quinta-feira, junho 13, 2013
Reprodução: Internet
“Que posso eu dar ao teu destino? Nada.
Nem eu mesmo sou feito para dar.
Encontrei-te na curva de uma estrada
E esqueci-me da curva e do lugar” .
Hoje, é o Aniversário de nascimento do poeta, filósofo e escritor Fernando Pessoa. Setenta e oito anos depois da morte do poeta português, sua obra, que não foi editada em vida continua a ser fonte inesgotável
de pesquisas e de novas publicações.
A Universia Brasil separou 13 obras do escritor e poeta português disponíveis em domínio público para download gratuito. Os livros foram retirados do portal Dominio Público, biblioteca digital mantida pelo Ministério da Educação. Entre a selação estão inclusive obras de dois de seus heterônimos: Alberto Caeiro e Bernardo Soares, autores fictícios que possuem personalidade.
Veja a seguir as obras de Fernando de Pessoa para download no Canal do Ensino:
- Cancioneiro – Fernando Pessoa
- Mensagem – Fernando Pessoa
- O Banqueiro Anarquista – Fernando Pessoa
- O Eu profundo e os outros Eus – Fernando Pessoa
- Poemas de Fernando Pessoa – Fernando Pessoa
- Poemas Traduzidos – Fernando Pessoa
- Poesias Inéditas – Fernando Pessoa
- Primeiro Fausto – Fernando Pessoa
- Poemas em Inglês – Fernando Pessoa
- O Guardador de Rebanhos – Alberto Caeiro
- O Pastor Amoroso – Alberto Caeiro
- Poemas Inconjuntos – Alberto Caeiro
- Do Livro do Desassossego – Bernardo Soares
Fontes: Universia Brasil/ Canal do Ensino/ Domínio Público.
Obs: A postagem é de 13 de junho de 2013. Na data de hoje, 2022, Fernando Pessoa faria 134 anos.
"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
Conteúdo criado por humana ♒
Um das coisas mais pedidas desde que tenho o Blog é sobre o filme "Comitiva Esperança", que Almir Sater realizou nos anos 80, durante suas andanças para o interior do Pantanal.
E eis que...
Entre 1983 e 1984, em conjunto com Paulo Simões,o maestro e violinista Zé Gomes (in memoriam) iniciou uma comitiva que explorou o Pantanal.
Entre 1983 e 1984, em conjunto com Paulo Simões,o maestro e violinista Zé Gomes (in memoriam) iniciou uma comitiva que explorou o Pantanal.
Com diversos registros fotográficos e pesquisando o modo de vida dos pantaneiros e de maneira poética, transformou-se em documentário, sendo coproduzido pelo artista e Paulo Simões, em 1985, denominado “Comitiva Esperança, uma viagem ao interior do Pantanal”, dirigido por Wagner de Paula Carvalho, fotografia de Aluísio Raulino e som de Artur Bandeira, realizado pela Tatu Filmes.
Assista o Documentário no Canal Youtube:
Assista o Documentário no Canal Youtube:
"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
Conteúdo criado por humana ♒
No mundo de hoje, ser sincero com quem não tem a mesma reciprocidade é um tiro no próprio pé, às vezes na ânsia de ser transparente, nós fornecemos a arma para nos aniquilar. E foi assim que me ocorreu no ano passado, por usar de franqueza excessiva.
Como dizia Oscar Wilde: "Pouca sinceridade é uma coisa perigosa, e muita sinceridade é absolutamente fatal".
A partir desta experiência ruim e minha mente associativa, eu me lembrei desse poema e tornou o meu favorito pelo constrangimento que passei, assim como de um livro de romance histórico que eu li, a seguir: "Oh, Deus, nunca aprenderia a manter a boca calada. Podia quase ouvir sua mãe dizendo: "O único recurso do tolo é o silêncio, criança." [Duquesa por Acaso - Sandy Blair]
No "Poema Em Linha Reta", Pessoa, derruba o muro da hipocrisia, da aparente moralidade, honradez e ética.
Em algum momento da vida, nós erramos nas escolhas, mas na ocasião eram as mais certas para um empreendimento, uma sociedade, uma amizade, uma aquisição, um amor ou um relacionamento.
No entanto, estamos expostos as mudanças sociais, econômicas e vontades alheias, daquelas que não dependem de nós e os nossos erros, equívocos por mais que sejam passados e até superados nunca alcançam redenção.
Algumas pessoas estão sempre olhando para o próprio umbigo, oxalá queira que eles nunca precisem desta compreensão, de alguém que estenda a mão, ao invés de empurrar para o abismo, na hora que elas mais necessitarem.
Afinal, «Quem tem telhados de vidro não atira pedras ao do vizinho.»
Como diz Pessoa: "Eu sou a sensação minha. Portanto, nem da minha
própria existência estou certo. Só disfarçado é que sou eu."
Afinal, «Quem tem telhados de vidro não atira pedras ao do vizinho.»
Como diz Pessoa: "Eu sou a sensação minha. Portanto, nem da minha
própria existência estou certo. Só disfarçado é que sou eu."
Ou seja, somos sempre uma contradição de nós mesmos, mas no fim "tudo vale a pena se a alma não é pequena".
POEMA EM LINHA RETA
Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo.
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado
[sem pagar]
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?
Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.
Retirado do livro Poemas de Álvaro de Campos,
edição de Cleonice Berardinelli (Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999, pp.234-5).
imagem do site Ncultura/PT
Os obras de Fernando Pessoa estão disponíveis nos sites:
Vale a pena visitar, conhecer, ler e refletir!
Atualizado em 13 de junho de 2019
"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
Conteúdo criado por humana ♒
domingo, junho 02, 2013
NORTH AMERICA 2013
June 20: Dallas, TX – Palladium [Tickets]June 21: Houston, TX – Bayou Music Center
June 23: Austin, TX – Moody Theater (Austin City Limits) [Tickets]
June 26: Los Angeles, CA – Shrine Auditorium [Tickets]
June 28: Santa Barbara, CA – County Bowl [Tickets]
June 29: Berkeley, CA – Berkeley Greek [Tickets]
July 2: Jacksonville, OR – Britt Festival [Tickets]
July 4: Quincy, CA – High Sierra Festival. [Tickets]
July 6: Chateau Ste. Michelle Winery Amphitheatre - Woodinville, WA [Tickets]
July 7: Portland, OR – Portland Blues Festival [Tickets]
July 10: Morrison, CO – Red Rocks
July 12: Chicago, IL – Grant Park
July 13: Memphis, TN – Live In The Garden.
[Tickets] Season Lawn Tickets will go on sale Friday, April 12, 2013
Individual show tickets will go on sale Monday, May 6, 2013
July 14: Louisville, KY – Forecastle Festival [website]
July 17: New Orleans, LA – Mahalia Jackson Theater [tickets]
July 19: Atlanta, GA – Verizon Amphitheatre [Tickets]
July 20: Cary, NC – Koka Booth Amphitheatre [Tickets]
July 22: Vienna, VA – Wolftrap
Tickets on sale May 4th, 2013.
July 24: Uncasville, CT – Mohegan Sun [Tickets]
July 25: Boston, MA – B of A Pavilion [Tickets]
July 27: Brooklyn, NY – Prospect Park [Tickets]
Aug. 31 - Stradbally, Co. Laois - Ireland - Electric Picnic 2013
Fonte: http://www.robertplant.com/tour/
"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
Conteúdo criado por humana ♒
terça-feira, maio 21, 2013
Se perguntassem: "Quem é você - O que você diria?" (...)
Há muitas pessoas mundo afora levando uma vida que não lhes satisfaz,
às vezes, por seguir um caminho traçado pela família, às vezes por desejar atender as expectativas da sociedade. Oscar Wilde foi um mestre do individualismo. E quando falo em individualismo não me refiro a dar as costas ao mundo, mas a se relacionar com ele de forma autêntica, sendo o que de fato você é: uma pessoa única, genuína, impossível de copiar.
Quando assumimos nosso papel fica muito mais fácil nos movimentarmos pelos diversos cenários que o mundo proporciona a todo instante. Quando em Roma, faça como os romanos, mas não deixe de ser você mesmo. Descobrir quem somos e quais são nossas prioridades é uma das missões da vida – provavelmente a mais importante de todas.
Portanto, é preciso lutar pela própria identidade. Como já dizia Francisco de Quevedo no século XVII: “Se puderes, vive para ti, pois, ao morreres, morrerás apenas para ti”.
Qualquer um pode fazer uma coisa. O mérito está em fazer o mundo acreditar que foi você quem a fez.
Escolhemos um carro de determinado modelo, compramos roupa de certa grife, temos preferência por alguns artigos, mas marcas e selos de qualidade não são algo exclusivo a produtos.
Vale a pena nos fazer algumas perguntas: E eu, de que marca sou?
O que “vendo” aos outros? Que imagem projeto?
Em seu livro Y tú, ¿ qué marca eres? (E você, de que marca é?) numa tradução livre, a especialista em marketing - Neus Arqués - assegura que a marca pessoal se constrói de dentro para fora, nunca o oposto.
Imagem de Sophie Janotta por Pixabay
Será que diríamos a verdade sobre nós mesmos? Deixaríamos vir à tona, os nossos reais sentimentos, anseios, sonhos, objetivos, valores, o lado frágil, que sofre, que ri, que chora, que perde, que ganha, que maltrata, que destrata, mente, manipula, dissimula, julga, sente medo, solidão ou não? (...)
O que viria primeiro, as forças e oportunidades (virtudes e qualidades),
ou as fraquezas e ameaças? (defeitos e obstáculos). E como, enfim, construiríamos essa imagem, para que fosse aceita socialmente, mas sem deixar ser quem somos na íntegra?
O que viria primeiro, as forças e oportunidades (virtudes e qualidades),
ou as fraquezas e ameaças? (defeitos e obstáculos). E como, enfim, construiríamos essa imagem, para que fosse aceita socialmente, mas sem deixar ser quem somos na íntegra?
“Seja você mesmo. Todas as outras personalidades já têm dono.” Oscar Wilde.
Há muitas pessoas mundo afora levando uma vida que não lhes satisfaz,
às vezes, por seguir um caminho traçado pela família, às vezes por desejar atender as expectativas da sociedade. Oscar Wilde foi um mestre do individualismo. E quando falo em individualismo não me refiro a dar as costas ao mundo, mas a se relacionar com ele de forma autêntica, sendo o que de fato você é: uma pessoa única, genuína, impossível de copiar.
Quando assumimos nosso papel fica muito mais fácil nos movimentarmos pelos diversos cenários que o mundo proporciona a todo instante. Quando em Roma, faça como os romanos, mas não deixe de ser você mesmo. Descobrir quem somos e quais são nossas prioridades é uma das missões da vida – provavelmente a mais importante de todas.
Portanto, é preciso lutar pela própria identidade. Como já dizia Francisco de Quevedo no século XVII: “Se puderes, vive para ti, pois, ao morreres, morrerás apenas para ti”.
Qualquer um pode fazer uma coisa. O mérito está em fazer o mundo acreditar que foi você quem a fez.
Escolhemos um carro de determinado modelo, compramos roupa de certa grife, temos preferência por alguns artigos, mas marcas e selos de qualidade não são algo exclusivo a produtos.
Vale a pena nos fazer algumas perguntas: E eu, de que marca sou?
O que “vendo” aos outros? Que imagem projeto?
Em seu livro Y tú, ¿ qué marca eres? (E você, de que marca é?) numa tradução livre, a especialista em marketing - Neus Arqués - assegura que a marca pessoal se constrói de dentro para fora, nunca o oposto.
Não depende da roupa
que vestimos ou de imitar outras
pessoas, mas de transmitir
valores autênticos. Portanto, para
deixarmos nossa marca, devemos antes fazer
um exercício de introspecção e
descobrir o que há de mais
genuíno em nós. Conhecer nossos
valores e virtudes é o que nos torna
singulares e nos permite
comunicar essa singularidade
ao mundo.
Fontes:
Oscar Wilde para
inquietos - autor: Allan Percy
Neus Arqués: http://www.neusarques.com
Sobre a autora: Nasceu em Barcelona. É formada em
Ciências Políticas e especialista em Marketing e
Comunicação. Publicou Fem Bessons
(2002), relato sobre o secretismo da fertilização in vitro, e o manual Aprender
comunicación digital (2006).
Em "Um Homem de
Aluguer", o seu primeiro romance, interroga-se
acerca da forma como as mulheres gerir a invisibilidade e o desejo.
"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
Conteúdo criado por humana ♒
Assinar:
Postagens (Atom)