O Homem que ri", baseado na obra fascinante do escritor francês, Victor Hugo, publicada em 1869. Há várias adaptações antigas, esta é a mais recente. 

Ele conta a história de dois órfãos, Gwynplaine, um jovem lorde, que ainda bebê foi sequestrado e desfigurado por ordem do rei pelos Comprachicos, compradores de crianças, e rasgaram sua boca até as orelhas (cuja cicatriz no rosto dá a impressão de que ele está sempre sorrindo) e depois abandonado.

Dizem que o personagem Coringa do filme Batman foi inspirado nele. No meio deste cenário devastador, ele encontra Déa, uma menina cega em busca de abrigo. Em pleno inverno, eles são acolhidos pelo grande Ursus, um alquimista saltimbanco, e passam a segui-lo.

Eles vivem pelas estradas até que os dois jovens decidem ganhar dinheiro por si mesmos e então promovem espetáculos, nas feiras e nos circos, onde o sorriso de Gwynplaine desperta a curiosidade dos transeuntes.

Numa dessas andanças, é reconhecido como filho do Lord Clancharlie, nobre proscrito, e único herdeiro de enormes propriedades e riquezas, dono de uma cadeira cativa no Parlamento. E alheio às intrigas e perfídia do valete que visa interesse próprio,  em beneficiar a prima da rainha.

Através de uma rede de mentiras, consegue separá-lo de seus verdadeiros "familiares", os únicos que conheceu em toda sua vida e demonstram por ele afeto verdadeiro, sem se importar com seu rosto deformado.

Levado a uma corte cheia de hipocrisias entre cortesãos, damas e cavalheiros, é aceito por seu título, riquezas e poder, mas não por seu caráter, empatia ou por respeito, disfarçadas em dissimulações e omissões do escárnio e repúdio.

Gwynplaine, empolgado e ingênuo com a reviravolta em sua vida como Marquês de Clancharlie, não percebe as artimanhas, mas visualiza a oportunidade como membro do Parlamento, a de expressar seus sentimentos em favor dos menos privilegiados, e toda a opressão que sofrem no abandono, de leis que não os favorecem.

Através da ironia e do sarcasmo, Victor Hugo faz duras críticas à sociedade dominante; nobreza, monarquia e igreja sobre a exclusão dos menos favorecidos. 

No Parlamento, o discurso intrigante causa vertigens, tão atemporal. Ele faz uma analogia do seu rosto com a opressão do povo, tão à deriva e distante dos interesses do Estado e da classe dominante.

Para ler ou assistir, avaliar, refletir e se indignar com a mediocridade humana que serve a vis interesses para o seu bel-prazer. Na verdade, "O homem que ri" faz chorar, sobre a dura realidade social, em que a minoria privilegiada usa eufemismos e minimiza a fome, o desemprego e a falta de oportunidades, ao apregoar uma falsa meritocracia no sistema.  

Afinal, “é do inferno dos pobres que é feito o paraíso dos ricos”, segundo Victor Hugo. Apesar de o livro ser de 🔗 "domínio público" não encontra em português neste site, mas em francês e em inglês.

Para adquirir o livro físico acesse 🔗 Google.com/pesquisa ou 🔗 download em PDF. Para ler online ou dowload 🔗 livrosbr.xyz

Capa do livro - original 











Discurso de Gwynplaine no Parlamento.

Vossa Majestade!
Senhores Parlamentares.
Entre vocês sou conhecido como o
Marquês de Clancharlie.
Mas meu nome verdadeiro é de um
pobre Gwynplaine.
Sou um miserável!
Talhado no estofo de um senhor,
por um rei, por sua obra e
graça.
Mas meu coração não está aqui.
Mas senti que precisava dirigir-me
aos senhores.
Por quê? - Para preveni-los.
Senhores! Vim confiar-lhes
uma notícia.
O gênero humano existe!
Baixem o olhar, olhem ao redor,
embaixo de vocês.
Estão marchando sobre cabeças
Atentem as leis que decretam!
O esgotamento do povo é terrível.
Por toda parte há desemprego.
Majestade!
O que fizeram com o meu rosto,
vós fazeis com o vosso povo.
O povo está sendo mutilado.
Deformaram lhe os seus direitos,
a justiça, a verdade, a razão,
a inteligência.
Como fizeram com minha boca.
Olha pra mim!

Majestade, o povo sou eu!
Um dia deixarão de ser os senhores!
Nada mais de prosternação
De baixeza
De ignorância
De cortesãos, de valetes, de reis!
Teremos homens livres! 
A luz!

Assista 👀 🎬  filme adaptado do livro 👇 e o discurso na íntegra:              

 megafilmes   

Leia também Os Miseráveis  de Victor Hugo.

Mais obras do autor: 📚

📚 O Corcunda De Notre Dame 
📚 O Último Dia De Um Condenado

domingo, 23 de agosto de 2015

MÚSICA DE ALMIR SATER ILUSTRA CONTO DE GUIMARÃES ROSA

Cena da animação - "A Terceira Margem do Rio" de Viviane Faria Gomes.

A Terceira Margem do Rio do aclamado escritor mineiro Guimarães Rosa, um dos mais célebres de todos os tempos, está retratado de forma brilhante nesta ilustração. 

Com trilha sonora de Almir Sater a belíssima instrumental Fronteira, o trabalho bem elaborado por Viviane Faria Gomes para a conclusão do curso de Design Gráfico.

Segundo ela viajou até Minas Gerais, para compreender toda a essência da obra, pesquisa em campo e pessoas diversas. E o resultado da Narrativa ilustrada de forma singela. Li algum tempo, mas trata-se de um conto em forma de metáfora, narrado pelo filho sobre a história de seu pai, que constrói uma canoa, para morar na terceira margem do rio, em busca de isolamento. Nos faz questionar nossa existência - regras das quais seguimos à risca, e até que ponto vivemos realmente? (Nosso pai era homem cumpridor, ordeiro, positivo; e sido assim desde mocinho), abrimos mãos de nossos valores, sonhos, em prol das responsabilidades, convivência social e familiar, quando na verdade, estamos solitários até a alma.
 e, eu, rio abaixo, rio a fora, rio a dentro — o rio. 
Talvez no descer e subir das águas, no vai e vem das águas intrépidas, ora remansas, que contornam obstáculos das pedras, está a resposta, de que a vida assim como o curso do rio, não deveria seguir numa única direção e estagnada. 

Para ler o conto na íntegra:  A Terceira Margem do Rio 

Assista o vídeo em forma de narrativa vsual com fundo musical de Almir Sater.


quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Feliz Aniversário Robert Plant - Deus Dourado do Rock








Felicidade sim, Tristeza não mais...óh,
eu estou satisfeito!.

 

Thank You

 

Quem disse que mês de Agosto é só de desgosto ou do cachorro louco. 

Há muitas coisas boas para celebrar.
Entre elas, o Aniversário do Deus Dourado do 
RockSir Robert Plant.

Um dos mais brilhantes artistas, 
o eterno frontman da banda
Led Zeppelin

Então, todos os bons fluídos como ele dizia: "Cosmic Energy" 
para ele, que assim seja, toda a energia do universo reverbere em vida longa,  larga e farta em todos os campos da vida deste super profissional. 

Plant esteve no Brasil pelo  Festival Lollapaloozaagitou
a galera, e como sempre emocionou. Com seu novo trabalho
"Rainbow" canções  "híbridas" como ele as define e alguns dos
clássicos de Led Zeppelin.  

E espero, sinceramente, que em 2016 esteja de volta ao Brasil.


 

'If I Were A Carpenter'

domingo, 16 de agosto de 2015

DIA DO FILÓSOFO E FILOSOFAR É PRECISO



O Dia do Filósofo é comemorado anualmente em 16 de Agosto, no Brasil. Já o Dia Mundial da Filosofia foi criado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura - UNESCO, e é comemorado anualmente na terceira quinta-feira de Novembro.


Eu não posso ensinar nada a ninguém, euposso fazê-lo pensar
                                                                                                                    Sócrates -400ac.

Seja qual data for não pode passar em branco. Filosofar é preciso. Dedicado  a reflexões e questionamentos sobre a sociedade, política, ética, religião, estética e os mais diversos temas relacionados à vida, no mínimo impactantes.

"O bom cientista não é aquele que oferece respostas boas, mas aquele que faz boas perguntas, e se permite mergulhar nas pesquisas em busca de elementos que ampliem sua compreensão. O bom cientista é aquele que coloca o saber da ciência e da vida em movimento, renovando-o constantemente" . Assim aplico também a filosofia, é sair do senso comum e partir para um processo investigatório, em questionar, indagar, argumentar, duvidar e discorrer, com fundamento e embasamento, não mais à partir de um pensamento simplista, e de senso comum. Assim, ousaram os grandes pensadores, inconformados, curiosos, e desconfortáveis diante de certezas limitadas ou absolutas.
pois "Eu duvido, logo penso, logo existo". Descartes.
Nietzsche, Rousseau, Maquiavel, Sartre, Sócrates, Proudhon, Voltaire, Locke, Aristóteles, Freud, Habermas, Descartes, e tantos outros sábios pensadores, minha eterna gratidão por terem ido mais avante e revolucionado ideias, pessoas,  fatos, e toda uma sociedade ao seu tempo.