quinta-feira, junho 24, 2010

Almir Sater faz shows em três Estados diferentes neste fim de semana


imagem: Erica - Show Rio Preto/SP [18/06/10]- comunidade Orkut


"São João, São João acende a fogueira do meu coração.” 

Assim que se canta no dia do padroeiro São João, dia 24, e 
Almir Sater vai aquecer os corações e incendiar a galera 
com os acordes mágicos de sua viola de 10 cordas,
passando por três estados diferentes, a começar por hoje 
em Palmeiras de Goiás, amanhã Minas Gerais e no sábado, 
os sortudos serão os cariocas, em Barra do Piraí, RJ.

E claro, nossa comunidade do Orkut já está atenta com eles, 
não tem tempo ruim, e a nossa trupe do bem já se encontram 
a postos para apreciar o violeirona festa do peão em Barra do 
Piraí, RJ, entre eles, Gilberto e sua esposa, a advogada Izabel, 
a Flávia e seus familiares, enfim uma galera boa, vai aquecer-se 
do inverno com muito calor humano, cantoria e dedo de prosa
do violeiro.

Para não perder o trem vai agendando:

SERVIÇO:
Almir Sater e Banda
24/06/10-Quinta-feira
Cidade: Palmeiras de Goiás - Goiás
23 Expo Agropecuária de Palmeiras de Goiás.
Local:Pecuária.
Ingressos: R$ 2.00
Horário:23h


25/06/10-sexta-feira.
Cidade:Belo Horizonte-MG
Festa Junina no Minas Tênis Clube 
(somente para sócios/convidados)
Local: Minas Tênis Clube [Palco no Gramado]

26/06/10-SÁBADO.
Cidade:Barra do Piraí-RJ
62ª EXPOSIÇÃO AGROPECUÁRIA FLUMINENSE DE 
BARRA DO PIRAÍ
Local:Parque de Exposições.Palco Principal.
Horário:23h
Entrada:Gratuita.

terça-feira, junho 22, 2010

27/06/10 Almir Sater na TV - Programa viola minha viola

Almir Sater é um dos convidados para Homenagear os 30 anos do Programa viola minha viola,que foi gravado dia 16/06/10 no Auditório Ibirapuera.



















O programa irá ao ar no dia 27 de junho, às 9h, na TV Cultura e com reprise dia 03/07- sábado,as 21:00 horas e reprise no sábado

dia 03/07/10- às 21:30.

Não percam !!!

domingo, junho 20, 2010

A dimensão individual do trabalho responsável




A dimensão individual do trabalho responsável 
Por Ricardo Voltolini*





Ao seu estilo polêmico, a revista Time 'sugeriu' em matéria de capa publicada no final de 2005, que os ídolos podem ser levados a apoiar causas sociais por culpa, fé, sofrimento pessoal, reputação, autopromoção ou mesmo interesse político. Opiniões controversas à parte, até mesmo a reportagem quase sempre em tom crítico, reconheceu o que já se sabe há algum tempo sobre a força dos militantes famosos: dotados de carisma, credibilidade pública e uma aura muitas vezes mítica, eles têm o poder de turbinar as causas que abraçam, não apenas com a doação de recursos financeiros - o que toda celebridade já fez um dia --, mas chamando a atenção para temas espinhosos em relação aos quais as pessoas tendem a ficar indiferentes. Goste-se ou não, aprove-se ou não a sua motivação, eles cumprem um papel social: são os arautos de uma nova ética, socialmente responsável, altruísta e engajada.

Entrevistado por Time, o cantor e compositor Peter Gabriel, co-fundador da ONG Witness, acha mais fácil ignorar o discurso compenetrado de Kofi Annan, ex-secretário geral da ONU, do que os apelos emocionais da bela atriz Angelina Jolie. E quem há de discordar disso? Dona de um belo e conhecido rosto, estrela maior de Hollywood, Jolie tem a exata consciência do poder de influência de suas atitudes. Sabe que, para o bem e para o mal, qualquer ato público seu desperta uma curiosidade planetária. Por isso, abusa dos gestos simbólicos e com forte significado humanitário.

Ao adotar um menino do Camboja e uma menina da Etiópia, ela não só fez o mundo inteiro prestar mais atenção à situação de miséria daqueles países, mas também provocou as pessoas a olhar as crianças sob risco social como se fossem seus próprios filhos. A atriz é embaixadora da boa vontade da ONU e, ao lado do marido, o também ator Brad Pitt, viaja o mundo a serviço de diferentes causas sociais.

O mesmo raciocínio vale para Bono Vox, da banda irlandesa U2, notável ícone pop da luta contra as injustiças sociais. Considerado um chato entre os que torcem o nariz para artistas engajados, Vox multiplica o prestígio de toda causa que apóia.

E elas são muitas. Quando não está nos palcos, ele pode ser visto em encontros importantes como o Fórum Econômico de Davos (Suíça), ou à frente de ações pela paz, meio ambiente e igualdade étnica. Sua marca pessoal, permanentemente em alta, é objeto de concorrência entre instituições e estadistas de todo mundo.

Pode-se acusar Jolie e Vox de autopromoção. E até há quem o faça pelo vício de julgar. Mas em um mundo de holofotes, no qual a informação circula na velocidade da luz, eles entenderam que a fama mundial impõe uma responsabilidade social do mesmo tamanho. E a exercem usando o melhor do seu patrimônio: uma imagem poderosa capaz de atrair as câmeras na direção de tudo o que apontem com o dedo.

Segundo a reportagem da Time, pouca coisa importa no mundo globalizado 'se não houver uma câmera apontada'. Para a revista, o ativismo de um pop star pode até soar como algo ridículo. Mas apenas porque ele nos lembra que nós o somos também na medida que perdemos tempo com assuntos menos importantes, ignorando questões que são de vida ou morte para outras pessoas.

A matéria alerta ainda para certa 'apatia' da população, que se contenta em criticar os ídolos engajados, em vez de assumir um comportamento socialmente mais responsável.A despeito de um tanto genérico, o puxão de orelhas faz algum sentido.E vale também não só a cobranças feitas aos ídolos mas também a empresas socialmente responsáveis. Com o crescimento do movimento de responsabilidade social empresarial no Brasil, as pessoas tendem a ficar mais exigentes e vigilantes em relação ao comportamento das corporações. Este é um movimento saudável, útil e necessário. Bom para todo mundo, pois gera um ciclo virtuoso. Mas vale refletir: até que ponto cada pessoa faz a sua parte, na condição de profissional, consumidor e cidadão, para, por exemplo, reduzir impactos ambientais, doar tempo e conhecimento a projetos comunitários, punir empresas pouco éticas deixando de comprar seus produtos e estabelecer relações transparentes com todas as 'partes interessadas' de sua vida. Antes de projetar no outro - o ídolo, a empresa, os governos - o desejo de que façam o que, a rigor, não estamos fazendo, por inércia ou comodismo, importa compreender que a responsabilidade social tem também um componente individual.

Só funcionários compromissados formam uma empresa socialmente responsável. Só consumidores conscientes, convictos do seu papel, retroalimentam, na ponta, o ciclo de responsabilidade social empresarial. Só cidadãos plenos ajudam construir uma sociedade melhor, com ídolos, governos e empresas melhores.
* Ricardo Voltolini é diretor de redação da revista IdeiaSocial e consultor da Oficio Social.



Foto: Angelina Jolie, embaixadora da Boa Vontade da ONU, 
durante visita em um centro de refugiados colombianos no 
Equador. 
fonte: http://noticias.bol.uol.com.br/entretenimento/2010/06/18/angelina-jolie-visita-refugiados-no-equador.jhtm