sexta-feira, dezembro 02, 2011

Almir Sater lota praça de cidade em festividade de aniversário








Almir  Sater lotou a praça pública de Ibirarema, região de Assis, na comemoração do aniversário da cidade.  Pessoas de cidades vizinhas e regiões compareceram para prestigiar o artista e sua banda, que fez uma belíssima apresentação, numa noite acalorada. 
A multidão estava ansiosa para o início e a  apresentação do show do violeiro conhecido em todo o país- e respeitado pela maioria, sendo uma sumidade no quesito instrumentista. Fãs de todas as idades se aglomeraram na praça para prestigiá-lo.

Almir cantou suas canções consagradas como Tocando em Frente, Chalana, Um Violeiro Toca e Trem do Pantanal, A Hora do Clarão para os fãs que lá estavam da novela Ana Raio e Zé Trovão - e mesclou com as do seu último Album 7 Sinais - Maneira Simples e No Rastro da Lua Cheia - e sem  deixar de lado, o toque magistral e ímpar da sua viola.

O  ápice do show foi o "duelo" que o violeiro trava com os demais integrantes da banda, e seus instrumentos. Ponto para Papete, que deu um show à parte com o Berimbau. 
Rodrigo Sater e Gisele Sater, irmãos do artista, também contribuíram para o show com êxito absoluto.




Uma "palhinha" do que foi esse showzaço .
Almir Sater interpretando 'No Rastro da Lua Cheia" 





A arte sob a visão de Oscar Wilde

"A arte nunca deveria aspirar à popularidade, mas o público deve aspirar a se tornar artístico. "A arte não é moral nem imoral, mas amoral.” 
 Oscar Wilde.

O que Oscar Wilde quis dizer é que a arte não tem senso do que seja moral, por isso, para alguns, tudo o que é visto não causa assombro, está dentro dos costumes. Já para outros, dependendo do que se vê, é ultrajante, indecente! extraído do Facebook A Gramática nossa de cada dia

Imagem de Pexels por Pixabay














O Texto de Oscar Wilde que se refere a citação acima:

Afirmei que a sociedade, por meio da organização da maquinaria, fornecerá o que é útil; o que é belo será criado pelo indivíduo.

Um indivíduo que tenha de produzir artigos destinados ao uso alheio e à satisfação de necessidades e expectativas alheias, não trabalha com interesse e, conseqüentemente, não pode pôr em seu trabalho o que tem de melhor.

Por outro lado, sempre que uma sociedade, ou um poderoso segmento da sociedade, ou um governo de qualquer espécie, tenta impor ao artista o que ele deve fazer, a Arte desaparece por completo, torna-se estereotipada, ou degenera em uma forma inferior e desprezível de artesanato.

Uma obra de arte é o resultado singular de um temperamento
singular, sua beleza provém de ser o autor o que é, e nada tem a ver com as outras pessoas quererem o que querem.

Com efeito, no momento em que um artista descobre o que estas pessoas querem e procura atender a demanda, ele deixa de ser um artista e torna-se um artesão maçante ou divertido, um negociante honesto ou desonesto.

Perde o direito de ser considerado artista.

A Arte é a manifestação mais intensa de individualismo que o mundo conhece.
Sinto-me inclinado a dizer que é a única verdadeira manifestação sua que ele conhece.
Em determinadas condições, pode parecer que o crime tenha dado origem ao individualismo.

Para a execução do crime é preciso, no entanto, ir além da alçada própria e interferir na alheia.
Pertence à esfera da ação.

Por outro lado, sozinho, sem consultar ninguém e livre de qualquer interferência, o artista pode dar forma a algo de belo; e se não o faz unicamente para sua própria satisfação, ele não é um artista de maneira alguma.

Cumpre observar que é o fato de ser a Arte essa forma intensa
de individualismo que leva o público a procurar exercer sobre ela uma
autoridade tão imoral quanto ridícula, e tão aviltante quanto desprezível.

A culpa não é verdadeiramente do público.
Este nunca recebeu, em época alguma, uma boa formação.
Está constantemente pedindo à Arte que seja popular, que agrade sua falta de gosto, que adule sua vaidade absurda, que lhe diga o que já lhe disseram, que lhe mostre o que já deve estar farto de ver, que o entretenha quando se sentir pesado após ter comido em demasia, e que
lhe distraia os pensamentos quando estiver cansado de sua própria estupidez.

"A Arte nunca deveria aspirar à popularidade, mas o público deve aspirar a se tornar artístico."