sexta-feira, fevereiro 19, 2016

LINGUAGEM SOLTA DE ALMIR SATER E RENATO TEIXEIRA INEBRIA O AR



Capa CD "AR" - Crédito Eduardo Galeno.

Dezembro passado, dia 11, Almir Sater e Renato Teixeira lançaram
em parceira pela primeira vez e em todas as plataformas digitais
e à venda nas Melhores Lojas e sites virtuais, o disco "AR", que leva 
as iniciais dos artistas.

Almir e Renato em poucas palavras explicam a beleza singular 
deste trabalho inovador e ousado, juntos perpetuam a derradeira 
arte. Enquanto o parceiro Teixeira define o projeto como Folk moderno - 
entre o urbano e o rural, Sater define de modo mais arrojado: Nem folk 
nem country - mas voltadas para suas influências rock and roll.

Seja o que for o estilo que define o disco, colocando tudo "Na Cumbuca", semelhante ao que Robert Plant (vide Led Zeppelin) diz sobre o seu estilo: música híbrida. 
Uma mistura de rock, música erudita, bluegrass, folk, country, bucólica e tudo o mais onde a sensibilidade artística alcance.

Abaixo trechos desta relevante prosa entre os artistas e Julio Maria, do Estadão:

UM ÁLBUM DE LINGUAGEM SOLTA

AR é um álbum de linguagem solta, sem pretensões maiores, ou sem 
pretensão alguma. "Começamos a fazer as músicas para nós mesmos. 
Não estávamos esperando nada por isso", diz Almir Sater. "Ficamos seis anos com nesse material, até que decidimos jogá-lo nas mãos do Eric Silver (produtor norte-americano)", lembra Renato Teixeira. Eric apareceu com duas funções: deu a costura e um prazo. "Ele fez o disco acontecer", diz Almir.

Mais do que isso, imprimiu um diálogo inédito no álbum, entre a música do campo brasileira e a música country norte-americana. E fica claro que tudo é uma questão de arranjo. Uma mesma canção, como a abertura de D De Destino, poderia ser mais ou menos caipira se não tivesse o órgão Hammond B3 de Mike Rojas, a sensacional linha de baixo do próprio produtor Eric Silver, a bateria de Wayne Killius ou os vocais de Tania Hancheroff e Vicky Hampton, todos norte-americanos. É a forma de tratar a música que a faz mais ligada a um ou outro território.

A alma que o disco vai ganhando é a de um gênero que também fala português chamado folk, que surge em sua origem da ideia de folclore. E aparece no momento em que uma cena nova e rica de canções cheias de verdade, embaladas por violões com cordas de aço, pianos e vozes em coro.De qualquer forma, não é como um disco de folk que Almir Sater "enxerga" 
o que ouve em AR: "Não me parece country nem caipira... Não sei...Fomos buscando nossas influências e a coisa foi tomando essa forma", explica.

Ele diz que perdeu a conta das vezes em que ouviu D De Destino quando recebeu o áudio do produtor Eric Silver que finalizou o material em Nashville, nos Estados Unidos: "Eu estava na estrada, em uma viagem longa, e não consegui parar de ouvir."

Renato prefere passar o resultado do disco por outro filtro. Ele acredita no folk moderno como uma espécie de terceira via para a música do campo, nem na extremidade do caipirismo clássico nem na ponta do sertanejo romântico e urbano, mas percebe mais o rock dos anos 1970 dando as cartas.
E tem bons argumentos para isso. A mesma D De Destino é, para ele, um rock.




Almir fala de um aspecto curioso de sua formação, algo que fica mais evidente agora. A música caipira, sobretudo a de Tião Carreiro e Pardinho, conta com sua reverência eterna, mas ele mesmo não é um exemplo de ouvinte das modas de viola. "As pessoas não sabem, mas gosto muito do rock and roll que os ingleses faziam nos anos 70".

Ele cita Eric Clapton, John Mayall e seus Bluesbrakers, Marc Knopfler e Jethro Tull. Sua viola tem em AR uma intenção muitas vezes de guitarra ou de violão. Ela cria climas no acompanhamento, mas raramente rasqueia ou faz solos.

Uma outra canção de destaque faz da Festa de Santo Reis uma balada roqueira setentista. Noite dos Sinos, cantada por Almir, é de elevar o ouvinte a dois pés acima do chão.

Um clima que produtores americanos são mestres em criar na música country, com uma liberdade envolvente de pianos, violões, órgão Hammond e vozes, mais baixo, bateria e bandolim. Ao vivo, deve virar uma daquelas orações redentoras.

Bicho Feio é outro ponto de conexão entre as linguagens em comum de dois países que nem falam o mesmo idioma. Almir faz um arpejo em escala menor, com frases ágeis, que lembra muito o blueglass americano.
E o melhor é que ele nem havia percebido isso!

Por Julio Maria | O Estado de São Paulo | 18/02/2016
Leia na íntegra: Cultura | Estadão

quinta-feira, fevereiro 18, 2016

O quão verde são as nossas atitudes?


      VOCÊ É UMA PESSOA DE ATITUDES VERDES?

Reprodução/ Internet


Partindo deste princípio a IDEC, Instituto de defesa do consumidor criou a campanha: "MUDE O CONSUMO PARA NÃO MUDAR O CLIMA". 

Faça o teste e veja se você está dentro das atitudes verdes:

ENERGIA ELÉTRICA
1- Em sua casa você utiliza lâmpadas fluorescentes?
A- Não.
B- Utilizei apenas durante o racionamento de energia elétrica em 2001
C- Sim, apenas nos ambientes em que a luz fica acesa por mais de 4 horas seguidas.

2- Na hora de comprar os aparelhos elétricos:
A-Você nem pensa em avaliar o consumo de energia.
B-Dá uma olhada na quantitade de energia, mas não é fator que determina sua escolha.
C-O menor consumo de energia é um dos critérios considerados na hora da escolha.

3- É costume na hora de lavar a louça ou a roupa:
A-Ligar qualquer um das duas máquinas mesmo sem utilizar a capacidade máxima.
B-Na maioria das vezes, mas nem sempre, junta a roupa ou louça até alcançar a capacidade máxima da máquina.
C-Você sempre espera atingir a capacidade máxima para ligar a máquina.

 ÁGUA
4- EM SUA CASA:
A-Você não desliga a torneira ao ensaboar a louça ou escovar os dentes.
B-Quando se lembra da importância, de economizar a água, mantém a torneira fechada enquanto ensaboa a louça ou escova os dentes.
C-Mantém a torneira fechada ao ensaboar a louça e escovar os dentes.

5- NO BANHEIRO:
A-As válvulas dos vasos sanitários são dessas convencionais.
B-As válvulas dos vasos sanitários são dessas convencionais, mas você pretende trocá-las assim que possível.
C-Os vasos sanitários são equipados com caixa acoplada ou válvula que utilizam apenas 6 litros.

6- QUANTO TEMPO O CHUVEIRO FICA ABERTO ENQUANTO VOCÊ TOMA BANHO:
A- 15 minutos.
B- entre 5 a 10 minutos.
C- Não mais que 5 minutos.

7- A CALÇADA EM SUA CASA OU PRÉDIO É:
A- lavada com mangueira normal.
B- lavada com mangueira de alta pressão ou balde.
C- Varrida e, quando lavada,usa-se a água reaproveitada.

LIXO E RECICLAGEM
8- EM SUA CASA:
A- Você não separa o lixo.
B- Separa e encaminha material para a reciclagem, mas não lava as embalagens sujas ou joga as embalagens sujas no lixo comum.
C- Você separa todos os materiais recicláveis, dando uma lavada (com a água que se lava a louça), nas embalagens recicláveis e encaminha o material separado para os projetos de coleta seletiva ou doa para os catadores.

9 - NA HORA DE COMPRAR:
A- Você escolhe os produtos independentemente se eles têm embalagens desnecessárias ou se são recicláveis ou não.
B- Você evita produtos com embalagens desnecessárias e dá preferencia a produtos cuja embalagens são recicláveis.
C- Você evita produtos com embalagens desnecessárias, dá preferência a embalagens recicláveis e liga para o serviço de consumidor das empresas, questionando o que fazer com embalagens não recicláveis.

ALIMENTOS
10- Você Compra:
A- Apenas alimentos convencionais.
B- Alimentos orgânicos,quando é possível.
C- Alimentos orgânicos e na falta de algum produto, dá preferência aos convencionais da estação (que necessitam menos agrotóxicos).

11- EM SUA CASA:
A- muita comida é jogada fora, pois ela apodrece antes de ser consumida.
B- Já conseguiu reduzir a quantidade de comida que vai para o lixo ao planejar melhor as compras, mas ainda joga fora, pois compra por impulso.
C- Comida não se joga fora. você compra frutas,verduras e legumes a granel e apenas o que vai se utilizado.

TRANSPORTE
12- VOCÊ USA O CARRO:
A- para ir a qualquer lugar, mesmo pequenas distâncias.
B- As vezes, evita tirá-lo da garagem, mas na maioria das vezes não consegue mudar o hábito e acaba usando-o até para distâncias curtas.
C- Sempre que possível, pega carona, anda a pé ou utiliza transporte público.

13 - VOCÊ É DO TIPO:
A- Que não calibra o pneu regularmente, não verifica a água e o óleo, nem faz revisões periódicas do veículo. só vai para a oficina quando o carro quebra.
B- Que calibra os pneus, regularmente e troca o óleo n o tempo recomendado, mas não tem o hábito de fazer revisões ou manutenções preventivas no veículo.
C- Usuário exemplar, que respeita sempre os prazos para a troca de peças e faz revisão e manutenção regulares.

RESULTADO:
Para saber o tipo de consumidor e se é uma pessoa de atitude verdes, some as respostas de cada letra A, B e C.

MAIORIA RESPOSTAS C:
Parabéns.Você é um consumidor cidadão. Continue assim procure sempre melhorar os seus hábitos de consumo e ajude a conscientizar os que estão a sua volta: amigos, parentes, colegas de trabalho.

MAIORIA RESPOSTAS B:
Você parece ser um consumidor consciente, mas pode melhorar. Mais do que estar consciente, ainda precisa mudar de fato os hábitos de consumo, está no caminho certo, mas precisa acelerar o passo.

MAIORIA DAS RESPOSTAS A:
Você anda alienada, mas calma: Nunca é tarde para mudar.  Reflita sobre os impactos sociais e ambientais de seus hábitos de consumo e comece já a mudança.

 O texto "Atitudes Verdes" e o teste foram extraídos da revista Bons Fluídos, edição 111, Junho 2008.

quarta-feira, fevereiro 17, 2016

GENTILEZA OU RUDEZA – A ESCOLHA É NOSSA

“Até que ponto você vai na vida depende de você ser gentil como jovem, compassivo com o idoso, misericordioso com o esforçado e tolerante com o fraco e o forte. Porque algum dia na vida você terá sido todos eles.” - George Washington Carver -botânico, inventor, cientista e agrônomo norte-americano.

Imagem: Giusseppe Domínguez poeta.

Reza a lenda que pessoas machucadas ferem outras, há fundamento, porque por trás de uma pessoa raivosa ou arrogante, há alguém que quer externar ao mundo suas dores, angústias, frustrações e amarguras passadas. Mas não podemos transferir aos outros, todas as nossas tristezas e desapontamentos, mazelas como uma metralhadora giratória. Só vamos acumular mais dores e desconcertos. Muitas vezes ferir também as pessoas erradas. 

No filme ParaNorman – há uma frase assim: “Passou tanto tempo lembrando-se das pessoas más, que se esqueceu de lembrar-se das boas”. 


 
É verdade, focamos tanto nas experiências ou pessoas que nos feriram, sabotaram e  foram indiferentes que não lembramos mais que nos alegraram, deram oportunidades e fizeram a diferença em nossa vida, em algum momento. Devemos ser mais gentis conosco, porque só assim seremos mais assertivos com os outros. 

Os outros também têm o direito de
suas escolhas de não compartilhar de nossos sonhos, sentimentos ou ideais, o que não quer dizer, que por isso somos menos respeitados, mas talvez as afinidades, propósitos não sejam compatíveis com os nossos. Nem sempre tomamos o caminho certo e escolhemos as pessoas certas que nos faz felizes, mas certamente naquela ou em outra ocasião era a escolha mais correta. 

 
A internet tem sido palco dessas ações, pessoas sempre com uma pedra na mão, julgando, criticando, condenando, desdenhando das outras e quando não atingem o objetivo, se fazem de vítimas da situação. Não expõe suas opiniões, mas provocações.

Não podemos fazer dos outros o depósito para despejar nosso 
lixo emocional. Porque certamente elas também em algum momento tiveram ou têm experiências parecidas como as nossas, no entanto, buscam umcomportamento mais assertivo e menos antissocial. Se assim não fosse, só restariam dois lugares para nós: a prisão ou o hospício. Para isto, que existem as regras sociais, a tal da polidez. 
 
Schopenhauer dizia que “Polidez é inteligência; consequentemente, impolidez é parvoíce. Criar inimigos por impolidez, de maneira desnecessária e caprichosa, é tão demente quanto pegar fogo na própria casa”. 




As más experiências ou frustrações que vivenciamos não farão as nossas atitudes e vida melhores agora, ou apagar de  dentro de nós as cicatrizes, marcas ou perdas com as relações destrutivas ou voláteis. Podemos optar por alimentar essas mágoas e ressentimentos ou continuar vivendo e crescendo com as experiências.


O que fazer então?. 
 
Criar um novo padrão mental. Ocupar o nosso tempo para adquirir sabedoria, superação, cobrar ou nos culpar menos, perdoar-nos mais. Buscar por atitudes mais positivas, investindo pesado em nós, a começar pelo autorrespeito. 

"Só quem se respeita, consegue ter respeito
pelos outros". 
 
Ao invés de ocupar nosso tempo em maldizer, proferir palavras ferinas, provocar atritos, fazer fofocas, intrigas e se alimentar de energia negativa, vamos buscar entendimento, ler, estudar, buscar ajuda e autocura com profissioais especializados, pesquisar mais. 

Descobrir nossas reais habilidades, metas e sonhos.

 
Pode ser que o outro não nos amou como queríamos, mas nos amou de algum modo. Pode ser que aquele patrão ou chefe, não nos deu o devido valor, mas quem sabe não era o lugar que deveríamos estar, pode ser que aquele amigo nos magoou, mas nós também o machucamos até inconscientemente, algumas vezes. Pode ser que aquela vizinha chata, birrenta, altiva seja apenas um disfarce de sua inabilidade de lidar com os outros.Enfim...
 
O inferno nem sempre foram os outros.
 
 Às vezes lutamos, sabotamos, sofremos porque nunca nos perguntamos, se todas aquelas coisas de fato pertenciam a nós. São inúmeras as possibilidades para desbravar, alcançar a autorrealização, sem precisar se ferir sempre. 
 
Subam a montanha com Friedrich Nietzsche Aquilo que não me mata, só me fortalece” e desçam mais leves com a certeza de que se agirmos com retidão, compaixão, justiça, bondade, empatia e amor não seremos nós, os amargurados e raivosos mais. E nos libertamos das amarras do passado, das experiências mal-vividas, dos enganos e até das mágoas. Aquele fato, pessoa ou coisa não mais comanda nossas emoções!

 
 
A vida é muito breve e fugaz para agir e passar por ela como seres medíocres e mesquinhos que só provocam dores, sofrimentos, discórdias e constrangimentos aos outros, os malvadinhos, segundo a percepção zen budista. 
 
Em certas horas, sabemos que  não vamos suportar ser “gentis” 
com tanta parvoíce e falta de bom senso de alguns, mas
 deixa que eu lhe diga, humanos têm rompantes, é isso que
nos diferencia de outros seres, sentimentos. 

Mas voltamos para o trilho de novo, o caminho da gentileza, sim, nem sempre 'gentileza gera gentileza' como dizia profeta Gentileza, há aquelas cascas grossas, cheios de arrogância e quer que o mundo gire em torno de seu umbigo. 
 
O problema é deles, nós nos esforçaremos cada vez mais
para agregar educação, polidez e civilidade. 

Afinal, não é isso que nos diferencia dos selvagens? 
 
Deixa a raiva para quem tem e não se curou de suas mazelas passadas, um adulto em evolução ele sabe que  precisa enfrentar as crises existencias para seguir em frente, crescer e amadurecer, e que a vida não é para gente birrenta, mas disposta a aprender, dialogar, refletir e faz aos outros o que faria a si mesma. 
 
Nem por isso, vamos ser pinico para ninguém e permitir que seus dejetos sejam despejados em nós, se uma pessoa mal-educada, grosseira e vulgar nos desrespeita, é nosso dever que elas saiam de nossa presença, desconfortáveis, mas nunca ao contrário.

E, no fim, descobriremos que não 
existem finais, apenas recomeços, 
de outras maneiras.

domingo, fevereiro 07, 2016

Theatro NET Rio anuncia shows de Almir Sater para Março.

Almir Sater leva sua arte e moda de viola para o Rio de Janeiro.
Rio de Janeiro se rende mais uma vez a moda de viola de Almir Sater. Segundo o site do Theatro NET Rio Almir Sater apresentará três espetáculos imperdíveis em Copacabana. O Artista sobe ao palco nos dias 21, 22 e 23 de Março, previsto para as 21h00. 

Os ingressos já estão à venda e direcionados para o link do Ingresso Rápido  no Site Theatro NET Rio. Os valores variam de 180 a 70 reais ( Inteiras e meias) de acordo com a posição do palco. Assinantes do Apontador, CARAS, O Globo e Cliente NET têm descontos nas aquisições, que variam de 30 a 50% conforme a empresa.

No palco, acompanhado de sua banda, Almir Sater  revisita sua carreira de mais de 30 anos de sucesso e de estrada. Em suas apresentações, canções como Tocando em Frente, Chalana, Comitiva Esperança, Trem do Pantanal, No Rastro da Lua Cheia e as belas instrumentais não devem faltar. 

Com 10 discos solos gravados, em Dezembro passado  (11), o Artista em conjunto com Renato Teixeira, parceiro musical e amigo de longa data, lançaram nas plataformas digitais, seu mais novo projeto intitulado “AR”, surpreendendo a todos com a bela novidade.

Gravado entre o Brasil e Nashville (EUA), com produção do norte-americano Eric Silver e distribuído pela Universal Music, o álbum traz 10 músicas inéditas compostas por eles, sendo que três delas levam assinatura com outros parceiros. Em “Amor Leva Eu” com o produtor e músico Eric Silver, “D De Destino” a canção de trabalho, com Paulo Simões e o country “Bicho Feio”  do violonista Rodrigo Sater, irmão de Almir.  
Sem dúvida, um disco ímpar e contagiante que agrada em cheio todas as gerações.  O CD “AR” já se encontra à venda nas melhoras lojas do país e nas plataformas digitais.

segunda-feira, fevereiro 01, 2016

Sociedade: Respeito e Honra

"Eu não estou aqui pra alimentar sua autoestima." Cora Flora.


Foto: Reprodução Internet

Muito comum ouvimos dizer que “educação vem de berço” mas, na prática é bem diferente. A julgar pela quantidade de falta de respeito, agressões verbais e manipulações na Internet. E por incrível que pareça não vêm de jovens os mais opressores, mas das pessoas maduras e muito delas em torno da terceira idade, infelizmente. 


Parece que a internet liberou tudo aquilo que essas pessoas por anos estavam entaladas dentro delas, reprimidas e maquiadas. Virtudes como a cordialidade, o bom senso, a cortesia, empatia e o respeito passam longe, elas querem por querem, seu ego satisfeito. Respeito, Honra e Dignidade são coisas do passado.


E não se sentem envergonhados ou param sequer para refletir sobre a ação de suas palavras e quando não conseguem atingir o alvo, a manipulação emocional (de opressor para o oprimido) em segundos, o vilão virou a vítima. São crianças "birrentas" na visão psicanalista de Berne, elas não pedem, tomam, e se o jogo não as favorecem, elas simplesmente, abandonam a partida, não sem antes levar os brinquedos juntos. 


O orgulho ou ego não as deixam admitir por não estar certas, ou receber uma resposta assertiva, mas sem amaciar o ego ou a vaidade, é pecado mortal para esse perfil de pessoas. Elas quase nunca aceitam uma negativa ou um limite para a insensatez e bom-senso. Como se todos tivessem obrigação de servi-las, adular e acatar suas ideias, por mais inusitadas que sejam. 


Eu acho que a canção (abaixo) de Cora Flora, cantora canadense, 
representa bem esses sentimentos: "Eu não estou aqui para alimentar sua autoestima" e nós precisamos crescer emocionalmente, e acredito 
que tudo começa com a cultura do autoconhecimento e humildade em querer evoluir e não caminhar em círculos e inflexíveis. 


"O importante não é o que fazemos de nós, mas o que nós fazemos daquilo que fazem de nós." SARTRE.


Nós não vamos mudar o conceito que os outros fazem de nós, se não mudarmos o conceito que fazemos de nós mesmos. “Só se ofende quem não se conhece”. Fato este que passei a tomar como verdade. 


Quem tem autoestima, amor-próprio e autorrespeito, dificilmente parte para a ignorância e sedento pela humilhação do outro como prêmio pela insegurança ou misérias humanas.

O outro não pode ser o depósito do nosso lixo, dos nossos erros, fracassos, desconcertos e frustrações. Assim como não devemos ser tolerantes com os propagadores de ódio, desonestidade intelectual e tampouco ser permissivos com suas atitudes, ações, mas combatê-las. 


A partir do momento que eu me reconheço e com autoaceitação, perdoo a mim mesma pelos meus defeitos e limitações, eu crio um novo mecanismo em que as pessoas já não têm mais poder de me ferir e a frustração, a negativa faz parte de convívio social. 


Não podemos agir como crianças birrentas que não podem ser contrariadas, e os demais condicionados a nos agradar, a adular, satisfazer as nossas expectativas. Nem todas as pessoas vão nos amar, nem todas vão nos aceitar e nem todas vão nos valorizar, mas tem por obrigatoriedade seguir o código de honra, de respeitar.


É certo que não temos controle sobre pessoas, coisas e só estamos conectadas a elas. Geralmente as pessoas machucadas sentem necessidade de machucar outras. Somos vítímas de outras vitímas. 
E isso também não é o caminho para a cura. Criamos um ciclo de negatividade e nos ferindo ainda mais. 


Sejamos menos rústicos, a vida é muito breve para tanta arrogância, agonia e competitividade. Se for para competir, que seja na elegância, na assertividade e autocontrole. E se isso não tiver reciprocidade, simplesmente feche a porta e outro para os lados, certamente há outros caminhos, com gente que valorize, respeite ou tenha mais empatia e afinidades.


Há tantas estradas, janelas esperando para serem abertas ou desbravadas. Não precisamos levar junto o lixo dos outros ou que criamos com nossas criancices ou apego.





Respect and Honour -
Cora Flora – cantora canadense.
Respeito e Honra. Tradução
Eu sou uma velha alma num corpo jovem
Nós somos todos infinitamente iguais com desafios e bênçãos
Únicas
Eu respeito e honro meus sentimentos
Eu respeito e honro a mim mesma
Eu acredito e canto meus verdadeiros sentimentos
Eu respeito a voz da minha alma
Eu não estou aqui para alimentar sua autoestima
Eu respeito e honro você, mas se você
não for recíproco eu vou embora.
Eu respeito e honro meus sentimentos
Eu respeito e honro a mim mesma
Eu expresso e honro meus sentimentos
Eu espero respeito em troca
Eu estou aqui para fazer brilhar a luz do meu amor
e ser minha verdadeira beleza azul e alma maravilhosa
E se a minha luz te mostrar suas sombras
Você pode resistir ou você pode crescer
E se sua luz me mostrar minhas sombras
Eu vou te honrar e crescer.
Julgamento, ciúmes, fofocas, menosprezar a energia
Estavam apenas nos impedindo de ser o melhor que podemos ser
Nós estamos designados para harmonia
Eu estou aqui para respeitar e honrar você
Enquanto eu estou me respeitando e me honrando também.
 
 🙏
Blessed Be!