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segunda-feira, 7 de abril de 2008

Vale das flores



"A nossa felicidade não pode depender do que não depende de nós." 
O fim de semana foi embora e com ele o tempo de ociosidade que tanto bem faz, como eu sou cinéfila também, adoro viajar por esse universo imaginário de filmes e geralmente me desligo da internet para ficar "grudada" no DVD.

Acho que devo ser considerada cliente VIP porque chego a locar 3, 4 filmes/semanais e um destes que assisti o "Vale das Flores", trata-se de uma lenda do Himalaia sobre a força do amor contra a inevitável morte.

A primeira fala do filme é silenciosa e instigante: "O que parece ser um demônio, o que é chamado de demônio, o que é reconhecido como demônio, existe dentro do próprio ser humano e desaparece com ele", Milarepa - Iogue Himalaio (1040-1123 d.C.  
A trama nos remete aos questionamentos sobre vidas passadas, destinos cruzados, lei da causa e efeito, a roda do Samsara até encontrar o Darma (transmutação do carma negativo em positivo), pois, o casal em busca da imortalidade desenvolvem e acabam conquistando alguns poderes mágicos, como a capacidade de levitar e roubar energia. 
Mas eles perceberão que não poderiam mexer impunemente com tudo isso.

Uma frase de efeito do filme: "Não é uma questão de com quem você vive. É uma questão com quem você não pode viver sem".