“Será possível que me tornei vosso inimigo apenas por vos declarar a verdade?” (gálatas 4,16) tradução King James 1999.
É o que ocorre com a maioria das pessoas que
tentam uma posição conciliadora, não emudece e nem se resigna diante das injustiças sociais, segregação, abuso de
direito e muros criados, diante dos que distorcem a verdade.
Artistas consagrados como Tom Morello, Eric Clapton e Nick Mason (ex-colega de banda) criaram até uma petição contra a proibição dos “shows” na Alemanha, fãs do mundo todo, entre eles, eu, assinaram!
Não é novidade o posicionamento de Waters, o cantor e compositor sempre se opôs contra os muros da ignorância, do separatismo e das consequências destas ações que trazem mais sofrimentos do que proteção, sempre defendeu os diálogos e pontes, ao invés de muralhas. Em 2009, de acordo com o jornal europeu “A ideia surgiu há três anos, quando Waters se dirigiu a Israel para tocar perante 50 mil pessoas. ‘Já vira, fotografias, já ouvira falar muito dele, mas só quando o vemos é que nos damos conta do opressivo que é, e do triste que é ver todas as pessoas a passar por esses pequenos buracos. É uma loucura’”, dissera o músico.
Ao emprestar sua voz a um documentário de 15 minutos, intitulado “Walled Horizons” (“Horizontes Murados”, numa tradução livre),
músico fala sobre o muro que Israel começou a construir em 2002, onde discorre
sobre a “barreira de segurança”, como é conhecido este muro, construída por
Israel em 2003 e segundo o governo israelita, defender o país dos ataques
vindos da Cisjordânia. Em 2004, o Tribunal Internacional de Justiça considerou
ilegal a “barreira de segurança”, ignorado pelo governo da época até agora.
Família Waters |
Para quem desconhece sobre Waters e o motivo do seu ranço com armas e guerras,
divisão de povos e nações, “The Wall” (1979) trata-se de sua própria
história de protesto, quando se tornou um órfão no pós-guerra ao perder seu pai
ainda bebê, o tenente Eric Fletcher Waters, que lutava contra o fascismo durante a II Guerra
Mundial em 18 de fevereiro de 1944 e o seu avô, na Primeira, em 1916.
Roger Waters tem direito de se posicionar por aquilo em
que acredita, sobre suas perdas e dos muros criados para a ignorância, o ódio,
o obscurantismo, que geram lucros à indústria armamentista enquanto milhares de
civis, soldados e nações destruídas, sem chegar a um consenso, a paz!
Roger Waters não é
antissemita, mas Antissistema,
contra tudo aquilo que oprime e nos transforma em oprimidos!
Vida larga, Sir Waters, os seres que almejam o bem te amam!
Para seguir a agenda oficial de Roger Waters, acesse o site e assine para receber novidades em
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Crédito das Fontes consultadas:
https://m80.pt/noticias/136740/roger-waters-vence-batalha-legal-e-vai-atuar-em-frankfurt
https://www.radiorock.com.br/2023/03/21/roger-waters-recebe-apoio-de-tom-morello-eric-clapton-e-nick-mason-em-peticao-contra-proibicao-de-seus-shows
https://www.tenhomaisdiscosqueamigos.com/2023/04/27/show-roger-waters-praga-cinemas-uci/
Um comentário:
Muito lindo e emocionante o texto. Infelizmente a temática de Waters continua atual o que gera tanta crítica de quem não quer ver nada mudar, não quer a paz e a justiça econômica e social. O fechamento disse tudo, ele não é antissemita, é anti sistema, com eu. ❤️
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