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sábado, fevereiro 02, 2013

Festival de Lammas



Festival de Lammas

Para uns, hoje, é dia de Yemanjá, para outros um dia comum e para os pagãos, o Sabbat de Lammas, conforme a cultura celta há milhares de ano. 

Um ritual agrícola de agradecimento, onde se comemora o primeiro dos três festivais da colheita, como a Primeira Colheita que ocorre entre Litha (solstício de verão) e Mabon (equinócio de Outono). Portanto, 1º de Agosto (Hemisfério Norte) e 2 de Fevereiro (Hemisfério Sul).

Trata-se de um Festival onde se reúnem os camponeses, senhorios de terra, e festejam com bonecos de milho que representam grãos, danças e rituais para comemorar 
a colheita farta. Agradece-se ao que foi bom e também ao que pareceu ruim, pois na religião Wicca crê-se que tudo o que acontece na vida faz parte no caminho evolutivo de cada um.





"Nos meus sonhos eu quis plantar e a colheita há de vir" - Almir Sater

Lammas (também conhecido como Lughnasadh, Luganash, Festa da Colheita, Festa dos Grãos, entre outros)  significa; 

“A massa de Lugh” que representa o alimento, pães, bolos ou qualquer outra forma de massa feita 

A partir de grãos que são os símbolos das colheitas. Época ideal para agradecer todas as nossas colheitas, sejam elas boas ou não, pois sabemos que tudo é necessário para o nosso crescimento espiritual.
    















MEDITAÇÃO LAMMAS

Nas searas da vida, saboreamos aquilo que amadureceu.
Observamos o que colhemos, repensamos o que semeamos, 
Medimo-nos entre o que somos e o que queremos ser.
Somos nós a semente de nós próprios.
É um tempo de reflexão e libertação, em que se fecham ciclos e se dissolvem padrões de existência.
É tempo de abrir novos caminhos, numa festa de alegria e de despedida. 

Blessed Be.

Textos adaptados ou resumidos de leituras diversas Google, entre elas:

Imagens: Reprodução / Internet -Sites - Lammas.

domingo, outubro 30, 2011

Halloween: Doce ou Travessura?










imagem de Natalia Lavrinenko por Pixabay

A data de 31 de outubro é mundialmente conhecida como "O dia das Bruxas ou Halloween", uma festa típica que acontece nos países anglo-saxônicos, com especial relevância nos Estados Unidos.

A palavra "Halloween" tem origem na Igreja católica, contraída do  dia 01 de novembro como "Todo o Dia de Buracos" ou "Todo o Dia de Santos",  uma data católica em honra de santos. Mas, no século V d.C. na Irlanda Céltica, o verão oficialmente se concluía em 31 de outubro. O feriado era "Samhain", o Ano novo céltico.

Os celtas acreditavam ser a única hipótese de vida após a morte. Eles acreditavam em todas as leis de espaço e tempo, isso permitia que o mundo dos espíritos se misturasse com o dos vivos. Uma das lendas de origem celta fala que os espíritos de todos que morreram ao longo daquele ano voltariam à procura de corpos vivos para possuir e usar pelo próximo ano.

Como os vivos não queriam ser possuídos, na noite do dia 31 de outubro, apagavam as tochas e fogueiras de suas casas, para que elas se tornassem frias e desagradáveis, colocavam fantasias e ruidosamente desfilavam em torno do bairro, sendo tão destrutivo quanto possível, de modo a assustar os que procuravam corpos para possuir.

Os Romanos adotaram as práticas célticas, mas no primeiro século depois de Cristo, eles as abandonaram. O Halloween foi levado para os Estados Unidos em 1840, por imigrantes irlandeses que fugiam da fome pela qual seu país passava e passa ser conhecido como o Dia das Bruxas.

Entre as celebrações mais difundidas é abóbora com vela acesa dentro, associada a figura emblemática de Jack.

 A ORIGEM DA LANTERNA

Um homem chamado Jack, um alcoólatra grosseiro, em um dia 31 reza a lenda que o diabo veio levar sua alma. Desesperado, Jack implora por mais um copo de bebida e o diabo concede.

 Jack estava sem dinheiro para o último trago e pede ao Diabo que se transformasse em uma moeda. O Diabo concorda. Mal vê a moeda sobre a mesa, Jack guarda-a na carteira, que tem um fecho em forma de cruz.

Desesperado, o Diabo implora para sair e Jack propõe um trato: libertá-lo em troca de ficar na Terra por mais um ano inteiro. Sem opção, o Diabo concorda. Feliz com a oportunidade, Jack resolve mudar seu modo de agir e começa a tratar bem a esposa e os filhos, vai à igreja e faz até caridade.

 Mas a mudança não dura muito tempo, não.

 No próximo ano, na noite de 31 de outubro, Jack está indo para casa quando o Diabo aparece. Jack, esperto como sempre, convence o diabo a pegar uma maçã de uma árvore.

O diabo aceita e quando sobe no primeiro galho, Jack pega um canivete em seu bolso e desenha uma cruz no tronco. O diabo promete partir por mais dez anos.

Sem aceitar a proposta, Jack ordena que o diabo nunca mais o aborreça.    O diabo aceita e Jack  liberta-o da árvore. Para seu azar, um ano mais tarde, Jack morre. Tenta entrar no céu, mas sua entrada é negada. Sem alternativa, vai para o inferno.

O diabo, ainda desconfiado e se sentindo humilhado, também não permite sua entrada, e como castigo, o diabo joga uma brasa para que Jack possa iluminar seu caminho pelo limbo. Jack põe a brasa dentro de um nabo para que dure mais tempo e sai perambulando.

Os nabos na Irlanda eram usados como  "Jack O’Lantern"  (Jack da lanterna) originalmente. Mas quando os imigrantes vieram para a América, eles acharam que as abóboras eram muito mais abundantes que nabos.

Na América passa a ser uma abóbora, iluminada com uma brasa. Sua alma penada passa a ser conhecida como “Jack O’Lantern” (Jack da Lanterna).

Quem presta atenção vê uma luz fraca na noite de 31 de outubro. É Jack, procurando um lugar. Cruzes!  

Simbologia dos elementos:

A abóbora simboliza a fertilidade e a sabedoria.

A vela indica os caminhos para os espíritos do outro plano astral.  

Fontes: Pesquisa Google

www.history.com

Além da imaginação

Lendas e contos celtas

segunda-feira, janeiro 18, 2010

Música celta: faz bem a nossa alma



Eu adoro músicas celta, irlandesa, escocesa, engloba vários países,
elas são alegres, vibrantes, populares, de fantasias, contos e mitos, 
histórias, bardos, trovadores, despertam emoções diversas, 
os sons entram na alma da gente, é bom para meditação, para paz 
interior e se impregnar de sonhos bons, até as melancólicas 
carregadas de sentimentos intrísecos.


A música celta nos faz lembrar dos rituais que celebravam festas,
natureza, mitos e lendas,  Brighid, a "Deusa celta da Irlanda e 
associada à proteção, ao lar, à cura, ao fogo, à fertilidade, à arte e à poesia.
Porém, ela está presente em outros locais, seu nome possui variantes e 
outros atributos também. Um festival é particularmente associado à Brigit: o Imbolc / Oímelc, comemorado na roda sul em 1º de agosto. Na roda norte, em 1º de fevereiro",  o amor pela terra, amizade e sua lealdade, o amor versejado pelos poetas, bardos e afins.

Sons que tocam a alma, envolventes, mistério e natureza. Um estilo folk, 
assim como é o de Almir Sater (mais voltado para o Folk Rock, bluegrass). Eu gosto dos acordes, flautas, violinos, violões, gaitas, sanfonas,  guitarras e afins, uma mistura muita bonita. 

Se eu pudesse escolher um tempo passado, seria o medieval, bardos e trovadores,  direto às Highlands (terra dos highlanders)  na Escócia , Irlanda e região. Assim como  aprecio lendas, mitos, fantasias e romances históricos que retratam a cultura celta,  "Tristão e Isolda" e os de higlanders.
                               
Talvez, seja por isto que eu gosto das músicas do Almir Sater, elas têm a mesma sintonia, a meu ver, com o som de Mark Knopfler, por exemplo. Led Zeppelin também navega pelo Folk Rock, suas canções com temas e lendas do livro de J.R.R. Tolkien, "O Senhor dos Anéis". 

"Moreninha Linda"  canção de Tonico e Tinoco nos arranjos feitos pelo maestro Zé Gomes (in memoriam), ou quando seu violino duela com Almir, assim como "Floresta Do Arco-Íris" (bluegrass) uma das mais belas instrumentais de Sater,
a flauta ímpar tocada por Ian Anderson (Jethro Tull)Loreena McKennitt, The Corries, Dire Straits, Celtic Woman, bodhrán de John Joe Kelly, entre outros. 

Artistas de diferentes países, mas que se convergem e compoem música híbrida, com gêneros diversos, mas que emocionam sempre. Há muita semelhança no som deles e letras folclóricas. 




O termo música celta refere-se aos estilos populares da Irlanda, 
Escócia, Galiza, País de Gales e Bretanha, que usavam as formas tradicionais de danças e os improvisos dos trovadores.  É caracterizada pelo ritmo vigoroso das danças, a utilização de flautas e de rabecas, e o uso de línguas locais nas letras das músicas.

    


Somente a partir dos anos 1960, com o Movimento Nacional Irlandês, 
o universo celta popularizou-se nos Estados Unidos e marcou 
o cenário pop das décadas de 60, 70 e 80. Nos anos 1990, explodiu 
nas paradas mundiais com o New Age e artistas como Enya. 
As subdivisões mais comuns são: New Age, Tradicional, Fusion e Folk.




Instrumentos:

Os instrumentos usados são todos modernos, tendo 
quase todos sido inventados ou transformados no  Século XVII e XVIII.  A música folclórica irlandesa conservou fortes traços da música barroca, onde a "música celta" tem as suas verdadeiras raízes. Além da flauta, violino, harpa e  concertina (conhecidas na maior parte do mundo), ainda existe um importante instrumento  de percussão pouco conhecido, chamado bodhrán.


Fonte de pesquisa: pt.wikipedia.org/wiki/Música_celta.
vídeos Youtube [Atualizado em 2013, 2022]
Imagens: Reprodução internet.