domingo, junho 07, 2015
Foto: Divulgação |
De 8 a 13 de junho, o Senac Campinas realiza mais uma edição
da tradicional Feira de Troca de Livros e Gibis. O evento ocorre anualmente em
várias unidades do Senac no Estado e tem o objetivo de estimular a leitura por
meio da troca de obras em bom estado de conservação.
O tema da edição deste ano é Jogos. Segundo Tarciana Migotto, responsável pela biblioteca da unidade, a Feira será uma forma de explorar, de maneira mais lúdica, os jogos de raciocínio e de tabuleiro e as brincadeiras de rua que estão sendo esquecidas nos dias atuais. “Os jovens poderão participar de brincadeiras como amarelinha, xadrez e dama, para voltar à infância. Os jogos no contexto educacional motivam a relação interpessoal, o raciocínio rápido e lógico e alguns proporcionam ainda o trabalho em equipe”, explica.
Além da feira de troca de livros e gibis, o evento contará também com atividades utilizando os jogos desenvolvidos pelos alunos do programa Aprendizagem, que foram criados a partir de temas atuais como sustentabilidade e feitos com materiais recicláveis.
O visitante poderá trocar livros por livros e gibis por gibis, que devem estar em bom estado de conservação. Não serão aceitos dicionários, enciclopédias, guias, revistas e obras de cunho político ou religioso.
O evento é gratuito e aberto ao público. Mais informações pelo telefone (19) 2117-0600.
Serviço
Feira de Troca de Livros
Data: de 8 a 13 de junho de 2015
Horário: de segunda a sexta-feira, das 9 às 21 horas; e aos sábados, das 8 às 12 horas
Local: Senac Campinas
Endereço: Rua Sacramento, nº 490 – Centro
O tema da edição deste ano é Jogos. Segundo Tarciana Migotto, responsável pela biblioteca da unidade, a Feira será uma forma de explorar, de maneira mais lúdica, os jogos de raciocínio e de tabuleiro e as brincadeiras de rua que estão sendo esquecidas nos dias atuais. “Os jovens poderão participar de brincadeiras como amarelinha, xadrez e dama, para voltar à infância. Os jogos no contexto educacional motivam a relação interpessoal, o raciocínio rápido e lógico e alguns proporcionam ainda o trabalho em equipe”, explica.
Além da feira de troca de livros e gibis, o evento contará também com atividades utilizando os jogos desenvolvidos pelos alunos do programa Aprendizagem, que foram criados a partir de temas atuais como sustentabilidade e feitos com materiais recicláveis.
O visitante poderá trocar livros por livros e gibis por gibis, que devem estar em bom estado de conservação. Não serão aceitos dicionários, enciclopédias, guias, revistas e obras de cunho político ou religioso.
O evento é gratuito e aberto ao público. Mais informações pelo telefone (19) 2117-0600.
Serviço
Feira de Troca de Livros
Data: de 8 a 13 de junho de 2015
Horário: de segunda a sexta-feira, das 9 às 21 horas; e aos sábados, das 8 às 12 horas
Local: Senac Campinas
Endereço: Rua Sacramento, nº 490 – Centro
Reprodução: Internet
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"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
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sábado, junho 06, 2015
O Jardim Botânico do Rio de Janeiro neste final de semana, ganha um charme ainda maior. Além do passeio, uma oportunidade para prestigiar a segunda edição da Primaverinha dos Livros, Segundo Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil. Quem perdeu hoje, poderá apreciar neste domingo. São 30 estandes, com 50 editoras que levarão, além de 3 mil títulos infantojuvenis com até 50% de desconto, muita diversão para a criançada. As atrações incluem lançamento de livros, contação de história, peças de teatro, oficina de desenho, pintura, música e quadrinhos. O evento é gratuito e ocorre hoje (6) e amanhã (7), no Espaço Tom Jobim.
A feira é promovido pela Liga Brasileira de Editoras (Libre) e tem origem na Primavera dos Livros, uma grande feira literária independente no Rio de Janeiro, que este ano vai para a 15ª edição. De acordo com a diretora da Libre Camila Perlingeiro, a ideia de fazer o evento para o público infantojuvenil surgiu por causa da alta procura pelo espaço infantil do evento dedicado ao público adulto.
“Tinha um espaço infantil super concorrido e a gente viu uma demanda de fazer algo específico para as crianças. Era uma demanda também das nossas editoras, que buscavam uma visibilidade maior para seus catálogos infantis. Temos estande coletivo, para as editoras que têm um catálogo grande e no meio tem um ou dois infantis; têm editoras grandes especializadas em livro infantil; e há outras que têm catálogo grande de livro adulto e já tem peso no infantil”.
Divulgação/ Geo Comunicação |
“A gente vinha com vontade de levantar uma bandeira, da leitura em família, promover o vínculo afetivo das famílias através da leitura, oferecer literatura como entretenimento para as crianças. É aquela coisa: existe tablet, televisão, mas a gente não está concorrendo. É tudo entretenimento, um livro é tão importante quanto um joguinho no computador, tão divertido quanto assistir a um desenho na televisão”, defendeu Camila.
A diretora destaca que a feira também é uma boa oportunidade para conhecer escritores contemporâneos, que têm pouco espaço nas escolas em geral. “O grande problema que nós temos – editoras independentes que publicam sobretudo literatura contemporânea – é fazer com que a escola perceba que tem coisa nova acontecendo, obviamente sem desmerecer os clássicos, todos eles precisam ser lidos, mas a gente também precisa avançar, a gente precisa saber que tem mais coisa por aí, que tem coisa acontecendo agora, que foi publicado agora, que está falando de temas atuais”.
Fonte:clique no link agenciabrasil
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sexta-feira, junho 05, 2015
No Dia do Meio Ambiente, 05 de Junho, é dia de conscientizar que todos estamos interligados e a negiglência, desleixo ou omissão fará com que todos os comprometidos com a preservação e conservação do planeta sejam prejudicados.
Na maioria das vezes, as pessoas são desinformadas ou relapsas, por não ter conhecimento apropriado, por isso, a Educação e a Consciência Ambiental é muito importante. São pequenos gestos, atitudes, mudanças de hábitos farão do nosso planeta, um lugar respirável. E começa dentro de nossa casa essa reflexão.
Se cada um de nós atentar para isso, a ideia vai disseminando. Não cuidar do planeta, do lixo reciclável, da separação deles é o mesmo que dar um tiro no próprio.
Estamos a causar danos na natureza, nos lenções freáticos e o ar mais poluente.
Segundo o professor titular de fisiologia da UFF, Antonio de Nóbrega, uma pessoa normal, sem treinamento, aguenta entre um e dois minutos sem respirar.
Depois disso, falta oxigenação cerebral e a pessoa desmaia.
Portanto, se o cérebro para de funcionar, todo o organismo entra em colapso."A ecologia começa com a educação em casa.As pessoas têm que cuidar melhor da natureza,para que as futuras gerações possam viver bem.”— Almir Sater
Afortunados ou não, estamos todos interligados.
Dependemos uns dos outros para respirar ar puro. Assim é,
"Se queremos Respirar, temos que preservar".
Só a partir de uma consciência coletiva e com mudança em nossos hábitos diários e pequenas atitudes que fazem a diferença, vamos preservar e manter o ambiente em que vivemos mais saudável
e sustentável.
Sejamos responsáveis por nós, pelos nossos e pelos outros.
Algumas atitudes simples e que ajudam:
1. Tome banhos mais curtos.
Um banho de ducha por 15 minutos com o registro meio aberto
gasta 135 litros (casa) ou 243 litros (apartamento), ou, no caso do chuveiro elétrico, 45 litros em casa e 144 litros
em apartamento.
Quem fecha o registro enquanto se ensaboa e diminui o tempo de banho
para 5 minutos consome 45 litros (casa) e 81 litros (apartamento) ou
15 litros (casa) e 48 litros (apartamento), para chuveiros elétricos.
Feche a torneira enquanto escova os dentes.
Junte a roupa suja e lave várias peças por vez.
Instale torneiras que liberem menos água.
Ligue a lavadora de louças apenas quando estiver cheia.
Junte a roupa suja e lave várias peças por vez.
Se for lavar o carro, faça isso no gramado e use baldes e esponjas.
Use a mangueira apenas para enxaguar.
Se tiver uma piscina, cubra para diminuir a evaporação e manter
a água limpa.
2. Substitua o carro pela bicicleta ou pela caminhada
em pequenos deslocamentos;
2. Substitua o carro pela bicicleta ou pela caminhada
em pequenos deslocamentos;
3. Feche a torneira ao escovar os dentes e ao lavar a louça;
4.Use uma bacia grande para lavar a louça e depois enxague de uma vez.
5. Evite produtos com excesso de embalagens, opte pelas recicláveis;
6. Prefira produtos com refil e utilize sacolas retornáveis (pano, algodão).
7. Separe o lixo seco do orgânico e, se possível, recicle;
8. Economize papel, só imprima quando necessário e, se possível,
utilize o verso das folhas;
9. Use copos ou canecas ao invés de copinhos plásticos;
10. Evite acender lâmpadas durante o dia e não deixe nenhuma
luz acesa quando não estiver ninguém no local;
11. Lixo é no lixo: não jogue bitucas de cigarros, garrafas vazias, embalagens,
papel na rua.
Coloque no lixo ou carregue na bolsa até achar um.
*Uma simples sacola plástica pode demorar até 100 anos
(no mínimo) para se desintegrar, e durante esse período
ela contaminará o solo e os lençóis freáticos, já que
contém metais pesados em sua composição; além disso,
poderá causar a morte de animais por asfixia, esse é o caso,
por exemplo, das tartarugas, as quais confundem sacolas
jogadas ao mar com medusas, sua presa natural.
Mas os malefícios não param por aí.
12 -Óleos de Cozinha: não podem ter como destino pias, bueiros, ralos ou guias da calçada porque impactam negativamente o encanamento da sua casa e também poluem a água, além de contribuírem para morte de seres vivos.
Após utilizar o óleo de fritura velho (de preferência em pouca quantidade), você pode armazená-lo em uma garrafa PET.
Utilize um funil para facilitar a entrada do óleona garrafa.
Conforme for utilizando o óleo, vá armazenando desse modo e lembre-se de sempre fechar bem as garrafas para evitar vazamentos, mantendo também fora do alcance de crianças e animais de estimação que podem ser atraídos pelo cheiro do óleo ou pela simples curiosidade.
Após preencher algumas garrafas PETs, procure empresas e ONGs especializadas neste tipo de coleta seletiva, assim como postos de entrega voluntária para descartar o seu óleo de forma correta.
Algumas cartilhas para download:
Mais Cartilhas do Grupo Ecolmeia Meio Ambiente, ecologia
https://ecolmeia.org.br/category/cartilhas-ambientais/
Alguns especialistas defendem não lavagem das embalagens, devido
ao consumo de água.
Depende do ponto de vista, eu lavo todas as embalagens,
uso o mesmo método da bacia e detergente. ensabôo dentro e depois
enxaguo de uma vez e coloco no sol para secar.
Talvez economizamos água, até, mas podemos disseminar bactérias no ar mais rapidamente.
Sem contar que vejo como um desrespeito aos que coletam os resíduos,
as ONGS e o lixeiro.
Mais importante é a segurança e integridade física deles também.
Por exemplo, cacos de vidros, materias cortantes colocar dentro de caixas de
papelão e passar uma fita vedante, também escrevo na caixa "Cuidado, material cortante".
E agora com o Coronavírus, o cuidado redobrado, faço uma argola com o saco de lixo e passo Álcool Gel ou sabão de coco / limão para desinfectar o local antes de colocar na calçada. Além de facilitar para eles, o lixeiro, coletar de forma mais rápida.
Nem sempre essas pessoas possuem equipamento adequado para coleta ou manuseio do lixo, seja via coleta municipal ou ONGS.
Durante uma palestra (Trabalhei vários anos com assessoria e vendas de EPIS, tenho curso Técnico de Segurança do Trabalho) anos atrás os coletores me disseram que se cortam com agulhas, cacos de vidros, e sobre a falta de cuidado e descaso da maioria em misturar o lixo (papel higiênico) com lixo reciclado.
Lembre- se que ao misturar essas coisas com lixo reciclado, muitas vezes, as fábricas de papelão não vão abri-los e coloca tudo numa máquina 'moedorora' (Eu estive numa e sentia de longe o cheiro de fezes no ar).
Por fim,
"Nós não herdamos a Terra de nossos pais, mas a
pegamos emprestada de nossos filhos." (Frase atribuída a Henry Brown).
Divulgue o consumo consciente.
Pesquise e compre o que não vai causar impacto ao meio ambiente e
consuma só o necessário.
Você não estará fazendo um favor aos outros apenas, mas a si mesmo também!
Caso contrário....
"Treme a Terra
Perde a Paz"
Almir Sater e João Bá sabiamente nos avisou há anos!
Imagem: reprodução Internet
Não zelar, reciclar, limpar e cuidar do meio ambiente é o mesmo que "tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra.” parafraseando Shakespeare.
Postagem atualizada em 05/06/2021.
"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
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domingo, maio 31, 2015
trabalho itinerário de leitura;
em 10 anos, doou mais
de 25 mil obras.
#IssoMudaoMundo |de 25 mil obras.
Contato para doações ou qualquer incentivo :
e:mail: clovismatos@hotmail.com |
Celulares: (65) 81351176 (whatsApp)
e (65) 99241029
Página Facebook: Inclusão Literária
Celulares: (65) 81351176 (whatsApp)
e (65) 99241029
Página Facebook: Inclusão Literária
Gabriel Soares
DA REDAÇÃO
pelas ruas de Cuiabá. Na carroceria, são
carregados mundos de conhecimentos,
através
de livros de literatura.
O veículo abriga o projeto
“Inclusão Literária” e leva cultura
para diversos municípios
de Mato Grosso.
Dirigindo o automóvel, o técnico administrativo
da Universidade Federal de
Mato Grosso (UFMT), Clóvis Matos,
de 60 anos, orgulha-se da
ação social, que está completando
uma década.
A paixão de Clóvis pelos livros
surgiu
na infância, quando morava
no
município de Iporá,
em Goiás.
Apesar de o lugar ser distante,
o criador do “Inclusão Literária”
conta que
conheceu os primeiros livros
da vida
a partir de hóspedes
que
passavam temporadas no
hotel de sua família.
O primeiro grande livro
ao qual teve acesso
foi
“Cem Anos de Solidão”,
do
Gabriel Garcia Marquez.
“Na minha cidade não tinha
livraria, nem asfalto.
Os turistas levavam
livros, gibis e revistas,
foi a partir daí
que
comecei a me
interessar
pela leitura”, relembrou.
Formado em história, no ano de 1992,
Matos teve a ideia de criar
o
“Inclusão Literária” após
trabalhar
como diretor de
marketing
em uma livraria da
Capital
mato-grossense.
Ele conta que criou um espaço
de
leitura na loja, para que
o público
pudesse ler trechos
das obras. Porém, notou
que muitas vezes
os leitores iam
diversas vezes
ao local, para que
pudessem
terminar de ler os livros,
sem comprá-los.
“Eu percebi que as pessoas
terminavam
de ler na própria livraria,
sem comprar os livros, porque
eles eram caros. A partir de então,
tive a ideia de facilitar
a leitura
para quem não tinha
condições financeiras”,
explicou.
Criado em 2005, o “Inclusão Literária”
marcou uma nova fase na vida
de seu criador. O primeiro passo
foi a
compra da “Furiosa”, que desde
o
princípio foi utilizada para
servir
de biblioteca itinerante.
Clóvis Matos sempre
teve o objetivo de levar os livros
para as zonas rurais, como
Pantanal, Manso e Poconé.
Sem grandes apoios governamentais,
o projeto teve pouco auxílio
do governo. Clóvis relatou que o
“Inclusão Literária” possuiu somente
uma ajuda custeada
pelo
Governo do Estado.
O início da ação social foi avaliado
em R$ 94 mil. O valor foi encaminhado
para o programa de
Lei de Incentivo Estadual,
que concedeu apenas R$ 30 mil
para ajudar na empreitada.
“Houve uma outra vez em que
o projeto foi aprovado
pela Lei de
Incentivo Federal
à Cultura e
eu deveria captar
verba.
Mas fiquei dois anos
e meio tentando e acabei
não conseguindo nada”, lamentou.
Os gastos com gasolina, estadia e alimentação
são pagos pelo próprio Clóvis, que não
conseguiu
nenhum tipo de ajuda financeira.
Para auxiliá-lo na distribuição
dos livros e na condução
dos eventos, ele conta
com voluntários.
Alguns estudantes da UFMT
costumam viajar com
o técnico-administrativo
para
outros municípios.
Dificuldades de incentivo no Estado
Ele afirma que a falta de incentivo
financeiro a projetos culturais ocorre
pelo
fato de Cuiabá não fazer parte
dos grandes centros
do Brasil.
“Somos periferia, se fosse
Rio de Janeiro ou São Paulo, conseguiria
recursos
mais facilmente. Aqui é muito difícil”, disse.
Além do projeto “Inclusão Literária”,
Matos também costuma ensinar
audiovisual aos jovens presentes
nas regiões onde faz distribuição
de livros. Ele ensina a produzir
obras que incluem som e imagem
a partir da leitura
dos jovens.
Por enquanto, apenas os municípios
próximos
a Cuiabá foram contemplados
com
incursões da “Inclusão Literária”,
que ocorrem em quase todos
os finais de semana.
As regiões periféricas
são os alvos. As zonas rurais
do Pantanal,
Manso, Barão de Melgaço,
Chapada dos Guimarães,
Acorizal e Poconé foram
algumas das áreas que
receberam o projeto.
A próxima parada do projeto será
Juína, no interior do Estado,
dia 4 de junho.
A “Furiosa” desta vez
será deixada em casa,
pois este será
o primeiro evento
de Clóvis
com sua nova biblioteca
ambulante,
uma Kombi branca. A nova ação
tem empolgado o técnico-administrativo,
que ainda está acertando
os
últimos detalhes do novo veículo.
Em uma década do “Inclusão Literária”
foram distribuídos 25 mil livros.
As obras são
doadas às pessoas que
participam
dos eventos, pois Clóvis
é
contrário ao
empréstimo literário.
Ele compartilha do pensamento
de que
os livros devem circular e,
por isso,
acredita que as doações contribuem
para que mais pessoas tenham
acesso à cultura.
“Os livros contribuem muito
para ajudar intelectualmente
as pessoas. Por isso, não quero que
elas
devolvam, mas que passem
para frente. A intenção é fazer
as obras circularem”, explicou.
A partir do ano que vem,
Clóvis deve se aposentar.
Ele espera que
na nova fase da vida possa
se dedicar mais aos projetos
de incursões literárias.
“Inclusão Literária” e leva cultura
para diversos municípios
de Mato Grosso.
Dirigindo o automóvel, o técnico administrativo
da Universidade Federal de
Mato Grosso (UFMT), Clóvis Matos,
de 60 anos, orgulha-se da
ação social, que está completando
uma década.
A paixão de Clóvis pelos livros
surgiu
na infância, quando morava
no
município de Iporá,
em Goiás.
Apesar de o lugar ser distante,
o criador do “Inclusão Literária”
conta que
conheceu os primeiros livros
da vida
a partir de hóspedes
que
passavam temporadas no
hotel de sua família.
O primeiro grande livro
ao qual teve acesso
foi
“Cem Anos de Solidão”,
do
Gabriel Garcia Marquez.
“Na minha cidade não tinha
livraria, nem asfalto.
Os turistas levavam
livros, gibis e revistas,
foi a partir daí
que
comecei a me
interessar
pela leitura”, relembrou.
Formado em história, no ano de 1992,
Matos teve a ideia de criar
o
“Inclusão Literária” após
trabalhar
como diretor de
marketing
em uma livraria da
Capital
mato-grossense.
Ele conta que criou um espaço
de
leitura na loja, para que
o público
pudesse ler trechos
das obras. Porém, notou
que muitas vezes
os leitores iam
diversas vezes
ao local, para que
pudessem
terminar de ler os livros,
sem comprá-los.
“Eu percebi que as pessoas
terminavam
de ler na própria livraria,
sem comprar os livros, porque
eles eram caros. A partir de então,
tive a ideia de facilitar
a leitura
para quem não tinha
condições financeiras”,
explicou.
Criado em 2005, o “Inclusão Literária”
marcou uma nova fase na vida
de seu criador. O primeiro passo
foi a
compra da “Furiosa”, que desde
o
princípio foi utilizada para
servir
de biblioteca itinerante.
Clóvis Matos sempre
teve o objetivo de levar os livros
para as zonas rurais, como
Pantanal, Manso e Poconé.
Sem grandes apoios governamentais,
o projeto teve pouco auxílio
do governo. Clóvis relatou que o
“Inclusão Literária” possuiu somente
uma ajuda custeada
pelo
Governo do Estado.
O início da ação social foi avaliado
em R$ 94 mil. O valor foi encaminhado
para o programa de
Lei de Incentivo Estadual,
que concedeu apenas R$ 30 mil
para ajudar na empreitada.
“Houve uma outra vez em que
o projeto foi aprovado
pela Lei de
Incentivo Federal
à Cultura e
eu deveria captar
verba.
Mas fiquei dois anos
e meio tentando e acabei
não conseguindo nada”, lamentou.
Os gastos com gasolina, estadia e alimentação
são pagos pelo próprio Clóvis, que não
conseguiu
nenhum tipo de ajuda financeira.
Para auxiliá-lo na distribuição
dos livros e na condução
dos eventos, ele conta
com voluntários.
Alguns estudantes da UFMT
costumam viajar com
o técnico-administrativo
para
outros municípios.
Dificuldades de incentivo no Estado
Ele afirma que a falta de incentivo
financeiro a projetos culturais ocorre
pelo
fato de Cuiabá não fazer parte
dos grandes centros
do Brasil.
“Somos periferia, se fosse
Rio de Janeiro ou São Paulo, conseguiria
recursos
mais facilmente. Aqui é muito difícil”, disse.
Além do projeto “Inclusão Literária”,
Matos também costuma ensinar
audiovisual aos jovens presentes
nas regiões onde faz distribuição
de livros. Ele ensina a produzir
obras que incluem som e imagem
a partir da leitura
dos jovens.
Por enquanto, apenas os municípios
próximos
a Cuiabá foram contemplados
com
incursões da “Inclusão Literária”,
que ocorrem em quase todos
os finais de semana.
As regiões periféricas
são os alvos. As zonas rurais
do Pantanal,
Manso, Barão de Melgaço,
Chapada dos Guimarães,
Acorizal e Poconé foram
algumas das áreas que
receberam o projeto.
A próxima parada do projeto será
Juína, no interior do Estado,
dia 4 de junho.
A “Furiosa” desta vez
será deixada em casa,
pois este será
o primeiro evento
de Clóvis
com sua nova biblioteca
ambulante,
uma Kombi branca. A nova ação
tem empolgado o técnico-administrativo,
que ainda está acertando
os
últimos detalhes do novo veículo.
Em uma década do “Inclusão Literária”
foram distribuídos 25 mil livros.
As obras são
doadas às pessoas que
participam
dos eventos, pois Clóvis
é
contrário ao
empréstimo literário.
Ele compartilha do pensamento
de que
os livros devem circular e,
por isso,
acredita que as doações contribuem
para que mais pessoas tenham
acesso à cultura.
“Os livros contribuem muito
para ajudar intelectualmente
as pessoas. Por isso, não quero que
elas
devolvam, mas que passem
para frente. A intenção é fazer
as obras circularem”, explicou.
A partir do ano que vem,
Clóvis deve se aposentar.
Ele espera que
na nova fase da vida possa
se dedicar mais aos projetos
de incursões literárias.
Tags:
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Inclusão Literária,
Itinerário,
Leitura,
LER é preciso,
Livros,
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"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
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