segunda-feira, novembro 14, 2016

ANIVERSÁRIO DE ALMIR SATER - O VIOLEIRO QUE ENCANTA GERAÇÕES

Hoje é o Aniversário de Almir Sater, um dos mais respeitados artistas brasileiros.

Compositor, Cantor, Instrumentista e violeiro, aos 12 anos já tocava violão e gostava do mato e sons da natureza. Aos 19 anos, resolveu estudar Direito no Rio de Janeiro, mas se encantou com o som da viola de uma dupla caipira no Largo de São Francisco. Fascinado pelo novo instrumento, voltou para Campo Grande /MS e ao comentar com um amigo seu, este indicou os discos de Tião Carreiro, da qual mais tarde viriam a se conhecer e até gravar juntos.  


Em 1981 já em São Paulo, surgiu a oportunidade de gravar o primeiro disco, pela Continental “Estradeiro” e desde então não parou mais. Ao todo, gravou 10 discos solos e mais 01 recente em parceira com Renato Teixeira, o “AR” que leva as iniciais dos artistas. Fez também participações em discos de sertanejos como Chitãozinho e Xororó ( Rio de Lágrimas), Paula Fernandes ( Jeito de Mato e Pedaço de Chão), Victor e Léo ( Tudo Bem) e músicos da MPB Roberto Carlos ( O Quintal do Vizinho), Gabriel Sater ( Indomável) entre outros.

Embora Almir não se reconheça assim, mas é fato que através de sua música, uma mescla da caipira e urbana, Sater traz uma valoração ainda maior para a viola de 10 cordas, popularmente conhecida como viola caipira, ao tocar de um modo mais ousado. Suas canções sofrem influências do Rock, dos anos 70 - The Beatles e Pink Floyd e
de sua geração como Sá e Guarabyra -“sempre gostei de um rock rural”, lembra o artista.

É certo afirmar que o som de Almir engloba diversas vertentes, sofre influência por parte dos violeiros que ele se inspirou como Tião Carreiro, Renato Andrade e Zé Coco do Riachão, e também do Rock and Roll, tão presentes em sua viola, ao ponto de ser apontado pela Revista Rolling Stone Brasil em 2012, entre os 30 maiores instrumentistas da guitarra e violão.


Sua música sempre despertou a atenção da crítica especializada, bem antes de se enveredar por novelas, para representar personagem de violeiro, na época.

Em 1988 por Unanimidade foi escolhido para participar da abertura do Free Jazz Festival no ano seguinte, ao lado de nomes sagrados da música e internacionais. Também único brasileiro a ser convidado para cantar no Fair Festival em Nashville (EUA), considerada o berço country do país e em 1989 gravou o “Rasta Bonito” por lá, que inclusive, teve a participação do norte-americano Eric Silver também.


Em 1991 na 4º Edição do Prêmio Música Brasileira, Almir ganhou como melhor solista, numa disputa acirrada com outros dois instrumentistas conceituados Léo Gandelman e Wagner Tiso, além de Melhor Instrumental “Moura”, de sua autoria. No mesmo ano, “Tocando em Frente” venceu como melhor música da MPB na voz de Maria Bethânia, de sua autoria e Renato Teixeira.
                        
Recentemente, em Junho, Almir e Renato Teixeira foram agraciados como “melhor dupla regional” na 27º Edição do Prêmio da Música Brasileira. O Artista mantém uma carreira sólida e consagrada, agenda sempre cheia, também eventos corporativos, ultrapassam mais de 100 shows anuais e o público sempre fiel acompanha o violeiro, que se apresenta em diversas cidades e capitais brasileiras.

E a viola desta vez voa longe, muito além das fronteiras. Almir e Renato merecidamente foram indicados ao 17º Grammy Latino 2016 em duas categorias: “AR” como “Melhor Álbum de Musica Raízes Brasileiras” e “Melhor música em língua portuguesa” com a faixa “D de Destino” que abre o disco, e foi o primeiro single disponibilizado nas plataformas digitais. A premiação ocorre no dia 17 de novembro, em Las Vegas
..

Só posso terminar esse texto, de um único modo:
-Obrigada, Almir Sater.A Música não seria a mesma sem sua viola de 10 cordas. Uma vida larga e farta sobre a terra, ao som de um bom Rock and Roll!
 
Para conhecer a discografia de Almir Sater acesse a postagem: https://goo.gl/omcgZi
Escritório Almir Sater: Shows e eventos.
Claudete Faria - Tel.: +55 (11) 4485.1539 /(11) 4485.3049 /(11) 97546.3850
e-mail: claudetefaria@uol.com.br

sábado, novembro 12, 2016

MÁ ÍNDOLE - TRANSTORNO DE CONDUTA

“A má índole se desenvolve como uma fobia de não conseguir o que quero, não ser reconhecido como espero. A criança pode passar a vida inteira sem demonstrar o transtorno de conduta. O que é transtorno de conduta? É a falta de noção de limite entre os seres”. Segundo o Psicopedagogo Augusto César Baratta, psicólogo especialista em Terapia de Grupos.







      Texto de Jorge Sabongi:

  A vida é um ping pong: Tudo o que você faz volta de alguma forma, para você. Pode demorar muitos e muitos anos, mas, tenha certeza, volta mesmo. Pena que não descobrimos isso quando somos crianças.  

Aprenderíamos desde cedo que lapidar nosso caráter traz um efeito benéfico e multiplicador ao longo da vida e nos faz viver com mais conforto, tranqüilidade e sucesso.

 É fácil perceber pessoas à nossa volta que têm problemas de índole
e, por conseqüência, puxam seus próprios tapetes. Essa situação aparentemente caricata assemelha-se a um desenho animado, onde o personagem, no intuito de fazer algo em seu benefício,
cai ao puxar o tapete em que está pisando.

         Vemos isso todos os dias!


         Como dizer a essas pessoas que a deficiência está no caráter
que elas desenvolveram? A má notícia é que, infelizmente, não existe
cura. É o típico "pau que nasce torto, morre torto". Se você fizer o mesmo, 
obterá problemas em curtíssimo prazo.  Não se arrisque a pisar no mesmo tapete!".
        A deformação no caráter de algumas pessoas desvirtua o objetivo
de um grupo, cria animosidade nas relações e estabelece um clima
tenso no dia a dia. São pessoas que não aprenderam a lidar com limites,
desconhecem a noção de respeito e convivência, não se afinam nas relações interpessoais, exageram nas brincadeiras e vivem num mundo que é uma redoma de desconfiança e falsidade.

     Em suas mentes, todos podem participar e merecem uma boa vida,
contanto que elas sejam as primeiras da fila e tenham sempre os melhores benefícios. Enfim, atrás de uma deficiência de caráter existem diversas ramificações perniciosas que trazem malefícios para quem se envolve.




A maneira como lidamos com nossas experiências cotidianas,
alegrias, decepções, problemas e soluções formará um licor
que poderá ser o mais puro néctar ou o pior dos vinagres.
Para muitos, é difícil descobrir qual é o seu sabor real.

Boa índole não se ensina, infelizmente. 
Todavia, pode ser aprendida através dos exemplos e das experiências. 
É paradoxal algo que não se ensina, mas que se aprende, não? 
É simples explicar aspecto tão controverso: ocasionalmente, fala-se algo, 
por melhor que seja a alguém e não se obtém a devida audiência; entretanto, 
ele aprende por meio da observação e das invertidas que lhe causam 
algum tipo de dor, seja sentimental ou física.

É assim que funciona a índole.  Trata-se de uma tendência do ser humano de se autodesenvolver e preferencialmente sem a imposição de terceiros. 
O comportamento vem de dentro para fora.

Se a pessoa, desde a mais tenra infância, acostuma-se a resolver de
forma amarga, preconceituosa ou mesmo desonesta as situações
apresentadas pela vida, terá sérios dissabores e problemas.


 

Quer saber como é sua índole? 

Imagine se você estivesse sendo filmado (a) nos últimos 30 dias em todas 
as suas atitudes. Esqueça os momentos de sono e higienização.   
Leve em consideração suas“atitudes de bastidores” ou quando você está só. 
Quantas imagens você aprovaria para ir ao ar, sem cortes, em rede nacional?
Pessoas de índole má possuem atitudes que não podem ser mostradas publicamente. 
Elas têm comportamento problemático em seus bastidores.
Tudo o que fazem visa o benefício próprio ou o prejuízo de outrem.
Para ter noção do caráter de alguém, você precisa ser um observador do mundo, 
detendo-se, principalmente, nas atitudes de quem lhe rodeia.



O mundo corrompe o ser humano por meio de seus exemplos.       
Somos colocados à prova desde a primeira infãncia, isso permanece 
enquanto estivermos vivos. Seu conceito de valores  (o que é importante e o que não é, o que é certo e o que é errado, etc.) é que evita a distorção de seu caráter. Traços de caráter são sulcos na personalidade, gravados
para toda a existência.
 
 Como não sucumbir diante da mediocridade? 
Diariamente somos expostos a ações que nos impelem a gerar reações impróprias. São os nossos princípios, desenvolvidos desde os primeiros
anos de nossas vidas, que vão manter as bases estáveis para lançar 
sua âncora no local preciso, permitindo que saiba até onde é permitido 
ir e quando parar.

Vivemos em sociedade, apesar de haver momentos que todos sonharíamos 
ser Robson Crusoé. Na medida do possível, a regra básica é formar um cinturão de equilíbrio em sua vida, no qual não haja espaço para a entrada 
de pessoas com má índole. Seu círculo social deve estar isento de pessoas assim.

Trecho "Indole e a capacidade de se auto-sabotar"
Por Jorge Sabongi - 2004 -

sexta-feira, novembro 11, 2016

Almir Sater e Renato Teixeira em Brasília (19 de Novembro)



Viola de Ouro traz Almir Sater e Renato Teixeira em Brasília, no dia 19 de Novembro no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, às 21h00.

















No show, Renato Teixeira faz releituras de sua carreira, canções como Romaria, Amanheceu Peguei a Viola, Frete, Amizade Sincera e as atuais. Depois Almir Sater relembra seus grandes sucessos como Tocando em Frente, Um Violeiro Toca, Cabecinha no Ombro, Trem do Pantanal, Terra dos Sonhos, entre outras, mescla com o CD “7 Sinais” – Maneira Simples, No Rastro da Lua Cheia, Serra de Maracaju e sem deixar de lado o toque ímpar da sua viola. Instrumentais como “Doma”, “Corumbá”, “Toque de viola” fazem parte do set list do músico também. 

Valores de Ingressos e aquisições, através do Site Online https://www.bilheteriadigital.com/viola-de-ouro-almir-sater-renato-teixeira-19-de-novembro  - Pagamentos através de Dinheiro, cartões de débito e crédito - parcelado em até 12x somente pela internet.

*Meia-entrada: Estudantes, professores, idosos, deficientes físicos. *Assinantes do Correio Brasiliense: Desc. de 50% na compra de até 4 ingressos *inteiros, mediante apresentação do cartão(clube do assinante), somente na central de ingressos do Brasília Shopping.
Nos Pontos de Venda: Em Até 3x nos cartões segunda a sábado das 10h às 22h, domingos e feriados 14h às 20h. Ou nos Pontos de Vendas Físicos, segundo o site:

☆Brasília Shopping: Central de Ingressos G2
☆Liberty Mall  Térreo (sem taxa)
☆Pátio Brasil  3º piso
☆Alameda Shopping - Subsolo
Mais Informações: 98409-0198 / 3364-2694
Capitais e Regiões Metropolitanas:
Telefone 4007.1108
Demais localidades (62) 3928.5050
Segunda a sábado, das 08h00 às 20h00.
Recentemente, os artistas gravaram um disco juntos pela primeira vez, “AR”  pela Universal Music, e indicados em duas categorias ao Grammy Latino 2016. A faixa de “D DeDestino” que abre o disco como “Melhor música em língua portuguesa”  e o “AR” como “Melhor Álbum de Musica Raízes Brasileiras”.  
                                     Encarte CD "AR"  - Foto Eduardo Galeno/ Agência Produtora

A experiência foi tão satisfatória e tão bem aceita pela mídia, crítica especializada e fãs que eles já estão em estúdio, para dar continuidade ao projeto. Com produção do norte-americano Eric Silver novamente, eles estão bastante ansiosos assim como nós.
                                                            Foto Facebook / Eric Silver

Em entrevista ao O Regional Almir Sater fala sobre o entusiasmo deles, sobre o novo trabalho e do  lançamento que deverá ocorrer em 2017: “Fizemos um disco e gostamos tanto que resolvemos continuar fazendo o volume dois desse disco, vamos continuar o disco, lançar esse e continuar fazendo o próximo que está praticamente pronto. Fizemos todas as músicas nesse ano, motivados pelo disco, e a motivação na vida de todo mundo é muito importante, na vida de todos, na música mais ainda então a gente acabou fazendo mais umas canções, gravamos agora e vamos fazer no mesmo estilo, mesmo jeito que a gente fez o outro disco e provavelmente deve estar por volta de março, abril, maio por aí”.


Em seus Shows, além de mostrar as novas canções do AR, como Bicho Feio, Peixe Frito, Almir Sater já incluiu uma das canções que deverá estar neste próximo disco, “Assim Os Dias Passarão”.  A julgar por essa letra e melodia, de arrepiar, e que  traz muitas reflexões, o disco tem tudo para emplacar novamente, e ser sinônimo de sucesso, crítica e público.

Eu já estou contando as horas para ouvir essa décima primeira maravilha.  Enquanto isso, vamos preencher  o nosso tempo, inebriar a nossa alma  com muito AR puro,  e prestigiar os shows destes artistas que encantam a música brasileira, muito além das fronteiras. 

terça-feira, novembro 01, 2016

Almir Sater, Renato Teixeira e Sérgio Reis em Goiânia

     Tour Tocando em Frente segue arrastando multidões por onde passa.


O espetáculo mais esperado em Goiânia reunirá os cantores Almir Sater, Renato Teixeira e Sérgio Reis, Tour “Tocando de Frente”  neste sábado, 5 de novembro.  O show será realizado na Atlanta Music Hall, a partir das 22h. O evento terá três áreas: lounge, mesas e camarote.

No palco, os artistas relembram grandes sucessos de suas trajetórias, como “Romaria”, “Trem do Pantanal”, “Panela Velha”, “Menino da Porteira”, “Chalana” e “Tocando de Frente”, além de músicas inéditas do novo CD “AR”  parceria entre Almir Sater e Renato Teixeira, e indicado ao Grammy Latino 2016 em duas categorias: “Melhor Álbum de Musica Raízes Brasileiras” e “Melhor música em língua portuguesa” com a faixa “D de Destino” que abre o disco, e foi o primeiro single disponibilizado nas plataformas digitais. 

A premiação ocorre no dia 17 de novembro, em Las Vegas.

























Os fãs já estão empolgados alguns meses nas redes sociais sobre o tão esperado encontro. E pelo jeito, a ansiedade é recíproca, em vídeo Almir Sater, Renato Teixeira e Sérgio Reis deixam evidentes, o quão faceiros estão de cantar, tocar na capital goiana e encantar mais uma vez. Um Show imperdível e emocionante.


Ingressos nos pontos físicos da Tribo Restaurante, Otto Barbearia Club, ou pela internet, através do site da Bilheteria Digital Mais Informações: (62) 3257-7000. 

segunda-feira, outubro 31, 2016

ALMIR SATER EM ENTREVISTA INÉDITA PARA O REGIONAL



“O momento em que faço uma canção, componho uma canção 
que me agrada,
 é uma sensação de estado de graça, é muito bom então 
para o compositor
 compor uma música é sinal de que ele 
está vivo.” 
 Almir Sater



Durante a passagem por Catanduva/SP para apresentação 
no SESC, em homenagem ao “Dia do Comerciário”, 
com ingressos Esgotados com bastante antecedência, 

Almir Sater concedeu uma entrevista exclusiva ao 
Jornal  O Regional onde fala sobre sua carreira, 
 a valoração da viola, suas influências musicais, 
novelas, Tião Carreiro, suas canções e claro 
o novo trabalho
 “AR” em parceria com Renato Teixeira e
 que podemos aguardar para 2.017. 
Vem mais AR por aí.

Acompanhe a entrevista na íntegra,  a seguir:

👇 


‘Cada um Toca a Música Conforme Toca o Seu Coração’


                           Por Cíntia Souza
                           Da Reportagem Local 


O Regional - Você é um dos responsáveis pelo resgate da viola de 10 cordas. 
Como se sente com esse feito?
Almir Sater - Acho que é um certo exagero isso ai. As pessoas ficam 
depositando na gente umas responsabilidades que às vezes 
não são nossas. Eu quando comecei a tocar viola já tinha 
grandes violeiros já, resgatando a viola, o próprio Tião Carreiro. 
Pessoas com uma linguagem diferente na viola. 
Eu apenas era de uma geração um pouco diferente, então trazia um pouco, algumas influências diferentes. Isso ai que trouxe um pouco de vitrine 
e visibilidade, mas não me acho responsável por resgatar nada. 

O Regional - Considera Tião Carreiro seu mestre? 
Quais foram os principais ensinamentos que pode ter com ele?
Almir Sater - O Tião Carreiro quando comecei a tocar viola caipira 
eu lembro que um amigo meu me falou assim 
- você quer tocar viola caipira? Compra, tem dois discos 
do Tião Carreiro que são só solos de moda de viola. 
Compra para você ter uma ideia. 
Eu comprei os dois discos do Tião Carreiro de solo de viola 
e realmente me deu uma noção do que era o som da viola.
 Não sei tocar as músicas dele, do Tião, nunca soube tocar as músicas 
do Tião, sou um compositor que toco minhas músicas, mas aquele disco 
me ajudou muito. Sobre os ensinamentos acho que tem que juntar 
três violeiros para você ter uma base de viola caipira, 
que é o Tião Carreiro, que é fundamental, outro grande violeiro 
que tem uma técnica fantástica chama-se Renato Andrade 
e o terceiro que tem uma espontaneidade e um toque caboclo
 que é Zé Coco do Riachão, são três pessoas que já desencarnaram, 
já estão no outro mundo, mas que deixaram muita coisa para
 a gente poder aprender e acrescentar se possível.  

O Regional - São eles que são as suas influências? 
Almir Sater - Na parte de viola caipira sim. 
Agora tenho minhas influências da minha geração, do meu tipo de som, 
que vão muito além da viola caipira, coisa da minha geração 
de The Beatles, Pink Floyd, de Sá e Guarabira, sempre gostei
 de um rock rural.

O Regional - O rock te ajuda nas composições, nas produções? 
Almir Sater - Eu venho de uma geração roqueira. 
A pessoa pergunta por que eu sou? Sertanejo? 
Sou roqueiro, toco viola caipira, mas eu venho de uma geração
 roqueira, 
do folk, folk rock e da viola caipira também, então é a soma 
disso tudo ai.

O Regional - Quais foram as principais mudanças da música 
caipira na atualidade?
Almir Sater - Cada época tem seu sotaque, cada cidade tem 
sua maneira de se expressar, cada região tem uma viola caipira, 
tem um toque, então a música sertaneja vai se modificando. 
Na minha época também existia música romântica, música 
de influência dos mariachi mexicanos, algumas que eram mais 
bregas que o pessoal falava também, então sempre teve esse tipo. 
Cada um toca a música conforme toca o seu coração e não sou eu 
que vou julgar o que é que é bom e o que é ruim, eu julgo 
pelo meu trabalho.  

O Regional - Tem mais de 40 anos de carreira. 
Se pudesse nomear os momentos mais marcantes, quais deles seriam?
Almir Sater - O momento mais marcante da carreira é quando você 
recebe o primeiro convite para gravar um disco, isso é inesquecível. 
O primeiro show que a gente faz a gente nunca esquece, 
os primeiros a gente nunca esquece.

O Regional - Soma mais de 10 discos solos gravados, 
quais são as músicas que foram as mais marcantes?
Almir Sater - Tem várias músicas, músicas que foram importantes 
naquele momento, como “Peão” foi importante, 
“Tocando em Frente” foi importante, 
a própria “Chalana” que não é musica minha, nunca gravei, 
mas o diretor não achava aquela música para entrar 
em uma cena e pediu para eu gravar só um pedacinho que eu 
nunca mais iria ouvir. 
Essas coisas vão ficando e se eternizando na vida da gente. 

O Regional - Além de músico também interpretou personagens 
na televisão. Como foi essa experiência para você? 
Almir Sater - Já tinha feito uns filmes já e quando me chamaram 
para a TV era um personagem que tinha a ver comigo, que tocava viola, 
trabalhava no pantanal, tinha tudo a ver comigo, gostei muito eu ia 
fazer só aquele bico e acabei fazendo mais três novelas depois, 
e foi bom, ajudou muito a divulgar o meu trabalho, a minha imagem 
foi pra muito longe e atrás veio um pouco o som da minha viola, 
as novelas me ajudaram muito, naquele momento foram muito importantes, 
faria tudo de novo, mas hoje não quero mais. 

O Regional - O que a música representa para você?
Almir Sater - A musica é o meu sustento, é o que cria a minha família, 
é o que me faz mais feliz do que tudo. O momento em que faço 
uma canção, componho uma canção que me agrada, é uma sensação 
de estado de graça, é muito bom então para o compositor compor 
uma música é sinal de que ele está vivo.

O Regional - Lançou um álbum com Renato Teixeira no ano passado.
 Existe um novo projeto da parceira de vocês que deve ser lançado em breve? 
Almir Sater - Fizemos um disco e gostamos tanto que resolvemos 
continuar fazendo o volume dois desse disco, vamos continuar o disco, 
lançar esse e continuar fazendo o próximo que está praticamente pronto. 
Fizemos todas as músicas nesse ano, motivados pelo disco, 
e a motivação na vida de todo mundo é muito importante, 
na vida de todos, na música mais ainda então a gente acabou fazendo 
mais umas canções, gravamos agora e vamos fazer no mesmo estilo, 
mesmo jeito que a gente fez o outro disco e provavelmente deve estar
 por volta de março, abril, maio por aí

domingo, outubro 30, 2016

Almir Sater se apresenta no Teatro Bradesco RJ e SP

O compositor, cantor e violeiro, Almir Sater, se apresenta no Teatro Bradesco em duas cidades: Rio de Janeiro (30/11) e São Paulo (06/12). 

Opus Promoções é a responsável pelos shows, após uma série de apresentações no sul e nordeste, onde culminou em um sucesso estrondoso. Com casa cheia, e em quase todos os locais, ingressos esgotados com meses de antecedência.


















No palco, com sua viola de 10 cordas, o artista revisita sua carreira ao cantar os seus maiores sucessos como Tocando em Frente, Chalana, Trem do Pantanal, Cabecinha no Ombro, entre os outros. Isso tudo sem deixar de lado a técnica ímpar e o magistral toque de viola, indispensáveis nas suas apresentações.

Recentemente Almir Sater e Renato Teixeira gravaram em parceria o CD “AR” pela Universal Music, com produção do norte-americano Eric Silver. Gravado entre o Brasil e Nashville (EUA) o disco muito bem recebido pela crítica e público, já rendeu vários frutos, entre eles, o 27º Prêmio Música Brasileira como melhor dupla regional. Atualmente foram indicados ao Grammy Latino 2016, em duas categorias “Melhor Álbum de Musica Raízes Brasileiras” e “Melhor música em língua portuguesa” com a faixa “D de Destino” que abre o disco, e foi o primeiro single disponibilizado nas plataformas digitais. A premiação ocorre no dia 17 de novembro, em Las Vegas.


Reprodução: Internet 


Enquanto isso, o artista segue com sua agenda de shows em diversas cidades e capitais até o final do ano, onde deverá entrar em recesso, após uma longa e concorrida maratona de shows.

Os ingressos já estão à venda pelo Site do Teatro Bradesco, a seguir:



A interação com o público flui tão natural que a impressão é de ter estado na sala de visitas do artista, completamente à vontade num tom mais intimista. 
Um espetáculo imperdível.