sábado, abril 15, 2017

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Relações Sociais

Uma reflexão sobre o valor da amizade com o filme "Coração De Cavaleiro".

Reprodução internet 



Segundo Machado de Assis: “Não é amigo aquele que alardeia a amizade: é traficante a amizade sente-se, não se diz”. 

Exato, assim diz o ditado "quem é amigo de todo mundo não é de ninguém", apenas enquanto durar o interesse. Acabou a necessidade, estará adulando o próximo e assim por diante. 

Analise quem você se sente à vontade para ser você mesmo, é um dos passos para saber se tens um bom amigo. Amigo de verdade não se melindra com qualquer coisa, sempre vai aparar arestas, construir pontes, ao invés de muros. 
Amigo não te deixa para trás e segue em frente, ao contrário, te leva na caminhada e olhando dos lados. 









Em “Coração de Cavaleiro”, o rei Edward, ao reparar uma injustiça e sagrar o jovem Willian, até então "farsante" com o título Sir no torneio, disse: 
“Seus homens o amam. Se eu não soubesse mais nada a seu respeito, isso seria o bastante”. 

O filme é adaptado da obra de "Lendas de Canterbury" ou "Os Contos da Cantuária" em português, escritas por Geoffrey Chaucer e a trilha sonora recheada de muito rock dos anos 80, com músicas do Queen, David Bowie, Eric Clapton, AC/DC e Robbie Williams





Ou seja,

É incalculável o valor da amizade com laços leais e sinceros. Um passaporte que abre portas para os que valorizam caráter e ações coerentes.

Aqueles que têm essa sorte devem cultivar seus amigos
como verdadeiros tesouros e se eles estiverem ao redor, a felicidade é dobrada e as dores são menores.

Gosto muito de uma frase atribuída ao Shakespeare: “Acho que você está errado, mas eu estou do seu lado!”.

E esse privilégio é para poucos, porque nem todos estão dispostos a aceitar o outro com sua cultura e juízo de valores diferentes, sem gerar preconceitos e atritos e a manter uma rede de relacionamentos saudáveis ao desenvolver sentimentos assertivos, além de exercitar a via de mão dupla e muito respeito.

Então, não seria interessante rever ou reatar alguns desses laços que no passado, talvez nem todos, mas certamente vários contribuíram para nossa formação?

E exercitar mais a via de mão dupla, o respeito é uma destas vias.

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Amor-próprio não é egoísmo

Certo. Para algumas pessoas nunca seremos “bons” o suficiente por mais que esforçamos e da mesma forma. 
Há pessoas que não gostam nem de si mesmas. Assim como algumas não serão para nós também, por mais que o dizem.

As relações interpessoais exigem flexibilidade, focar mais nos pontos fortes e menos nos defeitos (pontos fracos), para transformá-los em fortes, o “orgulho”, por ex. o de não ser cruel, preconceituoso, mesquinho, desleal ou constranger pessoas, mas aprender a ouvir mais e se colocar no lugar do outro [empatia].

Sim, também há relacionamentos que fazem muito mal, são tóxicos, peçonhentos e abusivos. Por isso, devemos colocar numa balança, avaliar as ações e atitudes, como na frase do filme: “Você foi medido, pesado, avaliado e considerado insuficiente”. Se pender para o lado de ações duvidosas, afaste-se, tenha como prioridade o autorrespeito e o autocuidado.

Mesmo doloridos, seguir, mas olhando sempre para os lados, as perdas e frustrações nos ajudam a crescer, a amadurecer: “O que não mata só me fortalece”, segundo Nietzsche e para o que não tem solução, como diz o roqueiro Humberto Gessinger: “Perdoa o que puder ser perdoado e esquece o que não tiver perdão.

Cedo ou tarde, cruzaremos com pessoas que almejam estar no time dos que somam, multiplicam e partilham, sejam interesses, afinidades, ideias, até mesmo nas diferenças (os dispostos que se atraem), serão “unidas não por protocolos ou classes”, mas por coração, como diria Thomas More, e não é pieguice.

O que vale é o aprendizado sem se apegar em pequenas coisas, nem nas opiniões, nem nos detalhes.

Viver é arriscar, estar sempre alerta e em movimento constante no aprendizado e escolhas, porém, mais triste será continuar em círculos, sem nunca dar nenhum passo para evoluir e continuar a ser a mesma pessoa, enquanto a vida passa, sem piedade ou lentidão.

Sobre mim:

Bacharel em Administração de empresas com ênfase em MKT. O texto é uma compilação de ideias para reflexão sobre valores éticos para o módulo de “Desenvolvimento interpessoal”, do Curso voluntário que ministro, a fim de valorizar relações mais saudáveis e éticas no pessoal quanto no mercado de trabalho, afinal um ofício, qualquer pessoa aprende!

domingo, março 26, 2017

Show Tocando em Frente: Almir Sater encerra shows de Março no Paraná

Almir Sater se apresenta em Ponta Grossa, PR com o show "Tocando em Frente" ao lado de Renato Teixeira e Sérgio Reis na próxima sexta (31), no centro de eventos.


O espetáculo tem sido sinônimo de sucesso e público por onde passa. Com repertório simples e emocionante, os artistas têm contagiado multidões ao juntar seus estilos e trajetórias consagradas, como se fosse o quintal de casa.  No palco, revivem canções como Tocando em Frente que leva o nome da turnê, Chalana, Romaria, O Rei do Gado, Frete, Coração de Papel, A Saudade É uma Estrada Longa, Trem do Pantanal entre outras.

                                           Foto: Divulgação.

No início de 2016, Almir e Renato lançaram em todas as plataformas, lojas e sites virtuais e distribuído pela Universal Music,  o disco “AR” indicado em duas categorias  no  17º Grammy Latino 2016  -“Melhor Música da Língua Portuguesa” com a  canção “D De Destino” –  e premiado como “Melhor Álbum de Música Raízes Brasileiras”  em Novembro passado, que também estão inclusas neste show.  Tudo isso acompanhado pelo toque magistral da viola de 10 cordas de Almir Sater que o tornou consagrado. 
Foto: Sandro Takahashi / Fonte Agencia Produtora.

Os ingressos estão à venda pela Internet  ingressorapido.com.br  ou na loja do Shopping Palladium de Ponta Grossa (Rua Ermelino de Leão, 703, em Olarias), piso 1, em frente à Kalunga. Mais informações e detalhes através do evento oficial no FACEBOOK

sexta-feira, março 03, 2017

Demolição - Pode um golpe de loucura ser a chave para novo destino?

Pitaco sobre Demolição, o filme!
Por vezes, a solução está no desconcerto.

Cartaz do filme
















“Para continuar a viver é importante rever e deixar para trás tudo aquilo que já não nos serve mais”.
Das críticas e análises que li sobre esse filme “Demolição” de Jean-Marc Vallée, uns torceram o nariz “será perda de tempo”, outros é detestável, compulsivo, confuso, depressivo, apático ou louco e alguns como eu acharam excelente.
E não sem razão, há um pouco disso tudo, o filme é denso, intenso, complexo, chocante, mas revisita as limitações, perdas, anseios e frustrações deles, e com os olhos voltados para o campo da psicologia.

A trama se dá em torno de Davis, um jovem financista bem-sucedido em uma vida metódica, casado com a filha do seu sócio, uma mulher perfeccionista, determinada e apegada aos valores morais e sociais.
Enquanto retornam para casa, em uma conversa de rotina, da geladeira quebrada ao pai dela no celular, em pressioná-la para fazer as pazes com a mãe, da qual não se falam há dias, devido a uma discussão banal, a princípio. Enquanto ela dirige, acontece o acidente de carro que fará mudar a vida do viúvo, a partir da reconstrução do seu eu. Seu sogro então compara o tempo do luto com um automóvel, “para consertar um coração humano é como consertar um carro, temos que examinar e montar tudo de novo”.


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Talvez, a “suposta” indiferença de não ligar para coisas corriqueiras ou dificuldade em interagir ao redor estão relacionadas com “transtorno de déficit de atenção” subjetivamente incutido no filme, podemos entendê-lo melhor, entre eles, os seus sentimentos, apesar da perda e luto, descobre que não a amava como pensava. Ao se deparar com essa a verdade e prestes ao um colapso emocional, desperta interesses por coisas, pessoas e curiosidades que, não notara antes, sua cura, pode estar nesta desconstrução do que era sua vida até o momento, ao demolir coisas, objetos, a começar pela geladeira, se torna um ato libertador.




O seu destino mudará ainda mais, ao reclamar por carta do serviço de atendimento ao cliente de uma empresa sobre o não funcionamento da máquina de café, quando estava no hospital onde a esposa fora internada. Entre eles, nascerá uma relação mais fraternal do que afetiva, até improvável com a atendente da empresa (viciada, apática e presa numa relação dependente, abusiva e conturbada com o proprietário da loja) e o seu filho adolescente (revoltado e confuso com sua sexualidade), porém, um será a muleta do outro. Por mais que as reações de Davis sejam insanas e infantis, é na desconstrução que ele encontra força para mudar sua história: “Quando eu era criança e ficava doente, eu deitava no colo de minha mãe, ela passava a mão pela cabeça e fazia tudo melhorar — Será tarde para isso?”, questiona.
Como não podemos voltar no tempo e tampouco na segurança do útero materno, cada um tem que lidar da melhor forma com suas dores, mágoas e feridas, crescendo e evoluindo.




Juntos os três irão desenvolver uma relação de confiança e ambígua, suas feridas expostas e segredos se revelando gradualmente e a oportunidade de resgatar a criança interior tão ausente no adulto atual. Cada um, a sua maneira, vai se alinhando, com suas dores, frustrações, fragilidades, e com uma reflexão “as perdas sofridas perto de sermos nós mesmos, são até suportáveis”.
Lentamente os personagens vão se entrelaçando, e até nos surpreender com o final, onde nem tudo que aparentemente era perfeito é real, pois todos cometem erros, alguns mais, outros menos.
Mas algo em comum, no final, tudo que se espera é apenas redenção! Assim como qualquer um de nós!. Imagens: reprodução Internet/filme.

quinta-feira, março 02, 2017

SATURNO E OS TRILHOS NOS EIXOS


 












Reza a astrologia,  a partir de 20 de Março ( tudo muda e com toda a razão) pois, quem manda no pedaço é Saturno.
E segundo o estudo, essa mudança se dá a cada 36 anos.  Para se ter uma ideia, estamos sob a regência do Sol desde 1981 - e por esse motivo, estamos todos mais voltados para nosso ego, o narcisismo ganhou força e nos tornamos mais egocentrados e individualistas. Assim como ocorreu no ciclo de 1909 a 1944 e regido por Marte, o deus da guerra, e por isso as duas guerras mundiais. 
Com a vinda de Saturno, acabou-se a farra da adolescência solar, onde o narcisismo e o individualismo fizeram parte da vida de todos. Podemos esperar por um tempo muito diferente dos que vivemos e especialmente pessoas nascidas a partir de 1981, que conhecem apenas uma sociedade solar totalmente isentam de valores humanitários e focados em valores individualistas e narcísicos.
Saturno é um planeta de carma, seu símbolo é uma caveira com uma foice. Podemos esperar um pai severo, que chega ceifando tudo o que não está de acordo com nosso crescimento e evolução, tanto pessoal quanto coletivamente. Ele certamente chega para colocar nossas vidas no trilho.🔨 🔨🤣 Saturno chega para ensinar e exigir de todos nós a construção de uma nova morada. Uma morada que possa nos acolher e sustentar a todos, física e emocionalmente.
Por Eunice Ferrari  - Fonte: vida e estilo.

Se você não entendeu ....
Vamos aprender pela dor ou pelo amor. 
Saturno  vem para transformar, transcender e com nova oportunidade para evoluir e para haver mudanças o confronto, choque e atritos serão necessários, até rompimentos.Não haverá mais meio - termo. Com a rigidez do planeta, cada um de nós deve refletir sobre "qual é o nosso papel" na sociedade, família, trabalho e responsabilidade em cada uma delas.
Não há como fugir disso mais, ficar na zona de conforto ou ignorar. Esse novo ciclo que se abre depende de nossas ações e vão impactar no coletivo. Portanto, cabe a nós as escolhas quais caminhos tomar, laços a manter ou pessoas a se envolver. Saturno vem para dar uma sacudida dura em reflexões destes equívocos que povoam as relações. 

Pink Floyd antecipou décadas atrás o que Saturno vem de forma irreverente nos submeter: a partir de Março: "Juntos nós resistimos, separados nós caímos". Portanto, se desejamos bênçãos ou maldições, um futuro mais promissor ou não, tudo dependerá das escolhas que faremos agora. 

quarta-feira, março 01, 2017

Almir Sater celebra carreira e transborda em sua veia criativa

Almir Sater celebra carreira com Grammy Latino e  transborda em sua veia criativa através de novas criações e arranjos musicais.

Com mais de 35 anos de carreira e 11 discos gravados, o primeiro em 1981, "Estradeiro" pela Continental, o compositor, cantor e violeiro Almir Sater, um dos artistas mais completos, graças ao seu virtuosismo, continua a encantar gerações. O músico tornou-se um dos mais respeitados ao empunhar sua viola de 10 cordas, popularmente conhecida como viola caipira, fruto do aprendizado com o mestre Tião Carreiro (dono de um estilo exuberante de tocar).

Através do experimentalismo, sem rotular, no entanto agrega um toque diferenciado ao instrumento, estilos como blues e rock dos anos 70, com influências da música inglesa, embaladas pela pegada do folk norte-americano, uma mistura de música folclórica, erudita e popular, considerada atemporal e das fronteiriças com seu estado MS - a paraguaia e andina, sem deixar de enaltecer a paisagem rural.
 
Sua trajetória musical sempre foi marcada por grandes feitos: No início dos anos 80, em conjunto com Paulo Simões, o maestro e violinista Zé Gomes (in memoriam) iniciou uma comitiva que explorou o Pantanal. Com diversos registros fotográficos sobre o modo de vida dos pantaneiros, de maneira poética, virou um documentário, em 1985, denominado “Comitiva Esperança, uma viagem ao interior do Pantanal”.

Foto: Carlota P. Fotografia/ CG
 

Em 1988, escolhido por unanimidade pela crítica, para participar da abertura do Free Jazz Festival em 1989, no RJ, ao lado de nomes sagrados da música mundial. No mesmo ano, viajou para Nashville, o berço da música country americana, para cantar no International Fair Festival e por lá gravou o CD “Rasta Bonito”, da qual nasceu o encontro e a fusão da viola caipira com o banjo americano.

Com o 4º Prêmio da Música Brasileira (1991), Almir foi escolhido como melhor Solista e Música Instrumental, a belíssima “Moura”, e como coautor de "Tocando em Frente", em parceria com Renato Teixeira, na voz de Maria Bethânia, como a melhor canção da MPB, esta considerada um "hino" motivacional desde então.

Também obteve grande destaque ao aceitar convites para representar personagem de violeiro em novelas como “Pantanal” e “Rei do Gado”, além de Ana Raio e Zé Trovão e Bicho do Mato (2006). Dono de um talento ímpar e versatilidade como instrumentista, Almir Sater foi apontado pela Revista "Rolling Stone Brasil" entre os 30 maiores ícones brasileiros da guitarra e do violão na edição de 2012. Em 2015, gravou o CD “AR” em parceria com Renato Teixeira nas plataformas digitais
https://umusicbrazil.lnk.to/DDeDestino - sites e lojas virtuais.

Foto: Eduardo Galeno / Agencia Produtora.

                                  
Com produção do norte-americano Eric Silver, o álbum navega por diversas vertentes e influências musicais, do folk ao rock Anos 70, sem deixar de flertar com o purismo da música caipira e a poesia bucólica e logo caiu nas graças do público, admiradores, fãs, crítica especializada e foram contemplados no 27º Prêmio de Música Brasileira de 2016, como melhor dupla regional, em junho passado.

O disco também foi indicado em duas categorias no 17º Grammy Latino 2016 -“Melhor Música da Língua Portuguesa” com a canção “D De Destino” – e premiado como “Melhor Álbum de Música Raízes Brasileiras”( na disputa com os também renomados Alceu Valença e Elba Ramalho), em Las Vegas. Os artistas gostaram tanto da feitura do projeto anterior que já estão em fase final de gravação de +AR previsto para lançamento em Dezembro ou 2018.


No palco, acompanhado por uma banda, o músico revisita suas canções marcantes como "Trem do Pantanal" e as clássicas: "Um Violeiro Toca", "Tocando em Frente" e "Chalana", bem como os seus discos mais atuais, o último solo “7 Sinais” e o inédito “AR”, sem deixar de lado o toque magistral de viola que o tornou consagrado.

Além da carreira solo, Almir Sater junto com Renato Teixeira e Sérgio Reis – apresentam o espetáculo “Tocando em Frente” – sinônimo de sucesso e público por onde passa. Com repertório simples e emocionante, os artistas têm contagiado multidões ao juntar seus estilos e trajetórias consagradas, como se fosse o quintal de casa.

Contato Almir Sater: Claudete Faria
Tel.: +55 (11) 4485.1539 /(11) 4485.3049 /(11) 97546-3850
e-mail: claudetefaria@uol.com.br
www.claudetefaria.com.br