terça-feira, dezembro 16, 2008

O melhor presente novo CD 7 Sinais de Almir Sater


O melhor presente,de Natal,de ano novo,do ano inteiro, é o novo CD de músicas inéditas de Almir Sater,7 Sinais,lançado pela gravadora Velas.


Descrição

1. No Rastro da Lua Cheia
2. Maneira Simples
3. Serra de Maracajú
4. Planície de Prata
5. 7 Sinais
6. Pitiguyri
7. Horizontes
8. Lua Nova
9. Cubanita
10. Três Toques na Madeira

[Produtora:] Velas
[Ano:] 2006


Alguns dos principais sites onde Comprar 7 Sinais :


Gravadora Velas
http://www.velas.com/regional.html

Livraria Melhoramentos
http://www.livrariamelhoramentos.com.br/supercart/cgi-bin/supercart.exe/searchID?ok=detalhes_cd.htm¬hing=cd_nada.htm&b=168&id_est=1109286&depto=2512


Submarino
http://www.submarino.com.br/produto/2/1899994/7+sinais


Causa Sonora
http://www.causasonora.com.br/produtos_descricao.asp?codigo_produto=12102


Fnac
http://www.fnac.com.br/SearchResults.aspx?idDept=2&SearchType=2&idProductType=&sKeyWord=7%20sinais


Livraria Saraiva
http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/produto.dll/detalhe?pro_id=1993372&ID=BB0074F97D80C101538151015&PAC_ID=18659


MUBI

http://www.mubi.com.br/octopus/?sid=8&m=QS&qsf=0&qs=Almir%20Sater&mi=DTL&-7+sinais+-+almir+sater-cg-1859

sábado, dezembro 13, 2008

TERAPIA ALTERNATIVA: CHACRAS ATIVE OS 7 PONTOS DE ENERGIA.



















Chacras (ou chakras) são 7 pontos de energia vital, localizados ao longo do corpo, responsáveis por nosso equilíbrio físico e emocional.

Chacra é uma palavra sânscrita que significa círculo e movimento, ou "rodas de energia", que reagem ao ambiente e regulam a entrada e a saída da força vital. 
Eles são considerados na yôga os centros de energia do corpo.

Na Índia, são estudados há mais de 6 mil anos.
Práticas como meditação e yôga, contribuem para harmonizar, alinhar e reequilibrar os charcras, ativando orgãos e sistemas relacionados a cada um deles, segundo Márcia de Lucca, terapeuta do Centro de Yôga, meditação e Ayurveda (Ciyman) de São Paulo.

Como estão distribuídos os 7 chacras e de que forma se relaciona com o nosso corpo
e como fortalece-los, cada um deles, com cores, alimentação e música:

1º Chacra: Básico -
(Na base da coluna).
cor: vermelho vivo.
Em sânscrito, chama-se muladhara(chacra raiz) localizado na base da coluna. Rege-os instintos primários (comer, vestir, beber e dormir), auto confiança, vontade de viver, amor próprio e relação com o mundo material. 
Por meio dele, os conectamos a terra, com os pés no chão.
Quando enfraquecido, traz insegurança, baixa auto estima e falta de coragem para enfrentar situações e forças externas.
Quando super ativado, provoca ganância, arrogância e materialismo. No nível físico, se relaciona aos orgãos sexuais externos, ossos, dentes, reto, ânus, uretra e sistema linfático. 
Em equilíbrio permite a rápida recuperação em situações de estresse e envelhecimento mais lento.

Como equilibrá-lo:

Use roupas vermelhas ou mentalize a cor na base da espinha, junto ao osso sacro, na base do quadril. Coma carne e alimentos ricos em proteínas. Use perfume, incenso ou óleo de cedro.
Ande descalço na terra e aprecie a aurora ou o crepúsculo, sons da natureza, cachoeiras, cantos dos pássaros, música ritmada, instrumentos de percussão ou de baixo timbre (contrabaixo e tuba) de Toninho Porto, também ajuda a ativá-lo.

2º Chacra:
UMBILICAL: (abaixo do umbigo)
Cor: Laranja.
O segundo chacram, svadisthana (morada do sol), é responsável pela expressão da energia sexual,  gosto pela diversão e a satisfaçaõ dos prazeres. 
Relacionado à agua, regula também a vontade de ultrapassar os obstáculos e a forma que encaramos nossos papéis na vida.
Em desequilíbrio, provoca depressão, frieza emocional, sentimentos de rejeição e solidão.Quando hiper ativado, dá ênfase exagerada a sexualidade. 
Fisicamente, rege os testículos no homem e os ovários, na mulher, os sistemas de reprodução, digestão e assimilação, as vértebras lombares e os líquidos do corpo. 
Seu desquilíbrio pode se refletir em colites, irritabilidade nos intestinos, dores lombares, pressão baixa e problemas sexuais.

Como equilibrá-lo:

Imagine uma luz laranja iluminando a região abaixo do umbigo.Na alimentação, reforce a ingestão de líquidos. Escolha aromas de sândalo, linague-ilangue e amêndoa-amarga.
Esse chacra é ativado por instrumentos de sopro e com música ligeira, folclórica por
exemplo, que emocionam e despertam o prazer de viver.
Contemple o luar, mergulhe em rios e lagos de água límpida, que nos sintonizam com as energias fecundantes e receptivas da natureza.

Por Hoje é só, vai lendo, vai refletindo, vai escutando..vai 'chacreando'...
Na  próxima, conta mais...

sexta-feira, dezembro 12, 2008

Jardim Zen












 Para uns, isto é só areia e pedras.Mas tem gente que enxerga o mundo.

Quando monge noviço no templo Zuioji, em Niihama,J apão, o brasileiro Francisco Handa tinha a tarefa de cuidar diariamente de um jardim zen, um jardim de areia e pedras usado pelos monges para meditação.

Ninguém pisava no jardim, a não ser os noviços na hora da limpeza. Ao seu redor, havia uma varanda com salas reservadas de onde os monges contemplavam a paisagem como na maioria dos jardins zen, aliás. Ao contrário da maioria dos trabalhos monásticos, para aprender a cuidar de um jardim zen não havia mestre.

Então, como transformar um monte de pedras e areia numa paisagem que acalmasse os olhos e a mente?Vou fazer e você copia era tudo o que dizia o monge já familiarizado com a tarefa.Então ele dava forma à areia.Com olhar atento, o noviço repetia o feito.

Tínhamos que pegar um rastelo e andar fazendo um traço retinho. Se não ficasse bom, o jeito era repetir.Mas ninguém falava onde estava o erro,diz Handa, hoje na Comunidade Budista Soto Zenshu, em São Paulo. Perceber onde faltava harmonia fazia parte do aprendizado.

A única dica era seguir os contornos naturais do jardim. Assim, os desenhos começavam retos, acompanhando as margens, e só perdiam essa forma quando contornavam as pedras. A reta simboliza o pensamento correto, um caminho a ser seguido.O círculo é a união, diz a mestra Sinceridade,do templo Zu Lai,de São Paulo.

O budismo não estimula as fórmulas com pontas(como o triângulo) porque as pontas são como espinhos, machucam.Embora seja chamado de jardim, o retângulo de areia e pedras representa o mundo. A areia e os pedriscos representam o mar.
As pedras são rochas e ilhas.
Portanto, os círculos ao redor das pedras seriam como ondas, que batem na rocha e voltam, batem e voltam, no mesmo movimento contínuo, cheio de altos e baixos, que é a vida. Entender e visualizar essa dinâmica de forças é essencial para conseguir a harmonia necessária para a contemplação.
Só podia ser idéia de japonês, né?É, mas esse jardim de areia e pedra, popularmente conhecido como jardim japonês, foi inventado por monges chineses, em algum momento entre os séculos 7 e 10.
A ideia já era representar a dinâmica da natureza, para contemplação.Foi de lá que os zen-budistas japoneses importaram a ideia e começaram a construir os seus em seus templos. Sorte nossa, porque a maioria dos jardins chineses não resistiu à história turbulenta daquele país, e hoje os jardins mais antigos estão no Japão, onde são chamados de kazan ou kazansui(paisagem seca). O mais famoso do mundo fica no templo de Ryoan-ji, em Kyoto.

Contemplação
Ainda que o jardim zen seja conhecido como a natureza em miniatura, sua interpretação não é fechada. Depende do estado espiritual da pessoa. Ela pode sentir o Universo, mas também pode sentir-se no meio de um monte de pedras, diz o paisagista de São Paulo Hiroyoshi Ishibashi.

É como olhar uma casa de perto e de longe. De longe, você consegue enxergar a casa inteira, sem precisar se prender a nada. Mas, se você olha de perto, começa a reparar na cor da cortina, no trinco da porta, e não consegue visualizar o todo. E é por isso que o jardim zen não tem muitos detalhes.

Paisagens com poucos elementos e cores confortam a mente.Diante de tão pouca informação,o pensamento pára de saltar de um assunto para o outro,como ocorre no dia-a-dia.

O equilíbrio visual é o que permite nos concentrarmos.Por essa razão o kazansui está tão ligado à meditação,que nada mais é que a atenção total no momento presente.

Assim como no zazen (meditar sentado) é preciso concentrar-se na respiração,na meditação sobre o jardim o foco está na paisagem.É meditar com os olhos. Ou simplesmente contemplar.

Numa hora de raiva ou tristeza, saque o rastelinho e desenhe o que passar pela mente. Sempre com atenção plena na atividade, porque concentração é fundamental para a manutenção de um jardim zen.É com ela que se conseguem traços harmônicos intuitivos, não racionalmente calculados.

Não bastasse tudo isso, aquele punhado de areia e pedras ensina ainda que nada é permanente, tudo é dinâmico, pois a cada vez que bate um vento ou se passa o rastelo o jardim é outro.O jardim zen está sempre sendo construído.
por Priscilla Santos,revista Vida Simples.Edição 2.005.