quinta-feira, outubro 29, 2015

29 de Outubro - Dia Nacional do Livro





Porque Ler é preciso.

Hoje, 29 de outubro é comemorado o Dia Nacional do livro.

Os livros nos transportam para lugares incríveis além de aumentar nosso
vocabulário conhecimento e cultura.

D. João VI então fundou a imprensa Régia e o primeiro livro editado 
foi "Marília de Dirceu" de Tomás Antônio Gonzaga.

Sob o pseudônimo de Dirceu, Tomás Antônio Gonzaga declara em 
suas liras o amor pela adolescente Maria Joaquina Doroteia de Seixas, chamada nos poemas de 'Marília'.

Um poema que no final nos lembra uma tragédia ao estilo “shakespeariano”.
Reza a lenda que durante o exílio em Moçambique, Tomás Antônio Gonzaga se casou com dona Juliana de Sousa, filha de um rico traficante
de escravos refazendo sua vida, enquanto que 'Marília' vagava pelas ruas de Vila Rica à sua espera, até morrer com 90 anos de idade, situação
que deu mais drama à tragédia amorosa.

E assim o fez por acreditar que o seu amor por Tomás Antônio Gonzaga
fosse eterno e insubstituível sem no entanto prever o fim trágico do
romance que impediu que se colocasse no adro da Capela de N. Senhora dos Remédio de Cabaceira Grande, em Moçambique, o epitáfio que Gonzaga imaginara para si e sua amada:

“Quem quiser ser feliz nos seus amores, siga os exemplos que nos
deram estes”. 

Não foi desta vez que o Amor venceu!.
Vamos relembrar um trechinho de uma das Liras?.




Marília de Dirceu  
(Publicado em "O Amor Infeliz de Marília de Dirceu").

Lira V
Marília, tu chamas?
Espera, que eu vou.
Aqui um regato
Corria sereno
Por margens cobertas
De flores, e feno:
À esquerda se erguia
Um bosque fechado,
E o tempo apressado,
Que nada respeita,
Já tudo mudou.
São estes os sítios?
São estes; mas eu
O mesmo não sou.


Para conhecer a história trágica de amor 
 clique no link Marília de Dirceu

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