sábado, julho 18, 2015

Roger Waters The Wall nos cinemas a partir de Setembro


O filme “Roger Waters The Wall” tem data marcada para 
ser exibido mundialmente no dia 29 de setembro n
os cinemas. No Brasil, a película poderá ser vista 
em diversas salas espalhadas por 
várias cidades. 

Os ingressos estão sendo vendidos desde o dia 19 de junho. 
O valor das entradas sai por R$ 40,00.

Para saber saber se o filme “Roger Waters The Wall” passará 
na sua cidade, basta entrar no site http://rogerwatersthewall.com 
digitar a localidade.

O filme reúne a turnê que Waters realizou entre 2010 e 2013, 
foi apresentado por diversos países do globo. 
O documentário
 transformado em filme, na verdade, retrata a vida pessoal 
do artista, e suas dores mais intrínsecas, das perdas de seus
 familiares, avô e pai durante os conflitos da guerra, 
e as consequências deixadas, e vivenciadas ao longo de sua vida, 
e que teimam em não cicatrizar.

A turnê passou por diversos países e trouxe 
Waters executando na íntegra, o clássico álbum “The Wall”
 (1979), do lendário Pink Floyd. O próprio Roger Waters 
cuidou da direção do filme, em parceira com o diretor criativo da turnê, Sean Evans. 

Em 2012, esse espetáculo foi apresentado em algumas Capitais do nosso país, 
e eu tive a felicidade de estar entre esses sortudos, 
e embevecida pelo que eu vi, entre as 70 mil que, estavam no Morumbi, 
em 01 de Abril de 2012.

Assistam chamada do vídeo - 
Eu continuo ❤ Pink Floyd | Emocionante e imperdível!
The trailer for Roger Waters The Wall is here. Click here to watch 
in 4K on YouTube: http://bit.ly/1Sd4ADpExperience...

quarta-feira, julho 15, 2015

TOCANDO EM FRENTE, MAS COM OS PÉS NO CHÃO

Durante passagem no sul, em Junho 26, para uma série de shows, o vompositor, cantor e instrumentista Almir Sater, concedeu uma entrevista exclusiva, para o Jornal A Voz do Paraná, através da Jornalista Sumaya Klaime, declaradamente fã do Artista também.

















Um dos mais importantes artistas da Música Popular Brasileira, Almir fala um pouco de suas canções, o risco da profissão em viver nas estradas, sobre seu novo projeto AR,  
em parceria com Renato Teixeira, que será produzido pelo norte-americano, Eric Silver, entre outras coisas.

Acompanhe na íntegra, a entrevista inédita de Almir Sater, com a jornalista Sumaya Klaime, a seguir




Com mais de 30 anos de carreira e 10 discos gravados, Almir Sater, considerado um dos artistas mais completos, ele é único, é também emoção e leva a verdade
através das suas canções, toca com o coração e emociona os mais endurecidos e suas musicas refletem todo o sentimento de um artista que já nasceu pronto, e que canta e encanta a todos, por isso deixemo-nos contagiar pela energia da sua viola, e cantemos junto com ele, porque como diz o adágio popular “quem canta seus males espanta”.

A banda de Sater é composta por Reginaldo Feliciano (contrabaixo), Marcelus Anderson (sanfona), Guilherme Cruz (violão), Rodrigo Sater (Violão e vocal), Gisele Sater (vocal), e apesar de ter duas pessoas da família, como seus irmãos Rodrigo e Gisele, ele considera toda a equipe a sua família, pelo companheirismo, lealdade e o tempo em que ficam juntos, viajando e participando
em média de 20 shows por mês.

A Voz do Paraná- Almir Sater novamente em Cascavel, mas
agora estreando no teatro novo, o que você achou?


Almir Sater - Sim, mais uma vez. Gosto muito do povo daqui e o paranaense tem comparecido em todos os shows que eu faço, e isso me deixa muito contente, isso quer dizer que quando recebemos convite para voltar é sinal que tem sido proveitoso. Em relação ao teatro, achei muito lindo, confortável, um som excelente,
é realmente muito bom apresentar um show com todas essas boas condições.

A Voz do Paraná- 
Qual é o seu sentimento quando você sobe no palco, quando apresenta suas lindas músicas ao público?

Almir - Eu tenho viajado durante muito tempo cantando minhas canções, às vezes eu passo anos apresentando o mesmo show, e cada vez que eu toco as minhas canções elas vem de uma maneira diferente, de um jeito diferente, cada dia é um dia, depende do meu estado de espírito, então a impressão que eu tenho é de achar que a musica é nova, tem até canções que eu canto durante 20 anos e fico nervoso de tocar naquele momento, o coração bate muito forte, então a musica
mexe muito com a gente, e cada dia é diferente, cada show é único.

A Voz do Paraná - Não é fácil viver da música, iniciar uma carreira artística nos dias de hoje é um pouco complicado, mais difícil ainda é vender CD e ficar conhecido. Por que está tão difícil, será que é
a concorrência?


Almir - Mudou um pouco o jeito do CD chegar até as pessoas, existem outras opções, antigamente a pessoa tinha que comprar um disco, ouvir na rádio ou pegar emprestado, hoje você baixa na internet de maneira muito fácil o trabalho do artista e de forma gratuita, e às vezes esse artista teve um gasto para fazer esse trabalho, então fica meio injusto essa situação, então parece que o artista é um mal menor. Mas a indústria está se adaptando, todos nós estamos nos adaptando para esses novos momentos, ao mesmo tempo em que os meios de comunicação e a internet divulgam o trabalho, também expõem muito o trabalho do músico, de uma forma aberta.

A Voz do Paraná - E qual o conselho que você daria, para o artista que gostaria de viver da música e iniciar a carreira?

Almir - Quando você faz alguma coisa que tem arte, que emociona, sempre vai ter um espaço aberto, só que também nunca vai ter um espaço suficiente para absorver todos os artistas, porque sempre tem muito mais artista do que espaço para absorver essas artes, mas se você tiver talento, disposição, vontade, se você acreditar e ter fé, é só deixar que as coisas acontecem.

A Voz do Paraná - Algumas músicas marcaram épocas: Emoções de Roberto Carlos; Aquarela, de Toquinho; Garota de Ipanema, de Tom Jobim, etc. A música Tocando em Frente, sempre enlouquece o público, e a sua letra pode ser considerada um hino de esperança, de fé, de otimismo, porque emociona e faz a pessoa ter mais ânimo na vida diante das suas dificuldades, e a impulsiona mesmo tocar em frente.

Almir - A letra dessa música tem uma mensagem muito bonita, e trás algo muito positivo para as pessoas, e agora, me convidaram novamente para entrar com essa música em outra novela, acho que é a décima novela que essa música participa. Eu fico impressionado com a força que essa música possui, e ela veio por conta dela mesma, nós fomos apenas os emissários, só recebemos essa mensagem para passarmos adiante, ela veio muito pronta, então é uma música que tem uma luz muito bonita, nos faz feliz e faz as pessoas muito felizes.

A Voz do Paraná - Já entrevistamos você algumas vezes e já falamos de várias músicas, Cubanita, Trem do Pantanal, Um Violeiro Toca, e dessa vez, separamos três musicas para falarmos sobre elas.Vamos começar com a música Serra de Maracaju, que fala: os portugueses e os espanhóis invadiram a terra dos Guaranis, que muito tempo não ouve paz (...). De quem é a composição?

Almir - É uma música minha e do Paulo Simões, e foi a primeira música que fizemos numa região que nós gostamos muito, que é a Serra de Maracaju, fizemos num lugar que tem um dos céus mais bonitos, e foi a primeira música que fizemos
nessa região, então eu acho que tinha alguma coisa entalada na garganta de alguém e que por isso veio essa mensagem. É uma mensagem simples, uma ficção, mas que tem também muita emoção.

A Voz do Paraná - A música No Rastro da Lua Cheia
tem uma letra maravilhosa, e fala sobre o tempo, se você tivesse que voltar no tempo para viver alguns minutos, você voltaria? Em qual época?


Almir - Essa música tem uma parte que fala assim: o tempo faz, tempo desfaz e vai além sempre, então não dá para voltar no tempo.

A Voz do Paraná - Outra música muito bonita é a Mochileira,
você gosta dessa música?


Almir - Essa música é de um amigo meu, um grande artista da minha terra, Geraldo Roca, e quando éramos jovens na época com uns 16 anos, nós gostávamos muito de tocar essa música e gravamos porque é uma música muito bonita e todo mundo gosta, a nossa geração, os mais novos, os mais velhos, todos gostam, é uma música também muito especial e que marcou uma época. Inclusive precisamos incluí-la no repertório dos shows, porque as pessoas estão me pedindo muito para tocá-la.

A Voz do Paraná - O que representa a morte do cantor Cristiano Araújo para a música sertaneja?

Almir - Eu não conheci o trabalho do Cristiano Araújo, admito que sou um pouco ignorante em trabalho de novos artistas, mas sempre quando uma estrela cai é ruim, ainda mais um artista jovem, novo, que emocionava um monte de gente e morrer de uma forma tão derradeira, violenta, é muito triste mesmo.

A Voz do Paraná - João Paulo, que fazia dupla com Daniel, Gonzaguinha, Cristiano Araújo, e até outros artistas, morreram
nas estradas do Brasil, e dois deles voltando de shows. A vida do artista é uma correria diante de agenda lotada, onde tem que cumprir os contratos de shows. Você faz essas loucuras, de sair correndo de um lugar para o outro, já fez, ou ainda, é tranquilo quanto a isso?

Almir - A nossa profissão é uma profissão de risco, nós já fizemos muitas loucuras até com avião e monomotor, e realmente você tem que chegar ao show porque ele não pode parar, o show tem que continuar, só que às vezes existem riscos sim. O que a gente tem que fazer é rezar, a família da gente reza também. Hoje em dia procuramos fazer de uma forma mais tranquila, mas às vezes tem correria,
porque tem uma agenda que tem que ser cumprida, às vezes ocorre de um carro estragar e você está atrasado e daí tem que correr um pouquinho, e claro que isso não é nada bom, mas a vida do artista tem riscos.

A Voz do Paraná - O público sabe do seu relacionamento
de amizade com Sérgio Reis e Renato Teixeira, como foi o reencontro no palco, de vocês, em um show apresentado recentemente em Vitória?


Almir - Foi muito lindo, o Renato é meu parceiro de música, o Sergão é meu parceiro de novela, e eles têm um show juntos, então nós fizemos dois shows, eu fiz o meu, e depois eles fizeram o deles que se chama Amizade Sincera, e naquele "intervalozinho" nós fizemos uma brincadeira, tocamos umas músicas juntos e o clima ficou bom, a gente combinada.

A Voz do Paraná - Em 1989 você gravou em Nashville o CD Rasta Bonito e Eric Silver participou, será que mais uma vez teremos o encontro da viola com o banjo americano?

Almir - Eu estava produzindo um disco meu e do Renato Teixeira, mas estava ficando muito parecido com o meu som, e eu apaguei tudo e chamei o Eric para produzir, fazer um show diferente e começamos a fazer um som caseiro. Foi muito bom termos chamado o Eric, porque tinha que ter alguém para nos pressionar, para que terminássemos logo esse disco, porque o Renato tem muito show, eu tenho muito show, e o disco foi sendo adiado e quando você envolve uma terceira pessoa e que vem de longe para gravar aqui, tivemos que arrumar um horário, daí gravamos e foi muito bom, porque nos pressionou um pouco e trabalhamos sob pressão (risos).

A Voz do Paraná - Nesse novo CD que vocês estão preparando, o Renato Teixeira vai só compor ou também cantar?

Almir - O Renato vai entrar com a composição e também cantando.

A Voz do Paraná - E o CD já tem um nome?

Almir - Eu ainda não vou falar, será surpresa para o público.

A Voz do Paraná - Não vem por aí um CD com o nome AR?

Almir - Como você sabe? (risos). É AR, A de Almir e R de Renato, e veja
só, se ficarmos três minutos sem ar, a gente morre.

A Voz do Paraná 
Para terminarmos, a tradicional mensagem
para os brasileiros, já que estamos passando por uma fase difícil.

Almir - Eu acho que é só um baixo-astral político, acho também que está
tudo razoavelmente bem e o baixo astral é esse clima na política que
contagia, e quando acabar isso vai melhorar, acho até que é proposital.

A Voz do Paraná - Enquanto isso, vamos tocando em frente?

Almir - Sim, mas, com os pés no chão.




Na foto: Almir Sater ao lado da Jornalista Sumaya Klaime, e as filhas dela: Isadora e Sarah, também foram prestigiar o show do artista.

O violeiro mais famoso do Brasil é aplaudido em pé, ovacionado pelo público
que não cansou de pedir bis.

Edição no 641 Especial - Jornal A Voz do Paraná
Página Facebook Jornal | Cascavel, 12 de julho de 2015
Imagens e Entrevista - Por Sumaya Klaime

terça-feira, julho 14, 2015

CRIATIVIDADE NÃO É PARA OS CHATOS

Criatividade rima com personalidades inquietas, curiosas, 
insatisfeitas a ponto de serem até incômodas. 
Criatividade não é para os chatos, isso é certo.

 
 Crédito: pixabay
De um conjunto de chatos não sairá nada de novo. 
Pior, eles poderão até drenar o potencial dos criativos,
porque a tendência dos chatos é se unir contra o diferente.
Numa empresa, é inútil procurar extrair a criatividade de quem 
está sujeito a um controle de horário.
Elimine o controle.
É repressão.
Elimine também os que acham que o controle induz
à produtividade, porque a repressão não leva à virtude. 
O próprio lugar precisa ser orientado a estimular
e acolher a criatividade.
Deve promover a interação, a troca de informações,
a efervescência.
Um ambiente desses atrai pessoas criativas.
O reconhecimento de seus pares faz toda a diferença
ao ser criativo. Os criativos se reconhecem, nutrem-se uns 
dos outros, precisam interagir para se inspirar.


 Crédito: pixabay
Proximidade pode não se aplicar a todas as áreas.
Por exemplo: os escritores aparecem nos lugares
mais insuspeitos. Mas por menor que seja o povoado, deve ter pelo
menos uma biblioteca. Aliás, a sua empresa tem uma?
Você empresta DVDs de ópera ou balé aos seus empregados?
Por que não?
Já pintores, inventores, compositores são diferentes dos escritores.
Todos precisam de mais.
Nem que seja de tintas, de instrumentos, de laboratórios.
Precisam dos outros, mas também de liberdade e cuidado. 
O criativo, que mal se liga no dinheiro, precisa de acolhimento.
Daí os mecenas. Quer criatividade em sua empresa?
Seja um mecenas, aprecie o heterodoxo, o diferente,
desenvolva sua própria curiosidade.



Crédito: pixabay
Para estimular a criatividade em sua empresa, você
precisará primeiro neutralizar os chatos.
Precisa deles?
Eles têm competências das quais você não
pode prescindir? Então mantenha-os, mas não no comando.
Promova quem vai conviver bem com a criatividade e
a eventual desordem que ela traz.
Em segundo lugar, crie você mesmo um ambiente criativo, que promova
o prazer de estar ali, que facilite as trocas. 
Não sabe como?
Visite os ambientes das empresas criativas e escolha o que você quer.
Depois, contrate um arquiteto.
Já seria um bom começo.
Terceiro, atraia um pioneiro que caiba em seu bolso. Ele atrairá os outros criativos.
Você talvez nem precise pagar por todos eles.
Ofereça espaço, condições, acolha. Essa interação acabará
beneficiando os que trabalham com você.
Fomente a diversidade, contrate talentos, não caras
bonitas nem currículos glamourosos ou primeiros alunos.
Inteligência acadêmica poderá ser um pré-requisito,
mas raramente é suficiente. Einstein foi reprovado
e trabalhou numa empresa de seguros até que se libertou.
Já imaginou a cara do professor que o reprovou?
Alguém lembra do nome? 
Tomara que você não tenha um dia de amargar o
arrependimento de ter demitido um sujeito que decolou em
outro lugar.

Autoria: Professor Alfredo Behrens.
Fundação Instituto de Administração (FIA).
Fonte: Revista Pequenas empresas e Grandes negócios -

Edição Outubro de 2014.

segunda-feira, julho 13, 2015

13 DE JULHO - Dia Mundial do Rock

  O Dia Mundial do Rock é comemorado na mesma data que bandas se apresentaram  no Live Aid em13 de julho de 1985. E falou em Rock, logo penso nas minhas duas bandas preferidas: Led Zeppelin e Pink Floyd, 
Tudo começou com Robert Johnson Depois que o Blues passou a chamar atenção das gravadoras americanas, com suas canções  com forte teor de sofrimento escravo, trabalho, amor e luta, surge os anos 50”. O blues ganha mais ritmos nas guitarras de B.B KingChuck Berry e Little Richards” e a influência dos riffs anterior de Sister Rosetta Tharpe foram fundamentais. 





                       
Neste dia, houve um grande evento chamado Live Aid, um show simultâneo em Londres, Inglaterra e na Filadélfia nos Estados Unidos. O objetivo principal era conscientizar a população mundial sobre a drástica pobreza e fome na Etiópia.

O evento contou com a presença de renomados artistas como The Who, Status Quo, Led Zeppelin, Dire Straits, Madonna, Queen, Joan Baez, David Bowie, BB King, Rolling Stones, Sting, Scorpions, U2, Paul McCartney, Phil Collins (que tocou nos dois lugares), Eric Clapton, Black Sabbath, entre outros.

O show foi transmitido ao vivo para diversos países e desde então,  o dia 13 e julho passou a ser conhecido como Dia Mundial do Rock.



No Brasil somente na década de 90, foi adicionado ao nosso calendário, após duas rádios na época, mencionar sobre o Dia Mundial do Rock.

Com o tempo, o gênero musical sofreu algumas mudanças.
Atualmente composto por várias influências diferentes, até mesmo antagônicas, mas que continua com o mesmo propósito original de “liberdade” e “expressão”.

Então feche os olhos, som na vitrola e viaje nesta emoção, sinta toda a irreverência dos grandes artistas pensantes e suas letras ousadas, inconformados que são, diante de uma sociedade tão desigual.

Eddie Vedder












Em um sistema egoísta, sentimentos míopes e visão linear e nos convida, para se indignar, questionar e tomar posse e por direito neste grande nave chamada Mãe Terra.


Humberto Gessinger
Raul Seixas 
           





Afinal, "Todos Somos Um e Um é o todo". - Led Zeppelin
Stairway To Heaven 
Fonte: Internet
Imagens: Reprodução Internet