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domingo, outubro 12, 2014

Benefícios da Leitura























Há quem diga.. como vamos ler sendo livros tão caros?.. Ok não discordo, porém existe muitas alternativas.. Eu sempre indicava para meus alunos, a Biblioteca Municipal, que é direito e acesso de todos os cidadãos. 

As inscrições geralmente são taxas anuais que variam de R$ 2.50 a 5,00 reais.
Agora também temos o vale cultura (opcional) para empresas/ empregados no montante de R$ 50.00 e pode ser cumulativo. e sem contar vários sites que disponibilizam livros para leitura tanto download como online vide abaixo:

Segundo a "Comissão Especial de Juristas" ."Não é considerado ato delituoso a reprodução de um único exemplar de obra intelectual ou fonograma, para uso privado e exclusivo de quem copiar, sem intuito de lucro direto ou indireto". traduzindo: Cópia para uso pessoal, sem fim lucrativo, não fere o direito autoral. Fonte *Fonte: Agência Senado.
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp

sexta-feira, março 29, 2013

12 Semanas Para Mudar Uma Vida




LER É PRECISO
"Muitos homens iniciaram uma nova era na sua vida a partir da leitura de um livro." Henry Thoreau.


Houve época em que tinha certas restrições, quanto a livros de autoajuda, que eles na verdade, beneficiavam mais (monetariamente) aqueles que os escreviam. Depois de certo tempo, reformulei o meu conceito a respeito, na verdade que tive a oportunidade de estar em um projeto social e voluntário, ministrava um curso de Motivação Pessoal, porque eles (também) mudaram a mim, ao repassar o conteúdo para os alunos, evoluí junto deles.

12 Semanas Para Mudar Uma Vida de Augusto Cury é um livro muito interessante, eu já o conhecia e inclusive no curso, outro livro de sua autoria 'Nunca desista dos seus sonhos" - e esse veio a calhar também, ele tem uma proposta interessante, na verdade, trata-se de um programa de qualidade de vida [PAIQ]

O livro traz ferramentas psicológicas que contribuem para educar a emoção, vencer o estresse e prevenir a ansiedade e outros transtornos psíquicos. Seu objetivo é enriquecer as relações e levar o ser humano a ter sabedoria, a contemplar o belo, a se apaixonar pela vida e pela espécie humana. É uma verdadeira prática existencial para ser exercitada por todos aqueles que querem conhecer o seu próprio ser e dar um salto na qualidade de vida. 

 A seguir, um trecho do livro:
Crédito Foto: Pixabay


 















SEJA AUTOR DE SUA PRÓPRIA HISTÓRIA.

Justificativas para um programa de qualidade de vida

Por sermos uma espécie pensante, temos tendência de cuidar seriamente daquilo que tem mais valor. Cuidamos do motor do carro para não fundir, da casa para não deteriorar, do trabalho para não sermos superados, do dinheiro para não faltar.

Alguns se preocupam com suas roupas; outros, com suas joias e, ainda outros, com sua imagem social.

Mas, qual é o nosso maior tesouro? O que deveria ocupar o centro de nossas atenções? O carro, a casa, o trabalho, o dinheiro, as roupas, as viagens?

Não! A vida. Sem ela, não temos nada e não somos nada. E sem qualidade de vida, ainda que estejamos vivos, não temos sentido encanto, saúde e prazer de viver.

Sem qualidade de vida, os ricos se tornam miseráveis; os fortes se tomam frágeis; os famosos vivem uma farsa. Mas será que cuidamos com seriedade da nossa qualidade de vida como cuidamos das outras coisas? Raramente.

Há graves contrastes nas sociedades modernas que estão diante dos nossos olhos e não enxergamos. Protegemos nossas casas com grades nas janelas e com fechaduras nas portas, mas não sabemos como proteger nossa emoção contra as preocupações e dificuldades da vida.

Milhões de pessoas acordam cansadas, não aquietam sua mente, se tornaram máquinas de trabalhar. São vítimas do sistema social, não param de pensar, não viajam para dentro de si mesmas.

Todo esse corpo de argumentos revela a necessidade vital e urgente de um programa de qualidade de vida que tenha profundidade e praticidade, capaz de ser aplicado amplamente nas mais diversas áreas da sociedade.

Procure a sabedoria, pois a vida é muito breve.

Vivemos a vida como se ela fosse interminável.

Mas ela é tão breve. Entre a meninice e a velhice há um pequeno intervalo de tempo. Olhe para sua história! Os anos que você já viveu não passaram muito rápido?

A vida é tão breve como os raios de sol que surgem sorrateiramente na mais bela manhã e se despedem sutilmente ao anoitecer sem deixar vestígios...

Para as pessoas superficiais, a rapidez da vida as estimula a viverem destrutivamente, sem pensar nas conseqüências dos seus comportamentos. Para os sábios, a brevidade da vida os convida a valorizá- la como um tesouro de inestimável valor. Que valor tem a sua vida para você mesmo?

Ser sábio não quer dizer ser perfeito, não falhar, não chorar e nem ter momentos de fragilidade. Ser sábio é aprender a usar cada dor como uma oportunidade para aprender lições, cada erro como uma ocasião para corrigir rotas, cada fracasso como uma chance para ter mais coragem. Nas vitórias, os sábios são amantes da alegria; nas derrotas, são amigos da reflexão.

Que você aprenda a ser um grande sábio! Um sábio que cuida carinhosamente da sua vida como um garimpeiro que descobriu a mais bela pedra preciosa depois de passar a vida toda removendo rochas e cascalhos.

Mudar a nossa personalidade significa reeditar o filme do inconsciente, ter habilidade para gerenciar os pensamentos, administrar a emoção e atuar no mais fantástico e complexo mercado, o mercado da memória. Reitero, é necessário aprendizado e treinamento.

Podemos fugir do mundo, mas não de nós mesmos. Para escrever nossa história precisamos conhecer nosso próprio ser.

Muitos levam para seus túmulos seus problemas e conflitos porque não sabem entrar dentro de si mesmos com serenidade e reescrever a sua história.


foto: pixabay
Para saber mais só lendo o livro até o fim...
bom feriado
Paz e Bem !!!.

segunda-feira, outubro 29, 2012

Semana Internacional do Livro




'LER É PRECISO - LEIO "LOGO PENSO, LOGO EXISTO"
É a "Semana Internacional do Livro". Todo o dia deveria ser o "dia de ler".


 
Bendito mesmo, porque desde criança pequena adquiri esse hábito, oriundo do meu pai.
Por ser um homem intrínseco, reservado e de poucas falas, era desta forma que eu conseguia quebrar o gelo e vencer a barreira e a falta de diálogo. Passava horas perguntando, questionando e ouvindo-o contar "causos" - falar sobre diversos assuntos.  Meu pai era uma fonte de informações, incrível que desta leva de filhos, eu, a rapa do tacho é que desenvolveu esse gosto da leitura desde sempre.



Enquanto minha mãe, mantinha suas tradições religiosas e o moralismo arraigado na cultura recebida de seus pais italianos, até por completa ignorância (acreditava em tudo que ouvia menos no que via) com o tempo se tornaram "piegas" sob minha visão ("atravancava" meu progresso em todos os campos), tudo muito pudico, regrado. Meu pai era o contrário mostrava os dois lados sem impor, me deu um nome grego, oriundo da mitologia, após ler um livro, da qual sinto compaixão de minha mãe, risos, até hoje ela acha que se trata de um nome bíblico, (nem preciso dizer que li “de cabo a rabo” a bíblia para depois aos 14 anos descobrir que não faz parte). Compreendi que foi a maneira que meu pai, encontrou de burlar as regras da casa, que seguiam à risca nomes de santos. Mais uma vez, bendito seja santo meu pai, onde estiver, por isso e muito mais, por ser brilhante e criativo e quebrar esse paradigma desde então. Lá em casa, reza a lenda - segundo eles, que quando querem me 'criticar'... sic... risos - dão um livro para eu ler ou revista para folhear e eu ficarei inerte a qualquer som ao meu redor - é verdade, bem assim, me desligo completamente.

Eu tinha ânsia pelo saber, curiosidade em aprender e língua afiada para questionar, e como não obtinha as respostas convincentes, era no mundo particular de livros e romances, que eu encontrava alento. Eu fico entregue à leitura, devoro cada página e absorvo de fato o que leio, passando, claro, por um filtro, se estão de acordo com as minhas convicções, eu as assimilo.Sempre coloco emoção no que escrevo, ouço, assisto, não sei, mas, talvez seja por isso que até hoje, quando faço uma palestra, ou as aulas do curso de motivação pessoal, (projeto social que atuo como voluntária) ou defender um ponto de vista, eu faço de forma acalorada. Com tanta eloquência, parece que estou numa tribuna, defendendo uma causa, pela ênfase em cada palavra que estou proferindo. Tudo é intenso, verdadeiro e original.

Benditos sejam também os meus professores de português, os que aplicavam literatura, e, como lição de casa os textos, poemas, escritores ou músicas de artistas sagrados (os de vida inteligente), para eu interpretar e aprendi a ler nas entrelinhas também.

Eu fui uma aluna razoável, abaixo da média em ciências exatas, nunca me dei bem com números, contas, tudo que é concreto, regrado, programado, mas com a arte de sonhar, imaginar e criar era comigo mesma. Sempre encantada pelos livros, personagens, filmes e contos de romances, e, quando adolescente a veia de artista em escrever poesias, que com o tempo abandonei, por não confiar na minha habilidade.

Lembro que quando fazia os resumos de livros ou recriava em cima deles, como resenhas ou paráfrases, sempre levava as melhores notas e prêmios pelos feitos.

Nunca abandonei o hábito de ler, nem de motivar, incentivar os meus, ou em minha volta, de buscar conhecimento. Sempre incentivo às pessoas a lerem, quando faço dinâmicas nas aulas, são livros, CDs, que vou sortear ou premiar, levo listas de livros de diversos temas e abordagens, para os alunos lerem e sempre indico a biblioteca pública, como direito de todos, para acesso as informações e filmes. Minhas aulas possuem citações de poetas, músicos, escritores, dramaturgos, frases de filmes, livros, enfim, tudo que eu acho que vai agregar para eles se motivarem a ler. Geralmente cada módulo três autores que se divergem entre si.  O intuito é esse, o de abandonar a mente fechada ou alienada e se abrir para o novo, expandir as ideias, quebrar paradigmas e ter a tomada de decisão em nossas mãos. Sempre deixo para eles buscar a fonte, confrontar as ideias, informações e mesmo assim buscar novas e formar a sua opinião, pensar por si mesmo.

Considero que ser livre é quando estamos libertos de dogmas, rótulos ou padrões impostos, ou quando pensamos por nós mesmos e sem ser massificados e induzidos pelos outros ou por um sistema.Tudo tem que ter significado, saliência, sentido - se ouço uma música ela tem que me tocar a alma, o artista também, não consigo ver arte na mesmice, no que é "piegas" ou estritamente comercial ou apenas midiática, e arte não se encontra em coisas "piegas" ou comercial.

Quando eu ouço determinado artista ou leio algo, um escritor, um poema, um filósofo é como se eu vestisse a roupa daquela pessoa e viajasse pelas suas entranhas, capturasse os seus sentimentos e dentro dela sob o mesmo olhar, que a criação foi feita ou o porquê ele teve determinada reação ou inspiração, seja na música, no teatro, nos livros ou no cinema. E as coisas crescem com novo sentido, elas ganham significado de vida, maior entendimento.

Assim é com o genial Oscar Wilde, são nos detalhes minuciosos que fazem toda a diferença. Quando interpreto a obra, The Wall que muitos consideram sinistra e fúnebre de Pink Floyd. Porém, sob a visão de Roger Waters que envolve a perda do pai, quando bebê, numa guerra fria e sangrenta, enfim, ele coloca nas canções, toda a dor, indignação e carência, que isso causou em sua transição adulta. Fernando Pessoa, alguns o acham depressivo, vejo sobre outro prisma, que talvez ele considerasse o mundo à sua volta depressivo, cheio de pessoas maçantes e enfadonhas. “Não sou nada. Nunca serei nada, não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.”


Navegando no universo deles, consigo compreender o porquê e o significado da visão deles sobre pessoas, o mundo, e a sociedade num todo, sem ser equivocada no julgamento. E assim é com tudo que admiro, não gosto de nada morno, nada superficial. Tem que ter significado, algo que desperte em mim, motivo para eu admirar.

A arte é a Arte sem comparação. Por isso que muitas vezes, achamos determinada obra, tensa, insana, gótica, depressiva, frágil, amoral, imoral ou conservadora, tudo depende do ponto de vista, para entender uma obra é preciso compreender o autor, voltar no tempo, o histórico de vida, e descobrirmos o quão é maravilhoso essas mentes geniais que deixaram seu legado, para que outros mortais como nós, pudéssemos aprender a confrontar ideias, atos e atitudes e a partir daí formar um novo pensamento, uma nova visão.

No Facebook hoje começou uma campanha assim: Pegue o livro mais próximo de você, vá até a página 52 e copie a partir da quinta frase, uma parte. Copie as regras como parte do seu status sem citar quem seria a autoria, como fiz abaixo: (adoro esse filósofo)...
- Por acaso, és uma força nova e um novo direito? Um movimento primeiro? Uma roda que gira sobre si mesma? Podes obrigar as estrelas a girar em torno de si?

.Ai! Existe tanta ansiedade pelas alturas! Há tantas convulsões de ambição! Demonstra−me que não pertences ao número dos cobiçosos nem dos ambiciosos! Ai! (Assim falava Zaratustra vulgo Nietzsche.

Semana Internacional do Livro - Deem uma chance a Leitura.
"Um público comprometido com a leitura é crítico, rebelde, inquieto, pouco manipulável e não crê em lemas que alguns fazem passar por ideias." -
Mário Vargas Llosa.

"Um público que vêm a uma Feira de Livros é um público especial.Uma cidade que prestigia o Livro é uma cidade especial". - Almir Sater.