sábado, abril 05, 2014

Oito maneiras de se identificar a Manipulação Emocional



Manipulação 




          Segundo o dicionário informal é aquele que ilude, manipula, faz a mente da cabeça de outra pessoa, tenta convencer sua mente, dizendo 
que só aquela é aceita.

         Sujeito que induz outras pessoas e cria acontecimentos que influencia as opiniões de maneira sutil, levando as pessoas a pensar que as conclusõesque elas tiram são mais lógicas, não percebendo que suas razões foram "agendadas" de maneira cognitiva para que chegassem ao que o autor queria, em resumo, qualquer escrutir deve ser um bom manipulador simbólica e cognitivamente.

Ou seja, é aquele que se aproveita de uma situação, para beneficio próprio e uso de artifícios, artimanhas, para manipular, forjar, maquinar, preparar. A manipulação emocional é também conhecida como "Agressão dissimulada."  

Você sabe reconhecer um (a) manipulador (a)?. Abaixo uma lista compliada de um artigo escrito por Fiona McColl a seguir:


1) Não adianta tentar ser honesto com um manipulador emocional. Você diz alguma coisa e é logo contestado. 
Exemplo: Eu estou realmente irritado por você ter esquecido meu aniversário. 
Resposta:
      Fico triste por você pensar que eu iria esquecer do seu aniversário, eu deveria ter contado sobre ogrande estresse pessoal que estou enfrentando no momento. 
Mas você vê, eu não queria incomodá-lo. Você está certo! Eu deveria ter colocado toda essa dor (não se surpreenda ao ver lágrimas de verdade, neste ponto) de lado e focado no seu aniversário.  Desculpe! 

     E na medida mesmo em que você vai ouvindo as palavras, você vai tendo aquela horripilante sensação de que elas NÃO significam
desculpa alguma, de que não há arrependimento algum; mas uma vez ditas as palavras, nada mais LHE resta a dizer. Ou isso, ou você, de repente, se encontra paparicando a angústia do outro! Sob todas as circunstâncias, se você perceber esse jogo - não sucumba! 
     Não cuide, não aceite um pedido de desculpas que sente como besteira. Se se sente como besteira, provavelmente é.
 
Regra número um
      Se lidar com um chantagista emocional confie em seus instintos. 
      Confie nos seus sentidos. Depois que um manipulador emocional encontra uma manobra bem-sucedida, ela é adicionada a uma lista prioritária e você terá apenas alimentado essa constante dieta de merda.

2)    Um manipulador emocional é o retrato de um ajudante a postos. Se você lhes pedir 
para fazer algo, quase sempre concordam - isto é se eles não se voluntariarem para fazê-lo primeiro. Então, quando você diz "ok, obrigado" - eles começam a suspirar pesadamente, ou emitem outros sinais não verbais que permitem que você saiba que eles realmente não querem fazer nada do que disseram. Quando você lhes diz que não parecem querer fazer qualquer coisa - eles vão tentar fazer parecer 
que É CLARO que eles querem e como você está sendo irracional. 
     Esta é uma forma de discurso contraditório - que é algo em que os manipuladores emocionais são muito bons.
 
Regra número dois: se um manipulador emocional disse SIM - responsabilize-o por isso. 
Não compre os suspiros e as sutilezas dos sinais não verbais - se não eles não quiserem ajudar. faça-os dizer, cara a cara, de frente - ou apenas coloque seus fones de ouvido e vá tomar um banho e deixando-os com seu teatro.

3) Discurso contraditório - dizendo uma coisa e, posteriormente, garantindo-lhe que 
não disseram nada daquilo. Se você está em um relacionamento onde você imagina que você deveria começar a manter um registro do que foi dito, porque você está começando a questionar sua própria sanidade, você está experimentando manipulação emocional. 

    Um maniulador emocional é um especialista em distorcer as coisas ao redor,  racionalizando, justificando e explicando tudo. Eles podem mentir de forma tão suave que você pode sentar-se olhando para o preto e eles vão chamá-lo de branco e argumentar de modo tão convincente que você começa a duvidar de seus próprios muito sentidos. Durante um período de tempo, isto é tão insidioso e erosivo que pode literalmente alterar o seu sentido de realidade. 
ATENÇÃO: A Manipulação Emocional é MUITO perigosa! 

     É muito desconcertante para um manipulador emocional se você começar a carregar um bloco de papel e uma caneta e fazer anotações durante as conversas. Sinta-se livre para que eles saibam que você acabou de se sentir tão "esquecida" nestes dias que você quer gravar as suas palavras para a posteridade. 

    O que importa sobre isso, é que ter de fazer uma coisa dessas é um exemplo claro de que você deve pensar seriamente, em primeiro lugar, em se retirar do relacionamento. Se você estiver carregando um 
bloco de rascunhos, um notebook para proteger a si mesmo - um medidor que "oh! que merda" deve piscar constantantemente agora!


4) Culpa
     Manipuladores Emocionais são excelentes vendedores de culpa. 
     Eles podem fazer você se sentir culpado por se manifestar, ou por não se manifestar, por ser emocional ou por não ser suficientemente  emocional, por dar e cuidar, ou por não dar e cuidar o suficiente.                       
     Qualquer coisa é um jogo justo e propenso à culpabilização com um Manipulador Emocional. Manipuladores Emocionais raramente expressam suas necessidades ou desejos abertamente - eles conseguem 
o que querem através da manipulação emocional. 

    A culpabilização não é o único meio, mas é poderosa. Muitos de nós estamos bem condicionados a fazer o que for necessário para reduzir os nossos sentimentos de culpa. Outra poderosa emoção que é usada
 é a simpatia. Um manipulador emocional é uma grande vítima. Eles inspiram um profundo sentimento de necessidade de apoio, cuidado e suporte. 

    Manipuladores Emocionais raramente lutam suas próprias lutas ou fazem o seu próprio trabalho sujo. O absurdo é que quando você faz isso para eles (o que eles nunca vão pedir diretamente), eles podem simplesmente virar e dizer que eles certamente não querem ou esperam que você faça nada! Tente colocar seu ponto de vista de não travar batalhas de outras pessoas, ou fazer o trabalho sujo por elas. 

   Uma boa saída é "Tenho toda a confiança em sua habilidade de resolver isso por você mesmo" - veja a resposta e observe o "medidor merda" novamente.


5)   Os Manipuladores Emocionais lutam sujo. 
      Eles não lidam com as coisas diretamente. Eles vão conversar por suas costas e, eventualmente, colocar os outros na posição de lhe dizer o que eles mesmos não querem dizer. São passivo-agressivos, o que significa 
que encontram maneiras sutis de fazer você saber que eles não 'reservas' felizes de um jogo.
    Eles vão dizer o que eles pensam que você quer ouvir e depois fazer um monte de merda para minar tudo. Exemplo: "Claro, querida, que eu quero que você volte à escola e você sabe que eu vou apoiá-la." 

    Então na noite do exame, você está sentada na mesa e amigos de poker aparecem, as crianças estão chorando, a tv xingando, o cão precisando sair para fazer suas necessidades - tudo enquanto o "querido" está sentado sobre sua bunda olhando pra você fixamente. E se você se atreve a repreendê-lo por tal comportamento é provável que você ouça "bem, você não pode esperar que a vida pare, porque você tem uma prova, pode?" Chorar, gritar ou eletrocutá-los - apenas o último poderá ter algum benefício a longo prazo e provavelmente, também, colocá-lo na cadeia.

6)    Se você tiver uma dor de cabeça um manipulador emocional terá um tumor cerebral! 
    Não importa qual é sua situação, o Manipulador Emocional provavelmente já esteve lá ou está lá agora - mas somente dez vezes pior.     É difícil, depois de um período de tempo,  sentir-se emocionalmente conectado a um Manipulador Emocional, porque eles têm uma maneira de desviar as conversas e colocar de volta os holofotes sobre eles mesmos. 
   Se você chamar a atenção deles sobre este comportamento, provavelmente, vão se mostrar profundamente feridos ou, muito petulantes, irão chamá-lo de egoísta - ou alegarão de que é você que está sempre no centro das atenções. O fato é que, mesmo que você saiba que este não é o caso, você é deixado com a tarefa impossível de provar. 
    Não se incomode - confie em seus instintos e vá embora!

7)   Os Manipuladores Emocionais de algum modo têm a capacidade de influenciar 
o clima emocional das pessoas ao seu redor. Quando um manipulador emocional está triste ou com raiva, o ambiente em que está reverbera estes sentimentos, isto traz uma profunda resposta instintiva que encontra algum meio de equalizar o clima emocional e o percurso 
mais rápido é fazer com que o manipulador emocional sinta-se melhor - consertando o que quer que esteja errado para ele. 

   Fique com este tipo de perdedor por muito tempo, e você ficará tão emaranhado e co-dependente, que esquecerá que ainda tem suas próprias necessidades - para não falar que você tem todo o direito de ter suas necessidades satisfeitas.


8)   Os manipuladores emocionais não têm nenhum senso de responsabilidade. Eles não 
assumem nenhuma responsabilidade para si ou por seu comportamento - é sempre sobre o que todo mundo tem "feito contra eles". 

     Uma das maneiras mais fáceis de detectar um manipulador emocional é que eles, muitas vezes, tentam estabelecer intimidade, através da partilha rápida de informações extremamente pessoais, que geralmente é do tipo "enforque-se-e-sinta-pena-de-mim". Inicialmente você pode achar este tipo de pessoa, muito sensível, emocionalmente aberto e talvez um pouco vulnerável. 

      Acredite em mim quando digo que um manipulador emocional é tão vulnerável quanto um pit bull raivoso, e sempre haverá um problema ou uma crise de superar.

Por Fiona McColl.

terça-feira, abril 01, 2014

Administração: "Nossas escolhas nos dominam".

Por Enrico Cardoso, 31 de março de 2014.

Nós somos as nossas escolhas. Então, precisamos escolher com bastante cuidado para não nos arrependermos delas.
¯\_(ツ)_/¯















Pensar que podemos comer apenas 1 biscoitinho, nos coloca longe da nossa dieta. Pensar em ligar para o cliente mais tarde, nos coloca longe de nossos objetivos de negócios. Escrever apenas 200 palavras, nos coloca longe de nossos objetivos de ter um livro publicado.

Nossas decisões tem efeitos imediatos sobre nós. Tome uma decisão e ela irá mudar todos os seus padrões – para o bem, ou para o mal. Isso não significa que tudo é preto ou branco. Não significa que as coisas não podem ser flexíveis, muito pelo contrário.


Mas, saiba que todas as escolhas que você fizer irão chocar com outras escolhas que você deveria ter feito e isso terá um impacto em suas realizações. Até que paramos de comer alimentos processados, não sabemos o quanto eles nos fazem mal. 
Da mesma maneira, não ligar para seus clientes, não fazer contato com novas pessoas, não estar onde os negócios acontecem, vai colocar você fora do seu mercado, mais dia, menos dia. 
Assim, precisamos escolher um conjunto de diferentes ações para dominarmos nossas escolhas e conseguirmos chegar até onde queremos.
Quais decisões você precisa mudar em sua vida?

 Este artigo foi adaptado do original, “Decisions are Dominos”, do Chris Brogan.
foto: google. Fonte: jornal empreendedor.

domingo, março 23, 2014

PERFIL Loira Dobem no INSTAGRAM

Aos que interessar possam:
Respondam publicamente:
Não tenho ... a loira dobem, que criaram não sou eu, os meus canais Oficiais estão no meu BLOG, fora isso é falso.

Podemos imitar, copiar, clonar, só uma coisa que não se pode enganar: O que vem da alma, que é espontâneo, esse ainda é de cada ser e único!.
O tempo é sábio coloca cada coisa em seu lugar!.
"Seja você mesmo. Todas as outras personalidades já têm dono". por Oscar Wilde.
¯.\_(ツ)_/¯.

segunda-feira, fevereiro 24, 2014

Para que servem os Direitos Humanos?

Para que servem os Direitos Humanos?



Foto: Pixabay 


Para que todas as pessoas tenham direito 
de defesa sem abuso de autoridade. Se existe falha no Estado no tocante as leis não cabem aos cidadãos exigir “olho por olho, dente por dente”.

Afinal, não foi essa a divergência entre os judeus e os cristãos? Não foi por isso que um certo Jesus apareceu e aboliu o velho e lançou 
o novo testamento? 

Não é questão de defender bandido. 
Seja qual crime for, todos são hediondos, merece repúdio e punição, porém como dizia Nietzsche ao lutar contra monstros, devemos tomar cuidado de não nos transformar em um também

Quando dizem que a polícia não comparece em algum local para impedir tal crime devido aos Direitos Humanos, trata-se de mais um pensamento equivocado, estamos transferindo para a sociedade civil a responsabilidade de manter a ordem e segurança social, uma obrigatoriedade que seria o papel do Estado em garantir  a proteção, a ordem e a paz, conforme reza a Constituição, sem arbitrariedades.

Os Direitos humanos visam dar ao acusado ou réu, suspeito,  oportunidade de defesa e, em simultâneo, evitar o linchamento moral ou físico, mas nas normas da Lei, obter provas cabais e fazê-lo responder por sua contravenção.

Quando se altera o Estado de direito e vira exceção, qualquer pessoa é um alvo fácil, se na mira de um concorrente desleal, um adversário, um fofoqueiro ou invejoso dos seus bens, cargo ou família.

“A injustiça que se faz a um, é uma ameaça que se faz a todos.”
Barão de Montesquieu.

Não devemos jamais ser coniventes com isso, não cabe ao cidadão virar  justiceiros, nem ao juízo.

Estudo de Caso para reflexão:

Linchamento Moral baseado em testemunho e não em fatos comprovados. O caso dos donos da Escola Base e acusação de violência sexual após a inquirição feita por uma mãe ao filho de 4 anos, depois que ele fez um movimento com suposta conotação sexual, e essa mãe não somente induziu o filho, mas outras mães de alunos e a própria imprensa a acreditar em um abuso que não existiu, gerando uma falsa memória.

— Se fosse conosco ou um de entes queridos, onde uma pessoa criasse um prejulgamento e equivocado, — os Direitos Humanos fazem a diferença ou não?  Como ficaria a nossa consciência  para quem tem uma e segue os preceitos do bem sobre essas pessoas, se agirmos no calor da emoção, baseado apenas no “achismo” e nos argumentos equivocados, sem averiguar os fatos e as provas corroboradas?

Neste contexto que entra o tão mal compreendido e equivocado pela maioria sobre o que é o tal de Direitos Humanos.

Para ler na íntegra sobre o caso: 

"Tornei-me, acaso, vosso inimigo, 
por que vos disse a Verdade?" (Gálatas 4,16).

Em 29/4/2013 Padre Marcelo Rossi disparou:
 “Estamos voltando à Idade Média, o período mais terrível e negro da igreja”  — a que período ele se refere?

Vejamos, o da Santa Inquisição. Então, façamos de conta que estamos na era medieval, e por um azar do destino, nascemos com cabelos vermelhos, verrugas ou sinais no corpo, canhotos, bonitos ou desobedientes com o sistema por pensar diferente e não aceitamos a luxúria ou romper com nossos valores, temos conhecimento de  ervas para a cura,  nascemos com alguma limitação física, mental, visual ou auditiva, e não depende de nós o poder da compaixão e nem da justiça imparcial, mas nas mãos daqueles que detém o poder [Estado e Igreja] sobre a ignorância, a ganância e a superstição, e um julgamento injusto como “filhos do demônio” e sem direito à vida, por simplesmente não se submeter ao formato que eles desejam?

— E se… tivesse os Direitos Humanos naquela época, alguém que estivesse acima do poder e da manipulação, vidas não seriam poupadas e injustiças desfeitas? A Igreja seria tão soberana ao ponto de decidir quem vive ou morre, por pensar e querer viver diferente?

Para saber mais, leia fonte: 
Terceiro Exemplo:

Galileu foi condenado pela inquisição e teve que negar tudo no tribunal, por afirmar que a terra se movia em torno do Sol.

Morreu cego e condenado pela igreja, longe do convívio público. Somente 341 anos após a sua morte, em 1983, a igreja revendo o processo, decidiu pela sua absolvição, porque a teoria do cientista estava correta.

Ou seja, condenado pela ignorância, obscurantismo e por pessoas incautas, incultas ou espertas demais que usavam do medo, ignorância e sobrenatural para ter o controle sobre vidas e sistema.


 Galileu Galilei frente ao tribunal da inquisição Romana 
(pintura de Cristiano Banti).

quinta-feira, fevereiro 20, 2014

O PODER EMBURRECE

O poder seja político, econômico ou burocrático aumenta o potencial nocivo de uma pessoa burra.

Imagem: kdimagens

 

 

 

 

  




O que significa burrice? O conceito não tem uma definição teórica indiscutível. Não é o oposto de inteligência: há pessoas inteligentes que, vez por outra, fazem o papel de burras.

Uma definição convincente foi dada pelo historiador e economista italiano Carlo Cipolla: “Uma pessoa burra é aquela que causa algum dano a outra pessoa ou a um grupo de pessoas sem obter nenhuma vantagem para si mesmo – ou até mesmo se prejudicando”.

Um exemplo extremo é dado no filme Dr. Fantástico, de Stanley Kubrick. Nele, um grupo de estúpidos de grau máximo pensa em detonar uma carga explosiva nuclear que levará ao fim do mundo, por uma simples frivolidade. Por seu lado, o rei Luís 16, no dia 14 de julho de 1789 (a data da Queda da Bastilha, evento que deu início à Revolução Francesa), escreveu em seu diário: “Hoje, nada de novo.”.

O mesmo obtuso e burro senso de invencibilidade fez o general George Custer supervalorizar suas forças e atacar os índios em Montana (EUA), em 1876. Resultado: Centenas de soldados do Exército norte-americano foram massacrados pelos índios sioux e cheyennes no riacho Little Big Horn. Ou, ainda, levou Napoleão a atacar a Rússia em pleno inverno de 1812: o Exército francês foi dizimado pelo frio e pela exaustão.

Sem contar as previsíveis tragédias das guerras do Vietnã e do Iraque de hoje.
Em cada um de nós há um fator de burrice que é sempre maior do que imaginamos. Isso não é necessariamente, um problema. Ao contrário, a estupidez tem uma função evolutiva: serve para nos fazer agir precipitadamente, sem pensar muito, o que em certos casos se revela mais útil do que não fazer nada.

A burrice nos permite errar, e na experiência do erro há sempre um progresso do conhecimento. Assim, o ponto chave para anular a burrice está em reconhecer seus próprios erros e se corrigir. Como dizia o escritor francês Paul Valéry: “Há um estúpido dentro de mim. Devo tirar partido de seus erros”.

Como? um estudo da Universidade de Exeter (Grã-Bretanha), publicado no Journal of Cognitive Neuroscience, identificou uma área do cérebro - no córtex temporal – que é ativada quando está para se repetir um erro já cometido: um sinal de alarme nos impede de recair na mesma situação.

Se na base da burrice existisse uma anomalia localizada, talvez um dia pudéssemos corrigi-la com uma cirurgia. Desde que não caíssemos nas mãos de um cirurgião idiota. Todos nós estamos prontos a admitir que somos um pouco loucos, mas burros, jamais.

Fuçando na literatura científica, é possível descobrir que somos um pouco burros, cada qual de um jeito diferente; mas o cérebro funciona de forma a nos esconder essa realidade. E mais: podemos descobrir que, apesar de tudo, é melhor assim.

As estatísticas indicam que 50% dos motoristas não sabem dirigir: um tem dificuldade para estacionar, outro circula a 20 km/h, um terceiro ocupa duas faixas como se a rua fosse dele.
Mas quem não sabe dirigir não tem consciência disso, ou desistiria, preferindo o transporte público e aumentando, assim, as próprias (e as alheias) possibilidades de sobrevivência.

O mesmo exemplo pode ser aplicado às pistas de esqui, ao universo de trabalho, ao campo de futebol e assim por diante. Quem é suficientemente inteligente para reconhecer que não sabe guiar direito? Se formos a um hospital e entrevistarmos os recém retirados das ferragens de um carro, descobrimos que ninguém admite integrar a categoria dos incapazes.

Pesquisas mostram que 80% das pessoas internadas por acidente de carro acreditam pertencer à elite dos motoristas com habilidades superiores à média.
E a responsabilidade do acidente? A maioria atribui seus erros à falta de sorte ou a algum idiota que cruzou seu caminho.

Ações suicidas

Em 1876, o general George Custer, no comando da 7ª Cavalaria americana, decidiu atacar – apesar do pequeno contingente disponível – um grande acampamento sioux no riacho Little Big Horn. Os soldados foram todos massacrados. Um exemplo da burrice no poder.

VÁRIAS ESCOLHAS absurdas são feitas de maneira burra, sem uma avaliação dos prós e contras e dados e estatísticas reais.

Casar-se, por exemplo, é uma decisão que implica um vínculo para toda a vida. Quem, cruzando as portas da igreja ou do cartório, tem a perfeita consciência de que, segundo as estatísticas, o casamento tem 50% de chance de dar errado?

No momento do “sim”, só sabem disso os pais dos noivos, os avós, os amigos, parentes e até mesmo o padre e o juiz. Os interessados diretos demonstram uma obstinação cega, perfeitamente convencidos de que sua união será uma exceção a todas as regras. Até porque, se não estivessem seguros, a continuidade da raça humana dependeria da péssima eficácia dos contraceptivos e o Homo sapiens poderia já estar extinto.

E a capacidade de admitir nossos erros de avaliação? Quase inexistente: estamos atados a nossas convicções como se elas fossem coletes salva-vidas. O que pedimos ao mundo não são novos desafios a nossas ideologias políticas e sociais.

Preferimos amigos, livros e jornais que compartilham e confirmam nossos iluminados valores. Mas, cercando-nos de pessoas oportunistas, reduzimos a chance de que nossas opiniões sejam questionadas. Todas as vezes que nosso cérebro pensa no futuro, tende a produzir previsões otimistas. Por exemplo: estamos sempre certos de que nosso time do coração vai ganhar o jogo, embora haja outra possibilidade.

As previsões “autocelebrativas” também acontecem nas bancas de apostas, nos cassinos e nas loterias, nas quais as pessoas desperdiçam dinheiro porque a capacidade de julgamento fica dominada pelo desejo de vencer.

Qual é a razão desse estúpido otimismo do cérebro? Ele nos protege contra as verdades desconfortáveis. HÁ PESSOAS QUE chegam incrivelmente perto das verdades sobre si mesmas e a respeito do mundo.

Elas têm uma percepção equilibrada, são imparciais quando se trata de atribuir responsabilidades de sucessos e fracassos e fazem previsões realistas para o futuro. Testemunhas vivas do quanto é arriscado conhecer a si mesmas, elas são, para muito psicólogos, pessoas clinicamente depressivas.

Martin Seligman, docente de psicologia na Universidade da Pensilvânia (EUA), demonstrou que o chamado “estilo explicativo” pessimista é comum entre os deprimidos: quando fracassam, assumem toda a culpa, consideram-se burros, péssimos em tudo e se convencem de que essa situação vai durar para sempre.
E quais são os resultados de tanta ( às vezes excessiva) honestidade intelectual?

Deborah Danner, pesquisadora da Universidade de Kentucky (EUA), examinou os efeitos da longevidade em 180 noviças norte-americanas, otimistas e pessimistas. Quanto mais otimistas se mostravam as religiosas, mais tempo viviam.

As mais joviais viveram em média uma década além das pessimistas. É claro que ser realistas e ao mesmo tempo serenos e otimistas seria o ideal; mas não há dúvida de que às vezes um pouco de burrice faz bem.


Para ler na íntegrahttps://www.luispellegrini.com.br/o-poder-da-burrice/

Equipe Planeta N° Edição: 432

quarta-feira, fevereiro 05, 2014

Sociologia: Expressar é para todos que têm expressão


 

Eu fico faceira quando recebo pedidos para eu dar "pitacos", é sinal de que para alguns, eles têm efeito, seja com reforço positivo ou negativo. Hoje, o meu pitaco será sobre Sociologia e quão é válido se manifestar sobre nossas impressões. Cada um tem um ponto de vista, por isso defino meu como [pitaco] sobre determinado assunto, depende do juízo de valor, cultura e formação moral e ética.

É importante ter parâmetros, confrontar ideias e desenvolver a capacidade cognitiva para interpretar por si mesmo.  Eu acho equivocado, mas eu compreendo os que se sentem "incomodados" com os que se manifestam sobre variados assuntos e corriqueiros. Afinal, opinião só dá quem tem. E, quando estão embasadas em argumentos, contraponto, uma retórica sem grosserias, não vejo o porquê ficar em silêncio. Só assim saberemos, o que os outros pensam, sentem, almejam, sonham ou desejam a respeito de um determinado governo, partido, indústria do entretenimento, cultura e para a compreensão mútua do comportamento social e assim por diante. Em Administração é necessário estudar sobre pesquisa mercadológica, saber o perfil de público que atende determinada mercado, para abrir um estabelecimento ou concorrência. 

Há aqueles que preferem adotar uma posição mais parcimoniosa, como diz o dito popular "cautela e caldo de galinha não faz mal a ninguém" e ficam indiferentes, ou preferem adotar o "statu quo" - o estado atual das coisas. São os que preferem não tomar partido ou optar pela neutralidade,  eu não acho certo, porque isso faz parte de exercer a cidadania, as cidades foram construídas com o intuito de abrigar os cidadãos e todos que estão inseridos nela fazem parte do processo social.

Não se pode deixar para outros decidirem por nós, o destino de uma nação, por exemplo. Ao não comparecer para votar ou anular, deixamos de ser participativos como cidadãos e  invisíveis, nos tornarmos responsáveis por tudo o que temos conhecimento, no final. Ao “lavar as mãos”, deixamos de exercer a cidadania, de agir com responsabilidade e transferimos aos outros, o comprometimento que é de todos. A maioria não se despertou para essa consciência. Seria o mesmo de assinar um cheque em branco, uma procuração com amplos poderes ilimitados para um estranho agir por você e decidir o que fazer com seus bens, seus negócios, sua família.

Ele poderá, então, com sua negligência, isenção ou ingenuidade, alugar, vender, comprar, financiar, emprestar, hipotecar ou gastar o seu crédito da forma quem bem desejar e você não pode mais reclamar, porque permitiu que os outros, mesmo que a minoria tomassem as rédeas de seu destino como cidadão.

- Você deve estar se perguntando, mas onde entra a Sociologia nisto? 

Que manifestar, dar opiniões divergentes ou convergentes também faz parte do homem comum. Segundo Allyne Patrícia Marques Souza Muniz, “a Sociologia não é matéria de interesse apenas de sociólogos. Mas, cobrindo todas as áreas do convívio humano - desde as relações na família até a organização das grandes empresas, desde o papel da política na sociedade até o comportamento religioso.  A Sociologia interessa de modo acentuado a administradores, políticos, empresários, juristas, professores em geral, publicitários, jornalistas, planejadores, sacerdotes, mas também, ao homem comum”

E como ela exemplifica: “Muitos acontecimentos humanos escapam aos seus critérios. Ela toca, porém, em todos os domínios da existência humana em sociedade. Por esta razão, a abordagem sociológica, através dos seus conceitos, teorias e métodos, pode constituir para as pessoas um excelente instrumento de compreensão das situações com que se defrontam na vida cotidiana, das suas múltiplas relações social e, consequentemente, de si mesmas como seres inevitavelmente sociais.”

Porque as pessoas de algum modo estão inseridas dentro deste contexto social, elas “estão intrinsecamente  ligadas às organizações humanas, instituições sociais e suas interações sociais, aplicando, mormente, o método comparativo”.

Enquanto a filosofia é mais especulativa, a sociologia é mais empírica,  ”a  Sociologia busca através de seus métodos de investigação científica, compreender e explicar as estruturas da sociedade, analisando as relações históricas e culturais criando conceitos e teorias a fim de manter ou alterar as relações de poder nela existentes. Diferentemente da ética, que visa discernir entre bem e mal, a ciência da Sociologia, se presta à explicação e à compreensão dos fenômenos, sejam estes naturais ou sociais”. “Ela possui objetivos de manter relações que estabelecem consciente ou inconscientemente, entre pessoas que vivem numa comunidade, num grupo social ou mesmo em grupos sociais diferentes que lutam pra viverem em harmonia, uns com outros, estabelecendo limites e procurando ampliar o espaço em que vivem para uma melhor organização”.

Finalizando:

Só dá opinião quem tem expressão, quem entende que não é apenas um indivíduo a mais, mas que faz parte da tomada da decisão por estar inserido nesta sociedade. Deve exercer o seu compromisso de cidadania, e aprender a desenvolver o pensamento crítico e fazer as escolhas que vão atender o coletivo, para o bem comum e harmonia geral.

Portanto...

Muitas vezes  a opressão está mais ligada ao que reprime.

Autoria: Allyne Patrícia Marques Souza Muniz

Pitaco adaptado por Loira Do Bem.

Fonte: coladaweb

Imagem: Domínio público - Google.