quarta-feira, outubro 29, 2014

Entrevista Inédita PARTE || - Almir Sater: a serenidade de alguém que já teve pressa



Continuação da 🔗  Entrevista Parte I do Jornal A Voz do Paraná
a seguir:
                                                            👇



 
Violeiro desde os 12 anos, Almir Sater é um dos ícones da música folk brasileira, 
reunindo em suas canções a sonoridade tipicamente caipira da viola de 10 cordas, o folk norte-americano e influências das culturas fronteiriças do seu estado, o Mato Grosso do Sul, com a música paraguaia e andina. 

O resultado é único e encanta públicos de diversas idades, regiões e estilos. 

“Eu apenas descrevo o interior do Brasil, e tenho também influências da música 
folclórica brasileira, como catiras. Mas isto não é proposital. Nós todos somos um pouco influenciados pelo pop internacional. 
Quando minha geração escutou Beatles pela primeira vez… nossa! 
E depois Pink Floyd, com um som lindo! 
A música inglesa é muito bonita!”, ressaltou o músico em entrevista ao jornal 
A Voz do Paraná.




Jornal A Voz do Paraná - Como foi gravar o quadro “Bem Sertanejo” 
do Fantástico, na Globo, com o cantor sertanejo Michel Teló?
 
Almir Sater – Muito bom, eu fiquei muito feliz. Achava que o Michel Teló era um homem de idade, porque há muito tempo eu ouço falar do Teló. Fui descobrir que ele toca desde os 12 anos, deve ser por isso que eu o conhecia há muito tempo. É um rapaz simpático, muito talentoso, com sucesso merecido e que levou junto para a reportagem a dupla Jads e Jadson, que eu gostei de conhecê-los, são muito bacanas. É muito bom esses encontros, porque vou conhecendo os jovens artistas, pessoas que estão fazendo sucesso, levando nossa música para longe, fico feliz por eles.

                                                           Imagem: Internet

                                                                 Imagem: Internet
 
Jornal A Voz do Paraná- Mesmo sabendo que você não faz 
música sertaneja, ao chamar a matéria do quadro “Bem Sertanejo” o apresentador Tadeu Schmidt falou que você é umdos maiores sertanejos de todos os tempos. É o trabalho sendo reconhecido e fazendo sucesso em todos os estilos?
 
Almir Sater É, apesar de achar que não sou muito sertanejo, como não ficar feliz com uma afirmação dessa pelo apresentador Tadeu Schmidt? Fiquei muito feliz, claro que cada um me chama como quiser, mas nunca defini meu trabalho, eu deixo que cada um escolha. Desde menino eu sou roqueiroe sempre gostei de folk americano, inglês, boliviano, andino e movimentações folclóricas.  
Eu gosto muito desse som popular. O rock é um gosto de menino. Não era um rock tipo Little Richard, era um rock mais progressivo, mais pop. Eu apenas descrevo o interior do Brasil, e tenho também influências da música 
folclórica brasileira, como catiras. Mas isto não é proposital. Nós todos somos 
um pouco influenciados pelo pop internacional. Quando minha geração escutou Beatles pela primeira vez… nossa! E depois Pink Floyd, 
com um som lindo! 
A música inglesa é muito bonita!



Jornal A Voz do Paraná –Você disse que teve uma música que 
foi fundamental para o seu trabalho, acabei vendo a letra e achei muito engraçada, ela se chama “Mineiro e o Italiano”. Por que foi tão importante?
 
Almir Sater Foi devido ao ponteio da introdução da música, o jeito do Tião Carreiro tocar a viola, oi muito pop, e aquele é o verdadeiro som da viola. Foi para mim a primeira escola, a que me iniciou e, claro, que dessa forma, foi muito importante para mim. A letra da música é mais ou menos assim: o mineiro e o italianoviviam às barras dos tribunais numademanda de terra que não deixava os  dois em paz. Só de pensar na derrotao pobre caboclo não dormia mais. O italiano roncava nem, que eu gaste alguns capitais. Quero ver esse mineiro voltar de a pé pra Minas Gerais. Voltar de a pé pro mineiro seria feio pros seus parentes, apelou para o advogado: fale pro juiz pra ter dó da gente. Diga que nós ‘semos’ pobres que meus filhinhos vivem doentes. Um palmo de terra a mais para o italiano é indiferente. Se o juiz me ajudar a ganhar lhe dou 
uma leitoa de presente…

Jornal A Voz do Paraná - Uma vez você falou de uma música que ajudou na criação da sua família. Qual foi a canção?
 
Almir Sater – Foi à música Luzeiro, tema do programa Globo Rural, até hoje ela 
cria a minha família, devo muito a essa música. Ela está no meu primeiro CD instrumental, é a 4ª faixa.

Jornal A Voz do Paraná O Brasil acompanhou o seu filho Gabriel Sater na novela “Meu Pedacinho de Chão” como o violeiro Viramundo. Ele foi muito bem, um espetáculo, tem uma presença muito forte no vídeo. Como foi para você vê-lo atuar? Fez-lhe lembrar de quando você atuou na novela Pantanal?
 
Almir Sater – Foram muitas coincidências. O Gabriel começou a fazer novela 
com 32 anos e eu fiz a minha primeira também com 32. Ele começou em uma 
novela de Benedito Ruy Barbosa, eu também. Ele toca violão e nessa novela
foi obrigado a tocar viola, bem feito (risos), poderia ter aprendido a tocar viola mais cedo, e foi obrigado a aprender às pressas, mas enganou bem. O Gabriel é muito mais disciplinado que eu, mais esforçado, e torço muito por ele, tomara que ele seja muito feliz nesse ramo, só espero que ele faça mais novelas, porque ele gostou muito.

Jornal A Voz do Paraná - Você faz as pessoas sonharem! Você acredita que o artista, aquele que está sobre os olhos do mundo, tem um compromisso
com o seu público, no sentido de poder levar coisas boas, músicas de qualidade?
 
Almir Sater – O artista tem compromisso com a arte, e se tiver compromisso com a arte e levá-la a sério terá vida longa, porque a arte ninguém segura, pode até levar um tempo para a pessoa ser reconhecida, despontar, mas se tiver talento e arte, nunca acaba, será lembrado por muito tempo e esse é o papel do artista e se for simpático e educado, melhor ainda.

Jornal A Voz do Paraná – Já que estamos na reta final das eleições, 
será que você poderia deixar uma mensagemaos políticos, independente de quem se eleja?
 
Almir SaterVocês repararam que o clima nunca esteve tão violento, há muitos extremos, acho que isso é falta de mata, e a mata é a cobertura da terra, se você tirar a mata e medir a temperatura da terra, é um absurdo o seu calor, então tem que começar a olhar para trás um pouco e replantar, esse momento é crucial, estamos num divisor de águas entre a tragédia e a recuperação, então vocês que tem poderes para decidirem tudo, decidam em favor da terra e da vida.  




 
 
Reproduzido do jornal
 
 A voz do Paraná. 

terça-feira, outubro 28, 2014

Conhecimento “é liberdade além de Poder”


Porque amo a Filosofia e agora lendo sobre Sociologia
também. São ciências que tem como intuito o entendimento, a reflexão 
e humanizar a sociedade  (não quer dizer que obteremos a solução ideal), 
mas gerar discussões saudáveis sobre este ou aquele 
assunto.

Acho equivocado confundir o humanismo como pessoa da “esquerdinha caviar”.. Sic... como já me perguntaram  dias destes.

"O mundo não é para ser sonhado, mas transformado." 
André Comte-Sponville.

A partir do momento que compreendemos que o Conhecimento “é liberdade além
de Poder”, o entendimento se torna mais  amplo e nos livra dos grilhões.  

“Se antes eram as propriedades e terras que monopolizavam o poder, hoje não mais,
é o Conhecimento”, segundo o Papa João Paulo II.  

Ser curioso nos instiga pela busca de informações, pensar e refletir 
sobreelas,  o Comportamento Humano em Sociedade, de forma imparcial, 


















e não passional pautado no pragmatismo de certa forma ou pelo senso comum
situações ou condutas incompreensíveis são minimizadas.

Cabe  a nós também a escolha final, qual uso e finalidade para o conhecimento adquirido, se  para o bem ou para o mal.

Isto não significa que temos que abrir mão do nosso “juízo de valor” ou até 
de nossas tradições, porque estas estão intrinsecamente ligadas com 
à nossa identidade cultural.  Mas, ao se colocar no lugar do outro, o julgamento será
menos ácido.  

O que não se pode é  forçar ou coagir alguém a agir contra sua vontade
e seu discernimento”, segundo Ayn Rand, escritora e filósofa, 
“seria o mesmo que impedi-lo de pensar”, ou “exigir que anule sua própria existência.”.  


    
















Creio que Sócrates, o cidadão filósofo de Atenas, em poucas, 
mas impactantes palavras define: 

"Eu não posso ensinar nada a ninguém, eu só posso 
fazê-lo pensar."

 Porém Ingênuo e tendencioso de nossa parte seria afirmar
 "pessoas que pensam diferentes de nós são estúpidas 
ou idiotas".  A soberba ou prepotência nos leva na maioria das vezes
 ao erro e ao fracasso.

“Não há portão, nem fechadura, nem trinco que você consiga colocar na liberdade da minha mente.” 
(Virginia Woolf).

Imagens: Reprodução Internet.

Entrevista Inédita PARTE I - Almir Sater: a serenidade de alguém que já teve pressa



Com estilo próprio, o violeiro, cantor e compositor Almir Sater encanta o público durante a IV Virada Cultural de Cascavel


 

Violeiro que tocava violão desde os 12 anos, Almir Sater é um dos ícones da música folk brasileira, reunindo em suas canções a sonoridade tipicamente caipira da viola de 10 cordas, o folk norte-americano e influências das culturas fronteiriças do seu estado, o Mato Grosso do Sul, com a música paraguaia e andina.

O resultado é único e encanta público de diversas idades, regiões e estilos.“Eu apenas descrevo o interior do Brasil, e tenho também influências da música folclórica brasileira, como catiras. Mas isto não é proposital.  Nós todos somos um pouco influenciados pelo pop internacional. Quando minha geração escutou Beatles pela primeira vez… nossa! E depois Pink Floyd, com um som lindo! A música inglesa é muito bonita!”, ressaltou o músico em entrevista ao jornal A Voz do Paraná.


Em Cascavel, Almir Sater demonstrou no palco da IV Virada Cultural do município, que é um artista completo, um verdadeiro astro na acepção completa da palavra.Tanto pela qualidade de sua viola e voz,como pela atenção dedicada aos fãs.

O artista atendeu pedidos para cantar os seus mais variados sucessos, como: “Tocando em Frente”, “Um Violeiro Toca”, 

“Trem do Pantanal”, “Chalana”, “Peão”, “Sete Sinais”, “Maneira Simples”, “No rastro da lua cheia”.

 

No final da sua  apresentação, que encantou o público, 

de forma humilde colocou-se à disposição para centenas de fotos e autógrafos.

Senhor da simplicidade, aos 57 anos e com uma carreira reconhecida nacionalmente, Almir Sater não gravou um DVD sequer. Para ele, o sentimento que o move é a satisfação de ver que o público aprova seu jeito simples de ser, a sua música executada com carinho para os que apreciam a arte. 

Instado pelo coro de “mais uma”, Almir Sater encerrou o show no sábado (18), em Cascavel, cantando o sucesso “Cabecinha no Ombro”, acompanhado pelas centenas de vozes presentes em frente a Prefeitura de Cascavel.


Leia a seguir, a primeira parte da entrevista abaixo:

Jornal A Voz do Paraná – Você retorna novamente à Cascavel, sinal de que o paranaense te adora. Esse carinho é recíproco?
 
Almir Sater – Sim, a reciprocidade é verdade.O povo de Cascavel é muito gentil, são tão atenciosos que parecia que eu estava em um teatro. Pessoas muito atentas.Para quem toca, sentir nas pessoas que estão gostando, que estão prestando atenção em você, que gostam de te escutar,é muito bom. Esse carinho entre o artista e o público é muito importante.


Jornal A Voz do Paraná – Entrevistei o prefeito de Cascavel, Edgar Bueno, que disse que a administração optou por fazer um evento próprio, voltado para a população e pensaram em um show de qualidade para abrir a programação. Almir Sater foi
o escolhido. Depois de anos de carreira, você continua fazendo sucesso. Qual é o sentimento?

Almir Sater – Agradeço ao prefeito Edgar Bueno pelo convite,é muito bom poder participar de uma programação que leva o nome “Virada Cultural”. Meu trabalho é a música, vivo disso, nunca vou parar de tocar. Ainda tenho um longo caminho a percorrer e a música é minha fiel companheira.

Jornal A Voz do Paraná
Como você decide o momento de gravar um novo CD? Um tempo atrás você falou que iria gravar um novo disco, e essa parceria seria com seu compadre e vizinho, Renato Teixeira. Parece que você está prestes a cumprir. É isso mesmo?

Almir Sater – Parece… risos… Na verdade o Renato Teixeira tem muitos compromissose eu também, por isso é difícil nos reunirmos, mas combinei com o Renato Teixeira um prazo de oito anos para gravarmos o CD. Penso que vai sair um pouco antes. Aguardem.


Jornal A Voz do Paraná – Mas já tem alguma música? Contará com alguma instrumental? E terá alguma participação especial?

Almir Sater – Já temos seis músicas prontas. Não teremos nenhuma participação especial. Eu chamei um amigo, que produziu o disco Rasta Bonito, que é um grande músico americano. Ele está no Brasil há muito tempo, gosta dessa terra, é um homem muito talentoso, mas estava difícil conseguir organizar esse trabalho e o disco estava ficando muito parecido com os meus trabalhos anteriores. Chamei o Eric Silver para produzir esse trabalho, e está ficando
legal, é um disco bem pop, bem internacional.


Jornal A Voz do Paraná - Você gosta de cantar para todos os tipos de público, e além dos paranaenses, que já foi falado, também para os paraguaios. Você também tem descendência?
 
Almir Sater – Gosto dos paraguaios, dos uruguaios, argentinos, paraenses e paranaenses, mas gosto muito de tocar
aqui, sinto que essas pessoas tem uma afinidade muito grande com o meu trabalho, estamos perto dessa fronteira paraguaia, meio em comum, e sinto que as pessoas compreendem minha
linguagem. É muito bom tocar para quem entende a gente. Tenho descendência, sou filho de paraguaio, também tenho sangue árabe correndo nas veias.


Continua na próxima postagem no blog 👇
🔗 https://loiradobem.blogspot.com/2014/10/entrevista-inedita-parte-almir-sater.html


Por Sumaya Klaime Risso Jornalista
Fonte: Jornal A Voz do Paraná

Reproduzido do Site Oficial do Jornal A voz do Paraná.
Publicado em 27 de outubro de 2014.

Sustentabilidade: A Humanidade Contra as Cordas.

 


Sustentabilidade depende de mudança de mentalidade.

O vencedor do Prêmio Jabuti, Eduardo Felipe Matias lança agora sua nova obra “A humanidade contra as cordas” também em e-book , previsto para o dia 30 de julho. O material estará disponível em todas as livrarias virtuais do País.
Matias analisa na obra a questão ambiental sob a ótica da crise financeira e mostra que uma não apenas influi na outra, mas se originam da mesma mentalidade predatória e dos mesmos incentivos perversos.
Ao relacionar a sustentabilidade à globalização, o autor disseca a natureza e a governança corporativa das empresas transnacionais, explicando como estas podem ser pressionadas e persuadidas a se tornarem, elas mesmas, agentes transformadores. Avalia também o papel do Estado e sua responsabilidade em criar, inclusive por meio de organizações internacionais, estímulos capazes de reverter o quadro atual e promover a economia verde, e analisa os diversos instrumentos – com o uso das redes sociais, a tributação das emissões de carbono e o estímulo a inovação tecnológica – que podem contribuir para uma governança global mais efetiva.
O e-book possui todo o conteúdo da versão impressa, com as vantagens que as ferramentas disponíveis na plataforma digital propiciam, por exemplo, para pesquisadores que se valham do índice remissivo eletrônico para localizar com mais agilidade as páginas que tratem de algum dos temas específicos tratados no livro – sem falar na facilidade, que também caracteriza essa plataforma, de se baixar o livro a qualquer hora e outros benefícios, como aqueles relacionados à portabilidade.

Autor do livro “A Humanidade contra as Cordas“, o advogado Eduardo Felipe Matias concedeu recentemente entrevista à TV Folha e falou sobre o tema Sustentabilidade no dia a dia.
Questionado sobre a atual crise hídrica que afeta diversos estados brasileiros, mas sobretudo São Paulo, Matias disse que o uso inteligente da água depende da redução da nossa pegada ecológica.
“Atualmente precisamos de uma Terra e meia para repor o que usamos de recursos naturais“, afirmou. “É necessário uma grande mudança de mentalidade, nossa sociedade toda é baseada no consumo excessivo“.
O advogado acredita que esta nova mentalidade deve ser empregada inclusive na maneira como produzimos, pois os bens precisam ser mais duradouros. “Os ciclos dos produtos são muito curtos”, diz. “Empresas que não seguirem esta tendência tendem a desaparecer”.
Confira a entrevista completa de Eduardo Felipe Matias no site da TV Folha.
Sobre o autor
Autor de A Humanidade e suas Fronteiras: do Estado Soberano à Sociedade Global, vencedor do prêmio Jabuti de 2006 na categoria Economia, Negócios, Administração e Direito, e de quase 100 artigos publicados em diversos meios de comunicação, Eduardo Felipe Pérez Matias é doutor em Direito Internacional pela USP, com pós-doutorado na Espanha pela IESE Business School, visiting scholar na Columbia University, em Nova York e mestre em Direito Internacional pela Universidade de Paris II.

Fontes: Ideia Sustentável | Planeta Sustentável.

sexta-feira, outubro 24, 2014

Livro: Almir Sater entre Os 100 melhores Cds da MPB






"Pretensão ou não, que me julguem até tendenciosa

ao citar exclusivamente Almir Sater, jamais 

poderia faltar neste livro e claro que se encontra 

entre os 100".  O livro "Os 100 melhores Cds da MPB"– 

é um guia para ficar por dentro do que há de 

melhor na MPB: histórias, comentários e curiosidades,

de autoria do crítico musical André Domingues

lançado pela Editora SA em 2004

que foram escolhidos por 10 músicos, compositores

e críticos.


A votação para definir os "eleitos" e dar voz

à diversidade da MPB foi feita por profissionais

de renome do meio musical. 

São 10 músicos, compositores e críticos: 

Arley Pereira, jornalista e crítico musical; 

Carlos Rennó, compositor, jornalista e crítico musical; 

Éder Sandoli, compositor, arranjador e instrumentista;

Hilton Valente, compositor, arranjador, instrumentista

e professor de História da Música Popular Brasileira da 

UNICAMP; 

Luiz Melodia, cantor e compositor; 

Maria Alvim, cantora e especialista 

em recursos da voz; 

Rui Moraes, jornalista especialista em MPB; 

Théo de Barros, cantor, compositor, instrumentista

e arranjador; 

Victor Martins, compositor; além do próprio autor.

O resultado dessa votação, longe de se pretender absoluto, 

é uma verdadeira provocação. 

Quais serão, enfim, os maiores clássicos da MPB? 

Cada um tem sua opinião, é verdade. Mas por quê 

não discuti-las, e ao som de boa música? 

Os textos do livro, mistos de crítica musical 

jornalística e ensaio, são enriquecidos por um

 glossário, 

que explica o sentido de termos técnicos 

relacionados ao ritmo, à harmonia, à melodia 

a curiosidades que cada gravação aportou à 

nossa música. Assim, traz ao leitor um sentido 

de tempo e espaço, inclusive com breves 

biografias dos principais nomes citados. 

 

André Domingues deixa clara sua intenção

de, ao longo das 100 resenhas do livro, 

apresentar, especialmente ao jovem leitor - 

a história da Música Popular Brasileira, 

com 

uma abordagem crítica, aprofundada, 

e ao mesmo tempo 

acessível. 

Um trecho que abrevia toda a essência e 

qualidade ímpar do Instrumentista Almir Sater 

que se encontra no livro:


— "É interessante notar, por exemplo, o quanto

 Almir soube compreender e refletir a forte influência

 que o barroco europeu exerceu sobre as melodias e

 harmonias da música popular brasileira, o que é 

evidente no disco todo, mas, acima de tudo, 

na faixa “ Benzinho”. O disco sugere que os 

violeiros de toda a região central do país 

comungam da mesma essência, embora 

conservam seus traços locais. Almir Sater 

além de compositor criativo, capaz de

conceber maravilhas, como“Luzeiro”, é um 

músico de vasto domínio sobre seu 

instrumento. O tema “Viola de Buriti”, 

o único número solo do disco, comprova isso.

Um Cuidadoso estudo da viola e uma densa 

musicalidade deram a Almir Sater condições para

que desenvolvesse um toque muito especial,

eficientíssimo, instigante e por sua união 

de simplicidade e sofisticação". Hoje, é 

impossível falar na viola brasileira sem tocar 

no seu nome." — Página 125 do Livro.

— Sem mais delongas, resume tudo o que é o 

instigante toque de viola de Almir Sater, 

para ler o resto só comprando o livro. —

E, se você ainda não ouviu essa obra de Arte, 

ainda é tempo de espalhar as velhas e sempre novas

canções atemporais de Almir Sater. 

 Instrumental  



Sobre André Domingues: 

Formado em Filosofia pela UNICAMP e estudioso 

de música popular desde os 14 anos de idade,

trabalha como jornalista e crítico musical na

emissora de televisão Alltv (www.alltv.com.br) 

e em diversas publicações escritas, tais como

o Jornal da Tarde, Diário do Comércio, 

a revista Raça Brasil e a revista Cultura DO.

Também leciona História da MPB em escolas

e centros culturais. 

Segundo ele a votação para definir os “eleitos” 

e dar voz à diversidade da MPB foi feita 

por profissionais de renome 

do meio musical.

Fonte: site saeditora.