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Não, você não morreu (...)
Algumas pessoas estufam o peito ao dizer que elas não "morreram' quando afrontadas pelos fantasmas adormecidos no tocante às brincadeiras politicamente incorretas desde sua infância, seja no ambiente familiar, escolar ou no trabalho.
Realmente, elas não morreram físicamente, talvez, mas emocionalmente nunca se curaram das arranhaduras na autoestima ou confiança que nutriam por si mesmas.
Apenas aprenderam a se resignar através da arte de dissimular sentimentos para esconder as humilhações e choravam baixinho quando sozinhos pela ausência de empatia, respeito, sensibilidade, educação e aceitação dos outros até para autopreservação,
Principalmente daqueles que deveriam amá-las, sendo referencial para juízos de valores. Com a alma quebrantada, tornaram naquilo que não puderam controlar, uns desconfiados, cínicos, rançosos, egoístas, vingativos, machucados, indiferentes, resignados, permissivos, inseguros, introspectivos, ressentidos, eufóricos e exagerados.
Então, conscientes ou inconscientes, alguns repetem aquilo que fizeram com eles, e acham natural as pilhérias com os outros já que “sobreviveram”.
Assim como aquele que reconhece uma agressão psicológica e se coloca no lugar do outro, é visto como “mimizento” ou adepto da vitimização por aqueles que foram subestimados e não enxergam mal nenhum em fazer com os demais, é "frescura".
Muitos usam como um mecanismo de defesa ligado à perda de um ente, a dor do abandono, fora do padrão de beleza ou da não aceitação que o transformou numa pessoa cheia de ironias, evasiva e indiferente à dor dos outros como se machucar o outro encontrasse o remédio para a cura do seu luto, perda, separação, preconceitos vividos ou rejeição.
Mas dificilmente curamos uma ferida provocando outras, apenas andamos em círculos. Um exemplo: a pessoa que não se casou por opção própria apelidada de ‘solteirona’, os parentes enche a boca para falar isso, mas não percebem a falta de respeito para com sua escolha.
Muitos usam como um mecanismo de defesa ligado à perda de um ente, a dor do abandono, fora do padrão de beleza ou da não aceitação que o transformou numa pessoa cheia de ironias, evasiva e indiferente à dor dos outros como se machucar o outro encontrasse o remédio para a cura do seu luto, perda, separação, preconceitos vividos ou rejeição.
Mas dificilmente curamos uma ferida provocando outras, apenas andamos em círculos. Um exemplo: a pessoa que não se casou por opção própria apelidada de ‘solteirona’, os parentes enche a boca para falar isso, mas não percebem a falta de respeito para com sua escolha.
Que o plano dela, por exemplo, não era seguir o modelo do patriarcalismo tradicional, sem ser estigmatizada por isso. Sim, geralmente são pessoas simplórias que não percebem o simplismo, mas infelizmente as pessoas solteiras pode passar o tempo que quiser, elas sempre são cobradas por essas pessoas que cresceram arraigadas neste paradigma.
O senhor idoso que não esquece mesmo após sessenta anos, os embates e malcriações trocadas com os seus familiares, relembra palavra por palavra, ação por ação, ou seja, ele continua preso no passado, e passou uma vida inteira sem autorrespeito e respeito pelos seus e pelos outros, só criando atritos, desdita e medo, como a "Criança Livre Negativa" que o psicanalista Eric Berne catalagou, pois não aprendeu limites e se nãos consegue atingir os objetivos, passa como um rolo compressor por cima e com ele, mais vítimas, devido à crise existencial e dos seus valores equivocados.
São pessoas que não morreram, mas sobreviveram com ressentimentos, carência afetiva, cinismo, revolta e desconfiança.
Elas foram condicionadas a conviver com o politicamente incorreto, que banalizava tudo, como se fosse natural, espezinhar, diminuir ou ridicularizar pessoas, tiveram que se reinventar como se não as atingissem, quando na verdade, o comportamento de agora é o reflexo destes sentimentos incutidos no fundo da alma.
Sim, estão vivas por fora, mas se olhar para dentro enxergarão que essas feridas nunca foram curadas, mas projetadas nos outros e interferiram nos seus relacionamentos, no geral. Imagem de silviarita por Pixabay
Mas você poderia ter sido outra pessoa, mais leve, confiante, amorosa, empática, assertiva, tolerante, mais feliz e menos alarmada. Ou ter buscado a cura interior para não se tornar como os iguais que tanto afetaram sua autoestima, seus valores morais, éticos, sentimentos e emoção!