sexta-feira, outubro 19, 2007

A Arte Da Convivência















Ao ler um artigo numa revista Bons Fluídos 
me deparei com o tema da "arte da convivência". 
Ufa, como é dificil agradar e conviver com as pessoas.

 Segundo a revista "Pessoas em grupo são como fios que se
 cruzam, enlaçam, rompem, alinham-se paralelamente. 
Para tecer o enredo da humanidade precisam conversar, 
discutir, interagir, tolerar e respeitar.  
Todas ações levam a conjugação de 
outro verbo: CONVIVER".

Segundo o filósofo francês Jacques Rancière 
"Viver junto requer uma partilha do sensível". 

Trata-se de um assunto delicado, pois requer 
habilidade e flexibilidade, já que trata-se de impor limites 
de liberdade individual e as negociações que devemos fazer 
diariamente com o coletivo. 

A curadora da Bienal de Artes, Lisette Lagnado, acredita 
que "sem o diálogo, sem a mediação da linguagem, partimos 
para brigas, guerras, crimes humanitários".


Almir Sater - Compositor, Instrumentista e Cantor
bem definiu essa questão numa entrevista,
durante o Festival América do Sul em Corumbá: 

"Sem afinidade entre os povos não haverá 
desenvolvimento:  E o caminho é a cultura. 
Negócios criam atritos. Insistir em começar a integrar
fazendo só negócios é começar criando atritos.
E isso não vai a lugar nenhum. Você só se integra com quem 
você tem afinidades e a cultura é a melhor forma de você criar 
afinidades com alguém. 
se você admira alguém – ou uma cultura – 
você valoriza esse parceiro. E, aí, a integração 
será possível.".

Sábias palavras do artista. 

Voltemos no tempo onde a espécie humana lutava para
 sobreviver e formava grupos como garantia. 

O filósofo espanhol Fernando Savater afirma: 

"Ninguém chegar a se tornar humano se está sózinho. 
Nós nos fazemos humanos uns aos outros. 
Somos pois frutos do contágio social. 
A humanidade é como um vírus que se pega. 
Contato após contato, emoção depois de emoção. 
Nem sempre em um processo indolor. 
Não seríamos o que somos sem os outros, 
mas custa-nos ser com os outros." 

A fórmula da boa convivência então seria  
a possibilidade de "se relacionar com as diferenças" 
e para isso deve se usar a "comunicação" e o interessante como 
cita a revista, devido aos atritos, a falta de comunicabilidade 
surge uma nova profissão: são os mediadores de conflitos, 
que tem como intuito o de apaziguar os ânimos aqui e ali.

Eles estão relacionados com os psicólogos, filósofos, antropólogos 
ou interessados que assim o almejam. 

Segundo a Psicóloga Dorit Verea, 
"Ao melhorar a relação entre as pessoas, temos maior 
chance de evoluir socialmente e reduzir desigualdades". 

Ou seja, quando se fala em convivência, 
tudo se resume em partilhar com o outro o que nos 
é mais sensível e caro. O que temos de bom (ou nem tanto).
Conviver é se abrir, mostrar a alma, mesmo que às vezes 
não sejamos compreendidos.

Afinal,  "Tudo vale a pena se a alma não é pequena."
 (Fernando Pessoa). 

Por mais difícil que seja conviver, o tempo nos traz 
amadurecimento e com ele a paciência e tolerância. 

Talvez é necessário encontrar o caminho do meio ou seja
a busca do equílibrio, como Aristóteles indicou:
"Nem tanto o mar, nem tanto a terra." 


— Agradeço aos que fazem parte 
da minha teia e ajudam a tecer os fios da minha vida!!

 Vamos seguindo juntos e sempre em frente! 
Imagem: Google / autor desconhecido.

sábado, outubro 06, 2007

FELIZ ANIVERSÁRIO, MARIA HELENA- FÃ NUMERO UM DE ALMIR SATER








                                              



















 "Queridíssima Maria Helena"
Atrasado só no Blog, afinal o seu niver foi ontem 05 de Outubro, peço desculpas publicamente por não ter realmente prestado essa homenagem mais que merecida. 
Mas, como não poderia deixar de ser, te enviei um belo presente, ainda que virtual, com fundo musical "Tocando em Frente" do seu ídolo mor, Almir Sater...é esse mesmo ??! srsr..risos...

Eu vou pedir licença a poetisa Maria Teresa e copiar as suas palavras, porque elas retratam com fidelidade meus sentimentos em relação a você por todo o carinho e atenção que recebo de ti, desde que tenho esse Blog dedicado a edificar a carreira de Almir Sater,  e o músico é um sujeito abençoado, por ter pessoas como você  e  admiradora assim!!
E como amoooo flores, te deixo essa rosa, que na minha opinião é o "presente" mais suave, belo, impagável e inesquecível que eu gostaria de receber !!!











PARABÉNS!  por Maria Teresa Albani
Existem pessoas com quem cruzamos pela vida,
e nem notamos sua presença.

Outras, até fazem parte do nosso dia a dia,
mas, ao se afastar, se afastam também dos nossos pensamentos.

Algumas, entretanto, são diferentes.
Pela sua própria condição humana se tornam especiais,
marcam presença, tem carisma!

E estas ficam fazendo parte, para sempre,
do saldo positivo que se leva desta vida.
Assim como VOCÊ !!

๑*♥ ♥*FELIZ ANIVERSÁRIO!♥*

sexta-feira, julho 27, 2007

Pessoas que fazem a diferença










Gosto de pessoas intuitivas e instintivas, que reagem e interagem sem recorrer a gestos estudados, programados, decorados. 

Admiro as que conhecem muito do que eu ainda estou aprendendo, sabem muitas coisas sobre as quais eu não tenho a mínima noção, e se expressam
com uma intensidade incomum, combinando linguagem culta com gíria e palavrão, e aprecio as que têm ritmo gostoso na conversa e no jeito de viver.
Fujo de quem quer me pressionar e muito mais de quem quiser me
impressionar, mas gosto de pessoas que sabem surpreender.
Já fugi muito das pessoas por medo de conhecê-las e hoje isso é um
desafio para mim. Eu preciso sair um pouco da zona de conforto em que,
às vezes me escondo.
Cultuo o que é essencial e partilho o que sou.
Carrego sonhos no coração lembranças na cabeça,
ideias que nem sempre realizo na hora que quero, mas aprendi a esperar que aconteçam e a fazer a minha parte.
Confio e creio.
Voo com a imaginação e tenho os dois pés fincados na terra.
A alma se liga ao céu. O coração andeja.
A voz sussurra, mas também grito.
Consumo afeto, mas troco.
Não me apego a coisas, mas a pessoas, sim.
Indispensável para mim é beijo de amor e presença do filho.
Não vivo bem sem carinho
e com pouco abraço.
Nada prometo, mas cumpro a possibilidade de ser pelo menos
boa amiga!

(autoria de Vera Pinheiro).

quinta-feira, julho 05, 2007

Cuidado com as palavras

Cuidado com as palavras, elas são um bumerangue.

Era uma vez, há muitos e muitos anos, uma escola de anjos.
Conta-se que naquele tempo, antes de se tornarem anjos de verdade, os aprendizes de anjos passavam por um estágio. Durante um certo período, eles saíam em duplas para fazer o bem e no final de cada dia, apresentavam ao anjo mestre um relatório das boas ações praticadas. 





 


















Aconteceu então, um dia, que dois anjos estagiários, depois de vagarem exaustivamente por todos os cantos, regressavam frustrados por não terem podido praticar nenhum tipo de salvamento sequer. Parece que naquele dia, o mal estava de folga. 

Enquanto voltavam tristes, os dois se depararam com dois lavradores que seguiam por uma trilha. Neste momento, um deles, dando um grito de alegria, disse para o outro:
Tive uma ideia. Que tal darmos o poder a estes dois lavradores por quinze minutos para ver o que eles fariam? O outro respondeu:
Você ficou maluco? O anjo mestre não vai gostar nada disto! 

Mas o primeiro retrucou:
Que nada, acho que ele até vai gostar! vamos fazer isto e depois contaremos para ele...
E assim o fizeram. Tocaram suas mãos invisíveis na cabeça dos dois e se puseram a observá-los. Poucos passos adiante, eles se separaram e seguiram por caminhos diferentes. Um deles, após alguns passos depois de terem se separado, viu um bando de pássaros voando em direção à sua lavoura, e passando a mão na testa suada, disse:
Por favor meus passarinhos, não comam toda a minha plantação!  Eu preciso que esta lavoura cresça e produza, pois é daí que tiro o meu sustento.
 

Naquele momento, ele viu espantado a lavoura crescer e ficar prontinha para ser colhida em questão de segundos. Assustado, ele esfregou os olhos e pensou: devo estar cansado... e acelerou o passo. 

Aconteceu que logo adiante ele caiu, ao tropeçar em um pequeno porco que havia fugido do chiqueiro. Mais uma vez, esfregando a testa ele disse:
Você fugiu de novo meu porquinho! Mas, a culpa é minha, eu ainda vou construir um chiqueiro decente para você. Mais uma vez espantado, ele viu o chiqueiro se transformar num local limpo e acolhedor, com água corrente e o porquinho já instalado no seu compartimento. 

Esfregou novamente os olhos e apressando ainda mais o passo disse mentalmente: "estou muito cansado!" Neste momento ele chegou em casa e, ao abrir porta, a tranca que estava pendurada caiu sobre sua cabeça. Ele então tirou o chapéu, e esfregando a cabeça disse:
De novo, e o pior é que eu não aprendo. Também, não tem me sobrado tempo. Mas ainda hei de ter dinheiro para construir uma grande casa e dar um pouco mais de conforto para minha mulher. Naquele exato momento aconteceu o milagre. Aquela humilde casinha foi se transformando numa verdadeira mansão diante dos seus olhos... 

Assustadíssimo, e sem nada entender, convicto de que era tudo decorrente do cansaço, ele se jogou numa enorme poltrona que estava na sua frente e, em segundos, estava dormindo profundamente. Não houve tempo sequer para que ele tivesse algum sonho.
Minutos depois, ele ouviu alguém pedir socorro:
Compadre! Me ajude! Eu estou perdido!
Ainda atordoado, sem entender muito o que estava acontecendo, ele se levantou correndo. Tinha na mente, imagens muito fortes de algo que ele não entendia bem, mas parecia um sonho. 


Quando ele chegou à porta, encontrou o amigo em prantos. Ele se lembrava que poucos minutos antes eles se despediram no caminho e estava tudo bem. Então, perguntando o que havia se passado, ele ouviu a seguinte história:
Compadre, nós nos despedimos no caminho e eu segui para minha casa. 

Acontece que poucos passos adiante, eu vi um bando de pássaros voando em direção à minha lavoura. Este fato me deixou revoltado e eu gritei:
"Vocês de novo, atacando a minha lavoura, tomara que seque tudo e vocês morram de fome!" 

 Naquele exato momento, eu vi a lavoura secar e todos os pássaros morrerem diante dos meus olhos! Pensei comigo, devo estar cansado, e apressei o passo. Andei um pouco mais e cai, depois de tropeçar no meu porco que havia fugido do chiqueiro. Fiquei muito bravo e gritei mais uma vez: "Você fugiu de novo? Por que não morre logo e para de me dar trabalho?" Compadre, não é que o porco morreu ali mesmo, na minha frente! Acreditando estar vendo coisas, andei mais depressa, e ao entrar em casa, me caiu na cabeça a tranca da porta. Naquele momento, como eu já estava mesmo era com raiva, gritei novamente: "Esta casa... Caindo aos pedaços, por que não pega fogo logo e acaba com isto?"... Para minha surpresa, compadre, naquele exato momento a minha casa pegou fogo, e tudo foi tão rápido que eu pude fazer! ... Mas ... Compadre, o que aconteceu com a sua casa?... De onde veio esta mansão? 

Depois de tudo observarem, os dois anjos foram muito assustados, contar para o anjo mestre o que havia se passado. Estavam muito apreensivos quanto ao tipo de reação que o anjo mestre teria... Mas tiveram uma grande surpresa! 


O anjo mestre ouviu com muita atenção o relato, parabenizou os dois pela ideia brilhante que haviam tido, e resolveu decretar que a partir daquele momento, todo ser humano teria 15 minutos de poder ao longo da vida. Só que, ninguém jamais saberia quando estes 15 minutos de poder estariam acontecendo. 















Será que os próximos 15 minutos serão os seus?
Muito cuidado com tudo o que você diz, como age e aquilo que pensa! Sua mente trabalhará para que tudo aconteça, seja bom ou ruim!.


Autor Desconhecido
Fonte: O Pensador 

quinta-feira, junho 28, 2007

Escolhas




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Escolhas
 por Moacir Sader

Todos os dias fazemos escolhas para os nossos compromissos.
Escolhemos a todo instante, embora transpareça que somente 
existam rotinas.
Escolhemos o que fazer e como fazer em nosso trabalho e na vida.
Se seremos coletivo ou individualista, 
se agiremos pensando no todo ou em nosso egoísmo, 
em nossa vaidade.
Escolhemos nossos pensamentos, se eles serão positivos, 
levando-nos a vencer nossas missões terrenas ou se serão negativos, 
jogando-nos ao fracasso e fazendo surgir doenças em nossos corpos 
físicos e espirituais.
Escolhemos as nossas palavras, se elas serão carinhosas, tocando os corações das pessoas, cultivando amigos ou se serão cortantes,
 fazendo ferir, magoando.
Escolhemos o sentir, nosso coração não é tão livre assim,
Escolhemos quem amar, e se esse amor será egocêntrico 
ou incondicional,
Se respeitaremos ou não as diferenças próprias de cada ser.
Decidimos qual postura ter, se retilínea ou tortuosa 
em nossa conduta,
Se seremos verdadeiros ou falsos.
Ao fazer as escolhas, fazemos a nossa opção de caráter, 
e não adianta disfarçar, o que somos verdadeiramente nossos atos 
demonstram sempre, ninguém engana todos a todo o tempo.
Escolhemos se poderemos inspirar confiança e se seremos dignos do amor das pessoas,
Se vamos ser íntegros com elas e conosco também.
Afinal, 
Temos o nosso pensar e sentir pulsando dentro de nós, 
a nossa individualidade humana, o nosso caminho a seguir.
Escolhemos também o nosso caminho espiritual, se pertenceremos à religião ou apenas para cumprir normas e dogmas ou se viveremos 
o verdadeiro amor de Deus, praticando este amor singular principalmente fora dos templos, como Ele o fez, em todo o tempo
em que viveu na Terra.