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sábado, 29 de outubro de 2016

DIA NACIONAL DO LIVRO - SAIBA O MOTIVO


                                      DIA NACIONAL DO LIVRO

   No dia 29 de outubro comemoramos o “Dia Nacional do Livro”, em virtude da transferência em 1810, da Real Biblioteca portuguesa para o Rio de Janeiro, originou-se a Biblioteca Nacional.

  O Brasil passou a editar livros a partir de 1808 quando D. João VI fundou a Imprensa Régia e o primeiro livro editado foi "Marília de Dirceu", de Tomás Antônio Gonzaga.




         Hoje não há mais desculpa para fugir da literatura, do saber,  a internet facilita o acesso, com sites para download  www.dominiopublico.gov.br ou ler online ebooks via PDF, word, epub, mobi entre outros.  

          Além das bibliotecas públicas que, cobram uma taxa irrisória e qualquer pessoa tem direito ao acesso para o livro físico.

          Duas coisas que dão sentido à vida, ao cotidiano, ao sonho e esperança: Música e Livros. Adquira ambos, eles sempre elevam a consciência e discernimento. 

          Muito além de ler, interpretar, se fazer entender e compreender sob a ótica do autor, para depois formular a nossa opinião e percepção. 

          Eu tenho por hábito ler autores que se divergem entre si, para no final, confrontar e formar um consenso ou contraponto e chegar à conclusão.

          Eu nunca vou por ali apenas. 



          Há artistas com essa percepção em estimular e promover a leitura, incentivar as pessoas a buscar informações e conhecimento, além da  boa música.

      Entre eles, Almir Sater um dos que sempre é requisitado para “shows” em Feiras literárias e eventos ou festivais de literaturas. Sater quando esteve em uma delas, declarou: 
"Um público que vêm a uma Feira de livros é um público especial. Uma cidade que prestigia o Livro é uma cidade especial".

     Recentemente o tenor Andrea Bocelli se expressou sobre: "Não abusem da música porque senão ela perde o grande poder terapêutico que ela pode ter sobre nós. Voltem a pegar os livros em suas mãos. Serão os seus companheiros de viagem, importantes para entender e julgar e analisar a realidade de uma maneira mais crítica".

    Ou seja, um complementa o outro, mas são distintos, no entanto, está correto afirmar que Música e Literatura são a receita certa para o alimento da alma, da mente e corpo.
                               
         Um detalhe importante é sempre ler o livro sob a visão do autor e o entendimento de onde ele nasceu, cresceu, viveu, sua cultura, costumes e valores de sua época. Vejo por aí "críticos" sobre Machado de Assis, sem nenhum critério, apenas superficial.
            "Medita bem, não me leias como os que têm pressa de ir apanhar o bonde; lê e reflete."  Machado em A Semana (1895)

          Infelizmente,  falta refletir antes sobre a época que o autor viveu (1839 – 1908), o Brasil possuía 70% ou mais de pessoas analfabetas e iletradas, somente a classe abastada e dominante tinham acessos a livros e jornais, e a cultura vigente que dominava era a grega, predominante da Europa.  Machado escrevia crônicas para jornais e o perfil do público era restrito, refinado.


        Uma breve história Machado e suas Obras-primas adaptadas para televisão, cinema e teatro e certamente não é nenhum exagero afirmar ser o maior escritor brasileiro de todos os tempos

 
Foto: Reprodução - Machado de Assis 

    Alguns escritores brasileiros entre tantos que vale a pena conhece-los sobre as suas divagações, poemas, crônicas, contos e obras: Machado de Assis, José de Alencar, Guimarães Rosa, Cora Coralina, Mario Quintana, Carlos Drummond de Andrade, Rachel de Queiróz, Paulo Freire, Gilberto Freyre, Cecília Meirelles, Chico Buarque, Castro Alves, Tomás Antônio Gonzaga, Manuel Bandeira, Darcy Ribeiro, Paulo Leminski e recentemente descobri Carolina Maria de Jesus, “O quarto do despejo” e  Mia Couto, entre outros.

  Os 28 escritores brasileiros que você deveria conhecer é a sugestão do site ebiografia , da qual eu também pretendo me aprofundar nessa ideia, dos que ainda não tive o prazer de lê-los.  

 Abaixo, uma das liras do poema do malfadado amor entre Marília e Dirceu (Publicado em "O Amor Infeliz de Marília de Dirceu").




Crédito Arte: Eduardo Schloesser.

Lira V
Marília, tu chamas?
Espera, que eu vou.
Aqui um regato
Corria sereno
Por margens cobertas
De flores, e feno:
À esquerda se erguia
Um bosque fechado,
E o tempo apressado,
Que nada respeita,
Já tudo mudou.
São estes os sítios?
São estes; mas eu
O mesmo não sou. 
  
Para conhecer essa história de amor  Marília de Dirceu
Para baixar o livro  Domínio Público

PS: Há controvérsias, alguns historiadores opinam diferente sobre quem seria de fato a "Marília" retratada no poema. Mas aí já é outra história, fica para depois. Ou como diria, Machado, "A conclusão, caros leitores, deixo para vocês".

Obs: Postagem atualizada em 29/10/2021. 

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

29 de Outubro - Dia Nacional do Livro





Porque Ler é preciso.

Hoje, 29 de outubro é comemorado o Dia Nacional do livro.

Os livros nos transportam para lugares incríveis além de aumentar nosso
vocabulário conhecimento e cultura.

D. João VI então fundou a imprensa Régia e o primeiro livro editado 
foi "Marília de Dirceu" de Tomás Antônio Gonzaga.

Sob o pseudônimo de Dirceu, Tomás Antônio Gonzaga declara em 
suas liras o amor pela adolescente Maria Joaquina Doroteia de Seixas, chamada nos poemas de 'Marília'.

Um poema que no final nos lembra uma tragédia ao estilo “shakespeariano”.
Reza a lenda que durante o exílio em Moçambique, Tomás Antônio Gonzaga se casou com dona Juliana de Sousa, filha de um rico traficante
de escravos refazendo sua vida, enquanto que 'Marília' vagava pelas ruas de Vila Rica à sua espera, até morrer com 90 anos de idade, situação
que deu mais drama à tragédia amorosa.

E assim o fez por acreditar que o seu amor por Tomás Antônio Gonzaga
fosse eterno e insubstituível sem no entanto prever o fim trágico do
romance que impediu que se colocasse no adro da Capela de N. Senhora dos Remédio de Cabaceira Grande, em Moçambique, o epitáfio que Gonzaga imaginara para si e sua amada:

“Quem quiser ser feliz nos seus amores, siga os exemplos que nos
deram estes”. 

Não foi desta vez que o Amor venceu!.
Vamos relembrar um trechinho de uma das Liras?.




Marília de Dirceu  
(Publicado em "O Amor Infeliz de Marília de Dirceu").

Lira V
Marília, tu chamas?
Espera, que eu vou.
Aqui um regato
Corria sereno
Por margens cobertas
De flores, e feno:
À esquerda se erguia
Um bosque fechado,
E o tempo apressado,
Que nada respeita,
Já tudo mudou.
São estes os sítios?
São estes; mas eu
O mesmo não sou.


Para conhecer a história trágica de amor 
 clique no link Marília de Dirceu

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

DIA NACIONAL DO LIVRO






 















Foi instituído pela Lei nº 5.191, de 13 de dezembro de 1966, o dia 29 de outubro foi escolhido para ser o Dia Nacional do Livro por ser a data oficial da fundação da Biblioteca Nacional. 

Nesse dia nesse dia, em 1810, 
a Real Biblioteca Portuguesa foi transferida para o Brasil, quando então foi inaugurada a Biblioteca Nacional .


Inicialmente chamada  Real Biblioteca no Brasil, ela começou 
com um acervo de 60 mil peças, entre livros, manuscritos, mapas, 
moedas, medalhas, etc. trazidos de Portugal com a vinda 
da família real portuguesa para o Rio de Janeiro 
em 1808. 

A Biblioteca Nacional é a maior biblioteca da América Latina, 
sendo considerada pela Unesco uma das dez maiores bibliotecas 
nacionais do mundo.

No Brasil os livros começaram a ser editados a partir de 1808 
quando D.João VI inaugurou a Imprensa Régia e o primeiro livro editado 
foi "Marília de Dirceu",de Tomás Antônio Gonzaga. 

Comemoremos todos essa data, pois livros podem construir 
pessoas e nações, basta um pouco de dedicação e força 
de vontade para mergulhar no universo do conhecimento 
aonde tudo é novo a cada livro lido. 

E aqueles que lemos novamente sempre aprendemos algo que 
deixamos passar antes. 

Reproduzido do Site construindohistoriahoje 
Dia Nacional do Livro. Imagem: CDBB.