Mostrando postagens com marcador My Sweet Lord. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador My Sweet Lord. Mostrar todas as postagens

sábado, 25 de fevereiro de 2023

My Sweet Lord George faria aniversário hoje

Reprodução /Internet 








George Harrison, um dos mais icônicos músicos de todos os tempos, faria 80 anos neste sábado (25). Infelizmente, ele partiu cedo demais, faleceu em 29 de novembro de 2001, aos 58 anos. Há um ditado que “Morre o homem, mas eterniza o artista”, impossível esquecê-lo. Não sou fã dos Beatles, mas de George. Considero a música “Something”, como a mais bonita, aliás, são 22 músicas compostas por ele que foram gravadas pela banda.

Além de ser o mais bonito e um multi-instrumentista de mão-cheia, pois, dominava a técnica de vários instrumentos, além dos solos mágicos da sua guitarra, tocava cítara, harmônica, piano, violino, baixo, conga ou ukulele, com muita proficiência, também era um compositor excelente. 

Apesar de ser considerado introvertido e o mais discreto dos Beatles, George era também o mais talentoso, visceral e criativo deles, mas foi “injustiçado” pelos colegas, Lennon e Paul, que assinavam todas as composições e apoiados pelo maestro da banda, deixando-o de lado neste quesito.

Lennon atento à qualidade de suas composições, duas delas “Something” e “Here Comes The Sun” explodiram nas paradas de sucesso, propôs uma reunião para colocá-lo em pé de igualdade nos próximos discos, porém, o egocêntrico “McCartney não estava convencido disso, no dia 8 de setembro de 1969, segundo o diálogo revelado pelo The Guardian”, conforme o site hqrock.com.br:

Lennon: [faz a proposta de 4 faixas para cada um e sugere que Lennon e McCartney devem assinar suas faixas em separado]

McCartney: Eu pensava até este álbum [Abbey Road] que as canções do George não eram muito boas.

Harrison: Isso é uma questão de gosto. Desde sempre as pessoas tem gostado de minhas canções.

 Como não chegaram ao um consenso, a banda chegou ao fim.

Reprodução/ Capa do disco 







Diz o ditado que quando lhe fecham uma porta, pule a janela, o talento sobrevive às mazelas de gente mal resolvida e insegura, pois, “Após o fim dos Beatles, Harrison lançou o álbum triplo 'All Things Must Pass' (1970) recheado de canções que não pode gravar com os Beatles e que além de um enorme sucesso considerado o melhor álbum solo entre todos os gravados pelos ex-beatles!”.


Entre elas, “My Sweet Lord”, uma das mais belas que faz a gente transcender, 

Sir George, não só se reinventou como se enveredou pelo caminho  do hinduísmo, aprimorando ainda mais sua espiritualidade, se alinhando com o universo e poemas em formas de canções, voltados para o bem, participou de causas humanitárias e perpetuou seu nome. 



Isn't It a Pity? (Não é uma pena?)
(Tradução Vagalume)

Não é uma pena?
Não é uma vergonha?
Como partimos os corações
E causamos dor uns aos outros?
Como cada um de nós toma o amor do outro
Sem parar mais para pensar
Se esquecendo de dar em troca
Não é uma pena?
Algumas coisas levam tanto tempo
Mas como eu posso explicar?
Quando não muitas pessoas
Podem ver que nós somos todos os mesmos
E por causa de todas as lágrimas deles
Seus olhos mal têm esperança de ver a beleza que os cerca
Não é uma pena?
Não é uma pena?
Não é de se envergonhar?
Como despedaçamos nossos corações
E causamos dor um ao outro?
E por causa de suas lágrimas,
Seus olhos não podem enxergar
A beleza que os cerca.
Isso não é uma pena?
Esquecendo-se de devolvê-lo...
Isso não é uma pena?
Esquecendo-se de devolvê-lo...
Isso não é uma pena?
Que pena,
Que pena...
Que pena...

Para celebrar 50 anos do lançamento deste álbum solo, em 2021, Capitol e Ume, lançaram uma edição comemorativa de aniversário no dia 6 de agosto, incluindo um box gigantesco com 8 LPs, 5 CDs e um Blu-Ray.

Ainda conforme o Wikimetal  para deleite dos fãs, uma versão definitiva da canção “Cosmic Empire”, que nunca tinha sido lançada oficialmente, mas já era bem conhecida do público

Veja também:

21 anos sem George

12 anos sem George e 10 motivos para ser o seu beatle favorito

 O resto é apenas história, “Meu Doce Senhor”, reina absoluto!

 

George Harrison/ 1967 / Reprodução. 









Siga o legado de George nas redes: https://www.georgeharrison.com/

terça-feira, 29 de novembro de 2022

21 anos sem George

 Em 29 de novembro de 2001, às 15h30, o beatle mais “cool” partia deste mundo, infelizmente, após travar uma batalha contra o câncer, mas deixou o seu legado eternizado em suas belas canções e em sua figura ímpar.


Para mim, a música mais bonita dos Beatles é a composta por ele, “Something”, aliás, sou fã de George, mas não da banda. Sou declaradamente fã de Pink Floyd e Led Zeppelin, ouço Jethro Tull também.

Apesar do dia nostálgico e sua partida precoce aos 58 anos (as coisas mais belas parecem que duram menos, são apenas instantes), as que valem a pena, se eternizam. Para quem me conhece, de fato, sabe que sou leitora de romances históricos desde a adolescência.

De certa forma, eles sempre me inspiraram para sair um pouco da realidade maçante e ajudam a desanuviar a mente, até para contrastar com os de Filosofia, além de ajudar na criatividade. Talvez, foi isso que sempre me fez ver a vida mais positiva, apesar das agruras. Dizem por aí, aquarianos são “frios”,  discordo de tudo que é generalizado. Mesmo porque não acredito em horóscopo, mas na personalidade, sim e deve agregar vários fatores. Cada pessoa tem uma identidade única e vivência.

Para mim, as coisas para fazer sentido precisam ter algo que me sensibiliza, mas não nos apegamos em uma só coisa por muito tempo. Por ser elemento ar, a mente está sempre em movimento aqui e acolá, até por mecanismo de defesa, gostamos de independência e o desapego faz parte desta trajetória.

Nietzsche nos define: “O que não nos mata, só nos fortalece”, com alguns aprenderemos como devemos ser e com outros,  como jamais.

 Embora pareça piegas aos olhos de quem não lê, geralmente, assim como acho novelas (nunca tive paciência para esperar por seis, oito ou um ano o final de uma trama), por isso prefiro ler. Livros e música fazem parte de minhas atividades frequentes. Eu me aprofundo tanto nas leituras que chego a discutir com o personagem em voz alta.

Como “Justo a mim coube ser eu” (Mafalda), desde criança com uma mente curiosa e questionadora, embora adaptada, mas não resignada, sempre confrontei ficção com realidade. Foram nestes romances que me aprofundei sobre diversos temas sobre  história medieval, conflitos sociais, hierarquia, patriarcalismo, sociedade desigual,  casamentos feitos apenas por contratos, interesses, influências e dotes. A mulher sob tutela de uma figura masculina, numa sociedade hipócrita e machista.

Embora até “brigue” por Plant como ocorreu em 2019, quando desprevenida caí novamente no ardil de uma figura ambígua, mas segundo Dalai Lama “Toda ação humana, quer se torne positiva ou negativa, precisa depender de motivação”, foi o meu instinto de lealdade e gratidão (coisas que gente vulgar desconhece a magnitude), o que fez eu reagir com ímpeto com a gracinha do "tiozão" que se sente confortável no politicamente incorreto. 

Pois, foi Led Zeppelin e a voz inigualável de Plant, que salvaram-me após o falecimento de minha genitora aliada a terapia alternativa, pude vencer a apatia e a ansiedade que insurgiram no Pós-luto.

Perder a mãe é como romper o fio da vida, correr por conta, desprotegida, “por mais que a gente cresça há coisas que a gente não consegue entender”, Gessinger, definiu esse sentimento. Sou testemunha viva que a música opera milagres, transcende e renova o espírito, mente e emocional.

Mas não é nem Plant nem Waters os “mocinhos” que me inspiraram ao longo dos anos nos personagens dos romances, mas a figura de George.

O “beatle quieto” além de sua família ter origem irlandesa por parte dos avós maternos se parece com os lordes dos romances, geralmente descritos com cabelos pretos, longos, desgrenhados, olhos pretos, bigode ou barba por fazer de países nórdicos e baixos. Certa vez, ao traduzir um desses livros, logo associei à imagem dele:

“O homem era relativamente jovem, entretanto, as rugas deixadas pelo cansaço e as privações recentes se acentuavam em uma barba incipiente, que lhe arrepiava as faces e o queixo, envelhecendo seu rosto formoso”. 


   





My Sweet Lord! 🙇  🙏

Enfim, George permanece para sempre nas mentes que gostam de uma boa música com arte, ou até nas figuras do mocinho irreverente e imaginados como eu, em não deixar morrer a criança interior, o purismo, a imaginação fértil que ajuda na criatividade, nos meus textos criados com lisura, muito além do marketing,  mas para transformarmos nos em pessoas melhores, em fazedores de sonhos, jamais de pesadelos, a vida é muito curta para ser um déspota, verdugo dos outros!

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

12 anos sem George e 10 motivos para ser o seu beatle favorito

Hoje, 29 de novembro de 2013, 12 anos sem George Harrison, e para eu que nunca fui fã dos Beatles, mas admiro incondicionalmente George .

Eu faço questão de homenagear, a inesquecível carreira como também ouso afirmar que, a música mais linda da banda, foi escrita por ele, Something. 

Não quero deixá-la agora
Você sabe que acredito e muito
Você me pergunta se meu amor vai crescer
Não sei, não sei
Fique por perto e você verá
Não sei, não sei...

10 motivos para George Harrison ser o seu beatle favorito 


Humilde e generoso. Talentoso compositor e guitarrista. 
Veja as qualidades que fazem de George Harrison um beatle inesquecível!

1. Habilidade com os instrumentos de cordas
George Harrison, certamente, não tinha a mesma grife da famosa dupla Lennon e McCartney, mas apresentava uma habilidade acima da média com os instrumentos de corda. Talentoso e muito dedicado à guitarra, Harrison é responsável pelos solos mais famosos das músicas dos Beatles. É dele o marcante riff de “Day Tripper” e o solo inicial da emblemática “Don’t Let Me Down”, que marcou a última apresentação do quarteto, em janeiro de 1969. George conseguia encaixar o solo certo na melodia certa. Sem eles, muitas das brilhantes composições de Lennon e McCartney ficariam irreconhecíveis.

2. A mais bela canção de amor
Escrever canções melancólicas é algo bastante comum na música. Aliás, muitas são as composições brilhantes dos Beatles quando o tema é amor. No entanto, escrever “a mais bela canção de amor dos últimos 50 anos”, segundo Frank Sinatra, é tarefa para George Harrison. “Something” foi a primeira música de George a compor o lado A de um compacto dos Beatles. A canção é a segunda mais regravada na história do quarteto, perdendo apenas para “Yesterday”, de McCartney. Segundo o próprio George, a inspiração veio de uma música de Ray Charles, mas muitos acreditam que ela foi escrita para sua ex-mulher Pattie Boyd.

3. Primeiro disco triplo da história da música
George Harrison lançou o primeiro vinil triplo da história da música. “All The Things Must Pass” (1970) reúne o material desprezado pelos Beatles nos últimos anos de banda. O disco é marca registrada de George e chegou às paradas de sucesso com canções como “My Sweet Lord”, “Isn’t It a Pity”, “Beware of Darkness” e “Let It Down”. O álbum é apontado por muitos como o melhor disco da carreira solo de um ex-beatle.

4. O Concerto para Bangladesh
Em 1971, George Harrison organizou o Concerto para Bangladesh. O show humanitário, no Madison Square Garden de Nova York, contou com as presenças de Ringo Starr, Eric Clapton, Leon Russell e Bob Dylan, entre outros artistas. O concerto foi feito com a finalidade de levantar fundos para refugiados de Bangladesh.  A apresentação acabou sendo um sucesso e arrecadou mais de US$ 250 mil. Depois do projeto de Harrison, outros grandes eventos em prol das causas humanitárias acabaram surgindo. É o caso do “Live Aid” (1985) e do “We Are The World” (1985).

5. Visita ao Brasil
George Harrison foi o primeiro beatle a visitar o Brasil. Ele não veio ao país, no entanto, para se apresentar, mas assistir ao Grande Prêmio de Fórmula 1. O músico era fã incondicional de corridas. George era amigo próximo do campeão mundial Emerson Fittipaldi.





6. Instrumentos orientais
Além da habilidade de George Harrison com o violão e a guitarra, o músico também aprendeu a tocar instrumentos poucos usuais na música ocidental, como a cítara e a tabla. A primeira canção dos Beatles em que George mostra sua técnica é em “Norwegian Wood”, do álbum “Rubber Soul” (1965). Posteriormente ainda viriam “Love You To” e “Within You Without You”. George ganhou sua primeira cítara quando os Beatles fizeram uma turnê pelos Estados Unidos. O mentor do britânico com o instrumento foi Ravi Shankar, que posteriormente lançaria um disco produzido por George.

7. Um beatle sem ressentimentos
Mesmo após a separação dos Beatles, George Harrison nunca deixou de dar aquela força aos ex-companheiros de banda.  Ele participou da gravação do álbum “Imagine” (1971), de John Lennon, tocando guitarra nas músicas “Oh My Love” e a ácida  “How Do You Sleep”, que faz duras críticas a Paul McCartney. Harrison ainda participou ativamente da carreira de Ringo Starr. Seu disco “Ringo” (1973), traz boas contribuições de George nas músicas “It Don’t Come Easy” e “Photograph”, as canções mais populares do baterista, depois do fim do quarteto. George ainda convidou Paul para tocar em “All Those Years Ago”, canção escrita por ele para homenagear John Lennon no CD “Somewhere in England”. Apesar de anos ofuscados por Lennon e McCartney, George nunca guardou ressentimentos, pelo menos quando o assunto era música.

8. Indiferença à fama
Embora fizesse parte da maior banda de todos os tempos, George, quase sempre, desprezou o sucesso. “Ele não se importava muito com o material”, disse Martin Scorsese, diretor do recente documentário “Living in The Material World”, que aborda a vida do beatle. O que mais chamou a atenção do cineasta, entretanto, foi uma afetuosa carta escrita por George para a mãe dele quando tinha um pouco mais de 20 anos. “George expressava a ideia de que sabia que a vida não se limitava à riqueza e à fama”, revelou Scorsese.

9. A hipoteca da casa
Uma curiosidade pouco conhecida do público é a história por trás do filme “A vida de Brian” (1979), dos Monty Python. De tão fã do longa, George Harrison chegou a hipotecar sua casa só para garantir a produção. De quebra, o beatle ainda fez uma participação especial.

10. Entre os melhores guitarristas de todos os tempos
Ok, listas são sempre polêmicas, ainda mais quando o assunto é música. Em 2003, todavia, a Revista Rolling Stone listou os 100 melhores guitarristas de todos os tempos. George Harrison ficou em 21°.

Transcrito da Fonte: Estadão