domingo, 10 de fevereiro de 2013

300 LIVROS VIRTUAIS PARA BAIXAR E LER













Descartes dizia: "Penso, logo existo" , traduzindo... Se penso, logo duvido,  pesquiso e logo existo, como um ser individual, não massificado.
E para aqueles que fugiam da leitura porque achavam livros caros não há mais desculpas.

Desde 2004, o governo brasileiro inaugurou o site  Domínio Público,  tem por missão divulgar a cultura gratuitamente para todos os brasileiros, com mais de 700 obras, dentre as quais 300 são as mais importantes para a literatura brasileira, sendo marcadas como questões comuns em concursos públicos, vestibular e ENEM, o site da www.vejaisso.com/300-livros  disponibilizou o link dos mais importantes. 

A meu ver todos devem, sem exceção buscar por conhecimento e cultura, independente de qualquer outro objetivo ou meta. Tudo  pode ser roubado, tomado, perdido, menos o Conhecimento. 


Antes que alguém questione se isso é ético devido ao direito à propriedade intelectual, segundo o jornalista Alessandro Martins do blog livroseafins.com  há 04 leis brasileiras diferentes e de épocas distintas que dizem quando uma obra entra em domínio público – isto é, determina quando os direitos autorais expiram -, de acordo com o ano em que seu autor morreu e a última delas - a  Lei nº 9.610 de 1998 revogou a lei de 1973 aumentando o prazo de proteção para 70 (setenta anos), fluindo esse prazo a partir de janeiro do ano subsequente ao falecimento do autor. Se o autor morreu em setembro de 1999, por exemplo, o prazo passa a contar a partir de janeiro de 2.000. Em janeiro de 2071, a sua obra já estará em domínio público.

Embora, baixar os livros não é crime, porém, de acordo com o site Consultor Jurídico  desde que seja sem  o "intuito de lucro" somente para seu uso privado,  segundo entendimento do STF, de acordo com artigo 184 do Código Penal Brasileiro”-  fora isso é crime e passivo de prisão.

 
"O coração, se pudesse pensar, pararia".
"Tudo me interessa e nada me prende. Atendo a tudo sonhando sempre. 
Se escrevo o que sinto é porque assim diminui a febre de sentir. 
O que confesso não tem importância, pois nada tem importância". 

«Os meus hábitos são da solidão, que não dos homens»; não sei se foi Rousseau, se Senancour, o que disse isto. Mas foi qualquer espírito da minha espécie — não poderei talvez dizer da minha raça.

Trechos de Desassossego - por Bernardo Soares (heterônimo de Fernando Pessoa).


Imagens extraídas do site Pixabay - grátis. 

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