“Se você não tem uma equipe dedicada e capaz representando seu negócio, você não tem um negócio.” - Melanie Milburne (escritora australiana).
Na Administração moderna em lugar de funcionário(a), empregado (a), a partir dos anos 90, as empresas passaram a empregar o termo colaborador (a), para “reforçar” a ideia de que, eles são peças fundamentais para o sucesso delas. Nos anos 40 eram divididos por categoria: empregado, operário e trabalhador. O primeiro quem prestava serviços ao governo.
Todos comprometidos e alinhados com as estratégias, a missão da empresa que se propõe a ser ética e com responsabilidade social, etc. Muitos chamam por funcionários mesmos, o que considero mais correto.
Mas de anos para cá, virou cafonice ser ético, sincero, comprometido e responsável, um atestado para o desemprego e persona non grata, a contar pelos exemplos que vemos corriqueiramente, os praticantes da desonestidade intelectual, do sofismo como qualificação profissional são os mais requisitados.
“Será possível que me tornei vosso inimigo apenas por vos declarar a verdade?” Gálatas 4.16.
É o caso do engenheiro, considerado um dos mais importantes da plataforma, perdeu o emprego devido ao feedback dado em reunião quando o CEO "visionário" questionou o motivo de seu perfil tornar-se menos lido pelos usuários na rede social, e acreditava tratar-se de um bug, ao explicar para seu empregador “que nada anormal acontecera e que o algoritmo mantinha um funcionamento padrão. Para o engenheiro, o que causou a diminuição no engajamento do chefe foi uma queda no interesse pelo empresário e pela aquisição" do pássaro azul.
Ainda mais quando um bilionário excêntrico adquire uma rede de interação social, é natural ocorrer uma insegurança de patrocinadores, dos inscritos e afins. Mudanças sempre geram certo desconforto. Um dos módulos mais importantes da administração é sobre “gestão de pessoas”, quando uma empresa demite um(a) funcionário (a) por motivos torpes, na verdade, ela demitiu os clientes.
O custo para treinar um novo (quando na verdade um diálogo entre gente bem-resolvida resolveria a questão) é considerável e ainda oferece de bandeja para que o concorrente o contrate é maior que o estrago que ele causou no ego da chefia.
Um funcionário assim deveria ser promovido e valorizado por expor a verdade, ele é um agente agregador da empresa, monitorou os dados e análises para que um líder dos mais visionários, decida quais medidas estratégicas e urgentes necessitam para o alcançar os resultados mais eficazes, isso está muito além da eficiência.
É o perfil de "colaborador" nos cursos de Administração, Marketing em seus estudos científicos estimulam a requisitar para suas empresas. Não aqueles pagos apenas para cumprir ordens, fazer o trivial, permanecer engessados e apáticos quanto à administração arcaica e autocrática, porque não estão verdadeiramente interessados em resultados eficazes, mas apenas em receber o pagamento no fim do mês.
Talvez os egocêntricos, displicentes preferem um profissional como o conto de Andersen (A roupa nova do imperador), onde dois espertalhões, sabendo da vaidade e ego inflado do rei, o ludibriram sobre a fabricação de uma roupa invisível que somente inteligentes conseguiriam ver, seus asseclas para não passar por tolos, fingiam enxergá-la, mas a criança espontânea ao vê-lo nu desfaz a farsa, expondo a verdade.
Porém, o rei, para não ser considerado um parvo que caiu num conto do vigário, fingiu não entender!
Em Gálatas, 4.17, está a resposta: “Aqueles que se mostram fazendo tanto esforço para vos agradar não agem com boas intenções, mas seu real propósito é vos isolar a fim de que sejais constrangidos a demonstrar vosso cuidado para com eles”.