sexta-feira, 1 de abril de 2016

D De Destino a canção que unifica e purifica o AR



                 Para viver muito além das fronteiras.

        D De Destino é a música que abre o CD "AR" de Almir Sater e                  Renato Teixeira, lançado em Dezembro passado e distribuído pela
Universal Music com o selo Som de Gringo


Imagem Eduardo Galeno
 
      Gravado entre o Brasil e Nashville (EUA), com produção do norte-americano Eric Silver, o álbum traz 10 de Paulo Simões (D De Destino), Rodrigo Sater (Bicho Feio) e Amor Leva Eu (Eric Silver). 

   Sem se atrelar a rótulos, no entanto, os Artistas navegam por diversas matizes no disco.  Enquanto Renato define como MPB caipira, Almir passeia pelas vertentes do Rock anos 70 e bluese com os ritmos fronteiriços da  Bolívia e Paraguai e do seu estado (MS). 

        O resultado é único:  ao mesmo tempo reflete traços populares e eruditos, mas sem deixar de flertar com o purismo  da música rural e da  poesia bucólica. 

        "AR"  leva as iniciais dos Artistas e está à venda nas plataformas digitais 
e nas melhores lojas e sites virtuais. 

        Aprenda a letra D De Destino desde agora para cantarolar nos shows por aí afora na ponta da língua, afinal quanto mais AR melhor!

           📷 acegif

D De Destino
(Almir Sater, Renato Teixeira e Paulo Simões)


A cigana sorriu
com seus dentes de ouro
ao ler minha sorte.
Linhas na palma da mão
para sempre serão
meu passaporte.

Minha mãe me falou
sobre a cruz de Jesus
das chagas dos cortes
E meu pai me entregou
seu facão guarani
e apontou para o norte.
E eu segui…

Quero viver
muito além das fronteiras
Dos que só sabem ser
pedras de atiradeira.
Eu devia saber
que de certa maneira
Não seremos jamais
mais que grãos de poeira
no Céu…

Era um D de Destino
       um E de Esperança
   ou de Encruzilhada
Era um N de Nunca  
ou quem sabe de Nuvens
e um dia ela passa.

Tantas vezes me vi
tendo que decidir
entre o nada e o nada
Mas quem leva a certeza
no meio do peito
não teme a empreitada
que virá, a seguir…

Quero viver
muito além das fronteiras
Dos que só sabem ser
pedras de atiradeira.
Eu devia saber
que de certa maneira.
Não seremos jamais
mais que grãos de poeira
no céu…

Era um rei e uma dama
um valete de ouro
carta marcada.

Era só nosso amor
era tudo de bom
era um abracadabra.
Vem um raio de sol
pela telha quebrada
lá na calha d’água.
E o cheiro de mato
e de terra molhada
na beira da estrada…

Vem longe vem
Vem longe vem
 Vem longe vem…

Era um  D de Destino
um        E de esperança
ou de    Encruzilhada
Era um N de nunca
ou quem sabe  de  nuvens
e um dia ela passa.

Era um D de Destino
um        E de Esperança
ou de    Encruzilhada
Era um D de Destino
um        E de Esperança
ou de   Encruzilhada

Vem longe vem
Vem longe vem
 Vem longe vem…