terça-feira, 18 de julho de 2017

Filosofando ao som do Rock and Roll

As escolhas definem você ou você é definido pelas suas escolhas?


Meryl Streep

Na semana passada em comemoração ao dia do “Rock and Roll” (13 de Julho) foi bom rever o filme “Ricki and the Flash – De Volta pra Casa” pelo canal HBO.


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Desta vez com  olhar mais apurado sobre o drama. S
egundo Diablo Cody, o filme foi baseado em sua sogra que cantou rock' n roll por muitos anos e estrelado por Meryl Streep como Rick (bastante confortável no papel de roqueira), canta de verdade e ainda conta com a presença do músico e cantor de rock, Rick Springfield, além da boa trilha sonora que, inclui até Bruce Springsteen (My Love Will Not Let You Down).




Gira em torno de uma mulher que abandonou a vida pacata do lar, três 
filhos e marido para perseguir seu sonho em ser uma estrela de rock.

Com mais de 50 anos, ainda se apresenta com a banda “The Flash” em um pequeno bar e trabalha de dia num mercado para completar a renda. A situação financeira é complicada e precária, as oportunidades minguadas e restritas por estar envelhecendo, acredita.

Sem ver os filhos há anos até que recebe um telefonema do 
ex-marido sobre a filha que passa por uma crise existencial num divórcio complicado e pede ajuda à ela: 
Às vezes filhos precisam da mãe mesmo tendo uma madrasta como 'mãe'”.

Mas não é fácil se perdoar e ser perdoada, pois, seus filhos guardam profundos ressentimentos pelo abandono dos quais eles também nunca 
a procuraram e será muito difícil conseguir a redenção, além do enorme abismo que os separam no presente pelas cobranças do passado.

Oscar Wilde dizia: “No início, os filhos amam os pais. Depois de certo tempo, passam a julgá-los. Raramente ou quase nunca os perdoam”. 
Entretanto, ele 
mesmo encontra a resposta: “Não sou jovem o suficiente para saber tudo”. 
Só com a maturidade é que podemos compreender as escolhas dos outros sem julgá-los com tanta rispidez.

No entanto, Ricki, não está voltando para a casa, enormes barreiras os separam agora são como estranhos uns aos outros, mas para um encontro consigo mesma, com o ex-marido, filhos e conhecidos.

O filme embora seja um roteiro mais para clichê traz uma boa reflexão sobre sociedade patriarcal e o questionamento da própria Ricki: Os filhos parecem compreender mais os 'pais ausentes' do que as mães ausentes”.

Provavelmente por causa desse modelo 
patriarcal, machista e seletivo onde sonhos, projetos e livres escolhas são prioridade de homens. 
Para as mulheres só restaria papéis de observadoras e resignadas em sua própria sorte, não para desbravar, ousar e escolhas que vão além do casamento, filhos e uma vida rotineira. 

O questionamento de Nietzsche: Você vive hoje uma vida que gostaria de viver por toda a eternidade?  Um caso a pensar! 

Os outros desejam ser livres para viver suas escolhas, mas nos aprisionam nas deles (o marido não fez nada para ajudar ou estimulá-la para realizar o seu sonho). Nossas escolhas quase sempre não vão de encontro com o que os outros esperam e parece ser as certas naquele momento. 

Porém, não temos bola de cristal para prever o resultado delas futuramente não há como voltar no tempo para refazê-las de modo diferente. Se tivesse uma máquina do futuro quem sabe voltaríamos no passado, mas não têm. 

Engenheiros do Hawaii sabe das coisas: Perdoa o que puder ser perdoado. Esquece o que não tiver perdão. E vamos voltar àquele lugar”. 




Talvez,  seja isso que consiste a beleza e o mistério da vida na soma das experiências, dos acertos e desconcertos em sua plenitude. 

Atire a primeira pedra quem um dia quando velho não se arrependeu das escolhas feitas principalmente para agradar aos outros, seguiu o comportamento padrão de uma sociedade hipócrita e egoísta, mas que não mede esforços para pôr o dedo em riste, diante do fracasso e falhas alheias. 

Frustrações à parte, devemos entender que pessoas têm percepções diferentes das nossas e mesmo que não corresponda às expectativas, nos resta respeitá-las.
Comove a cena onde o parceiro dela se desfaz de sua guitarra para comprar as passagens e roupas para irem ao casamento de um dos filhos dela. Chegando lá, ela é tratada com indiferença e não ocupa lugar na mesa de familiares dos noivos, as quais ela de forma resignada, finge não se incomodar. Quando uma das convidadas pergunta de onde ela conhece o noivo, a resposta é hilária: “De uma mesa de cesárea”.

Imagem de Stuart hampton por Pixabay










Quanto à pergunta no início da postagem, gosto da visão de Sartre: “Viver é isso: ficar se equilibrando o tempo todo, entre escolhas e consequências”.

Paulo Leminski dá a receita: Nunca cometo o mesmo erro duas vezes. Já cometo duas três, quatro, cinco, seis até esse erroa prender que só o erro tem vez.” Ou seja, somente errando é que se aprende.

Apesar dos perrengues, os outros nos julgam pelas escolhas, mas uma coisa é certa, o rock nunca nos envelhece, podemos ficar obsoletos para as pessoas, mas não para ele!

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Victor Frankenstein, o filme



Eu não conhecia até então essa adaptação do romance da Mary Shelley 
do filme "Victor Frankenstein", tendo James McAvoy como protagonista.  
Embora a trama seja diferente do livro e de enredos anteriores,  mas 
o assunto é o mesmo,  a obsessão pela imortalidade. 

A releitura gira em torno da amizade do cientista visionário com o 
corcunda Igor interpretado por Daniel Radcliffe (eterno Harry Potter).



Ao vê-lo num circo como atração bizarra, o estudante Victor descobre que este tem amplo conhecimento de anatomia humana e o ajuda a escapar.
Através de seus métodos pouco ortodoxos, o livra da corcundice, porém, o seu mestre é um cientista excêntrico e obcecado pela imortalidade e sem limite quanto a ética. Fiel ao amigo, tenta salvá-lo antes que a loucura vá longe demais e das terríveis consequências.

A maioria de comentários sobre a trama gira em torno do possível romance entre os personagens centrais, em cenas abordadas de forma sutil. Há quem diga que o “médico monstro” é fissurado por corpos e perfeição e por isso usa de seus experimentos, para criar a criatura perfeita, ao seu bel-prazer. Porém, vou focar em outros pontos, porque acredito que o Victor talvez seja egoísta demais para amar a alguém, a ponto de tê-lo como prioridade, e até então só encontra dor e indiferença nos seres humanos.

Para entender Victor e sua alma complexa é preciso mergulhar na sociedade da época, sem dúvida, ele era um excêntrico, cheio de culpas, à frente do seu tempo e por ser o segundo filho, relegado e negligenciado pelo pai, sem reconhecimento ou estímulo. O primeiro filho era o único herdeiro e quem recebia a herança e título, os demais dependem da generosidade deste depois, em mesadas. Ele era o segundo filho, os sonhos e ambições do estudante eram bem maiores que o mundo que o cercava e além da perfeição, a busca por reconhecimento acadêmico e afeto familiar também é um fato a considerar.

E, como toda a pessoa sabedora do seu talento, possui pouco traquejo ou paciência para frivolidades sociais, ele destoa de todos no convívio, e deixa se dominar pelo ego por ter uma inteligência acima dos demais, esnoba seus professores e colegas da faculdade, por não acompanhar seu raciocínio mais racional.
No parceiro, ele encontra o que lhe falta, talvez o sentimento de posse sobre o outro, seja mais pelo “conflito de interesses” do envolvimento da mulher com o amigo que poderão surgir. Além de egocêntrico, não se devemos esquecer a sociedade machista e patriarcal mais acirrada ainda, na época.
E ele já tem uma ideia formada sobre os próprios mestres e amigos, como ineptos, imagine quanto à mulher, o que para ele, seria uma perda de tempo envolvê-la entre eles, pois traria distração ao amigo, para manter seus objetivos traçados.
O que torna interessante esse filme, exceto o diálogo ensaiado do detetive que os persegue, é a obsessão de Victor pela imortalidade e em sua loucura para cessar a morte física e a partir dos seus experimentos científicos, retornar à vida a quem cedo partiu.
Talvez, se deve a culpa que o acompanha pela morte do seu ente mais querido, tão admirado por todos, e assim, obter o amor fraterno e o valor tão ausente, na opinião do seu pai, um homem autoritário e desprovido de compaixão.
Victor deverá aprender pela dor mais uma vez, como um simples mortal, de que não pode mudar o rumo das coisas e tampouco da morte, que suas experiências trarão mais dor do que vida. Segundo Nietzsche: “É preciso reinterpretar a morte!”. Embora irreversível, pode ser menos dolorosa a aceitação, se celebrarmos a vida, o momento presente da melhor maneira possível, livres de amarras e a viver da maneira mais digna, isentos de culpas, sem causar dor ou sofrimento a nós e aos nossos semelhantes. E se causamos… “Defeitos não fazem mal, quando há vontade e poder de os corrigir” nos lembra Voltaire, então é sempre tempo de mudar o nosso caminho, se inadequado aos outros e, sobretudo, a nós mesmos.

Fonte das Imagens: Internet. 

sexta-feira, 16 de junho de 2017

ALMIR SATER EM TRÊS SHOWS IMPERDÍVEIS NO NORDESTE

O Compositor e Violeiro Almir Sater desembarca em Julho, para mais três apresentações nas capitais nordestinas. A primeira que recebe o som da viola de 10 cordas será Fortaleza (05), Natal (06) e Recife (07). A realização fica por conta da Opus Promoções e não para por aí, o artista fará em Agosto (24) Teatro Bradesco RJ, Teatro Bradesco SP(25) e no RS (31) Porto Alegre (Teatro do Bourbon Country ) e em Setembro (01) em Novo Hamburgo. Os ingressos já estão todos à venda pelo site conforme links ( veja no final da postagem).

No palco Almir relembra os sucessos como Trem do Pantanal, Um Violeiro Toca, Chalana e Tocando em Frente, mescla com o último Álbum solo “7 Sinais” (Maneira Simples, Serra do Maracaju) entre outras, sem deixar de lado o toque ímpar de viola que o tornou consagrado, além do mais recente CD “AR” gravado em parceria com Renato Teixeira, lançado em dezembro de 2015 nas plataformas digitais. Canções como “D De Destino”, “Bicho Feio” e “Peixe Frito” tem sido aclamadas nos shows.

                   
 'AR' - FT: Eduardo Galeno / Agencia Produtora 
Gravado entre o Brasil e Nashville (EUA), o disco navega por diversas vertentes e influências musicais, do folk ao country, bluegrass ao rock Anos 70, sem deixar de flertar com o purismo da música caipira e a poesia bucólica. Em novembro de 2016, os artistas indicados ao Grammy Latino e premiados como “Melhor Álbum de Música Raízes Brasileiras” em disputa com os também renomados Alceu Valença e Elba Ramalho. O CD também concorreu na categoria “Melhor música em língua portuguesa” com a faixa “D deDestino” que abre o disco.

Mesmo tendo chegado a excelência técnica, Almir é um dos poucos que não deixou a emoção de lado. A interação com a plateia flui tão natural que a impressão é ter estado na sala de visita do artista, num tom mais intimista, ao relatar suas vivências pantaneiras em “causos” bem-humorados e sua virtuose no toque de viola e violão folk de 12 cordas.

Considerado um dos artistas mais completos da música popular brasileira, dono de um talento ímpar e versatilidade como instrumentista, Almir Sater foi apontado pela Revista "Rolling Stone Brasil" entre os 30 maiores ícones brasileiros da guitarra e do violão na edição de 2012. Também obteve grande destaque ao aceitar convites para representar personagem de violeiro em novelas como “Pantanal” e “Rei do Gado”, além de Ana Raio e Zé Trovão e Bicho do Mato (2006).

Enfim, um show memorável que agrada em cheio todas as gerações e ao público presente não faltará emoção.

Onde Comprar:

quinta-feira, 1 de junho de 2017

Almir Sater em BH - Palácio das Artes

Almir Sater se apresenta em Junho próximo (02) no Palácio das Artes e o espetáculo emocionante será realizado por Jackson Martins Produções & eventos. 

FT: Walter Sornas /PR
No palco, acompanhado por uma banda, o músico revisita suas canções marcantes como "Trem do Pantanal" e as clássicas: "Um Violeiro Toca", "Tocando em Frente" e "Chalana", bem como os seus discos mais atuais, o último solo “7 Sinais” e o inédito “AR”, sem deixar de lado o toque magistral de viola que o tornou consagrado.

Com mais de 35 anos de carreira e 11 discos gravados, o compositor, cantor e violeiro Almir Sater, um dos artistas mais completos, graças ao seu virtuosismo, continua a encantar gerações. Dono de um talento ímpar e versatilidade como instrumentista, Almir Sater foi apontado pela Revista "Rolling Stone Brasil" entre os 30 maiores ícones brasileiros da guitarra e do violão na edição de 2012.

Em 2015, gravou o CD “AR” em parceria com Renato Teixeira e produção do norte-americano Eric Silver, o álbum navega por diversas vertentes e influências musicais, do folk ao rock Anos 70, sem deixar de flertar com o purismo da música caipira e a poesia bucólica. O disco logo caiu nas graças do público, admiradores, fãs, crítica especializada e foi indicado em duas categorias ao Grammy Latino 2016 e premiado como “Melhor Álbum de Música Raízes Brasileiras”( na disputa com os também renomados Alceu Valença e Elba Ramalho), em Las Vegas, novembro passado.

Também obteve grande destaque ao aceitar convites para representar personagem de violeiro em novelas como “Pantanal” e “Rei do Gado”, além de Ana Raio e Zé Trovão e Bicho do Mato (2006). Os Ingressos poderão ser adquiridos pelo Site Ingresso Rápido ou na bilheteria do teatro de segunda-feira a sábado, das 10h às 21h e aos domingos e feriados, das 14h às 20h.



FT Charles Eduardo.

Serviço:
Almir Sater e Banda.
Quando: 02 de junho de 2017 – sexta-feira.
Local: Grande Teatro Palácio das Artes – BH - Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro.
Horário: 21h00.

Ingressos: Setores 1e 2 – Valores 140,00 inteira e 70,00 p/ meia-entrada.
Balcão: Valores 120,00 inteira e 60,00 p/ meia-entrada.
Meia-entrada de acordo com a Lei em vigor no site.
Evento Oficial Facebook: https://www.facebook.com/events/710830842410668
Ponto de Vendas:
Pela internet, acesse: Ingresso Rápido ou televendas 4003-1212.
Ponto físico: Bilheteria do Palácio das Artes: de segunda-feira a sábado, das 10h às 21h e aos domingos e feriados, das 14h às 20h. Tel.: (31) 3236-7400
Realização: Jackson Martins Produções & Eventos.
Assessoria de Imprensa: Paula Granja (31) 99649.2968

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Zé Ramalho celebra 40 Anos de Música no Terrazzo em Juiz de Fora




Juiz de Fora recebe Zé Ramalho 40 Anos de Música”
 um dos mais respeitados artistas brasileiros, no próximo dia 26 de maio, no elegante Terrazzo Centro de Eventos. 

O Show  será realizado por Jackson Martins Produções & Eventos e a venda dos ingressos online disponíveis pelo site  
https://ticketmais.com.br 




 


No palco, acompanhado da banda Z, o artista revive sua trajetória de 40 anos ao relembrar suas canções marcantes como “Avôhai”, “Frevo Mulher”, “Admirável Gado Novo”, “Chão de Giz”, “Beira-Mar”, “Eternas Ondas”, “Garoto de Aluguel”, “Vila do Sossego”, “Banquete de Signos”, “Sinônimos”, “Mistérios da Meia-Noite”,  além de releituras de Raul Seixas 
bem como os seus álbuns mais atuais (“Sinais do Tempo”).

O compositor, cantor e poeta nordestino, considerado entre as 100 maiores vozes da música brasileira pela revista Rolling Stone Brasil – na edição 2012, sempre atrai multidões em seus shows. 

Com sua poesia e música apocalíptica, nos leva a uma viagem interior, 
sobre diferentes níveis de percepção e dimensões, e agrega uma verdadeira miscigenação de ritmos e brasilidade,
influências de Bob Dylan, Jackson do Pandeiro,Luiz Gonzaga, Raul Seixas, 
além de uma forte mistura da Literatura de Cordel, dos violeiros
nordestinos, blues, folk e do rock.

O Músico também coleciona parcerias inesquecíveis -
 o encontro com Alceu Valença, Elba Ramalho e Geraldo Azevedo 
um dos mais bem-sucedidos da história da MPB. Os seus discos foram indicados ao Grammy Latino, entre eles - CD/DVD 
"Zé Ramalho canta Bob Dylan" (Prêmio Nobel de Literatura 2016) -
 na categoria melhor disco de rock. 

Dono de uma admirável trajetória artística, Zé Ramalho dispensa 
maiores apresentações, ao público presente, um espetáculo memorável
em todos os sentidos. 




SERVIÇO:
Show Zé Ramalho e Banda Z
40 Anos de Música”
Quando: 26 de Maio 2017 – sexta-feira.
Horas: 22h
Local:
Terrazzo Centro de Eventos, Juiz de Fora/MG - 
Avenida Deusdedith Salgado, 5050.
Valores dos Ingressos: 
Lote 3
Mesas com 04 Cadeiras:
Mesa Setor 1 R$ 500,00  Esgotado
Setor 2 R$ 550,00 (faltam poucas mesas)
Camarote  Individual - em pé
 R$ 140,00 e Pista R$ 110,00 - 
meia-entrada R$ 55,00.
Forma de Pagamento:  
cartão de crédito parcelado ou boleto (única parcela).
Vendas Online + Taxa https://ticketmais.com.br    
Físicos:
Hotel Green Hill: 
Av. Deusdedith Salgado, 4.351
Shape Suplementos:

Independência Shopping 2º PisoZé Kodak 
Santa Cruz Shopping: 1º piso, loja 46Zine Cultural: 
Rua Marechal Floriano Peixoto, 723 – Centro
Soul Planet Music  
R. Morais e Castro, 218 - Passos
(Somente Ingresso de Pista e Camarote, 

pagamento em dinheiro)
Informações (32)9.8819-1296

Evento Oficial Facebook: 
Realização: 
Jackson Martins Produções & Eventos.
Assessoria de Imprensa: 
Paula Granja (31) 99649.2968
Fotos: divulgação.