Reprodução /Internet |
George Harrison, um dos mais icônicos músicos de todos os tempos, faria 80 anos neste sábado (25). Infelizmente, ele partiu cedo demais, faleceu em 29 de novembro de 2001, aos 58 anos. Há um ditado que “Morre o homem, mas eterniza o artista”, impossível esquecê-lo. Não sou fã dos Beatles, mas de George. Considero a música “Something”, como a mais bonita, aliás, são 22 músicas compostas por ele que foram gravadas pela banda.
Além de ser o mais bonito e um multi-instrumentista de mão-cheia, pois, dominava a técnica de vários instrumentos, além dos solos mágicos da sua guitarra, tocava cítara, harmônica, piano, violino, baixo, conga ou ukulele, com muita proficiência, também era um compositor excelente.
Apesar de ser considerado introvertido e o mais
discreto dos Beatles, George era também o mais talentoso, visceral e criativo
deles, mas foi “injustiçado” pelos colegas, Lennon e Paul, que assinavam todas
as composições e apoiados pelo maestro da banda, deixando-o de lado neste
quesito.
Lennon atento à qualidade de suas composições, duas delas “Something” e “Here Comes The Sun” explodiram nas paradas de sucesso, propôs uma reunião para colocá-lo em pé de igualdade nos próximos discos, porém, o egocêntrico “McCartney não estava convencido disso, no dia 8 de setembro de 1969, segundo o diálogo revelado pelo The Guardian”, conforme o site hqrock.com.br:
Lennon: [faz a proposta de 4 faixas para cada um e sugere
que Lennon e McCartney devem assinar suas faixas em separado]
McCartney: Eu pensava
até este álbum [Abbey Road] que as
canções do George não eram muito boas.
Harrison: Isso é uma
questão de gosto. Desde sempre as pessoas tem gostado de minhas canções.
Como não
chegaram ao um consenso, a banda chegou ao fim.
Reprodução/ Capa do disco |
Diz o ditado que quando lhe fecham uma porta, pule a janela, o talento sobrevive às mazelas de gente mal resolvida e insegura, pois, “Após o fim dos Beatles, Harrison lançou o álbum triplo 'All Things Must Pass' (1970) recheado de canções que não pode gravar com os Beatles e que além de um enorme sucesso considerado o melhor álbum solo entre todos os gravados pelos ex-beatles!”.
Entre elas, “My Sweet Lord”, uma das mais belas que faz a gente transcender,
Sir George, não só se reinventou como se enveredou pelo caminho do hinduísmo, aprimorando ainda mais sua espiritualidade, se alinhando com o universo e poemas em formas de canções, voltados para o bem, participou de causas humanitárias e perpetuou seu nome.
(Tradução Vagalume)
Não é uma vergonha?
Como partimos os corações
Como cada um de nós toma o amor do outro
Sem parar mais para pensar
Se esquecendo de dar em troca
Não é uma pena?
Algumas coisas levam tanto tempo
Mas como eu posso explicar?
Quando não muitas pessoas
Podem ver que nós somos todos os mesmos
E por causa de todas as lágrimas deles
Seus olhos mal têm esperança de ver a beleza que os cerca
Não é uma pena?
Não é de se envergonhar?
Como despedaçamos nossos corações
E causamos dor um ao outro?
E por causa de suas lágrimas,
Seus olhos não podem enxergar
A beleza que os cerca.
Isso não é uma pena?
Esquecendo-se de devolvê-lo...
Isso não é uma pena?
Esquecendo-se de devolvê-lo...
Isso não é uma pena?
Que pena,
Que pena...
Que pena...
Para celebrar 50 anos do lançamento deste álbum solo, em 2021, a Capitol e Ume, lançaram uma edição comemorativa de aniversário no dia 6 de agosto, incluindo um box gigantesco com 8 LPs, 5 CDs e um Blu-Ray.
Ainda conforme
o Wikimetal
para deleite dos fãs, uma versão
definitiva da canção “Cosmic Empire”, que nunca tinha sido lançada
oficialmente, mas já era bem conhecida do público.
Veja também:
12 anos sem George e 10 motivos para ser o seu beatle favorito
O resto é apenas história, “Meu Doce Senhor”, reina absoluto!
George Harrison/ 1967 / Reprodução. |
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