sexta-feira, abril 08, 2016
Vale lembrar que Almir Sater e Renato Teixeira foram vencedores em 1991 no 4º Prêmio da Música Brasileira como autores de Tocando em Frente, como melhor canção na categoria MPB, na voz de Maria Bethânia. Sater no mesmo ano levou mais 2 premiações: Melhor Solista (instrumentista) e melhor canção instrumental (Moura), uma das mais belas já criadas pelo músico e compositor.
Sem atrelar a rótulos, mas incutidos em suas influências musicais e culturais, o novo projeto de Almir e Renato navegam pelas vertentes do Folk ao country, do bluegrass ao rock anos 70, sempre envoltos pelo purismo da música rural e a poesia bucólica. Renato Teixeira define mais como MPB caipira devido sua forte influência pelo Folk e Almir dá um toque especial com pegadas de bluegrass, rock e Folk, por ser um violeiro mais roqueiro. É o que demonstra nas palavras deles ao avaliar o conjunto da obra.
Segundo Renato Vieira da Universal Music Brasil Almir lembra que a tônica foi de montar um repertório com matizes diversos. “Apesar de sermos parceiros, temos estilos particulares. Foi possível deixar os dois bem evidentes”. Renato também está satisfeito com o resultado. “Todas essas músicas têm a cara da gente e condizem com a história que trilhamos juntos há mais de 30 anos. Nossos admiradores saberão que ele foi feito com o amor de sempre”, afirma Renato.
Seja qual for o rótulo ou categoria, verdade seja dita, o resultado é um disco ímpar, que contagia todas as gerações e o que importa é que a estatueta tenha um único endereço, o da Serra da Cantareira, naturalmente.
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"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
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quinta-feira, abril 07, 2016
Com ingressos esgotados há dias, o Compositor e violeiro Almir Sater sobe ao palco nesta quinta-feira (07) às 21h00 no Teatro Coliseu, em Santos/SP.
No show, Almir e Banda revisitarão os seus sucessos mais populares como Chalana, Trem do Pantanal e Tocando em Frente (esta um hino Motivacional), assim como do CD 7 Sinais. O repertório mescla com as do novo Álbum “AR” - Bicho Feio, D De Destino, Noite dos Sinos têm sido agregadas aos shows, e claro suas instrumentais que não podem faltar jamais regadas ao toque ímpar de sua viola de 10 cordas.
Com mais de trinta anos de carreira solo e respeitado como um dos mais completos da Música brasileira, Almir lançou recentemente o CD “AR” com Renato Teixeira, parceiro e amigo de longa data. E tem surpreendido o público ao incluir em seus shows, as canções do seu mais recente trabalho. Gravado entre o Brasil e Nashville (EUA) e produção do norte-americano Eric Silver, o Álbum conta com 10 faixas inéditas e navega por diversas vertentes, como a junção da música rural com o country americano.
Enquanto Renato Teixeira passeia pela cultura mais interiorana ligada à sua terra e seus escritores, Almir “puxa” mais para o seu lado roqueiro e influências dos anos 70. O resultado é um disco ímpar, eletrizante que agrada em cheio todas as gerações, sem deixar de lado o purismo que envolve o cancioneiro popular presentes nos dois artistas.
Os fãs insaciáveis cogitam inclusive uma turnê dos artistas por todo o país, da qual eles certamente teriam que ajustar a agenda, mas como disse Renato Teixeira “deixem as coisas correrem no AR” que elas acontecem.
Nota: Fotos | Reprodução.
No show, Almir e Banda revisitarão os seus sucessos mais populares como Chalana, Trem do Pantanal e Tocando em Frente (esta um hino Motivacional), assim como do CD 7 Sinais. O repertório mescla com as do novo Álbum “AR” - Bicho Feio, D De Destino, Noite dos Sinos têm sido agregadas aos shows, e claro suas instrumentais que não podem faltar jamais regadas ao toque ímpar de sua viola de 10 cordas.
Com mais de trinta anos de carreira solo e respeitado como um dos mais completos da Música brasileira, Almir lançou recentemente o CD “AR” com Renato Teixeira, parceiro e amigo de longa data. E tem surpreendido o público ao incluir em seus shows, as canções do seu mais recente trabalho. Gravado entre o Brasil e Nashville (EUA) e produção do norte-americano Eric Silver, o Álbum conta com 10 faixas inéditas e navega por diversas vertentes, como a junção da música rural com o country americano.
Enquanto Renato Teixeira passeia pela cultura mais interiorana ligada à sua terra e seus escritores, Almir “puxa” mais para o seu lado roqueiro e influências dos anos 70. O resultado é um disco ímpar, eletrizante que agrada em cheio todas as gerações, sem deixar de lado o purismo que envolve o cancioneiro popular presentes nos dois artistas.
Os fãs insaciáveis cogitam inclusive uma turnê dos artistas por todo o país, da qual eles certamente teriam que ajustar a agenda, mas como disse Renato Teixeira “deixem as coisas correrem no AR” que elas acontecem.
Nota: Fotos | Reprodução.
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quarta-feira, abril 06, 2016
Ao longo dos anos os artistas se apresentam com concorrida agendas de shows em carreiras separadas, desta vez, conciliaram as datas para promover um encontro inesquecível no palco na mesma noite. O espetáculo chamado de “Tocando em Frente” pelos três artistas e segundo Renato Teixeira será memorável e pretendem rodar o Brasil com esse show.
Cada um deles com banda e cenários próprios revisitam as canções que fizeram história em suas brilhantes trajetórias até os dias atuais.
Foto divulgação.
Renato Teixeira e Sérgio Reis já gravaram CDs e DVD juntos e dispensam maiores comentários. Em 2015 foram agraciados com o Grammy Latino de melhor disco sertanejo com o DVD "Amizade Sincera II".
Já Almir Sater, apesar de parceiros musicais e consagrados sucesso com Renato Teixeira é a primeira vez que gravaram juntos, em dezembro passado. Com produção do norte-americano Eric Silver, o disco “AR” que levam as iniciais deles e distribuído pela Universal Music e muito elogiado pela crítica e fãs se encontra à venda nas lojas e sites virtuais e plataformas digitais.
São 10 faixas inéditas e compostas por eles. Sem atrelar a rótulos, eles passeiam por várias vertentes, como Folk e Country – Bluegrass e o Rock anos 70, ao mesmo tempo flerta com o purismo da música rural e poesias bucólicas relacionadas com suas origens. Esses matizes dão um toque especial e diferenciado que os colocam entre os artistas mais respeitados do cenário musical.
Crédito da foto: Eduardo Galeno AR 2015. |
Certamente o Espaço das Américas vivenciará um encontro musical e emocionante dos três artistas na mesma noite, portanto imperdível para todos.
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terça-feira, abril 05, 2016
Em 1° de dezembro passado,
aconteceu o lançamento do livro
“Pena Branca e Xavantinho – cult para sempre”,
na CAIXA CULTURAL São Paulo que
documenta a vida e a obra da dupla caipira com
depoimentos de músicos consagrados,
entre eles o Compositor, instrumentista,
o violeiro Almir Sater.
A dupla em 38 anos de carreira deixou
A dupla em 38 anos de carreira deixou
onze álbuns gravados, os quais conquistaram
cinco prêmios Sharp.
A obra tem o objetivo de perpetuar a trajetória
e atuação da dupla, uma das mais importantes
e respeitadas da história do Brasil recente.
Escrita pelas jornalistas Eliana Pace e
Sonnia Mateu, editada pela Barbosa Lima Editores,
ressalta a ponte que a dupla construiu
entre a música urbana com o gênero caipira
ao gravarem composições de artistas de renome
da MPB, como Milton Nascimento,
Chico Buarque, Ivan Lins e Caetano Veloso.
Esses nomes, e mais Almir Sater, Renato Teixeira,
Sergio Reis, Rolando Boldrin, Daniel, entre outros,
forneceram às autoras depoimentos comoventes
sobre a dupla.
Foto: Jorge Rosenberg
e atuação da dupla, uma das mais importantes
e respeitadas da história do Brasil recente.
Escrita pelas jornalistas Eliana Pace e
Sonnia Mateu, editada pela Barbosa Lima Editores,
ressalta a ponte que a dupla construiu
entre a música urbana com o gênero caipira
ao gravarem composições de artistas de renome
da MPB, como Milton Nascimento,
Chico Buarque, Ivan Lins e Caetano Veloso.
Esses nomes, e mais Almir Sater, Renato Teixeira,
Sergio Reis, Rolando Boldrin, Daniel, entre outros,
forneceram às autoras depoimentos comoventes
sobre a dupla.
Entre as canções gravadas pela dupla,
Almir Sater vez ou outra nos presenteia
com uma bela interpretação em shows
“Cuitelinho” canção de domínio público
cujos versos anônimos receberam a
contribuição de Paulo Vanzolini, repassadas
por seu amigo Antônio Carlos Xandó que ouvira
a melodia e os versos cantados por um barqueiro.
Constam também pareceres de personalidades
fundamentais para o resgate histórico da obra
dos artistas como Zuza Homem de Mello,
Ivan Vilela, Assis Ângelo, Myriam Taubkin
e Maria Clara Tomaz.
O design gráfico do livro a cargo do renomado
Adamastor Sacilotto e o prefácio do
jornalista Chico Pinheiro.
Fontes pesquisadas:
"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
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sexta-feira, abril 01, 2016
D De Destino é a música que abre o CD "AR" de Almir Sater e Renato Teixeira, lançado em Dezembro passado e distribuído pela
Universal Music com o selo Som de Gringo.
Imagem Eduardo Galeno
Gravado entre o Brasil e Nashville (EUA), com produção do norte-americano Eric Silver, o álbum traz 10 de Paulo Simões (D De Destino), Rodrigo Sater (Bicho Feio) e Amor Leva Eu (Eric Silver).
Sem se atrelar a rótulos, no entanto, os Artistas navegam por diversas matizes no disco. Enquanto Renato define como MPB caipira, Almir passeia pelas vertentes do Rock anos 70 e blues, e com os ritmos fronteiriços da Bolívia e Paraguai e do seu estado (MS).
O resultado é único: ao mesmo tempo reflete traços populares e eruditos, mas sem deixar de flertar com o purismo da música rural e da poesia bucólica.
e nas melhores lojas e sites virtuais.
D De Destino
(Almir Sater, Renato Teixeira e Paulo Simões)
A cigana sorriu
com seus dentes de ouro
ao ler minha sorte.
Linhas na palma da mão
para sempre serão
meu passaporte.
Minha mãe me falou
sobre a cruz de Jesus
das chagas dos cortes
E meu pai me entregou
seu facão guarani
e apontou para o norte.
E eu segui…
Quero viver
muito além das fronteiras
Dos que só sabem ser
pedras de atiradeira.
Eu devia saber
que de certa maneira
Não seremos jamais
mais que grãos de poeira
no Céu…
Era um D de Destino
um E de Esperança
ou de Encruzilhada
Era um N de Nunca
ou quem sabe de Nuvens
e um dia ela passa.
Tantas vezes me vi
tendo que decidir
entre o nada e o nada
Mas quem leva a certeza
no meio do peito
não teme a empreitada
que virá, a seguir…
Quero viver
muito além das fronteiras
Dos que só sabem ser
pedras de atiradeira.
Eu devia saber
que de certa maneira.
Não seremos jamais
mais que grãos de poeira
no céu…
Era um rei e uma dama
um valete de ouro
carta marcada.
Era só nosso amor
era tudo de bom
era um abracadabra.
Vem um raio de sol
pela telha quebrada
lá na calha d’água.
E o cheiro de mato
e de terra molhada
na beira da estrada…
Vem longe vem
Vem longe vem
Vem longe vem…
Era um D de Destino
um E de esperança
ou de Encruzilhada
Era um N de nunca
ou quem sabe de nuvens
e um dia ela passa.
Era um D de Destino
um E de Esperança
ou de Encruzilhada
Era um D de Destino
um E de Esperança
ou de Encruzilhada
Vem longe vem
Vem longe vem
Vem longe vem…
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