segunda-feira, dezembro 08, 2014

Almir Sater no Paraíso







Almir Sater | Valéria Maciel | Beth - Imagem: Marcio Oliveira.


A apresentadora Valéria Maciel , causou frisson na rede social facebook, 
ao postar fotos do Artista Almir Sater, num passeio a cavalo na  
Cidade de Balsa Nova - PR 

"Como no quintal de casa"

Segundo Valéria, as fotos são um "aperitivo",  aguçando ainda 
mais a curiosidade dos fãs. 

O Artista aceitou, o convite para estar na Fazenda Paraíso, 
em Balsa Nova, PR, onde gravou para o Programa Cavalos Crioulos.


Nem vontade de regressar..... 

Para Almir Sater, certamente, não poderia ter sido melhor, 
unir o útil ao agradável, no habitat que tanto ama, campo, 
floresta, o verde, cavalos e em boa companhia,  tendo como fundo 
a exuberante natureza, aliado a outra grande 
paixão de Almir Sater, sua viola e a música.




Simplesmentei mperdível!

No próximo sábado, com apresentação de Valéria Maciel,  a partir das 9h 
da manhã,será exibido em seu programa Cavalos Crioulos  no  
Canal Rural, a reportagem completa com o artista e suas paixões. 

As demais fotos são de Valéria Maciel.


















Como Assistir:
Canais:
  • 135/185 NET
  • 159/ SKY
  • 112/ CLARO TV
  • 108/ Oi TV                                      
  • Operadoras: NEOTV parabólica (banda C) ou em tempo 
real pela Internet Programa Cavalo Crioulos

domingo, dezembro 07, 2014

Entrevista Almir Sater: "Eu me acho mais roqueiro do que sertanejo"

Em passagem por Rio Verde, o autor de “Tocando em frente” conversou com a King sobre sua carreira profissional e lamentou a falta de artistas autênticos no mercado. O violeiro, que divide a vida em antes e depois da novela “Pantanal”, falou ainda sobre meio ambiente, política e que se considera roqueiro.


1] “Eu sei fazer o lê lê lê, se eu te pegar você vai ver” é apenas um dos muitos refrões do chamado “sertanejo universitário”. Como você vê essa micheltelonização da música sertaneja?

Eu tenho sentido em nível mundial, não é nem brasileiro, que depois das décadas de 60, 70 e 80, que foram fantásticas pra tudo que é tipo de arte e de cultura, nós estamos passando por uma entressafra. A entressafra do criador, aquela pessoa que nos emociona, que do nada tira um papel, escreve uma poesia na sua frente e te faz chorar. Então eu sinto falta desse criador. Acho que estamos precisando dessas pessoas. Vejo bons cantores, instrumentistas, boas escolas de música, mas aquela pessoa que independe de estudo, que é uma coisa de talento, eu sinto falta.

2] Se você tivesse que catalogar seus discos para colocar na seção de uma loja em qual categoria você se incluiria?

Essa é a pergunta mais difícil que existe. As pessoas morrem de rir, mas eu não me considero sertanejo. Eu me acho mais roqueiro do que sertanejo. Eu gosto muito da música pop mundial, assim como de Tião Carreiro, Vieira e Vieirinha, Tonico e Tinoco. Eu sou da geração dos Beatles, Rolling Stones, Pink Floyd, mas também Alceu Valença, Sá e Guarabira, Renato Andrade. Minha mãe era professora de inglês, então eu cresci cantando country music e blues. Ouço bastante música folclórica chilena. Eu acho que eu misturo tudo isso.

3] “Pantanal” foi a primeira novela não global a fazer sucesso e também a sua estreia na televisão. O que representou para a sua carreira?

Eu divido a minha vida artística em antes e depois de “Pantanal.” Antes eu até tocava melhor, mas era mais difícil levar minha música para longe. Depois da novela, facilitou demais. As pessoas começaram a me chamar para fazer show em todo o Brasil. É o que todo artista deseja. Eu tive essa felicidade. Para mim foi o grande divisor de águas.

4] Depois disso você fez outras novelas, gravou comerciais e tudo mais. Você já se considera um ator, capaz de interpretar e tudo mais, ou sente que está ali apenas quebrando um galho?

Eu sou é violeiro. Na verdade, violeiro e compositor. Como eu compunha muito, comecei a pegar o jeito de cantar minhas músicas. Eu não sou um bom cantor, mas melhorei. A minha participação na novela era para ser uma ponta, que acabou se esticando demais.

5] A sua ligação com o Pantanal fez com que seu nome ficasse vinculado à defesa do meio ambiente. Você pensou ou pensa em seguir carreira política com essa bandeira?

Mais ou menos. Uns anos atrás eu fui convidado lá em Mato Grosso para disputar cargo majoritário. Eu pedi um tempo para pensar. Na época eu estava morando no Pantanal e fiquei pensando se isso seria benéfico. Depois acabei sendo presidente de uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Ocip) de defesa do Pantanal e não foi uma experiência muito boa. Achei muito difícil. Eu acho que o artista tem que fazer arte. As coisas administrativas e burocráticas são pra quem tem talento para fazer isso.

6] O Ministério da Educação liberou mais de R$ 4 milhões para Luan Santana e outros quase R$ 6 milhões para Cláudia Leite. Como você vê isso?

Eu não sei. Se é legal eu não posso falar nada. O Luan Santana tem tanto direito quanto o João das Couves ali na esquina. Se ele pode captar esses recursos e as empresas preferem investir o dinheiro dos impostos nele, fazer o quê?

7] Você não acha que esse dinheiro todo seria melhor aplicado em artistas que não têm um público tão fidelizado ou então que realmente possuem boa qualidade musical?

Aí é uma questão de preferência de quem está doando o dinheiro. Eu não posso julgar. Se é legal, ele tem todo o direito. Não sei se é ético, mas é legal.

Reproduzido do Site: 7P: Almir Sater | 21 de outubro de 2014
King Rio Verde

sábado, dezembro 06, 2014

Pitaco Cultural: Cris d´Avila solta a voz e encanta na Noite Paulistana!

Fotografia: Rita Araujo/SP.
Puro Deleite...Foi assim.. com esse sorriso contagiante, de quem vive um momento especial, em sua Carreira. Uma experiência, que Cris d´Avila, agarrou com todas as suas forças e não tem poupado energia, talento e encanto, na maratona de shows feitos, nos bares badalados da noite paulistana. Foram mais de 10 shows, desde que começou, os convites não param de chegar. E entre uma pausa e outra para descanso, neste final de semana, pois logo, em breve, temos mais.... Nem o céu não é limite, para o talento e encanto desta Cantora, de formação lírica, com gosto apurado pela Música. Da MPB ao Jazz, passando pela Música Caipira Raiz, o Chorinho, Villa-Lobos ou Rock de Renato Russo, até o funk na voz dela, vira Erudito, sim.  
Visite Site Oficial Cris d´Avila
Assessoria de Imprensa:Paulicéia do Jazz
 Sente a Vibe:
A cantora Cris d´Avila sempre acompanhada por convidados nos shows anteriores e talentosos músicos, pra lá de alto astral. Desta vez, teve o privilégio desta nova parceria:
Ana karina Sebastião /baixo | Vinicius Nicoletti / Guitarra | Gilson Oliveira / percuteria, em mais uma das séries de shows apresentados na noite paulistana. 

Imagem: Vinicius Nicoletti / Guitarra | Ana karina Sebastião /baixo.



















Registros especiais na câmera de Fernanda Moraes, sobre o Espetáculo ocorrido na quarta, 03, no Madeleine Bar. Cantora Cris d´Avila acompanhada pelos músicos:Ana karina Sebastião /baixo | Vinicius Nicoletti / Guitarra | Gilson Oliveira / percuteria, em mais uma das séries de shows apresentados na noite paulistana.

quinta-feira, dezembro 04, 2014

Filosofia: Suba a montanha com Nietzsche

 Nietzsche e a dolorosa jornada humana.

 É nos infortúnios que moldamos o ser. É nas pedras do caminho que forjamos o caráter e a condição de superação. Suba a montanha com Nietzsche.

Por João Luís de Almeida Machado.

Imagem de aatlas por Pixabay

 Friedrich Nietzsche (1844-1900), filósofo alemão, acreditava que ao escalarmos montanhas tínhamos uma clara compreensão do que é a vida. Os percalços da subida representariam justamente as dificuldades, dores, problemas, erros e infortúnios que enfrentamos. 
 
 A trajetória de subida, marcada por momentos de satisfação entremeados por estas "pedras" ao longo do caminho, no entanto, compensaria todo o esforço. Metaforicamente falava da existência humana como sendo uma peregrinação, uma caminhada, 
uma jornada.
As "pedras" ou infortúnios ganham força em suas obras por conta da própria vida acidentada e sofrida do filósofo. Nietzsche perdeu o pai, um pastor presbiteriano, quando ainda tinha 4 anos de idade. 
 
Aos 19 contraiu sífilis, doença que lhe causaria inconvenientes até o fim dos seus dias como, por exemplo, a necessidade de sempre buscar locais onde 
o clima lhe fosse mais conveniente, fazendo com que 
se mudasse regularmente de cidade. 
 
 Aos 24 anos tornou-se professor universitário, mas sua carreira 
durou apenas 11 anos, tendo se aposentado desta função precocemente 
aos 35.  Não conseguiu ser entendido pelos colegas e, ao não estabelecer 
bons vínculos, como autêntico "estranho no ninho", afastou-se do 
mundo acadêmico. 
 
 Seus relacionamentos amorosos não se consolidaram e, por conta 
disso, Nietzsche viveu só, angustiado também por conta de seus 
insucessos emocionais. 
Suas obras-como "Assim Falava Zaratustra", "Crepúsculo dos Ídolos", 
"Ecce Homo", "Além do Bem e do Mal", "A Gaia Ciência" - hoje 
consideradas marcos da filosofia contemporânea, não foram 
reconhecidas durante sua existência. 
 
Não lhe renderam, apesar de publicadas, nem mesmo dinheiro suficiente 
para que tivesse uma vida confortável, legando-lhe uma vida 
modesta, sem grandes luxos.  Por volta de seus 45 anos, teve um 
colapso nervoso e pensou ser Jesus, Napoleão, Buda e Alexandre Magno. 
 
Foi então internado em um sanatório, onde permaneceu durante alguns anos. Morreu quando ainda tinha 56 anos. Infortúnios, portanto, não lhe faltaram. Na vida profissional, emocional, financeira, familiar, na saúde... 
Nietzsche colecionou problemas, dores e dificuldades.




 Por conta disso, um de seus principais temas acabou sendo o sofrimento. Não como um lamento, como poderia se esperar. Nietzsche não era o tipo de sujeito que se atiraria do prédio como ocorreu com investidores e empresários durante a Crise de 1929. Pelo contrário, pensava que qualquer tipo de problema poderia ajudar as pessoas, ao invés de simplesmente significar a derrocada final, a derrota definitiva. Realista como era, dizia que todas as pessoas, sem exceção, passam por dificuldades de diferentes graus ao longo de sua existência. 
 
 Mesmo aquelas que nos parecem tão afeitas ao sucesso, em diferentes momentos de suas vidas passaram, passam ou passarão por infortúnios.  Não é possível dividir os homens entre aqueles que são vitoriosos e os que não são. 
 
Todos em algum momento têm seus êxitos e seus amargores. A forma como encaramos estes dissabores é que precisa ser revista segundo ele.Temos que pensar a derrota, a dor ou o problema como parte do aprendizado que a vida nos proporciona. 

 
Aprender com os erros e, das lições provenientes, em momentos posteriores, ser capaz de articular melhores respostas as situações que a vida nos apresenta.
 

 Nietzsche era tão consciente em suas reflexões quanto ao sofrimento como parte irremediável da existência humana que chegava mesmo a desejar que as pessoas passassem por infortúnios para que, depois, vivessem melhor. 
 
 Se pudermos pensar, por exemplo, no que acontece hoje, quando as pessoas vivem sob a ditadura da felicidade, certamente compreenderemos melhor o pensamento deste atormentado filósofo alemão. 

  O fim do mundo, no entanto, conforme Nietzsche, só   acontece para quem desiste de tentar, de ir à luta, de acordar pela manhã no dia seguinte com fôlego e disposição para uma reentrada fulgurante no cenário da vida. Vejam, por exemplo, as bailarinas... 
       
 Para que possam, literalmente, flutuar no palco diante de seus espectadores, passam por horas e horas de treinamentos e ensaios, a adequar-se a diferentes coreografias e estilos musicais. 
 
 Nessa luta: bolhas nos pés, dores nas costas, contusões esporádicas, horas despedidas e dedicadas a esta nobre arte (e a contrapartida, ou seja, a ausência em outras instâncias da vida, como lazer, família, vida social...).  Apesar disso, e ao final de tanto esforço, há as luzes, os palcos, as apresentações, a dança, a arte, a beleza, os aplausos...
 
Fontes: 
 
Reproduzido do Site: 
 
Eu complementaria: "O que não mata só me fortalece" - Ave Nietzsche.