”Não vai colher chuva mansa quem tempestade plantar.”
” Ó meu Deus venha na terra porque a coisa aqui tá feia, mas que venha prevenido traga chicote e correia.”
(13 de dezembro de 1934 — 15 de outubro de 1993).
Assim caminhava Tião Carreiro.
Ser "Referência". “É o swing dele, o sangue que ele tinha pra tocar”. O lado compositor dele, essa fusão que fez das modinhas de influência europeia com o samba dentro da viola, que chamou “pagode”, é um negócio bonito, brasileiro.“Acho que o lado compositor, o lado instrumentista, o lado cantor, o carisma dele, a seriedade com a qual ele trabalhava com a música, tudo isso contribui “pro” nome dele ficar gravado aí na nossa memória, na nossa história”. Fantástico!
Almir Sater e Tião Carreiro.
"Ele era roqueiro (risos), o toque da viola dele era pesado, os trinados da viola dele...Tanto mão esquerda quanto mão direita. O swing da mão direita dele era muito bom, tocava de dedeira. Eu sempre achei que a dedeira dificulta um pouco e ele tirava um som maravilhoso! É mais cristalina a viola tocada com dedeira do que com unha. E ele tinha um molejo na mão esquerda também, que acompanha o toque da viola, o rasqueio da viola. O ponteio da viola dele era muito bonito e o rasqueado também era muito dele. É a personalidade! O “que mandava muito no trabalho do Tião era a personalidade dele”, segundo Almir Sater.