"Nunca é alto o preço a pagar pelo privilégio de pertencer a si mesmo.” - Nietzsche.
Assim é.
Foto: Reprodução do Site marinilopes.wordpress.com
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Muitas vezes, pessoas têm um
olhar muito apressado sobre nós, e nós sobre elas, e não somos capazes de
enxergar o potencial que existe, e logo as depreciamos. E destruímos os sonhos,
ou então plantamos dúvidas sobre a capacidade e o valor. Enxergamos tudo, mas nunca
questionamos se, na verdade, o outro não está no lugar onde deveria estar e que
seus esforços para fazer a coisa certa, na verdade chama-se comprometimento. Porque em todas as coisas que fazemos, não acredito
em coisas pela metade, ou se está inteiro no compromisso ou algo vai sair errado.
Assim é em nossa vida pessoal e profissional. Não existe amor pela metade, nem
trabalho, muito menos amizade e tampouco compromissos. Acredito que se está pela Metade, é porque a
outra parte, talvez não esteja focada na totalidade.
“Não é possível ser bom pela metade.” - Leon Tolstoi.
Pode ser que esteja com o par equivocado,
com o trabalho apenas rentável, com a amizade muito favorável e com tudo aquilo
que não se sente responsável, apenas confortável. Estar satisfeitos na pele que
habitamos, exige muito, sem dúvida. Ao sair da zona de conforto, romper
compromissos, requer coragem para despir a nossa verdadeira pele. Pode ser que
pela frente, venha bem menos. Um amor instável, um trabalho comum, uma amizade
sem benefícios e muitos compromissos. Para estar inteiro, exige comprometimento,
dedicação e reinvenção a todo o instante. Talvez, você vai pensar, mas perderemos
muito.
Depende de quais são os valores que tanto apreciamos e não somos capazes
de colocar um ponto final. Mas uma coisa
é certa, quando isso acontecer, no começo toda a mudança é drástica, e causa
relutância e desconforto, mas no final, conseguirá algo impagável: O direito de
sermos nós mesmos, investindo nosso tempo, energia com aquilo que realmente nos
completa. Não mais pela metade, mas de corpo, alma e mente inteiros, em tudo o
que exige dedicação e comprometimento. E no fim, descobrirá assim como eu, que
isso se chama Liberdade. Não mais dispersaremos tempo a julgar ou criticar aqueles que tanto se dedicam nas coisas que tanto gostam de fazer. Livres de grilhões, prisões e algemas, das tantas coisas que
fazemos só para agradar aos outros, menos a nós mesmos.
Isso chama-se Felicidade.
Isso chama-se Felicidade.