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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

O BEIJO NAS DIFERENTES CULTURAS

 “A História do Beijo e as Religiões”

"O beijo na testa é como uma festa, é de alguém que não nos detesta", assim diz um velho ditado.

  📷 Reproduzida Google - filme.
        Tudo Acontece em Elizabethtown

Beijo na testa, segundo o conceito da internet é dado para alguém que temos muito respeito e nutrimos grande admiração.

O Prof. João Flávio Martinez - graduado em história e professor de religiões, fala a respeito do beijo nas diferentes culturas:

O Beijo na Concepção Islâmica:  O comentário que se segue foi feito pelo líder islâmico Samir El-Hayek tradutor do Alcorão para o português. Ele comenta sobre o beijo: “Nós muçulmanos nos beijamos. Beijamos nossos amigos e irmãos... Não na Boca! Nem a própria mulher a gente costuma beijar na boca. Beijamos no rosto, na testa. É a nossa cultura. O beijo na boca é invenção do cinema hollywoodiano, que continua ganhando muito dinheiro com isso”.

O Beijo na Concepção Católica: O beijo amoroso foi proibido pela Igreja Católica na Idade Média e em nossas pesquisas não conseguimos a informação se esse decreto foi extinto ou não. 
Entretanto, a Igreja Católica Romana tem no beijo uma maneira de referência e adoração; beijam-se as  imagens e abascantos, beija-se a mão do clérigo, o padre beija o altar, o Papa por várias vezes beijou o solo onde foi peregrinar, beija-se após fazer o sinal da cruz, beija-se o irmão de fé em sinal de amor cristão...
Enfim, poderíamos dizer que o beijo compõe o culto e os rituais do catolicismo.

O Beijo nas religiões Orientais: Para as religiões Orientais, o beijo é um ato muito íntimo, jamais realizado em público. 
É algo reservado e que dificilmente será 
motivo vexatório.

O Beijo na Ótica Protestante Evangélica: A Bíblia mostra que os irmãos se saudavam com um beijo no rosto em sinal de cordialidade e cumprimento (Rm.16:16). 

Era um costume da época, como o nosso hoje, de saudar uns aos outros com um aperto de mão. O ósculo não é colocado como uma doutrina ou ensinamento, mas apenas como um gesto de cordialidade que deveria
e deve haver entre os irmãos.











Conclusão: Seja lá o que for, depois de ler sobre os beijos, c
omeço a valorizar o beijo na testa. Afinal, depois dos "entretantos" ganhar um beijo na testa, pode significar muito mais que todo o resto, como diz o poema:  
"Nada mais lindo do que um só beijo na testa de quem teve que se despedir".