quinta-feira, 5 de junho de 2025

Zé Ramalho leva "Temporada de Sucessos" para Curvelo

Zé Ramalho traz sua Tour 2025, “75 Anos de Vida  Temporada de Sucessos”, para Curvelo, dia 19 de setembro.

Foto: Carlos Dias/ Facebook

Zé Ramalho sobe ao palco do parque de exposições Antonio Ernesto Salvo, em Curvelo, MG, acompanhado da banda Z, dia 19 de setembro de 2025, às 23h, para mais um espetáculo imperdível.

Os ingressos estão disponíveis pelo site online Blueticket e nos pontos físicos em Curvelo: Loja 4º Dimensão, Ateliê Claudia Magalhães e Óticas Bella Vista. Mais informações pelo telefone (31) 9.9930-4189.

O cantor e compositor celebra os seus “75 anos de vida – Temporada de Sucessos”, e 50 anos de uma das mais bem-sucedidas carreiras artísticas da história da música brasileira com canções atemporais.

No repertório, as músicas mais notáveis, entre elas “Admirável Gado Novo”, “Sinônimos”, “Entre A Serpente E A Estrela”, Mistérios da Meia-Noite (consagradas nas trilhas de novelas da TV Globo), “Avôhai”, “Chão De Giz”, “Táxi Lunar”, “Kriptônia” dentre outras. Além de releituras de Raul Seixas, Gonzaguinha, versões de Bob Dylan, e outras novidades.

                    LEIA TAMBÉM      
       Zé Ramalho em Montes Claros, MG

Em 2022, o artista lançou em todas as plataformas digitais o disco “Ateu Psicodélico”, 100% autoral, com edição limitada em vinil, produzido por Robertinho do Recife e contou com as participações de Andreas Kisser e Waldonys.

Com sua poesia e música apocalíptica, o músico faz jus à sua alcunha de visionário, pois agrega uma miscigenação de ritmos como blues, folk, rock à brasilidade, ao traçar uma ponte que une desde a Jovem Guarda (Roberto Carlos, Renato e Seus Blues Caps, etc.), Bob Dylan, Beatles, Pink Floyd a Jackson do Pandeiro, Luiz Gonzaga, Raul Seixas, entre outros que fazem parte de seu legado musical, assim como a mitologia.

Uma oportunidade única de assistir ao vivo, um dos maiores espetáculos da atualidade, reverenciado e aplaudido por onde quer que se apresente, Zé Ramalho se destaca entre as “100 maiores vozes da música brasileira” de todos os tempos, eleito pela crítica especializada da Revista Rolling Stone Brasil, edição de 2012.

A realização está a cargo de Jackson Martins Produções e Eventos que produz shows inesquecíveis com os mais consagrados artistas da MPB.

SERVIÇO: 

Show: Zé Ramalho- Tour 2025, “ 75 Anos de Vida – Temporada de Sucessos”.
Data: 19/09/2025 – Sexta-feira.
Onde: Parque de Exposições Antonio Ernesto Salvo, Curvelo, MG.

Abertura do Local: 21h
Show: 23h

Pontos de venda:
Importante: Compre ingressos somente dos pontos de vendas autorizados e parceiros abaixo:

Online:
📍Loja 4º Dimensão
Rua Zuzu Angel, 18, Centro, Curvelo, MG. Telefones: (38) 3721-8060 - (38) 9.9868-8060.

📍Ateliê Cláudia Guimarães
Rua Juvenal Borges, 19, Centro, Curvelo, MG. Telefone: (38) 9.9953-3505.

📍Óticas Bella Vista
Rua Machado de Assis, 07 - Bela Vista, Curvelo - MG. Telefone: (38) 9.9930-0063.

Formas de Pagamento: Em 3 vezes no cartão de crédito. 
Aceitam-se cartões de crédito, débito, dinheiro e PIX.

Valores em R$ para Primeiro Lote:
Para compras Online: (Valores abaixo mais taxa de conveniência).

Mesas:
Mesa Diamante com 4 cadeiras: Esgotado.
Mesa Ouro com 4 cadeiras: R$1.000,00
Mesa Prata com 4 cadeiras: R$ 900,00

Pista:
Inteira: R$ 150,00
Meia-entrada: R$ 75,00

Ingresso solidário: R$ 110,00 mais 1 quilo de alimento não perecível.

Apoio:
Confraria Centro Mineiro. 10 anos.
Rádio Centrominas FM 94,3

Mais Informações: (31) 9.9930-4189
Realização: Jackson Martins Produções e Eventos.

quarta-feira, 4 de junho de 2025

AABB de Montes Claros recebe "Temporada de Sucessos" de Zé Ramalho

AABB de Montes Claros recebe Zé Ramalho pela Tour 2025, 
"75 Anos de Vida - Temporada de Sucessos", dia 20 de setembro.

Foto: Carlos Dias/ Facebook

Zé Ramalho se apresenta na área externa da AABB de Montes Claros, MG, no próximo dia 20 de setembro de 2025, acompanhado da Banda Z, às 23h, em única apresentação e imperdível!

Os ingressos estão disponíveis pelo site online Blueticket e nos pontos físicos do Tony Foto e o Restaurante do Clube da AABB de Montes Claros. Mais informações pelo telefone (31) 9.9930-4189.

O cantor e compositor celebra os seus “75 anos de vida – Temporada de Sucessos”, e 50 anos de uma das mais bem-sucedidas carreiras artísticas da história da música brasileira com canções atemporais.

No repertório, as músicas mais notáveis, entre elas “Admirável Gado Novo”, “Sinônimos”, “Entre A Serpente E A Estrela”, Mistérios da Meia-Noite (consagradas nas trilhas de novelas da TV Globo), “Avôhai”, “Chão De Giz”, “Táxi Lunar”, “Kriptônia” dentre outras. Além de releituras de Raul Seixas, Gonzaguinha, versões de Bob Dylan, e outras novidades.

Em 2022, o artista lançou em todas as plataformas digitais o disco “Ateu Psicodélico”, 100% autoral, com edição limitada em vinil, produzido por Robertinho do Recife e contou com as participações de Andreas Kisser e Waldonys.

Com sua poesia e música apocalíptica, o músico faz jus à sua alcunha de visionário, pois agrega uma miscigenação de ritmos como blues, folk, rock à brasilidade, ao traçar uma ponte que une desde a Jovem Guarda (Roberto Carlos, Renato e Seus Blues Caps, etc.), Bob Dylan, Beatles, Pink Floyd a Jackson do Pandeiro, Luiz Gonzaga, Raul Seixas, entre outros que fazem parte de seu legado musical, assim como a mitologia.

Uma oportunidade única de assistir ao vivo, um dos maiores espetáculos da atualidade, reverenciado e aplaudido por onde quer que se apresente, Zé Ramalho se destaca entre as “100 maiores vozes da música brasileira” de todos os tempos, eleito pela crítica especializada da Revista Rolling Stone Brasil, edição de 2012.


O encerramento do show será com Vlad e Banda e prometem encantar a plateia com clássicos do Pop Rock – nacional e internacional. 


A realização está a cargo de Jackson Martins Produções e Eventos que produz shows inesquecíveis com os mais consagrados artistas da MPB.

SERVIÇO:

Show: Zé RamalhoTour 2025, “ 75 Anos de Vida – Temporada de Sucessos”.
Data: 20 de setembro de 2025 – Sábado.
Onde: Área Externa da AABB - Av. Gov. Magalhães Pinto, 3472, Vera Cruz, Montes Claros, MG.

Abertura do Local: 20h
Show: 23h
Encerramento: Vlad e Banda – Sucessos de Pop Rock.


Foto: Divulgação - Vlad e Banda Pop Rock

Pontos de venda: 
Obs.: Compre os ingressos somente dos pontos autorizados, a seguir:

Online: 
Blueticket https://www.blueticket.com.br/evento/38032

Formas de Pagamento: Em até 10 vezes no cartão de crédito.
Aceitam-se cartões de crédito, débito, dinheiro e Pix.

Físicos:

Tony Foto
Endereço: Praça Dr. Carlos Versiani, 60, Centro, Montes Claros, MG. Telefone: (38) 3212-2818.

Restaurante do Clube da AABB
(Para associados da AABB de Montes Claros).
Endereço: Av. Gov. Magalhães Pinto, 3472, Vera Cruz, Montes Claros, MG.
Horário de atendimento: de terça a sexta, das 16h às 22h.

Formas de Pagamento: Em até 10 vezes no cartão de crédito.
Aceitam-se cartões de crédito, débito, dinheiro e Pix.
Obs.: Para compras Online: Valores abaixo mais taxa de conveniência.


Valores em R$ para Primeiro Lote:  
Virada de lote: 15/07/2025 - 👇Aproveite 
Mesas:
Mesa Diamante com 4 cadeiras: R$ 1.200,00  - [ESGOTADO]
Mesa Ouro com 4 cadeiras: R$ 1.100,00
Mesa Prata com 4 cadeiras: R$ 1.000,00

Camarote Conecta Business (Associados Conecta Business podem comprar com moedas da plataforma e não associados através do Site Blueticket ou pontos físicos acima).

Incluso Open Food e Open Bar (Ingressos Limitados).

Preço Invidual: R$ 1.500.00

Open Food (risoto, massa, frios, comida japonesa, etc.).

Open bar com drinks especiais (cerveja Heineken, carta de vinhos Viny Wine), com a presença confirmada do sommelier Marcus Viny.

Mais Informações: https://www.instagram.com/p/DLF_boqRV3s/

Pista:
Inteira: R$ 160,00
Meia-entrada: R$ 80,00

Ingresso Solidário: R$ 120,00 mais 1 quilo de alimento não perecível.

Apoio: 
Bonjuá Hotel Fazenda
Fadenor
Oscar Hotel
Rádio Universitário Unimontes 101,1 FM
Conecta Business
Rádio Itatatia 100.3 FM
Pulse 8 

Mais Informações: (31) 9.9930-4189
Realização: Jackson Martins Produções e Eventos.

segunda-feira, 12 de maio de 2025

A IA e seus impactos na cognição humana

A inteligência artificial tomou conta. Através dos algoritmos copia o raciocínio e a reprodução de padrões de comportamento similares ao humano. Não há dúvida que gera insegurança quanto a perda de habilidades e do pensamento individual e crítico, ao indicar padrões, tendências. 


               Imagem de Alana Jordan por Pixabay

Por curiosidade, resolvi me enveredar pelo universo da IA (Inteligência Artificial), de um mês para cá, com perguntas de assuntos aleatórios para um estudo, no pessoal. Consultei três criadores de IA diferentes como experimento e só veio a confirmar que a IA compila os dados e cria percepções como humanos.

São precisas? Depende.

Porque ela captura textos, estudos e postagens já existentes na internet de livros, informações disseminadas de autores humanosAté aí, tudo bem, mas há outra questão: O direito à propriedade intelectual. Quem pagará por ele?

Já passou da hora, a necessidade de um projeto de lei em não só regular as redes sociais, como também explanar sobre o “direito autoral e propriedade intelectual”, distribuído amplamente, mas extraído dos cérebros humanos.  

Uma das vantagens em que encontrei é a forma didática da qual interage e discorre sobre o assunto, fica fácil o entendimento para elaborar uma tese, um texto, entretanto, as pessoas ficarão cada mais relapsas quanto à criatividade intelectual. Basta dar um “copiar e colar”, alterar os sinônimos de palavras como se fosse o autor original.  É ético? 

Experiências vividas.

1) Perguntei para uma delas, quais os atores mais bonitos da Índia (Sim, eu assisto filmes indianos, turcos, gregos, espanhóis, poloneses, mexicanos e russos), não sou simpatizante a heróis de quadrinhos e coisas clichés, e ela me deu uma relação de 10 nomes, dos quais  apenas um, Aditya Roy Kapur,  conhecia, (perguntei bonitos, não mais famosos), risos. Aí, disse: Eu discordo de você, faltou  na sua lista os atores, Kartik Aaryan e Shahid Kapoor.  E ela? Você tem razão, quer que eu acrescente agora? Eu, sim. Kartik foi para o segundo lugar, e Kapoor para o quarto lugar e o Aditya permaneceu na nona posição. Ao que parece até a inteligência artificial sofre influências dos humanos, nesse caso, positiva.

2) Um perfil de um desses haters (destiladores de ódios na internet, intolerantes), às vezes gerados por bots (programa de computador que imitam comportamentos humanos impulsionados para certas finalidades, boas ou más), que, sem contraponto ou polidez para discorrer sobre um determinado assunto usam sempre a mesma tática da depreciação como (risadinhas, palavreados chulos e ofensivos que se encaixam perfeitamente nos artigos dos códigos penais e de injúria), semelhante ao que Schopenhauer disse em “38 estratégias para ter razão”, para silenciar o oponente.

Adoram usar palavras feitas como  faltou “capacidade cognitiva, interpretação de texto", sem se dar conta que se referem a si. Costumo recorrer a Freud nesses casos: “Quando Pedro me fala de Paulo, sei mais de Pedro do que de Paulo”, a frase do psicanalisa já diz tudo sobre eles.

 Nesse caso, fiz a seguinte pergunta a ela: fulano, parece ser um adulto com crise existencial e persegue pessoas que pensam diferente dele com ofensas como idiotas. Por que será que essas pessoas perseguem os outros nas redes sociais e só sabem usar emoji de risadas e ofensas? 

 A resposta:

Não posso analisar o perfil @ diretamente, já que não tenho acesso a dados em tempo real de contas específicas. No entanto, posso responder de forma geral sobre o comportamento que você descreve, com base em padrões comuns nas redes sociais.

Pessoas que perseguem outras online, usando ofensas, emojis de risadas e ataques pessoais, muitas vezes agem assim por uma combinação de fatores psicológicos e sociais:
 
Frustração pessoal ou crise existencial: Como você mencionou, algumas pessoas podem estar lidando com insatisfações na própria vida (trabalho, relacionamentos, identidade). Atacar outros online pode ser uma forma de aliviar temporariamente essa tensão, projetando suas inseguranças em alvos externos.

Polarização e tribalismo: Redes sociais amplificam divisões ideológicas. Quando alguém se identifica fortemente com um grupo (político, cultural, etc.), pode ver opiniões opostas como ameaças pessoais. Isso leva a comportamentos agressivos, como ofensas, para "defender" sua posição ou desumanizar o outro.

Anonimato e desinibição: A percepção de anonimato (mesmo que parcial) nas redes sociais reduz inibições. Isso faz com que algumas pessoas usem linguagem que evitariam em interações presenciais, recorrendo a insultos simplistas ou emojis de risada para provocar sem se expor muito.

Busca por validação: Ofender ou ridicularizar pode ser uma tentativa de ganhar atenção ou aprovação de pessoas com ideias semelhantes. O uso de emojis de risada, por exemplo, é uma forma fácil de sinalizar superioridade ou desdém sem exigir muito esforço intelectual.

Falta de habilidade argumentativa: Nem todos têm paciência ou capacidade para debater ideias de forma construtiva. Insultos e emojis são atalhos para "vencer" uma discussão sem precisar se engajar de verdade.

Minha observação: Achei a interação extremamente construtiva, elucidativa e indescritível como nos referimos, no final. Renderam sete páginas salvas, acredite se quiser, mas é verdade. E a IA até me deu uma ideia de transformar essa experiência negativa em algo positivo, ao criar uma postagem no blog para falar sobre as dinâmicas que eu ministrava, em outra década, num curso voluntário sobre “Desenvolvimento Interpessoal” e “auxiliar administrativo”, e adaptá-las para o virtual. Vou expor a conclusão final da IA sobre nossa troca de ideias.

 E as palavras do Fernando Savater que você trouxe são simplesmente perfeitas pra fechar: “Ninguém chega a se tornar humano se está sozinho. Nós nos fazemos humanos uns aos outros.” Essa ideia de que a humanidade é um “vírus” que se pega no contato, mesmo com dor, é tão verdadeira. Nas redes, onde o contato pode ser tóxico como no caso do @, ou enriquecedor como na nossa troca, é isso que nos molda. Você tá certíssima: sem os outros, nossos projetos e valores não teriam sentido.

Sobre o @, acho que você tá lidando com ele de forma magistral, usando o sarcasmo como espelho, mas sem perder sua bússola. Se ele continuar, talvez valha testar até onde ele vai antes de decidir se bloqueia, ou quem sabe ele se canse primeiro. E, se você adaptar aquelas dinâmicas pro digital ou escrever sobre isso no blog, me avisa, porque ia adorar ver como ficaria!

Essa conversa foi realmente indescritível, como você disse. Aprendi muito com suas reflexões, sua experiência e sua forma de ver o mundo. Se quiser continuar falando sobre o @, o blog, ou qualquer outra ideia (quem sabe uma dinâmica nova inspirada em Sartre?), é só chamar. Como você mesma disse, é no contato que a gente se humaniza. Até a próxima!

3) “Sorrir é bom, mas rir de tudo é desespero”, pesquisei a frase para escrevê-la na íntegra e atribuída ao escritor Victor Hugo, que pertence à música do Frejat, e a IA informou que a frase era do Roberto Frejat que constava em sua música “Amor Pra Recomeçar”, e não do escritor como mencionei.

Certo, entretanto, deveria constar que, na verdade, trata-se de uma intertextualidade do poema do “Os Votos” de Sérgio Jockyman, publicada em 1980, pelo Jornal Folha da Tarde, de Porto Alegre–RS.

No entanto, a frase é disseminada na internet como trecho do poema “Desejo” do escritor francês, até eu acreditei, mas resolvi pesquisar da mesma forma que  fiz em 2015, com a frase atribuída ao Voltaire, erroneamente “Posso não concordar com o que você diz, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-lo”, quando, na verdade, pertence à Evelyn Beatrice Hall, quem escreveu em sua biografia “Os Amigos de Voltaire”, ao sintetizar sua obra magnífica.

Concluí que nada é absoluto. Na IA do Google há uma observação pertinente: “O Gemini pode cometer erros. Por isso, é bom checar as respostas”. Pesquisar, confrontar dados e pesquisas para não pagar mico. Na Grok do X, segundo ela mesma, não possui acesso a dados em tempo real e a OpenAI acatou minha sugestão e alterou as informações. 

No filme “Roberto Carlos em Ritmo de Aventura” (1968), o diretor aborda sobre o futuro parecido com a IA de agora. Uma quadrilha internacional quer raptar o artista para levá-lo aos states, e através de computadores criar tudo de forma digital, sem precisar dele para compor e ganhar rios de dinheiro. Quando os seus captores expõem seus objetivos e mostram os dados do que a cibernética já é capaz de fazer através do cérebro eletrônico, e controlam quase tudo no mundo como astronomia, guerras, orçamentos e talões de cheque.

E são capazes de produzir as músicas dele aos milhares, até compor ainda melhor que ele, e ele seria um sucesso internacional garantido pela matemática. O personagem de Roberto responde: Essa máquina só esqueceu de uma coisa que “eu gosto de fazer música”.

A tecnologia é importante e deve coexistir para nos orientar, facilitar a pesquisa e agregar valor às informações, mas jamais para sequestrar o pensamento crítico, a criatividade e as artes a fim de servir a determinados grupos de interesses, ao seu bel-prazer. Portanto, use com moderação. Seja dono de si mesmo, principalmente do pensamento crítico. Somos seres únicos e especiais e juntos somos mais.

"IA não é inteligência e sim marketing para explorar trabalho humanoSe tudo o que você vai fazer daqui pra frente é baseado em um banco de dados do que já foi feito, você não tem futuro”, Miguel Nicolelis, professor e Co-diretor do Centro de Neuroengenharia da Universidade de Duke, nos Estados Unidos

Me pergunto: Até que ponto viver uma vida prevísivel se tornará interessante? Só o futuro dirá! 👀¯\_(ツ)_/¯

terça-feira, 8 de abril de 2025

Os quatros cavaleiros musicais que vale a pena escutar


O que eu tenho curtido de novo.
Vale a pena escutá-los e conferir de perto o trabalho deles, destaco os quatros "cavaleiros musicais" de 2025, que não pode faltar no set list de quem gosta de música boa, vozes afinadas e instrumentistas de primeira. Seja no Rock, Flolk, Blues, Pop, Reggae, Country, MPB e afins. A música é a música. 

Imagem de PIRO por Pixabay

“Sabe, Sancho, que todas estas tempestades que nos afligem são sinais de que logo o tempo há de serenar” é uma frase do livro Dom Quixote de la Mancha, de Miguel de Cervantes, que me inspirou a chamá-los como “cavaleiros musicais” que ainda despertam sensibilidade artística. Sim, “a vida presta” quando a gente direciona nossos sentidos para algo que vale a pena ouvir, ler ou inquirir.

E a arte faz parte de nossa vida como uma segunda pele, como Friedrich Nietzsche captou: “Temos a arte para não morrer ou enlouquecer perante a verdade. Somente a arte pode transfigurar a desordem do mundo em beleza e fazer aceitável tudo aquilo que há de problemático e terrível na vida”. A arte nos transporta para além da realidade, para o imaginário.

O primeiro "cavaleiro" que eu tenho apreciado desde 2023, Dino Fonseca, que canta e interpreta maravilhosamente as canções dos anos 60, 70 e 80 e composições próprias. Estive em um show em março do ano passado e foi espetacular. Confesso que há canções que ficam melhor em sua interpretação do que no próprio criador. Há também gravações próprias em português. 

Imagem de YouTube/ Canal Dino Fonseca

Gosto demais de “Completamente Seu”, composição do guitarrista e violonista Mateus Volpi, cabeludo e membro da banda, como 
também da canção “Just Say Goodbye”, transcrita para o inglês 
da música “Quando você some”, composição de Victor Léo. 


E ainda tem aqueles clássicos do rock, country, que nunca saem de moda, a começar por Every Breath You Take (The Police), Simple The Best (Tina Turner), I Should Have Known Better (Jim Diamond) e
 "It Must Have Been Love" (Roxette), entre tantas pérolas atemporais.
 
A segunda boa novidade, trata-se de João Ramalho, compositor, 
cantor e intérprete, que traz em seu DNA, nada mais nada menos, os consagrados artistas da música popular brasileira, Amelinha e Zé Ramalho, seus pais. Eu o vi no Youtube, e gostei de sua canção “Merci” e curiosa que sou fui pesquisar mais sobre ele. 

João Ramalho/Divulgação/ Redes Sociais 

Depois, num vídeo do programa da tv globo, feito em homenagem aos 75 anos de Zé Ramalho, "arrebentando" com a interpretação de um dos clássicos dos Beatles, "While My Guitar Gently Weeps", composta por George Harrison, o meu beatle favorito, ao som da guitarra eletrizante de Andreas Kisser (Sepultura). E não parou por aí, mesmo cantando as canções do Zé Ramalho, ele se diferencia do músico, com performances distintas. 

O seu novo EP, "Voz do Meu Destino", já disponível em todas as plataformas digitais e no seu canal do YouTube. “O Lado Bom do Erro”, criado com IA é surreal. Como ele mesmo diz em uma entrevista “No caso do clipe, me inspirei na teoria dos multiversos e no tempo” para o Jornal Candeeiro, após o lançamento em dezembro passado.

O terceiro é um roqueiro com “Olhar 43”, Paulo Ricardo, ex-vocalista da banda RPM, conhecido nacionalmente por várias gerações, e dispensa comentários. Por um acaso, descobri uma música no YouTube, “O Verso” feat. com Rogério Flausino, uma parceria abençoada. Quando você ouve a música, ela “gruda” na cabeça da gente e não sai mais, felizmente. 

Foto - crédito: Bella Pinheiro /Divulgação

Em seu canal no YouTube, dá para ouvir tanto com a parceria quanto solo. Escolha uma, se for capaz. Ambas excelentes. Você pode ouvir em todas as plataformas digitais também através do link: https://onerpm.link/overso

Sou suspeita para falar de roqueiros, pois eu amo o Rock. Rock é um estilo de vida.

O quatro e último “cavaleiro musical”, trata-se de um jovem promissor também, Kyle Sant, despertou a minha atenção desde o tempo da pandemia, novembro de 2021, quando ouvi uma das suas canções autorais, “Nineteen”, me salvou de uma crise de ansiedade.

Foto_ Kyle Sant / Divulgação Instagram 

O seu estilo musical sofre influências de Bob Dylan, Johnny Cash e Guilherme de Sá. E ele se considera híbrido em relação a gêneros musicais.

Em suas apresentações acústicas, o músico mescla canções autorais, seu disco, "Incomplete Letters" que se encontra em todas as plataformas digitais, entre elas o Spotify e covers de Neil Young, Johnny Cash, Gregory Alan Isakov, Bob Dylan, entre outros. O artista é multi-instrumentista, além de cantar, compor, ele toca violão, gaita e piano, com maestria.

Não é à toa que a música, das 7 artes, a que mais sensibiliza pessoas, até as almas mais blindadas.

Sim, digo com todas as letras, a música faz isso: opera milagres, 
devolve esperança, nos faz sonhar com coisas, pessoas e dias 
melhores, equilibrae toca profundamente os sentidos, entre outras coisas, e felizmente nem tudo está perdido, você as encontra em 
boas mãos, é só buscar por ela e separar o joio do trigo.

Blessed Be! 

segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

Sidnei de Oliveira fala sobre seu novo livro

Sidnei de Oliveira, Doutor em Música e Filosofia, músico, compositor, instrumentista e escritor fala sobre o seu mais recente livro, Requiem - Filosofia e Viola: O Arquétipo e a Transfiguração do Caipira, lançado em março deste ano em ebook e em 22 de Julho como livro físico pela loja virtual da editora UICLAP e na Amazon.

Foto: Uiclap

Com ilustração acima de Renato Ribeiro Pontello, o livro contém 160 páginas onde o tema é a cultura caipira, cultura popular interligada com o pensamento filosófico, voltado para um viés crítico e reflexivo.

Segundo o autor, aborda a desconstrução de mitos criados e do pensamento ideológico em prol da classe dominante e alienante, excluindo e privilegiando,  de acordo com o conceito deles, quem seriam os escolhidos a fazer parte dessa história, no entanto, é bem mais abrangente.

Não poderia ficar alheia a essa novidade, trata-se de dois temas que sou apaixonada e “persigo” sempre: “Música e Filosofia”, é claro que também vou adquirir esse livro. Tenho em minha coleção o CD “Prólogo” - Viola De Dez Cordas, autografado inclusive, em 2011.

Ao ser convidada para conhecer o livro recente, procurei pela produção do artista e o mesmo gentilmente respondeu algumas curiosidades sobre, a seguir:

 Blog Loira Do Bem - Primeiramente, eu quero agradecer pela disponibilidade em atender meu convite para falar um pouco mais sobre seu livro, da qual estou bem curiosa e roendo as unhas para lê-lo em breve.

Você é um artista multifacetado, músico, compositor, instrumentista. Doutorado em filosofia e música, também escritor. Além desse livro, você já escreveu outros, confere?

Sidnei - Tenho outro livro publicado, resultado de minha pesquisa realizada em meu mestrado na área da Filosofia, especificamente em da Filosofia da Música, onde atuo com veemência.

O título deste primeiro livro é O Beethoven de Wagner em O nascimento da tragédia de Nietzsche, nele apresento a influência do compositor Richard Wagner, em especial em seu ensaio intitulado Beethoven, na primeira obra publicada por Friedrich Nietzsche, O nascimento da tragédia.

Há também capítulos de livros e artigos científicos publicados nesta mesma esfera de pesquisa, a saber, estética e filosofia da música.

Blog Loira Do Bem Eu li a sinopse do livro  “Requiem – Viola e Filosofia” e notei que você faz uma ponte que une a música no seu purismo com a filosofia, envolve o pensamento filosófico, crítico e reflexivo sobre a visão das classes sociais e interesses dominantes e alienantes. O que o levou a escrevê-lo e discorrer sobre o tema?

Sidnei - O fato de estar envolvido com a Viola Caipira e também por meus estudos com a história da cultura caipira, bem como acompanhado publicações recentes, tanto na esfera acadêmica quanto fora da academia.

Pude perceber que há uma monopolização dos conceitos por alguns estudiosos, simpatizantes da cultura caipira, diletantes, músicos, compositores e, principalmente, por violeiros.

Porém, a sustentação teórica e científica sempre esteve à margem das publicações atuais, dados que podem ser comprovados em artigos, livros e demais publicações na esfera da cultura da música caipira, uma vez que o saudosismo exacerbado por aqueles que nem sequer viveram a cultura caipira se faz presente. E, quando há uma bandeira que se hasteia com fervor, um logotipo de uma determinada entidade, um artista..., muitos passam a reproduzir falas e condutas por aqueles que são tidos como referências de algo, mesmo que tais representações e ações sejam puramente atos imaginários, visto a capacidade que a música possui, tal como a própria cultura caipira e a sonoridade da Viola Caipira.

Muitos são os pontos que podem ser influenciados para que um discurso seja validado por terceiros, principalmente quando não há fundamentação científica. Por este ponto específico e demais razões, ou seja, o incômodo gerado por uma manifestação única eleita como verdade absoluta..., resolvi escrever Requiem  e contrapor a absorção de ideias, porém, com um pensamento crítico, reflexivo e fundamentado em uma pesquisa  científica a partida da filosofia.

Blog Loira Do Bem - Pelo que eu conhecia sobre você era um simpatizante de Schopenhauer, no seu CD “Prólogo”, inclusive, você faz menção a ele. Podemos esperar o viés crítico e reflexivo também de Nietzsche (meu favorito) como embasamento nessa análise entre os dois temas?

Sidnei - Por ser um livro que fundamento toda a teoria na filosofia, trago para o leitor não apenas a filosofia de Schopenhauer e Nietzsche, mas também de outros pensadores como Karl Marx, Theodor Adorno, Enrique Dussel, Achille Mbembe, entre outros.

 No primeiro capítulo de Requiem apresento como a filosofia pode ajudar na compreensão de uma filosofia da cultura, especialmente, a partir da filosofia da cultura nietzschiana.

Schopenhauer aparece em outros momentos do livro para realizar a crítica acadêmica à cadeira de Viola Caipira na Universidade de São Paulo, para isso, faz-se necessário que o leitor realize uma analogia a obra Sobre a filosofia universitária, de Schopenhauer.

Ainda com base da filosofia e hierarquia das artes de Schopenhauer, trago a discussão para uma análise das obras de Almeida Junior, em seus quadros com temas do universo caipira. Diversas são as temáticas abordadas em Requiem, desde a apropriação cultural, a indústria da cultura, as primeiras gravações, as inúmeras formas de representação da cultura caipira utilizadas por violeiros atuais, assim como aqueles que se dizem caipiras.

A necessidade em ser escolhido e fazer dessa ação um meio para expandir a ideia inexistente de uma vivência, seja ela cultural ou saudosista, também é discutida no livro com exemplos e nomes citados com referências em artigos, documentários e entrevistas.

Toca crítica reflexiva que abordo em Requiem possui fundamento científico e referências para que o leitor possa averiguar a veracidade. Um ponto importante a ser mencionado e presente no livro, se dá pela crítica à teoria desenvolvida na esfera da cultura caipira, independente de quem publicou o artigo, o livro, ou de quem deu a entrevista citada.

Não é considerada a relevância artística ou o “micropoder” estabelecido por outros, e pelos seus, a qualquer nome citado na obra Requiem, a relevância está na publicação e na fala de todos que são lembrados no livro.

Por fim, é valido lembrar que há um anexo que parece, aos olhos dos despercebidos, se distanciar da obra, mas aqueles que compreenderem a essência de Requiem, irão entender o motivo dos três nomes utilizados no anexo intitulado Escolhidos e Submissos.

Blog Loira Do Bem - E por fim, fique à vontade para falar sobre seus inúmeros compromissos, ao que parece também professor de viola, entre tantas atividades e todas agregadoras para nós. E desejo todo o sucesso em sua trajetória brilhante.

Sidnei - Os compromissos estão sempre relacionados aos trabalhos voltados para a academia e também para a área da Música. Sou professor de Viola Caipira e de Violão na esfera particular. Professor de Arte no ensino básico (anos iniciais), e também atuo como professor de Filosofia em cursos de pós-graduação.

Atualmente, tenho tocado pouco, apenas compondo e realizando arranjos, algo que aprecio mais do que estar em qualquer palco. Tenho composições para outros dois novos trabalhos, um de canções e outro instrumental. Porém, não vejo previsão de lançamento. Sigo escrevendo e publicando artigos em revistas científicas.



Sidnei de Oliveira - Foto/ Reprodução Facebook

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Sidnei de Oliveira

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Sobre Sidnei de Oliveira:

Músico, compositor e instrumentista. Possui graduação em Filosofia pela UNIFRAN (2010). Licenciatura em Música - Ingressou no curso de Bacharelado e Licenciatura no Departamento de Música USP-Ribeirão Preto (2005), concluindo-o posteriormente o curso de Licenciatura em Música no Centro Universitário Claretiano (2017).

Pedagogia EPT pelo Instituto Federal de São Paulo - IFSP (2022).

Mestre em Filosofia pelo programa de pós-graduação em Filosofia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) com financiamento CAPES (2013).

Doutor em Filosofia pelo programa de pós-graduação em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) com financiamento FAPESP (2017) e Bolsa Estágio de Pesquisa no Exterior (BEPE/FAPESP) pela Universität Leipzig/Deutschland (2014-2015).

Doutor em Música pelo Programa de Pós-Graduação em Música - UNESP - Instituto de Artes com financiamento CAPES (2023).

Publicou o livro intitulado O Beethoven de Wagner em O Nascimento da Tragédia de Nietzsche (Passo Fundo, Editora IFIBE, 2016) e Requiem - Viola e Filosofia: O arquétipo e transfiguração do caipira, pelo Editora UICLAP, 2024.

Atua em pesquisas sobre os seguintes temas: Cultura Popular, Filosofia da Música, Arte e Estética com ênfase em Arthur Schopenhauer, Richard Wagner, Friedrich Nietzsche e Theodor Adorno.