domingo, junho 13, 2010

Almir Sater encanta fãs no show do Sesc Piracicaba, dia 11/06

























O Ginásio de eventos do Sesc Piracicaba ficou apertado para tanta gente que se acumulava no recinto, os ingressos devidamente esgotados, e quase por pouco, que um fã, o nosso menino violeiro da trupe da Comunidade de Almir Sater no Orkut, agora com mais de 47.000 membros ficou de fora.

Pois é, o  João Henrique e sua noiva Jana, apelido carinhoso da Genaina, viajaram quase que 150 km, somente para ver o seu idolo, que já o aguardava, para realizar o seu grande sonho. Segundo ele, 20 anos esperava por isso, desde os tempos da novela Pantanal(1990), quando menino, se inspirou nos acordes da viola de Almir Sater para tocar.

E, como me disseram no MSN,  esperavam serem recebidos assim, para um autógrafo na viola e nada mais, afinal se trata de uma Celebridade e um dos artistas mais respeitados e importantes do planeta, qual não foi a surpresa, da simplicidade do Almir Sater em recebê-los com toda a pompa nos camarins e o carisma do artista ficou para sempre cravado na memória deles, assim como da atenção dispensada também pela própria produção.















Almir Sater além de dar toda atenção, que somente almas grandiosas, são capazes de fazer, trocou dedos de prosa, deu dicas na viola do moço, autografou e tirou fotos, permitindo que o encontro que o violeirinho aguardava há 20 anos, fosse algo inesquecível que ele disse "ainda não caiu a ficha" - mal se cabem de tanta felicidade, e nas palavras da Jana, "Loira, você não deve ter a ideia exata da enorme felicidade que o João teve, de enfim realizar o seu sonho de 20 longos anos de espera, ao estar frente a frente com seu grande ídolo desde a infancia".

Ah, eu tenho uma vaga ideia,  e a felicidade de ver esse momento eternizado ser concretizado, tudo isto aqui, só vale a pena, se for para esse fim, de ver verdadeiros fãs que realmente valorizam e respeitam o trabalho e carreira deste grande artista, estar próximo a ele para que assim deem continuidade, e se tornam fãs fidelizados de fato.



Após serem recebidos no camarim do artista, a hora enfim tão esperada chegou, o de ver o autógrafo de Almir Sater estampado em sua viola, e como se não bastasse...

Bem, hora de voltar pra terra e se preparar para assistir o show, - ah cadê os convites, João?.
- Não foi preciso, pois Almir Sater os levou para assistir o show como convidados dele, é preciso falar mais alguma coisa?? Será que o João vai esquecer um dia isto?.
Só desejar vida longa ao Almir Sater, e como é que os súditos reverenciam mesmo o Imperador César na antiga Roma? - Ave Sater.
Almir Sater estava mesmo iluminado pelos deuses, romanos ou gregos, celestiais, não importa, o artista estava inspirado, cantou, tocou canções diferentes em seu repertórios e como se não bastasse fez um bis diferente, cantando mais de 5 músicas, Trem do Pantanal, Comitiva Esperança, Tocando em Frente, Maneira Simples e Trem de Lata " Ai... meu Deussss..aonde eu estava que perdi tudo isto?.

E, para "acabá" de vez, o artista, além de tocar, cantar, dar um show de simpatia e carisma,  nos bastidores,  ele literalmente encantou as pessoas, ao atender o pedido de uma fã na multidão, ao tocar e cantar Rio de Lágrimas, uma homenagem ao Rio Piracicaba. Assim ouvi dizer que os Piracicabanos foram à loucura, ao se sentirem infinitamente prestigiados com a empatia do violeiro para com o público local, eu "amodoro" essa música, adoro essa batida "tu tu tu tu tu tu ", maravilhosoo..mas  tem que ser com ele, Almir Sater.


Como diria "Sócrates só sei que nada sei" .. agora é ir Tocando em frente, rumo a festança em Botucatu, SP, logo mais à noite na associação ferroviária, promete.

*As fotos foram cedidas por João Henrique e Jana, durante o show de Almir Sater no  Sesc Piracicaba, realizado no dia 11/06/10

"Tudo vale a pena se a alma não é pequena" ( Fernando Pessoa).

segunda-feira, junho 07, 2010

ALMIR SATER LEVA MULTIDÃO EM MUZAMBINHO
































Muzambinho,  cidade acolhedora das Minas Gerais, no sábado, ficou pequena demais, mas acalorada e abarrotada de gente, a praça lotada e se renderam aos encantos e o talento de Almir Sater, durante a feira de artesanato da cidade.

Sob intenso frio, não houve nada que pudesse dispersar a multidão, que, se encheu de calor, ao som da viola iluminada do artista. Pessoas, de toda idades ,crianças, jovens, adultos e idosos, enfim, marcaram presença, para assistir mais um showzaço, que o violeiro, antes esteve em Cambuí, na sexta, e deixou a sua marca cravada num memorável show ao público presente.
Por onde se apresenta tem sido assim, uma multidão acompanhando de perto, seus shows, se acotovelando para tirar uma foto ou ganhar a atenção do músico, com autógrafos, quando, de forma bem simples, tentou passar desapercebido pela feira, mas, não foi possível;



Sempre disputado pela imprensa local, e atencioso para com a mídia, fãs e o público em geral, isto faz parte da personalidade do artista, simples e carismático, sua forma de ser, passa longe de ser uma celebridade, como ele de fato é.

Além desta multidão presente, pudemos contar com duas fãs da nossa trupe do bem, representando a Comunidade de Almir Sater no Orkut, com mais de 46.000 membros agora, e com as nossas camisetas, idealizadas  por Lívia e Ana Júlia, de BH, as moças Álex, conterrânea de Almir e Lívia ( mineirinha de belzonte) se encontraram em Muzambinho, para prestigiar o showzaço do artista, assim, como conheceram a feira de Artesanato, que era um luxo só.


















Almir Sater como sempre fez um show redondinho, e claro, cantando suas canções que tanto aquecem os corações ,almas e mentes verdadeiras, a música tem esse dom, de abrir até os corações mais blindados, as almas mais inertes , ou as menos sensíveis, e o artista, embalou as pessoas, que, certamente, nem lembraram do frio,enorme, que fazia, tal era o calor humano e a cantoria do músico,



Estava aqui pensando eu com a minha violinha.. que eu terei que ir assistir um show do Sr. Sater em praça pública, porque, nas duas vezes, que estive presente nos últimos shows, em teatro, não tive esse privilégio, de ouvir o rock blues, o "Cavaleiro da Lua, feito em parceria com o João Bá.
 
Verdade seja, que  os acordes que o músico arranca da viola, ele simplesmente "moe" o instrumento literalmente, é uma coisa assim ensandecida, que na minha opinião é o ápice do show, onde define que sua música nada tem a haver com sertanejo e esses "somzinhos" comerciais, como também os blues " O Vento e o Tempo"o Rodrigo Sater mostra todo o seu talento nela, com o violão de aço folk, impressionante!!!
Costumo dizer que os deuses, adoram o som do instrumentista, mesmo a sobre noite fria, sob baixa temperatura, nem a Lua se furtou e  não se indispôs  e veio dar uma espiadinha, nos acordes das violas encantadas de Almir Sater,  e sem pudor, entre as árvores.
 
Fotos by Thadeu Varoni retiradas do site http://www.muzambinho.com/


A roupa nova do Imperador

Era uma vez um imperador que gostava tanto de roupas novas e bonitas que gastava todo o seu tempo e dinheiro a vestir-se.



















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Um dia apareceram dois indivíduos com um ar suspeito que diziam
ser tecelões. Mas segundo eles, o tecido que fabricavam não só era extraordinariamente belo como tinha ainda propriedades mágicas:
Mesmo quando transformado em peças de vestuário, era invisível
para todas as pessoas que não desempenhassem bem as suas tarefas
ou que fossem particularmente estúpidas.
— Excelente! — pensou o imperador.

“Que bela oportunidade para descobrir quais os homens do meu reino que não devem estar nos lugares que ocupam e quais são
os espertos e os estúpidos!

Pois é, aquele material tem de ser tecido e transformado em roupa
imediatamente!”

E deu aos dois malandros uma grande quantia de dinheiro para começarem a trabalhar. Assim, os dois patifes montaram dois teares e agiram como se estivessem a trabalhar afanosamente, mas a verdade é que não havia nada nos teares.

Pouco depois, estavam a pedir o melhor fio de seda e de ouro, que meteram nos seus próprios bolsos, continuando a mover
os braços diante dos teares vazios pela noite dentro.

Ao fim de algum tempo, o imperador pensou:
“Gostava realmente de saber como vai aquilo!”

O fato é que ninguém queria admitir que não via roupa nenhuma,
porque isso significaria que eram estúpidos ou então incompetentes no seu trabalho. Foi quando se ouviu claramente uma voz espantada de criança: — O imperador não leva nada vestido!

Por fim, até o próprio imperador achou que ele devia ter razão, mas pensou para si próprio: “Não posso parar, senão estrago o cortejo”.
E lá foi andando com um ar cada vez mais orgulhoso, enquanto os cortesãos continuavam a segurar uma cauda que não existia.

Trecho do Conto - A roupa nova do Imperador – de Hans Christian Andersen.

O que podemos refletir sobre:

A burrice sempre ofereceu cenas e personagens cômicos, como no conto de Andersen acima. "O poder emburrece”, afirmava o filósofo alemão Friedrich Nietzsche. Por quê? Quando estão no poder, as pessoas muitas vezes são induzidas a pensar que, justamente por ocuparem aquele posto, são melhores, mais capazes, mais inteligentes e mais sábias que o resto da humanidade.Além disso, estão cercadas de aduladores, seguidores e aproveitadores que reforçam o tempo todo essa ilusão. O poder – seja ele - político, econômico ou burocrático – aumenta o potencial nocivo de
uma pessoa burra.

Um exemplo extremo é dado no filme Dr. Fantástico, de Stanley Kubrick.
Nele, um grupo de estúpidos de grau máximo pensa em detonar
uma carga explosiva nuclear que levará ao fim do mundo, por uma simples frivolidade.


Por seu lado, o rei Luís 16, no dia 14 de julho de 1789 (a data da Queda da Bastilha, evento que deu início à Revolução Francesa), escreveu em seu diário: “Hoje, nada de novo.”

O mesmo obtuso e burro senso de invencibilidade fez o general George Custer supervalorizar suas forças e atacar os índios em Montana (EUA),
em 1876.Resultado: centenas de soldados do Exército norte-americano foram massacrados pelos índios sioux e cheyennes no riacho Little Big Horn.

Ou, ainda, levou Napoleão a atacar a Rússia em pleno inverno de 1812:
o Exército francês foi dizimado pelo frio e pela exaustão. Sem contar as previsíveis tragédias das guerras do Vietnã e do Iraque de hoje.

Em cada um de nós há um fator de burrice que é sempre maior do
que imaginamos. Isso não é, necessariamente, um problema. Ao contrário, a estupidez tem uma função evolutiva: serve para nos fazer agir precipitadamente, sem pensar muito, o que em certos casos se revela mais útil do que não fazer nada. (No que eu discordo e sou favorável ao argumento do Carlo Cipolla, Historiador e economista italiano: “Uma pessoa burra é aquela que causa algum dano a outra pessoa ou a um grupo de pessoas sem obter nenhuma vantagem para si mesmo – ou até mesmo se prejudicando.” Devemos ser ´útil e prestável à humanidade e responsáveis por atos, atitudes e opiniões que possam influenciar o senso comum, ao praticar a desonestidade intelectual, uma forma nociva para tirar proveito ou benesses em detrimento de outros).

A burrice nos permite errar, e na experiência do erro há sempre um progresso do conhecimento. Assim, o ponto-chave para anular a burrice está em reconhecer os próprios erros e se corrigir. (Concordo, Machado de Assis dissera: “Defeitos não fazem mal, quando há vontade e poder de os corrigir” . Porém, uma pessoa com incapacidade analítica, dificilmente fará um autoanálise, autocrítica a respeito, mas usará da soberba, ironia e pilhéria para desqualificar o oponente).

Como dizia o escritor francês Paul Valéry:
“Há um estúpido dentro de mim. Devo tirar partido de seus erros.” TODOS NÓS ESTAMOS prontos a admitir que somos um pouco loucos,
mas burros, jamais.

HÁ PESSOAS QUE chegam incrivelmente perto da verdade sobre si mesmas e a respeito do mundo. Elas têm uma percepção equilibrada,
são imparciais quandose trata de atribuir responsabilidades de sucessos e fracassos e fazem previsões realistas para o futuro.

Para ler na íntegra:
Fontes: https://www.luispellegrini.com.br/o-poder-da-burrice/

Equipe Planeta N° Edição: 432 


Freud explica: "Existem duas maneiras de ser feliz
nesta vida, uma é fazer-se de idiota e a outra é sê-lo."