domingo, abril 27, 2008

Viver a vida dos outros















Há pessoas que ao em vez de olharem para os progressos, sucessos, coisas e fatos positivos de sua própria vida, ficam o tempo todo prestando atenção e "vivendo" as outras pessoas, querendo para si o que as outras têm, querendo ser o que as outras são, querendo viver o que as outras pessoas vivem.

São pessoas que fazem da "inveja" o seu padrão de relacionamento humano. Não conseguem viver a própria vida e com isso atraem para si 
o descaso e o desdém dos normais. São dignos de pena, pois jamais conseguirão livrar-se de suas próprias amarras que as levam ao fracasso. É preciso dominar a inveja. O invejoso não consegue a necessária paz para empreender, para ser pro ativo, para realizar coisas certas em benefício de sua empresa, das pessoas, de seus subordinados, de seus superiores.

Ele está sempre "alerta", vendo, estudando, observando o que os outros estão falando, o que os outros estão fazendo, o que os outros estão ganhando, o que os outros estão sentindo. Nessa obsessão de "viver a vida alheia", o invejoso perde a si próprio e não sabe mais do que é capaz de pensar, realizar ou sentir.

Essas pessoas precisam de ajuda. A pessoa invejosa é uma pessoa doente que não suporta a si própria, não suporta sua imagem e somente consegue se olhar através do espelho do sucesso alheio.

Pode parecer antigo falar de "inveja" em pleno 2006, mas sempre é preciso falar dela, pois é um mal que precisa ser dominado por quem queira ter sucesso.

Dominar a inveja é o primeiro passo para ser feliz! EM TODOS OS LUGARES TEM!!!
(*) Adaptado de texto do Prof.Marins.

Podemos enganar a tudo e a todos...mas a nós mesmos? mas pra nós mesmos? não. Bem a nós mesmos não"(Aditive -Entre o sentido e a razão).

"O que é necessário para mudar uma pessoa é mudar sua consciência de si mesma."   Abraham Maslow

"Podemos enganar-nos hoje, enganar-nos amanhã, mas a melhor prova da verdade é a realidade, a prática que mostra quem tem valor e quem não tem." (Amilcar Cabral).

Para resumir toda essa reflexão:

A cobra e o vaga-lume.

Era uma vez uma cobra que passou a perseguir um vaga-lume. Ele fugia rapidamente, com medo da feroz predadora e a cobra nem pensava em desistir. Fugiu um dia, e ela não desistia; dois dias e nada...
No terceiro dia, já sem forças, o vaga-lume parou e disse à cobra:
- Posso te fazer três perguntas?
- Não costumo abrir esse precedente para ninguém, mas já que vou te comer mesmo, podes perguntar...
- Pertenço a tua cadeia alimentar?
- Não.
- Te fiz alguma coisa?
- Não.
- Então, por que queres me comer?
- Porque não suporto te ver brilhar...

O palestrante usou essa fábula para ilustrar o que ocorre entre os indivíduos mais especificamente, a inveja. A vontade mais inconfessável do invejoso é a de devorar o outro, mas na impossibilidade dessa antropofagia, vomita sobre ele todo o veneno.

Publicada por Froilam de Oliveira.

segunda-feira, abril 07, 2008

Vale das flores



"A nossa felicidade não pode depender do que não depende de nós." 
O fim de semana foi embora e com ele o tempo de ociosidade que tanto bem faz, mas 
eu sou  cinéfila de carteirinha, adoro viajar por esse universo imaginário de filmes e geralmente me desligo da net para ficar "grudada" no DVD.

Acho que devo ser considerada cliente VIP porque chego a locar 3, 4 filmes/semanais e um destes que assisti o "Vale das Flores", trata-se de uma lenda do Himalaia sobre a força do amor contra a inevitável morte.

A primeira fala do filme é silenciosa e instigante: "O que parece ser um demônio, o que é chamado de demônio, o que é reconhecido como demônio, existe dentro do próprio ser humano e desaparece com ele" Milarepa - Iogue Himalaio(1040-1123 d.C. 

O filme nos remete aos questionamentos sobre vidas passadas, destinos cruzados, lei da causa e efeito, a roda do Samsara até encontrar o Darma (transmutação do carma negativo em positivo), pois, o casal em busca da imortalidade desenvolvem e acabam conquistando alguns poderes mágicos, como a capacidade de levitar e roubar energia. 
Mas eles perceberão que não poderiam mexer impunemente com tudo isso.

Uma frase de efeito do filme: "Não é uma questão de com quem você vive. É uma questão com quem você não pode viver sem".