segunda-feira, julho 29, 2013
"Que tipo de homem te parece Diógenes?", perguntam um dia a Platão.
"Sócrates louco", responde. Alguém acrescenta: "Ele diz dos oradores que
são servos do povo, e as coroas de louros causadas por esta febre: a glória.
Vimo-lo passear em pleno dia com uma lanterna e repetir:
gritando: — Eu disse homens, não dejetos".
Pensas que ele esteja habilitado para ensinar filosofia?" interroga um rapaz,
leitor atento da República.
"Um estudante quis um dia estudar filosofia sob sua direção, explica Platão e Diógenes deu-lhe um arenque e rogou-lhe que o seguisse.
0 outro, muito envergonhado, jogou o peixe fora e se foi.
Alguns dias mais tarde, eles se cruzam e Diógenes ri baixinho:
"Um arenque partiu nossa amizade".
0 orgulho de Diógenes é sem igual, comentam. Alguém conta então que ele, em sua juventude foi feito prisioneiro e exposto à venda. Perguntaram-lhe o que sabia fazer e ele respondeu: "Comandar"
Depois, virando-se para a assistência, lançou: "Alguém está precisando de um mestre?"
Um outro evoca a anedota famosa que põe Diógenes em presença
de Alexandre:
"Sou o grande rei Alexandre, diz-lhe este. - E eu, eu sou Diógenes,
o cão".
— Que fizeste, pois, para que te chamem o cão? pergunta Alexandre.
— Balanço a cauda diante daqueles que algo me dão, desato a latir atrás
daqueles que nada me dão e mordo os descrentes.
Com Diógenes e seus semelhantes, os cínicos, a impertinência,
a insolência, a provocação e o impudor são elevados ao nível de uma
arte marcial. Nada que lhes caia nas graças, nada que não esteja destinado a receber a mordida do cão - a vaidade, a preguiça, a suficiência, a avidez, a hipocrisia e o comprometimento são sem contemplação fustigados.
Texto COMPILADO POR JEAN-PHILIPPIS DE TONNAC
Café Philo- As grandes indagações da filosofia
Edição Especial do Le Nouvel Oservateur
Jorge Zahar Editor - RJ - 1999.
Sobre Diógenes Diógenes de Sínope (413 - 323 a.C.)
Diógenes foi aluno de Antístenes, fundador da escola cínica. Em sua época Diógenes foi destaque e símbolo docinismo pois tornou sua filosofia uma forma de viver radical. Diógenes expressava seu pensamento através da frase "procuro um homem". Conforme relatos históricos ele andava durante o dia em meio às pessoas com uma lanterna acessa pronunciando ironicamente a frase.
convenções sociais como comportamento, dinheiro, luxo ou conforto.
Ele buscava um homem que tivesse encontrado a sua verdadeira natureza,
que vivesse conforme ela e que fosse feliz. cidadãos do mundo. Acreditava que o homem deve ser autônomo e autossuficiente tratando o mundo com indiferença, pois a felicidade deve vir de dentro do homem e não do seu exterior.
Outro fato conhecido de Diógenes é seu encontro com Alexandre, então o
homem mais poderoso e conhecido. Alexandre solicitou que Diógenes
pedisse o que quisesse e este pediu que Alexandre saísse de sua frente pois estava tapando o sol. Diógenes estava com esse ato demonstrando o quão pouco ele necessitava para viver bem conforme sua natureza.
Sentenças:
- Busco um homem honesto.
- Elogiar a si mesmo desagrada a todos.
- O amor é uma ocupação de quem não tem o que fazer.
- O insulto ofende a quem o faz e não a quem o recebe.
- A sabedoria serve para reprimir os jovens, para consolar os velhos, para enriquecer os pobres e para enfeitar os ricos.
- A liberdade para falar é a coisa mais bela para um homem.
- Um filósofo só serve para machucar os sentimentos de alguém.
- O tempo é o espelho da eternidade.
- Sou uma criatura do mundo.
Foto e Texto original do site www.filosofia.com.br -
terça-feira, julho 23, 2013
"Sou a única pessoa no mundo que eu realmente queria conhecer bem." Oscar Wilde.
domingo, julho 21, 2013
O violeiro sul-mato-grossense faz mini temporada de 4 shows e traz a mistura da tradição da música caipira com o folk.
foto by Laura Antiqueira
SERVIÇO:
"MINI TEMPORADA" - ALMIR SATER EM 4 SHOWS.
Data: 02/08/13 – sexta-feira *ESGOTADO*
Cidade: São Paulo – SP
Local: Sesc Belenzinho.
Endereço: Rua Padre Adelino, 1.000, Belenzinho/ SP. Telefone: (11)2076-9700
Horas: 21H30
Investimento em Valores R$:
Comerciários :R$ 8,00
½ entrada :R$ 16,00
Inteira :R$ 32,00
Ponto de Vendas:
rede INGRESSOSESC
Início: à venda no portal SESCSP a partir de 25/07/2013 às 14:00 h
Duração: 1h30.
Recomendado para maiores de 18.
Informações:
Fonte: http://www.sescsp.org.br/programacao/8083_ALMIR+SATER#/content=saiba-mais
Cidade: São Paulo – SP
Local: Sesc Belenzinho
Endereço: Rua Padre Adelino, 1.000, Belenzinho/ SP. Telefone: (11) 2076-9700
Horas: 21H30
Investimento em Valores R$:
Comerciários :R$ 8,00
½ entrada :R$ 16,00
Inteira :R$ 32,00
Ponto de Vendas:
rede INGRESSOSESC
Início: à venda no portal SESCSP a partir de 25/07/2013 às 14:00 h
Duração: 1h30.
Recomendado para maiores de 18.
Informações:
Fonte:http://www.sescsp.org.br/programacao/8083_ALMIR+SATER#/content=saiba-mais
Data: 09/08/13 – sexta-feira - *ESGOTADO*
Cidade: São Paulo – SP
Local: Sesc Belenzinho
Endereço: Rua Padre Adelino, 1.000, Belenzinho/ SP. Telefone: (11)2076-9700
Horas: 21H30
Investimento em Valores R$:
Comerciários :R$ 8,00
½ entrada :R$ 16,00
Inteira :R$ 32,00
Ponto de Vendas:
rede INGRESSOSESC
Início: à venda no portal SESCSP a partir de 25/07/2013 às 14:00 h
Duração: 1h30.
Recomendado para maiores de 18.
Informações
Fonte: http://www.sescsp.org.br/programacao/8083_ALMIR+SATER#/content=saiba-mais
Data: 10/08/13 – sábado *ESGOTADO*
Cidade: São Paulo – SP
Local: Sesc Belenzinho
Endereço: Rua Padre Adelino, 1.000, Belenzinho/ SP.
Telefone: (11)2076-9700
Horas: 21H30
Investimento em Valores R$:
Comerciários :R$ 8,00
½ entrada :R$ 16,00
Inteira :R$ 32,00
Ponto de Vendas:
rede INGRESSOSESC
Início: à venda no portal SESCSP a partir de 25/07/2013 às 14:00 h
Duração: 1h30.
Recomendado para maiores de 18.
Informações
Fonte: http://www.sescsp.org.br/programacao/8083_ALMIR+SATER#/content=saiba-mais
sábado, julho 20, 2013
A peça gira em torno de 3 personagens que vão parar no "inferno" metaforicamente e não descritos religiosos após morrerem:
Garcin era um homem de letras. Pretendia ser um herói e foi um covarde.
Seu maior tormento é que suas novas companheiras desvendam sua condição de covardia, que não pode ser mudada. É em vão que luta para fugir da pecha de covarde.
Estelle é uma fútil burguesa que ascendeu socialmente pelo casamento.
Em nome do conforto, assassinou o bebê que teve com o amante e vê este, tomado pelo desgosto, suicidar-se. Tenta redimir-se atribuindo sua culpa ao destino. Deseja a paixão como forma de escapar à realidade.
Inês é homossexual, funcionária dos correios, agressiva, admite suas culpas. É a única que não procura se desculpar e compreende estar no inferno. O ódio a alimenta; sádica, goza com o sofrimento dos outros.
Enfim, eles não estão lá por acaso, cada um responde por um "crime" em vida.
Eles são obrigados a conviver e se ver através dos "olhos dos outros" no mesmo espaço sem espelhos, e que se tivessem escolhas, com certeza, não seriam eles os escolhidos para conviver entre si.
Mesmo usando dos artifícios e artimanhas que possuem não conseguem enganar uns aos outros, como pensavam. E, vão descobrir pouco a pouco, a “nudez" da própria mente desprovida de embuste, e não há como se privar disso.
Ao tomar consciência desse fato, os "outros" não são o inferno como antes imaginavam, quando, na verdade, os outros os dispam, consciente ou inconscientemente seriam o espelho que revela a nós mesmos, embora sendo "os outros" uma presença que nos incomoda, e nos oprime o tempo todo, pois mostra o nosso lado (mais) vulnerável, as fraquezas.
Leia também:
https://loiradobem.blogspot.com/2010/11/o-inferno-sao-os-outros-sera-mesmo.html
Porém, a partir do outro é que vamos construir nosso eu e a encararmos quem somos de fato, esse outro, mesmo inconveniente é necessário para nossa identidade.
Quanto mais relutamos na "não aceitação" e a incompreensão, mais dificuldade de convívio, de diálogo e sem concessões e boa vontade, mais distantes carecemos de estar no paraíso.
Sintetizando: Nas palavras de Fernando Savater, filósofo espanhol:
"Ninguém chega a se tornar humano se está sozinho. Nós nos fazemos humanos uns aos outros. Somos, pois frutos do contágio social."
"A humanidade é como um vírus que se pega. Contato após contato, emoção depois de emoção. Nem sempre em um processo indolor. Não seríamos o que somos sem os outros, mas custa-nos ser com os outros."
terça-feira, julho 02, 2013
Franz Kafka (Praga, 3 de julho de 1883 — Klosterneuburg, 3 de junho de 1924).
—Um livro deve ser o machado que quebra o mar gelado em nós by kafka.
Aniversário de Nascimento de Franz Kafka, considerado um dos maiores escritores do século XX, e da literatura moderna, a sua mais consagrada obra é METAMORFOSE..
"Numa manhã, ao despertar de sonhos inquietantes, Gregor Samsa encontrou-se em sua cama metamorfoseado, transformado num gigantesco inseto...Que me aconteceu? - pensou .
O que achei: incrível como ele continua atual, através de uma metáfora, ele faz uma critica na relutância e as mudanças de comportamento das pessoas, na rejeição, mesmo dependendo delas, no caso do livro, financeiramente e questionamento sobre as imposições do capitalismo.
Para baixar acesse o link: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action&co_obra=16641
FRASES DE FRANZ KAFKA:
—Todas as falhas humanas provêm da impaciência.
— Talvez haja apenas um pecado capital: a impaciência. Devido à impaciência, fomos expulsos do Paraíso; devido à impaciência, não podemos voltar.
—De um certo ponto adiante não há mais retorno.Esse é o ponto que deve ser alcançado.
—A solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade humana.
—O tempo é teu capital; tens de o saber utilizar. Perder tempo é estragar a vida.