terça-feira, 15 de agosto de 2017

Tocando em Frente chega ao Paraná neste final de semana

Almir Sater, Renato Teixeira e Sérgio Reis – apresentam o espetáculo     “Tocando em Frente” no Paraná, neste final de semana. 

Com repertório simples e emocionante, os artistas têm contagiado multidões ao juntar seus estilos e trajetórias consagradas, como se fosse o quintal de casa. “Cada um de nós possui uma função. Eu fiquei com a parte musical e arranjos, Renato Teixeira foi eleito o porta-voz do trio e Sérgio Reis é o carisma personificado”, ressalta divertido Almir Sater. 


                                       FT: Marcinho Bertolone / Tocando em Frente

Desta vez, as cidades contempladas serão Guarapuava (17), Cascavel (18) e Foz do Iguaçu (19) e promete aquecer o final de semana, com muita emoção e calor humano. Músicas como “Romaria”, “Trem do Pantanal”, “Panela Velha”, “O Rei do Gado”, “Frete”, “Chalana” e, claro, “Tocando em Frente” são apenas uma pequena amostra do rico repertório do show.

Quanto a eles, dispensam maiores comentários, porém, Renato Teixeira e Sérgio Reis já gravaram CDs e DVDS juntos e, em 2015, foram agraciados com o Grammy Latino de melhor disco sertanejo com o DVD "Amizade Sincera II". 

Já Almir Sater, ano passado, lançou com Renato Teixeira o CD “AR” nas plataformas digitais e à venda nas lojas e sites virtuais, apesar da parceria musical de longa data e sucessos consagrados. 


                                           FT: Eduardo Galeno / Agencia Produtora.

Muito elogiado pelo público e fãs, o disco logo caiu no gosto da crítica especializada e recebeu o Prêmio da Música Brasileira 2016 como “melhor dupla regional” e o Grammy Latino como “Melhor Álbum de Música Raízes Brasileiras” no mesmo ano. No repertório também fazem parte as novas canções como Bicho Feio, Peixe Frito, O Amor Tem Muitas Maneiras e ainda a inédita “Assim Os Dias Passarão” entre outras. 



                                      Foto: divulgação / Tocando em Frente.


Os ingressos estão à venda pelos sites e informações a seguir:

Guarapuava dia 17 – Quinta-feira.

Cascavel dia 18- Sexta- feira.
www.aloingressos.com.br
www.facebook.com/evento
 
Foz do Iguaçu dia 19 – Sábado.

terça-feira, 8 de agosto de 2017

GRUPO CHORUS SE APRESENTA NO TEATRO MÃE DE DEUS





Grupo CHORUS apresenta Cantare no
Teatro Mãe de Deus nesta sexta, dia 11 
em Londrina, um Concerto de Música 


       


Italiana em comemoração aos 25 anos 
da brilhante trajetória. 

O evento será às 20h e conta com a 
participação especial da Orquestra de Câmara
Solidariedade Sempre.

No palco revisitam os grandes sucessos
consagrados da música italiana, como 
Funiculì Funiculà, O Sole Mio, Caruso 
e tantas outras que marcaram época 
e continuam a emocionar gerações 
até hoje.


Em seus shows, o Grupo CHORUS 
alia música vocal, dança e interpretação
cênica, a privilegiar a Música de 
diversos
gêneros e épocas. Além dos exuberantes
figurinos que lembram os 
mais 
refinados espetáculos musicais,  
Sempre convidados para participar em 
inúmeros 
festivais e concursos de canto coral no 
Brasil e no exterior entre os destaques 
e premiados por suas performances 
impecáveis.

Sem dúvida, uma noite emocionante e
um presente diferenciado para 
homenagear o dia dos pais. 
Os convites podem ser adquiridos 
pela internet ou pontos 
físicos abaixo.

Serviço:
GRUPO CHORUS
apresenta CANTARE -
CONCERTO MUSICAL ITALIANO
Participação Especial: 
Orquestra de Câmara Solidariedade Sempre
Quando: 11/08/2017 – sexta-feira às 20h
Local: Teatro Mãe de Deus –
Rua Rio de Janeiro, 700 – centro – Londrina/PR.
Ingressos: 
R$ 50,00 (inteira)
R$ 25.00 ( meia-entrada) ou Antecipado.
Pontos de Venda:
Online: 
Físicos:
Boleria Dom Leonardi  
Rua Raposo Tavares, 977 – próximo ao Moringão.
Botica Magistral - Rua Piauí, 737 – Centro.
O Armazén Café - Rua Belo Horizonte, 701 – Centro.

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

QUANDO O TIRO SAI PELA CULATRA

Reza uma lenda que no tempo das fadas um moço achou 
em seu caminho uma pedra que emitia um brilho diferente
de todas as que ele já conhecera.

Era a pedra da felicidade. Possuía o poder de transformar desejos 
em realidade que uma fada perdera por aqueles caminhos.

 




Como a pessoa que a havia encontrado era um jovem pobre e sofredor, 
concluiu que a pedra poderia ficar em poder dele.

Apareceu ao moço em sonho e disse-lhe que a pedra tinha poderes para 
atender a três pedidos um bem material, uma alegria e uma caridade.

Mas que esses benefícios somente poderiam ser utilizados em favor 
de outras pessoas.

O moço acordou desapontado. Não gostou de saber que os poderes da pedra 
somente poderiam ser revertidos em proveito dos outros.

Assim, resolveu guardá-la, sem interesse em fazer uso dela.  
Os anos se passaram rememorando seu passado com uma vida infeliz,  muitas dificuldades, privações e dissabores. Reviu a pedra que guardara consigo  lembrou-se do sonho e dos prováveis poderes da pedra. Decidiu usá-la, mesmo sendo em proveito dos outros.

Assim, realizou o desejo de uma jovem, disponibilizando-lhe um bem material. 
Deu uma grande alegria a uma mãe revelando o paradeiro de uma filha há anos 
desaparecida e, por último, diante de um doente, condoeu-se de suas feridas, 
ofertando-lhe a cura.

Ao realizar o terceiro benefício, aconteceu o inesperado, a fada apareceu:

- Usaste a pedra da Felicidade. O que me pedires, para ti, eu farei. 
Antes, devias fazer o bem aos outros, para mereceres o atendimento 
de teu desejo.

O homem ficou muito triste ao entender o que se passara. 
Tivera em suas mãos, a oportunidade de construir uma vida plena de felicidade, 
jamais pensara que fazendo o bem aos outros colheria o bem para si mesmo. 
Lamentando o seu passado pediu comovido e arrependido:
- Dá-me, tão somente a felicidade de esquecer o meu passado egoísta.


Reflexão:

Quando se faz o bem aos outros, fazemos a nós mesmos, enquanto o egoísmo nos leva à derrocada moral e espiritual, a partilha além de ser prazerosa torna o fardo mais leve e a vida muito mais enriquecedora.

Que agosto comece assim: com mais partilha menos egoísmo.
Texto: Autor Desconhecido

Fonte: Internet / Google
Fotos:pixabay/free.

terça-feira, 18 de julho de 2017

Filosofando ao som do Rock and Roll

As escolhas definem você ou você é definido pelas suas escolhas?


Meryl Streep

Na semana passada em comemoração ao dia do “Rock and Roll” (13 de Julho) foi bom rever o filme “Ricki and the Flash – De Volta pra Casa” pelo canal HBO.


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Desta vez com  olhar mais apurado sobre o drama. S
egundo Diablo Cody, o filme foi baseado em sua sogra que cantou rock' n roll por muitos anos e estrelado por Meryl Streep como Rick (bastante confortável no papel de roqueira), canta de verdade e ainda conta com a presença do músico e cantor de rock, Rick Springfield, além da boa trilha sonora que, inclui até Bruce Springsteen (My Love Will Not Let You Down).




Gira em torno de uma mulher que abandonou a vida pacata do lar, três 
filhos e marido para perseguir seu sonho em ser uma estrela de rock.

Com mais de 50 anos, ainda se apresenta com a banda “The Flash” em um pequeno bar e trabalha de dia num mercado para completar a renda. A situação financeira é complicada e precária, as oportunidades minguadas e restritas por estar envelhecendo, acredita.

Sem ver os filhos há anos até que recebe um telefonema do 
ex-marido sobre a filha que passa por uma crise existencial num divórcio complicado e pede ajuda à ela: 
Às vezes filhos precisam da mãe mesmo tendo uma madrasta como 'mãe'”.

Mas não é fácil se perdoar e ser perdoada, pois, seus filhos guardam profundos ressentimentos pelo abandono dos quais eles também nunca 
a procuraram e será muito difícil conseguir a redenção, além do enorme abismo que os separam no presente pelas cobranças do passado.

Oscar Wilde dizia: “No início, os filhos amam os pais. Depois de certo tempo, passam a julgá-los. Raramente ou quase nunca os perdoam”. 
Entretanto, ele 
mesmo encontra a resposta: “Não sou jovem o suficiente para saber tudo”. 
Só com a maturidade é que podemos compreender as escolhas dos outros sem julgá-los com tanta rispidez.

No entanto, Ricki, não está voltando para a casa, enormes barreiras os separam agora são como estranhos uns aos outros, mas para um encontro consigo mesma, com o ex-marido, filhos e conhecidos.

O filme embora seja um roteiro mais para clichê traz uma boa reflexão sobre sociedade patriarcal e o questionamento da própria Ricki: Os filhos parecem compreender mais os 'pais ausentes' do que as mães ausentes”.

Provavelmente por causa desse modelo 
patriarcal, machista e seletivo onde sonhos, projetos e livres escolhas são prioridade de homens. 
Para as mulheres só restaria papéis de observadoras e resignadas em sua própria sorte, não para desbravar, ousar e escolhas que vão além do casamento, filhos e uma vida rotineira. 

O questionamento de Nietzsche: Você vive hoje uma vida que gostaria de viver por toda a eternidade?  Um caso a pensar! 

Os outros desejam ser livres para viver suas escolhas, mas nos aprisionam nas deles (o marido não fez nada para ajudar ou estimulá-la para realizar o seu sonho). Nossas escolhas quase sempre não vão de encontro com o que os outros esperam e parece ser as certas naquele momento. 

Porém, não temos bola de cristal para prever o resultado delas futuramente não há como voltar no tempo para refazê-las de modo diferente. Se tivesse uma máquina do futuro quem sabe voltaríamos no passado, mas não têm. 

Engenheiros do Hawaii sabe das coisas: Perdoa o que puder ser perdoado. Esquece o que não tiver perdão. E vamos voltar àquele lugar”. 




Talvez,  seja isso que consiste a beleza e o mistério da vida na soma das experiências, dos acertos e desconcertos em sua plenitude. 

Atire a primeira pedra quem um dia quando velho não se arrependeu das escolhas feitas principalmente para agradar aos outros, seguiu o comportamento padrão de uma sociedade hipócrita e egoísta, mas que não mede esforços para pôr o dedo em riste, diante do fracasso e falhas alheias. 

Frustrações à parte, devemos entender que pessoas têm percepções diferentes das nossas e mesmo que não corresponda às expectativas, nos resta respeitá-las.
Comove a cena onde o parceiro dela se desfaz de sua guitarra para comprar as passagens e roupas para irem ao casamento de um dos filhos dela. Chegando lá, ela é tratada com indiferença e não ocupa lugar na mesa de familiares dos noivos, as quais ela de forma resignada, finge não se incomodar. Quando uma das convidadas pergunta de onde ela conhece o noivo, a resposta é hilária: “De uma mesa de cesárea”.

Imagem de Stuart hampton por Pixabay










Quanto à pergunta no início da postagem, gosto da visão de Sartre: “Viver é isso: ficar se equilibrando o tempo todo, entre escolhas e consequências”.

Paulo Leminski dá a receita: Nunca cometo o mesmo erro duas vezes. Já cometo duas três, quatro, cinco, seis até esse erroa prender que só o erro tem vez.” Ou seja, somente errando é que se aprende.

Apesar dos perrengues, os outros nos julgam pelas escolhas, mas uma coisa é certa, o rock nunca nos envelhece, podemos ficar obsoletos para as pessoas, mas não para ele!

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Victor Frankenstein, o filme



Eu não conhecia até então essa adaptação do romance da Mary Shelley 
do filme "Victor Frankenstein", tendo James McAvoy como protagonista.  
Embora a trama seja diferente do livro e de enredos anteriores,  mas 
o assunto é o mesmo,  a obsessão pela imortalidade. 

A releitura gira em torno da amizade do cientista visionário com o 
corcunda Igor interpretado por Daniel Radcliffe (eterno Harry Potter).



Ao vê-lo num circo como atração bizarra, o estudante Victor descobre que este tem amplo conhecimento de anatomia humana e o ajuda a escapar.
Através de seus métodos pouco ortodoxos, o livra da corcundice, porém, o seu mestre é um cientista excêntrico e obcecado pela imortalidade e sem limite quanto a ética. Fiel ao amigo, tenta salvá-lo antes que a loucura vá longe demais e das terríveis consequências.

A maioria de comentários sobre a trama gira em torno do possível romance entre os personagens centrais, em cenas abordadas de forma sutil. Há quem diga que o “médico monstro” é fissurado por corpos e perfeição e por isso usa de seus experimentos, para criar a criatura perfeita, ao seu bel-prazer. Porém, vou focar em outros pontos, porque acredito que o Victor talvez seja egoísta demais para amar a alguém, a ponto de tê-lo como prioridade, e até então só encontra dor e indiferença nos seres humanos.

Para entender Victor e sua alma complexa é preciso mergulhar na sociedade da época, sem dúvida, ele era um excêntrico, cheio de culpas, à frente do seu tempo e por ser o segundo filho, relegado e negligenciado pelo pai, sem reconhecimento ou estímulo. O primeiro filho era o único herdeiro e quem recebia a herança e título, os demais dependem da generosidade deste depois, em mesadas. Ele era o segundo filho, os sonhos e ambições do estudante eram bem maiores que o mundo que o cercava e além da perfeição, a busca por reconhecimento acadêmico e afeto familiar também é um fato a considerar.

E, como toda a pessoa sabedora do seu talento, possui pouco traquejo ou paciência para frivolidades sociais, ele destoa de todos no convívio, e deixa se dominar pelo ego por ter uma inteligência acima dos demais, esnoba seus professores e colegas da faculdade, por não acompanhar seu raciocínio mais racional.
No parceiro, ele encontra o que lhe falta, talvez o sentimento de posse sobre o outro, seja mais pelo “conflito de interesses” do envolvimento da mulher com o amigo que poderão surgir. Além de egocêntrico, não se devemos esquecer a sociedade machista e patriarcal mais acirrada ainda, na época.
E ele já tem uma ideia formada sobre os próprios mestres e amigos, como ineptos, imagine quanto à mulher, o que para ele, seria uma perda de tempo envolvê-la entre eles, pois traria distração ao amigo, para manter seus objetivos traçados.
O que torna interessante esse filme, exceto o diálogo ensaiado do detetive que os persegue, é a obsessão de Victor pela imortalidade e em sua loucura para cessar a morte física e a partir dos seus experimentos científicos, retornar à vida a quem cedo partiu.
Talvez, se deve a culpa que o acompanha pela morte do seu ente mais querido, tão admirado por todos, e assim, obter o amor fraterno e o valor tão ausente, na opinião do seu pai, um homem autoritário e desprovido de compaixão.
Victor deverá aprender pela dor mais uma vez, como um simples mortal, de que não pode mudar o rumo das coisas e tampouco da morte, que suas experiências trarão mais dor do que vida. Segundo Nietzsche: “É preciso reinterpretar a morte!”. Embora irreversível, pode ser menos dolorosa a aceitação, se celebrarmos a vida, o momento presente da melhor maneira possível, livres de amarras e a viver da maneira mais digna, isentos de culpas, sem causar dor ou sofrimento a nós e aos nossos semelhantes. E se causamos… “Defeitos não fazem mal, quando há vontade e poder de os corrigir” nos lembra Voltaire, então é sempre tempo de mudar o nosso caminho, se inadequado aos outros e, sobretudo, a nós mesmos.

Fonte das Imagens: Internet.