quarta-feira, março 02, 2016

Almir Sater desembarca em Juiz de Fora para Show Imperdível.

Almir Sater desembarca em Juiz de Fora num show imperdível.

O Cine-Theatro Central recebe um dos mais completos artistas da Música Popular brasileira, Almir Sater, no dia 31 de março próximo. Os ingressos já se encontram à venda online pelo site www.ingressorapido.com.br

















Com mais de 30 anos de carreira e 10 discos solo gravados, o primeiro em 1981 (Estradeiro) e o último em 2006 (7 Sinais), Sater é um dos mais completos artistas, entre os 30 maiores instrumentistas do violão e guitarra, apontado pela Revista Rolling Stone Brasil em 2012.

O músico trouxe para a viola de 10 cordas, um som diferenciado, valorando ainda mais, agrega um toque mais sofisticado ao instrumento, estilos como blues e rock, embalados pela pegada do folk (uma mistura de música folclórica, erudita e popular) e o country.  Engloba com os ritmos fronteiriços do Paraguai e Bolívia e do seu estado MS, sem deixar de flertar com o purismo da música rural e da poesia bucólica, atraindo matizes diversos.

Em dezembro passado, Almir Sater e Renato Teixeira apesar de parceiros musicais lançaram o primeiro projeto juntos em CD, o “AR”, que leva as iniciais dos Artistas. Gravado entre o Brasil e Nashville (EUA), com produção do norte-americano Eric Silver, o CD tem 10 músicas inéditas compostas por eles. O disco leva o Selo Som de Gringo e distribuído pela Universal Music e à venda nas plataformas digitais e nas melhores lojas do país.


No palco Almir revisita sua trajetória, canções inesquecíveis como Trem do Pantanal, Comitiva Esperança, Peão, Tocando em Frente e Chalana não deverão faltar,  assim como  as músicas do novo CD D De Destino, Bicho Feio e Noite dos Sinos, regadas ao seu toque inconfundível de viola, indispensável em suas apresentações.
A produção fica a cargo do renomado Jackson Martins Produções & Eventos.

SERVIÇO:
Almir Sater e banda.
Quando: 31/03/16 (quinta-feira) – Cine- Theatro Central | Juiz de Fora/MG.
Endereço: Praça João Pessoa, s/nº – Calçadão da Rua Halfeld – Centro.

Valores R$:
Balcão Nobre | Plateia B | Plateia A.
Inteira R$ 100.00
Meia-entrada: R$ 50.00

Camarote
Inteira R$ 100.00

Galeria
Inteira R$100,00
Meia-entrada: R$ 50.00

Meia-entrada
Para estudantes, professores, menores de 18 anos, maiores de 60, pessoas com deficiências e um acompanhante.

Ponto de Venda Sem Taxa de Conveniência: 
ZINE CULTURAL | Rua Floriano Peixoto, 723 Centro - Juiz de Fora.
Horário de Funcionamento: segunda à sexta das 09h às 18h.

terça-feira, março 01, 2016

Noite Inesquecível | Zé Ramalho e Alceu Valença no Chevrolet Hall.
















Dois dos maiores ícones da música popular brasileira, Zé Ramalho e Alceu Valença se apresentam no Chevrolet Hall no dia 02 de abril (sábado) às 22h00.

Com produção assinada por Jackson Martins Produções & Eventos e realização Time For Fun, os artistas desembarcam em Belo Horizonte, para uma noite inesquecível, em única apresentação.

A voz inconfundível do visionário Zé Ramalho um dos artistas com a personalidade mais marcante dá início ao grande momento na noite.  Há mais de 30 anos, o músico nordestino arrasta multidões por onde quer que passe.  A turnê de 2016 revisita alguns dos maiores êxitos do cantor, como: “Avohai, Frevo Mulher, Admirável Gado Novo, Chão de Giz, Beira-Mar, Eternas Ondas, Garoto de Aluguel, Vila do Sossego e Banquete de Signos”, além de releituras de Raul Seixas (Trem das Sete e Medo da Chuva) e o grande sucesso Sinônimos.

Logo em seguida, para perpetuar o brilhante espetáculo entra em cena o incrível Alceu Valença. 

Com seu roteiro musical e sentimental, partindo de sua própria trajetória, e interpretando canções que escreveu e cantou pelas ruas de cidades e países por onde tem andado ao longo de sua carreira. Temas do agreste e do sertão pernambucanos, como Pau-de-Arara, Xote das Meninas e Sabiá, imortalizados por Luiz Gonzaga, sopram o vento de puro éter de Cavalo-de-Pau e repisam as ruas do passado de Cabelo no Pente, não deverão faltar.

Donos de uma admirável trajetória artística, Zé Ramalho e Alceu Valença dispensam maiores apresentações, ao público presente, certamente uma explosão de emoções.

Serviço:
Zé Ramalho e Alceu Valença | Uma noite inesquecível.
Quando: 02/04/16 – (sábado).
Os ingressos já estão à venda e podem ser adquiridos pela internet http://premier.ticketsforfun.com.br  e nos pontos de venda espalhados pelo Brasil e na bilheteria Chevrolet Hall 
Pontos de Venda Físico:
·Chevrolet Hall Av. Nossa Senhora do Carmo, 230 - Savassi - Belo Horizonte - MG
Bilheteria Oficial - Venda e Retirada de ingressos somente de eventos que ocorrem na casa. Verifique exceções nas páginas de cada show. Horário de Funcionamento (Desde 11/01/2016): Segunda-feira: Fechado. Terça à Sábado das 12h00 às 20h00. Domingos e feriados das 13h00 às 20h00.
·FNAC BH Shopping
Rod. BR-356, 3049 - MA 61-62 - Belvedere - Belo Horizonte - MG
Nota: Ponto de Venda - Não realiza a Retirada de Ingressos.
MESA SETOR 1
R$ 900 (único)( 04 pessoas)
MESA SETOR 2
(esgotado)
ARQUIBANCADA
1º LOTE
(esgotado)
2º LOTE
(esgotado)
3º LOTE
 (Esgotado)
R$ 160 (inteira) R$ 80 (meia)
Meia- entrada - Consultar

Classificação
12 a 14 anos Somente acompanhados de pais ou responsável legal. 15 anos em diante não há necessidade.
Outras informações: 4003-5588

sexta-feira, fevereiro 19, 2016

LINGUAGEM SOLTA DE ALMIR SATER E RENATO TEIXEIRA INEBRIA O AR



Capa CD "AR" - Crédito Eduardo Galeno.

Dezembro passado, dia 11, Almir Sater e Renato Teixeira lançaram
em parceira pela primeira vez e em todas as plataformas digitais
e à venda nas Melhores Lojas e sites virtuais, o disco "AR", que leva 
as iniciais dos artistas.

Almir e Renato em poucas palavras explicam a beleza singular 
deste trabalho inovador e ousado, juntos perpetuam a derradeira 
arte. Enquanto o parceiro Teixeira define o projeto como Folk moderno - 
entre o urbano e o rural, Sater define de modo mais arrojado: Nem folk 
nem country - mas voltadas para suas influências rock and roll.

Seja o que for o estilo que define o disco, colocando tudo "Na Cumbuca", semelhante ao que Robert Plant (vide Led Zeppelin) diz sobre o seu estilo: música híbrida. 
Uma mistura de rock, música erudita, bluegrass, folk, country, bucólica e tudo o mais onde a sensibilidade artística alcance.

Abaixo trechos desta relevante prosa entre os artistas e Julio Maria, do Estadão:

UM ÁLBUM DE LINGUAGEM SOLTA

AR é um álbum de linguagem solta, sem pretensões maiores, ou sem 
pretensão alguma. "Começamos a fazer as músicas para nós mesmos. 
Não estávamos esperando nada por isso", diz Almir Sater. "Ficamos seis anos com nesse material, até que decidimos jogá-lo nas mãos do Eric Silver (produtor norte-americano)", lembra Renato Teixeira. Eric apareceu com duas funções: deu a costura e um prazo. "Ele fez o disco acontecer", diz Almir.

Mais do que isso, imprimiu um diálogo inédito no álbum, entre a música do campo brasileira e a música country norte-americana. E fica claro que tudo é uma questão de arranjo. Uma mesma canção, como a abertura de D De Destino, poderia ser mais ou menos caipira se não tivesse o órgão Hammond B3 de Mike Rojas, a sensacional linha de baixo do próprio produtor Eric Silver, a bateria de Wayne Killius ou os vocais de Tania Hancheroff e Vicky Hampton, todos norte-americanos. É a forma de tratar a música que a faz mais ligada a um ou outro território.

A alma que o disco vai ganhando é a de um gênero que também fala português chamado folk, que surge em sua origem da ideia de folclore. E aparece no momento em que uma cena nova e rica de canções cheias de verdade, embaladas por violões com cordas de aço, pianos e vozes em coro.De qualquer forma, não é como um disco de folk que Almir Sater "enxerga" 
o que ouve em AR: "Não me parece country nem caipira... Não sei...Fomos buscando nossas influências e a coisa foi tomando essa forma", explica.

Ele diz que perdeu a conta das vezes em que ouviu D De Destino quando recebeu o áudio do produtor Eric Silver que finalizou o material em Nashville, nos Estados Unidos: "Eu estava na estrada, em uma viagem longa, e não consegui parar de ouvir."

Renato prefere passar o resultado do disco por outro filtro. Ele acredita no folk moderno como uma espécie de terceira via para a música do campo, nem na extremidade do caipirismo clássico nem na ponta do sertanejo romântico e urbano, mas percebe mais o rock dos anos 1970 dando as cartas.
E tem bons argumentos para isso. A mesma D De Destino é, para ele, um rock.




Almir fala de um aspecto curioso de sua formação, algo que fica mais evidente agora. A música caipira, sobretudo a de Tião Carreiro e Pardinho, conta com sua reverência eterna, mas ele mesmo não é um exemplo de ouvinte das modas de viola. "As pessoas não sabem, mas gosto muito do rock and roll que os ingleses faziam nos anos 70".

Ele cita Eric Clapton, John Mayall e seus Bluesbrakers, Marc Knopfler e Jethro Tull. Sua viola tem em AR uma intenção muitas vezes de guitarra ou de violão. Ela cria climas no acompanhamento, mas raramente rasqueia ou faz solos.

Uma outra canção de destaque faz da Festa de Santo Reis uma balada roqueira setentista. Noite dos Sinos, cantada por Almir, é de elevar o ouvinte a dois pés acima do chão.

Um clima que produtores americanos são mestres em criar na música country, com uma liberdade envolvente de pianos, violões, órgão Hammond e vozes, mais baixo, bateria e bandolim. Ao vivo, deve virar uma daquelas orações redentoras.

Bicho Feio é outro ponto de conexão entre as linguagens em comum de dois países que nem falam o mesmo idioma. Almir faz um arpejo em escala menor, com frases ágeis, que lembra muito o blueglass americano.
E o melhor é que ele nem havia percebido isso!

Por Julio Maria | O Estado de São Paulo | 18/02/2016
Leia na íntegra: Cultura | Estadão