Show encerra a programação do evento ‘Coopero por um Mundo Melhor’.
Um dos maiores violeiros do Brasil, o compositor Almir Sater
emocionou 5 mil fãs bebedourenses, em apresentação realizada na noite de
sábado (20), na Concha Acústica, encerrando as festividades do evento
‘Coopero por um mundo melhor’.
“Sinto-me privilegiado por ter sido
convidado para fazer um show em comemoração ao Ano Internacional das
Cooperativas”, diz no palco, o violeiro relembrando os clássicos “Trem
do Pantanal”, “Comitiva Esperança”, “Tocando em Frente”, e
“Chalana”, levou o público a formar um imenso coral, e emocionante.
Fonte: http://www.gazetadebebedouro.com.br/gb/almir-sater-reune-5-mil-pessoas-na-praca-da-fonte/
quinta-feira, outubro 25, 2012
Imagem: jornalimpactobebedouro.com.br
Tags:
Almir Sater,
Folk Rock,
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Shows
"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
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quarta-feira, outubro 24, 2012
Por Regis Tadeu | Na Mira do Regis –– qua, 24 de out de 2012 13:20 BRST
A frase do cartaz de divulgação das apresentações de Robert Plant no Brasil — "A voz do Led Zeppelin" — serviu apenas para dar uma noção àquela parcela de público "sem noção", que só conhece a extinta banda britânica quando ouve "Stairway to Heaven". Porque nada foi mais distante desta frase que a própria voz de Robert Plant e, principalmente, os arranjos de cada uma das canções que o vocalista apresentou ontem em sua ESPETACULAR (com maiúsculas mesmo) apresentação no Espaço das Américas em São Paulo.
A partir do primeiro instante em que a figura de Plant surge no palco, antes mesmo dos acordes da primeira música — a ótima "Tin Pan Valley" -, já deu para perceber que estava ali um homem muito diferente daquele vocalista de cabelos dourados e figura mítica dos anos 70. Com o rosto enrugado e cabelos em desalinho, Plant parece nos mostrar, com um enorme sorriso no rosto, que ele mesmo não dá a mínima importância para o que representou como ícone de adoração por parte de pelo menos duas gerações. E nem precisa se preocupar com a atenção da plateia, já que seu carisma beira o estratosférico.
Quando a música começou, foi aí que caímos na real: Plant iria nadar contra a corrente daqueles que esperavam uma sonoridade mais rústica e visceral. "Tin Pan Valley" — um trocadilho com "Tin Pan Alley", o lendário grupo de compositores e editores musicais que dominou os Estados Unidos na primeira metade do século passado — foi uma das revelações de como seria a apresentação como um todo: a mistura de levadas eletrônicas com ataques enfurecidos e cortantes transformou a canção em um monstro com duas cabeças em termos de referências: Massive Attack e Queens of the Stone Age. A outra revelação veio na maneira como Plant voltou o seu coração musical para a África, mas sem esquecer a reverberação sônica eletrônica do mundo ocidental.
Se a voz, obviamente, não atinge mais as alturas em termos de frequências, a exploração experimentalista de inúmeras canções transformou o show em uma sessão de hipnose coletiva. Foi simplesmente impossível desgrudar os olhos e os ouvidos do palco, ao mesmo tempo em que o meu corpo reagiu com espasmos que poderiam ser considerados como uma "dança" pelos menos exigentes. A dignidade com que Plant desafiou a velhice com um raro senso de musicalidade foi desconcertante.
Um capítulo à parte deve ser dado à espetacular banda que o acompanhou, The Sensational Space Shifters. Com dois guitarristas estupendos, principalmente na escolha dos timbres de cada canção - Justin Adams e Liam Tyson (ex-Cast) -, um tecladista quer poderia ser muito bem um parceiro da Björk - John Baggott —, um baixista correto - Billy Fuller - e um baterista com cara de nerd, mas dono de uma pegada firme e criativa — Dave Smith -, o grupo ainda recebeu o reforço do músico africano Juldeh Camara, uma mistura de Buddy Guy com Jean-Luc Ponty que simplesmente arrasou ao tocar dois instrumentos estranhíssimos: o riti, que parece um violino/rabeca, só que tocado com um arco e sem a flecha, e um kologo, que soa como um banjo dentro de um amplificador de guitarra. São estes caras que fazem com que o som de Plant se transforme em um imenso caleidoscópio multiétnico cultural de primeira grandeza.
Nos momentos em que tocou músicas do Led Zeppelin como "Friends", "Black Dog", "Whole Lotta Love", "Ramble On", "Bron-y-aur Stomp", Plant orgulhosamente desconstruiu os arranjos, a ponto de só reconhecermos as canções quando as letras começavam a brotar da boca do vocalista. Foi como se ele dissesse à plateia "Ok, se vocês querem ouvir coisas da minha ex-banda, vai ser do meu jeito". Aliás, este sentimento permeou toda a apresentação. Era impossível saber o que Plant e sua banda iriam nos mostrar a cada compasso. E isto foi ótimo! Eu mesmo só reconheci "Spoonful", de Howlin' Wolf, quando Plant mandou o refrão...
No bis, Plant levou todo mundo ás lágrimas com a sempre delicada "Going to California" para, em seguida, esmagar nossos crânios com uma abordagem do clássico "Rock 'n' Roll" sob o viés da banda do Josh Homme. Sensacional!
Quando o show acabou, não havia como voltar para casa sem pensar na maneira como Plant desconstruiu e reconstruiu seu próprio trabalho e, por que não dizer, sua carreira inteira. E isto sem pensar um minuto sequer no desapontamento das pessoas que lá estiveram na tentativa de gritar "urrrúuu" e tirar fotos para colocar nos "Instagrams da vida" ao som enquanto esperavam para aplaudir a uma carcaça chamada Led Zeppelin. E quando agrada a esta turma, é como se jogasse uns amendoins cheios de LSD para elefantes domesticados...
Nada mal para um senhor de 64 anos que se recusa terminantemente a dar prosseguimento ao legado do Led Zeppelin. Depois do show de ontem, isto faz todo o sentido do mundo...
Abaixo, você pode assistir ao primeiro show em São Paulo praticamente na íntegra. Veja, ouça e diga se estou mentindo...
A partir do primeiro instante em que a figura de Plant surge no palco, antes mesmo dos acordes da primeira música — a ótima "Tin Pan Valley" -, já deu para perceber que estava ali um homem muito diferente daquele vocalista de cabelos dourados e figura mítica dos anos 70. Com o rosto enrugado e cabelos em desalinho, Plant parece nos mostrar, com um enorme sorriso no rosto, que ele mesmo não dá a mínima importância para o que representou como ícone de adoração por parte de pelo menos duas gerações. E nem precisa se preocupar com a atenção da plateia, já que seu carisma beira o estratosférico.
Quando a música começou, foi aí que caímos na real: Plant iria nadar contra a corrente daqueles que esperavam uma sonoridade mais rústica e visceral. "Tin Pan Valley" — um trocadilho com "Tin Pan Alley", o lendário grupo de compositores e editores musicais que dominou os Estados Unidos na primeira metade do século passado — foi uma das revelações de como seria a apresentação como um todo: a mistura de levadas eletrônicas com ataques enfurecidos e cortantes transformou a canção em um monstro com duas cabeças em termos de referências: Massive Attack e Queens of the Stone Age. A outra revelação veio na maneira como Plant voltou o seu coração musical para a África, mas sem esquecer a reverberação sônica eletrônica do mundo ocidental.
Se a voz, obviamente, não atinge mais as alturas em termos de frequências, a exploração experimentalista de inúmeras canções transformou o show em uma sessão de hipnose coletiva. Foi simplesmente impossível desgrudar os olhos e os ouvidos do palco, ao mesmo tempo em que o meu corpo reagiu com espasmos que poderiam ser considerados como uma "dança" pelos menos exigentes. A dignidade com que Plant desafiou a velhice com um raro senso de musicalidade foi desconcertante.
Um capítulo à parte deve ser dado à espetacular banda que o acompanhou, The Sensational Space Shifters. Com dois guitarristas estupendos, principalmente na escolha dos timbres de cada canção - Justin Adams e Liam Tyson (ex-Cast) -, um tecladista quer poderia ser muito bem um parceiro da Björk - John Baggott —, um baixista correto - Billy Fuller - e um baterista com cara de nerd, mas dono de uma pegada firme e criativa — Dave Smith -, o grupo ainda recebeu o reforço do músico africano Juldeh Camara, uma mistura de Buddy Guy com Jean-Luc Ponty que simplesmente arrasou ao tocar dois instrumentos estranhíssimos: o riti, que parece um violino/rabeca, só que tocado com um arco e sem a flecha, e um kologo, que soa como um banjo dentro de um amplificador de guitarra. São estes caras que fazem com que o som de Plant se transforme em um imenso caleidoscópio multiétnico cultural de primeira grandeza.
Nos momentos em que tocou músicas do Led Zeppelin como "Friends", "Black Dog", "Whole Lotta Love", "Ramble On", "Bron-y-aur Stomp", Plant orgulhosamente desconstruiu os arranjos, a ponto de só reconhecermos as canções quando as letras começavam a brotar da boca do vocalista. Foi como se ele dissesse à plateia "Ok, se vocês querem ouvir coisas da minha ex-banda, vai ser do meu jeito". Aliás, este sentimento permeou toda a apresentação. Era impossível saber o que Plant e sua banda iriam nos mostrar a cada compasso. E isto foi ótimo! Eu mesmo só reconheci "Spoonful", de Howlin' Wolf, quando Plant mandou o refrão...
No bis, Plant levou todo mundo ás lágrimas com a sempre delicada "Going to California" para, em seguida, esmagar nossos crânios com uma abordagem do clássico "Rock 'n' Roll" sob o viés da banda do Josh Homme. Sensacional!
Quando o show acabou, não havia como voltar para casa sem pensar na maneira como Plant desconstruiu e reconstruiu seu próprio trabalho e, por que não dizer, sua carreira inteira. E isto sem pensar um minuto sequer no desapontamento das pessoas que lá estiveram na tentativa de gritar "urrrúuu" e tirar fotos para colocar nos "Instagrams da vida" ao som enquanto esperavam para aplaudir a uma carcaça chamada Led Zeppelin. E quando agrada a esta turma, é como se jogasse uns amendoins cheios de LSD para elefantes domesticados...
Nada mal para um senhor de 64 anos que se recusa terminantemente a dar prosseguimento ao legado do Led Zeppelin. Depois do show de ontem, isto faz todo o sentido do mundo...
Abaixo, você pode assistir ao primeiro show em São Paulo praticamente na íntegra. Veja, ouça e diga se estou mentindo...
"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
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terça-feira, outubro 23, 2012
sua banda estiveram novamente no
Oeste do Paraná, mais precisamente
em Toledo.
Desta vez, jornal A Voz do Paraná
entrevistou também os músicos;
Rodrigo Sater e Marcelus Anderson,
e para matar a saudade,
acompanhe um pouco mais de Almir Sater,
a seguir:
Almir Sater
Almir Sater:
Almir Sater:
Rodrigo Sater
A Voz do Paraná:
Almir Sater
A
Voz do Paraná:
Este ano é a quarta vez que você vem
fazer shows no
Oeste do Paraná,
você sempre é bem recebido pelo
paranaense, o seu
público te ama.
Como você se sente?
Almir Sater: Eu também amo muito
Almir Sater: Eu também amo muito
o pessoal do Paraná, porque eles
têm muito carinho
com o meu trabalho,
com a minha pessoa, todo show
que venho fazer as
pessoas se
emocionam junto comigo,
então eu adoro cantar para essas
pessoas que se emocionam
com a minha canção. São pessoas
muito educadas
que sabem
ouvir música, e não tem melhor
plateia do que aquela que
sabe
ouvir.
A Voz do Paraná:
A Voz do Paraná:
Percebo que você faz sucesso também
não só entre os adultos.
O público infantil também te adora.
Almir Sater:
Eu tive acesso ao
público infantil quando eu fiz
o personagem chamado
Zé Trovão,
que é uma história infanto/juvenil,
mais para o lado
infantil, e fez com
que eu me aproximasse muito
com esse público
infantil,
então percebo nos meus shows
muitas crianças que vem ver
o Zé
Trovão e que acabam
conhecendo minha música,
e pelo carinho que têm com
o
personagem vão abraçando
minha música também e
isso faz renovar meu
público,
me faz ter certeza que o meu
fundo de garantia
está
garantido...(risos).
A Voz do Paraná:
A Voz do Paraná:
Você pode descrever para
nós,
como é esse momento quando
você viaja para um show,
o momento em que
você entra
no palco, o momento em
que você compõe, como
são esses
grandes momentos
da sua vida?
Almir Sater:
São momentos que a
gente
não domina, viagem quem
manda é o motorista, a gente senta
na
poltrona e confio no motorista
que nos leva até o local
do show. A gente
prepara o
show para ser o melhor
show possível, preparamos a música,
preparamos o palco, afiamos o
nosso instrumento, mas o que vai
acontecer
depois daquilo ali é
um mistério, porque eu não
domino isso. Tem dias
que eu
esqueço a letra de uma música,
tem dias que eu esqueço a letra
de
duas músicas, então cada
show é muito diferente, apesar
de eu cantar as
mesmas
canções, cada show a emoção
é diferente.
A Voz do Paraná:
A Voz do Paraná:
Com certeza você pretende cantar
durante muitos anos para a
felicidade
do seu público. Suas músicas não
cansam e trazem muita
alegria.
Espero que você continue cantando
por muito tempo.
Almir Sater:
Ontem ainda uma moça
me perguntou isso, que eu não
devo nunca parar de
cantar e
falei para ela que era capaz
ainda depois que eu morrer,
vir
assombrá-la um pouco e se ela
escutar uma vozinha,
falei que será eu
(risos.)
Eu gosto muito de cantar,
gosto muito desse mundo,
gosto muito
do planeta terra,
de conhecer essas maravilhas,
gosto do Brasil, gosto
de viajar
por esse País maravilhoso e
o cantar me faz conhecer
cada vez
mais lugares,
mais gente, por isso nunca
vou deixar de cantar.
A Voz do Paraná:
A Voz do Paraná:
Almir, falta pouco para as eleições
do segundo turno
deste ano.
Para terminar deixe uma mensagem
para todos os políticos.
Almir Sater:
Você deve seguir o princípio do cristianismo,
que é desejar para o
outro aquilo
que você deseja para você.
Se a pessoa tocar a vida assim,
o
mundo será mais feliz e com
certeza você
também.
Rodrigo Sater
A Voz do Paraná:
Para começar você é casado Rodrigo, tem filhos?
Rodrigo Sater: Sou casado, minha esposa se chama Carolina, tenho 4 filhos, a Júlia de 8 anos , Beatriz (7) Lucas (3) e Isabel com 5 meses.
Rodrigo Sater: Sou casado, minha esposa se chama Carolina, tenho 4 filhos, a Júlia de 8 anos , Beatriz (7) Lucas (3) e Isabel com 5 meses.
Jornal A Voz do Paraná:
Há quanto tempo você está no caminho da música?
Rodrigo Sater: Faz muito tempo, profissionalmente desde 1987. Comecei tocando violão, mas
Rodrigo Sater: Faz muito tempo, profissionalmente desde 1987. Comecei tocando violão, mas
meu primeiro trabalho foi como
contrabaixista. A banda em que eu tocava
estava precisando e fui para
o baixo.
A Voz do Paraná:
Como foi o começo da sua trajetória?
A Voz do Paraná:
Publicado em Sumaya.
Rodrigo Sater: Sou de Campo Grande,
com 15 anos fui para São Paulo
estudar e conheci músicos,
amigos, fui me aproximando, e
comecei a trabalhar nos bares
de São Paulo com a banda desses
amigos, tocando baixo, fizemos
uma gravação. Eu também comecei
a tocar violão, porque na verdade
meu instrumento era violão e o
Almir ouviu e achou muito bom,
era para poder se apresentar para
o Som Brasil. Ele não gostou muito
do som da banda, mas meu violão
ele achou muito bom, nisso me
indicou para o Renato Teixeira e
fui tocar com ele, isso em 87,
e continuei tocando em bares e
foi por aÍ. Toquei numa época com
o Renato, essa banda que eu tocava
foi para a Europa e fiquei em
São Paulo, também fiquei sem
banda e sem trabalho, isso em 89.
Em 1990, como Almir começou a
fazer a novela Pantanal eu acabei
montando uma banda e ele me
chamou para tocar, e comecei a
tocar com ele desde
essa data.
A Voz do Paraná:
A Voz do Paraná:
Além do seu irmão Almir, sua irmã Gisele Sater também compõe a banda.
Como é para você tocar em família?
Rodrigo Sater: (risos).É bem confortável
tocar em família, a discussão musical
é bem mais fácil, o conceito musical
é mais claro e fica mais tranquilo
discutir arranjos e caminhos musicais.
A Voz do Paraná: Você tem algum CD lançado?
A Voz do Paraná: Você tem algum CD lançado?
Rodrigo Sater: Sim. Um CD que leva
o meu nome, o Rodrigo Sater, e o outro CD
eu fiz na novela Paraiso, junto
comYassir Chediak, nós montamos
uma
parceria, pois contracenamos
juntos nessa novela, só que o CD
leva o nome dos personagens
Tiago e Juvenal, porque era o
CD da novela Paraíso da
Rede Globo.
A Voz do Paraná:
A Voz do Paraná:
Como era seu personagem Tiago
e como foi representar?
Rodrigo Sater: Eu era peão da comitiva
Rodrigo Sater: Eu era peão da comitiva
junto como cantor Daniel, Eriberto Leão,
Alexandre Nero e o próprio Yassir Chediak.
Na verdade, eu sou músico, fui trabalhar
como ator, mas minha função na
novela era ser músico dentro da
comitiva, era peão na realidade,
mas a gente tocava, fazia umas
rodas de viola, era de estar ao
lado do Daniel dando um apoio,
tocando com ele, e tínhamos
até bastante fala.
A Voz do Paraná: Na verdade, foi um
A Voz do Paraná: Na verdade, foi um
show à parte você representar e
mostrar seu talento, sua linda voz,
e você tem uma música que eu gosto
muito, Te Amo em Sonhos, inclusive,
sempre peço para você tocar.
Quem a compôs e como foi?
Rodrigo Sater: Muito obrigado pela gentileza.
Essa música, Te Amo em Sonhos, é minha
e fui eu que compus. Eu morava num
apartamento, comecei a fazer e
depois chamei o Almir e o Paulinho
para me ajudar a terminar, eles têm
muito know how em composição
e não poderia deixar de contar
com ele. Essa música compus bem
num dia que teve um blecaute no Brasil,
foi um apagão em boa parte dos Estados,
eu morava perto na Avenida Paulista,
resolvi acender uma vela e comecei
a compor. Como eu estava fazendo
meu primeiro CD, estava precisando
de música para terminar, então
aproveitei esse apagão,
esse silêncio, ficou até gostoso,
tirou essa vibração,
o barulho de São Paulo, então
aproveitei para compor.
A Voz do Paraná:
A Voz do Paraná:
Fui comprar um deles e não achei.
Como podemos adquirir seus CDs?
Rodrigo Sater: Na realidade, meu primeiro
Rodrigo Sater: Na realidade, meu primeiro
CD acabou e tenho que fazer mais,
na verdade, não é que acabou,
mas é que fiz pouco, tenho que
fazer mais. O CD da novela Paraíso
é fácil achar, é da Som Livre,
fica fácil de achar.
A Voz do Paraná: Você tem algum projeto
A Voz do Paraná: Você tem algum projeto
para este ano?
Rodrigo Sater: Eu vou começar a fazer mais
Rodrigo Sater: Eu vou começar a fazer mais
um CD final de ano. Estava com esse
projeto com o Yassir, tenho feito com
ele alguns shows, tenho ainda mais
alguns para fazer. Como tenho o trabalho
com o Almir, então fica complicado,
e como a música é final de semana,
bate muito a data,
então não dá.
A Voz do Paraná:
A Voz do Paraná:
Pretende voltar a fazer novela?
Rodrigo Sater: Não, não.
Rodrigo Sater: Não, não.
Na verdade a minha profissão é
de músico, mas o que eu faço
muito é trilha de novela. Fiquei amigo
dos produtores musicais, então desde
a novela Paraiso venho trabalhando
e colocando músicas minhas
na trilha de novelas, participando
como
músico nas trilhas, colocando música
na trilha incidental e também
colocando música na trilha sonora.
Depois de Paraiso coloquei na
novela Morde e Assopra, com
o meu parceiro Yassir.
A Voz do Paraná:
A Voz do Paraná:
O que dá para esperar hoje do show?
Rodrigo Sater: É um show muito gostoso
Rodrigo Sater: É um show muito gostoso
de assistir, o Almir sempre inspirado
e se comunicando bem com a plateia
trazendo a emoção do jeito dele,
porque ele tem um jeito que
emociona as pessoas,
é um show muito tranquilo.
A Voz do Paraná: O público também
A Voz do Paraná: O público também
gosta muito de te ouvir, da sua
linda voz. Será que dessa vez você
canta a música Te Amo em Sonhos?
Rodrigo Sater: Eu tocaria com o maior prazer,
Rodrigo Sater: Eu tocaria com o maior prazer,
mas como está ensaiado com a banda
uma outra música, acho que hoje
não vai ter, mas a música está
na minha mão, se na hora o Almir
falar para eu tocar, com certeza eu toco,
o show é dele...rssss
Marcelus Anderson
A Voz do Paraná:
Marcelus Anderson
A Voz do Paraná:
Marcelus, qual instrumento você toca?
Marcelus Anderson: Sou músico e
Marcelus Anderson: Sou músico e
toco acordeom, também chamamos
de sanfona, gaita, são dialetos
diferentes, mas é o mesmo
instrumento. No sul do País,
o pessoal chama de gaita,
no nordeste é sanfona e no
nosso português o nome correto
é acordeom, mas tanto faz.
A Voz do Paraná:
A Voz do Paraná:
Percebi que você começou cedo a tocar.
Marcelus Anderson: O primeiro contato
Marcelus Anderson: O primeiro contato
com a musica foi desde que nasci.
Venho de uma família de músicos,
só que a primeira vez que eu
comecei a tocar acordeom,
eu tinha uns nove anos e
profissionalmente comecei com
14 anos. Sempre tive uma paixão
muito grande pelo acordeom
porque meu avô tocava, ele é paraguaio,
venho de uma descendência de
paraguaio por parte da minha mãe
e por parte de pai descendência
sueca, então meu avô tocava
música paraguaia, polca.
Então, ele faleceu quando eu era
adolescente, e o primeiro contato
com esse instrumento que foi a
minha paixão, foi por causa dele,
meu avô que passou isso para mim,
mas ele não me deu aula, foi aquele
negócio de ter um contato visual,
de vê-lo tocar de estar ali presente
naquelas ondas de música que
tínhamos em casa, isso foi meu
primeiro contato, mas nunca tive
professor, sempre fui autodidata,
sempre estudei sozinho, sempre
estudando para cada vez mais
me tornar um
profissional melhor.
A Voz do Paraná:
Como é tocar com Almir Sater?
Como que vocês se conheceram?
Marcelus Anderson: Eu conheci o
Marcelus Anderson: Eu conheci o
Almir Sater através do seu filho
Gabriel, éramos amigos em
Campo Grande, continuo morando lá,
inclusive sou o único da banda que
ainda reside nesse estado,
então foi Gabriel que me apresentou
ao Almir, comecei a tocar na banda
e já faz 5 anos que estamos juntos.
O Almir é uma das pessoas mais
sensacionais que eu já conheci
na minha vida, não só pela questão
da musicalidade, mas pela sua música
ser fascinante, é uma música que
emociona a todos nós da banda
que trabalhamos com ele, e emociona
também todo o seu público.
Também tem o lado pessoal dele,
é uma pessoa super bacana,
uma das pessoas mais honestas e
maravilhosas que eu já conheci,
o Almir tem um coração enorme,
sem sombra
de dúvida, é a pessoa mais honesta
que eu já conheci em toda
a minha vida.
A Voz do Paraná:
A Voz do Paraná:
Fala um pouco sobre sua vida
para o leitor conhecê-lo um pouco mais.
Marcelus Anderson: Eu morei até os 16
Marcelus Anderson: Eu morei até os 16
na fazenda, sou de Aquidauana,
que é a primeira cidade do Pantanal,
e até os 16 anos mexia com vaca,
cavalo, e essa foi a minha vida,
e o primeiro banho quente que
eu tomei foi com 15, 16 anos,
não tinha luz elétrica na fazenda,
então não tinha essa luxúria que
hoje a gente tem, essas comodidades
do mundo moderno não peguei
na minha infância e
na minha adolescência,
fui pegar hoje em dia essa
vida da grande cidade,
e sou privilegiado de viver as
duas coisas o lado mais simples
e singelo da fazenda até a vida
mais luxuosa, entre aspas,
do mundo moderno, das grandes
metrópoles. Sou casado há 8 anos
com a Adriana, temos uma filha
de 5 anos chamada Marcela, o Eduardo (12).
A Voz do Paraná:
A Voz do Paraná:
Como é viajar pelo Brasil de ônibus
percorrendo as estradas desse
lindo País?
Marcelus Anderson: Eu adoro viajar
Marcelus Anderson: Eu adoro viajar
por essas estradas, observando esse
nosso lindo País. Também adoro
esse trabalho com o Almir, sendo
uma das coisas que eu mais gosto
de fazer na minha vida, faz eu ter
energia, sendo o combustível
para continuarmos a tocar e
a viajar pelas estradas.
A outra questão é o lado familiar,
a saudade que sinto da minha esposa
e dos meus filhos, mas temos dois
meses de férias, então dá para
aproveitar bem, curtir bem a família,
dá para sentir aquela energia familiar,
o carinho de estarmos juntos,
aproveitamos bem e isso nos dá força
para começarmos o ano com
muita disposição, batendo em cima
novamente.
Publicado em Sumaya.
Fonte: http://www.avozdoparana.com/
"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
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sexta-feira, outubro 19, 2012
Pitaco
by Loira do Bem..
agora eu vou dizer uma coisa bem séria, em defesa do
Deus Dourado do Rock, tem certos jornais, OLHAR DIRETO, falando sobre
show de Plant :
"Apesar de obter um resultado no mínimo intrigante, não seria exagero dizer
"Apesar de obter um resultado no mínimo intrigante, não seria exagero dizer
que
Plant decepcionou parte do público, que esperava por versões mais fiéis
de canções do "Zeppelin de chumbo". Foi nítida a dispersão da plateia
no setor mais caro, apelidado de "BudZone", em determinados momentos do
show. Um quase "dar de ombros" para as mistura de blues e músicas celta,
indiana e africana proposta por uma das vozes mais importantes da
história do rock. Uma pena.
Faça me um favor - quem assim pensa é porque de fato não acompanha mais de perto a carreira solo de Robert Plant, está desatualizado e equivocado tão quanto,
Em todas as suas entrevistas, que leio desde 2005 pra cá, o artista deixa bem claro, que ele está em um novo projeto, que voltou para as raízes do folk, blues, musicas celtas e africanas, etc e tal... onde não cabe mais o lado "rock pesado" para cantar e até brincou .. "logo preciso de ajuda para atravessar a rua - eu sou um homem livre, passeio pelo estilo de música que eu quiser" ..!
Tolice é querer comparar algo que aconteceu nos anos 60, 70 e 80 com o Plant de agora. Se ele quissesse ser o mesmo daquela época, não teria saído da banda no ápice. ..e que me perdoem os frustrados mas a essa altura, o Deus Dourado do Rock pode o que ele quiser !!.. #fato #prontofalei. risos...
Faça me um favor - quem assim pensa é porque de fato não acompanha mais de perto a carreira solo de Robert Plant, está desatualizado e equivocado tão quanto,
Em todas as suas entrevistas, que leio desde 2005 pra cá, o artista deixa bem claro, que ele está em um novo projeto, que voltou para as raízes do folk, blues, musicas celtas e africanas, etc e tal... onde não cabe mais o lado "rock pesado" para cantar e até brincou .. "logo preciso de ajuda para atravessar a rua - eu sou um homem livre, passeio pelo estilo de música que eu quiser" ..!
Tolice é querer comparar algo que aconteceu nos anos 60, 70 e 80 com o Plant de agora. Se ele quissesse ser o mesmo daquela época, não teria saído da banda no ápice. ..e que me perdoem os frustrados mas a essa altura, o Deus Dourado do Rock pode o que ele quiser !!.. #fato #prontofalei. risos...
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