sexta-feira, dezembro 06, 2013

Cântico negro














"Vem por aqui" — dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidades!
Não acompanhar ninguém.
— Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?

Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.

Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...

Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tetos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém!
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.

Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!


José Régio
, pseudônimo literário de José Maria dos Reis Pereira, nasceu em Vila do Conde em 1901. Licenciado em Letras em Coimbra, ensinou durante mais de 30 anos no Liceu de Portalegre. Foi um dos fundadores da revista "Presença", e o seu principal animador. Romancista, dramaturgo, ensaísta e crítico, foi, no entanto, como poeta. que primeiramente se impôs e a mais larga audiência depois atingiu. Com o livro de estreia — "Poemas de Deus e do Diabo" (1925) — apresentou quase todo o elenco dos temas que viria a desenvolver nas obras posteriores: os conflitos entre Deus e o Homem, o espírito e a carne, o indivíduo e a sociedade, a consciência da frustração de todo o amor humano, o orgulhoso recurso à solidão, a problemática da sinceridade e do logro perante os outros e perante a si mesmos.

Fonte: Releituras.
Fotografia: reprodução google.

sexta-feira, novembro 29, 2013

12 anos sem George e 10 motivos para ser o seu beatle favorito

Hoje, 29 de novembro de 2013, 12 anos sem George Harrison, e para eu que nunca fui fã dos Beatles, mas admiro incondicionalmente George .

Eu faço questão de homenagear, a inesquecível carreira como também ouso afirmar que, a música mais linda da banda, foi escrita por ele, Something. 

Não quero deixá-la agora
Você sabe que acredito e muito
Você me pergunta se meu amor vai crescer
Não sei, não sei
Fique por perto e você verá
Não sei, não sei...

10 motivos para George Harrison ser o seu beatle favorito 


Humilde e generoso. Talentoso compositor e guitarrista. 
Veja as qualidades que fazem de George Harrison um beatle inesquecível!

1. Habilidade com os instrumentos de cordas
George Harrison, certamente, não tinha a mesma grife da famosa dupla Lennon e McCartney, mas apresentava uma habilidade acima da média com os instrumentos de corda. Talentoso e muito dedicado à guitarra, Harrison é responsável pelos solos mais famosos das músicas dos Beatles. É dele o marcante riff de “Day Tripper” e o solo inicial da emblemática “Don’t Let Me Down”, que marcou a última apresentação do quarteto, em janeiro de 1969. George conseguia encaixar o solo certo na melodia certa. Sem eles, muitas das brilhantes composições de Lennon e McCartney ficariam irreconhecíveis.

2. A mais bela canção de amor
Escrever canções melancólicas é algo bastante comum na música. Aliás, muitas são as composições brilhantes dos Beatles quando o tema é amor. No entanto, escrever “a mais bela canção de amor dos últimos 50 anos”, segundo Frank Sinatra, é tarefa para George Harrison. “Something” foi a primeira música de George a compor o lado A de um compacto dos Beatles. A canção é a segunda mais regravada na história do quarteto, perdendo apenas para “Yesterday”, de McCartney. Segundo o próprio George, a inspiração veio de uma música de Ray Charles, mas muitos acreditam que ela foi escrita para sua ex-mulher Pattie Boyd.

3. Primeiro disco triplo da história da música
George Harrison lançou o primeiro vinil triplo da história da música. “All The Things Must Pass” (1970) reúne o material desprezado pelos Beatles nos últimos anos de banda. O disco é marca registrada de George e chegou às paradas de sucesso com canções como “My Sweet Lord”, “Isn’t It a Pity”, “Beware of Darkness” e “Let It Down”. O álbum é apontado por muitos como o melhor disco da carreira solo de um ex-beatle.

4. O Concerto para Bangladesh
Em 1971, George Harrison organizou o Concerto para Bangladesh. O show humanitário, no Madison Square Garden de Nova York, contou com as presenças de Ringo Starr, Eric Clapton, Leon Russell e Bob Dylan, entre outros artistas. O concerto foi feito com a finalidade de levantar fundos para refugiados de Bangladesh.  A apresentação acabou sendo um sucesso e arrecadou mais de US$ 250 mil. Depois do projeto de Harrison, outros grandes eventos em prol das causas humanitárias acabaram surgindo. É o caso do “Live Aid” (1985) e do “We Are The World” (1985).

5. Visita ao Brasil
George Harrison foi o primeiro beatle a visitar o Brasil. Ele não veio ao país, no entanto, para se apresentar, mas assistir ao Grande Prêmio de Fórmula 1. O músico era fã incondicional de corridas. George era amigo próximo do campeão mundial Emerson Fittipaldi.





6. Instrumentos orientais
Além da habilidade de George Harrison com o violão e a guitarra, o músico também aprendeu a tocar instrumentos poucos usuais na música ocidental, como a cítara e a tabla. A primeira canção dos Beatles em que George mostra sua técnica é em “Norwegian Wood”, do álbum “Rubber Soul” (1965). Posteriormente ainda viriam “Love You To” e “Within You Without You”. George ganhou sua primeira cítara quando os Beatles fizeram uma turnê pelos Estados Unidos. O mentor do britânico com o instrumento foi Ravi Shankar, que posteriormente lançaria um disco produzido por George.

7. Um beatle sem ressentimentos
Mesmo após a separação dos Beatles, George Harrison nunca deixou de dar aquela força aos ex-companheiros de banda.  Ele participou da gravação do álbum “Imagine” (1971), de John Lennon, tocando guitarra nas músicas “Oh My Love” e a ácida  “How Do You Sleep”, que faz duras críticas a Paul McCartney. Harrison ainda participou ativamente da carreira de Ringo Starr. Seu disco “Ringo” (1973), traz boas contribuições de George nas músicas “It Don’t Come Easy” e “Photograph”, as canções mais populares do baterista, depois do fim do quarteto. George ainda convidou Paul para tocar em “All Those Years Ago”, canção escrita por ele para homenagear John Lennon no CD “Somewhere in England”. Apesar de anos ofuscados por Lennon e McCartney, George nunca guardou ressentimentos, pelo menos quando o assunto era música.

8. Indiferença à fama
Embora fizesse parte da maior banda de todos os tempos, George, quase sempre, desprezou o sucesso. “Ele não se importava muito com o material”, disse Martin Scorsese, diretor do recente documentário “Living in The Material World”, que aborda a vida do beatle. O que mais chamou a atenção do cineasta, entretanto, foi uma afetuosa carta escrita por George para a mãe dele quando tinha um pouco mais de 20 anos. “George expressava a ideia de que sabia que a vida não se limitava à riqueza e à fama”, revelou Scorsese.

9. A hipoteca da casa
Uma curiosidade pouco conhecida do público é a história por trás do filme “A vida de Brian” (1979), dos Monty Python. De tão fã do longa, George Harrison chegou a hipotecar sua casa só para garantir a produção. De quebra, o beatle ainda fez uma participação especial.

10. Entre os melhores guitarristas de todos os tempos
Ok, listas são sempre polêmicas, ainda mais quando o assunto é música. Em 2003, todavia, a Revista Rolling Stone listou os 100 melhores guitarristas de todos os tempos. George Harrison ficou em 21°.

Transcrito da Fonte: Estadão

quarta-feira, novembro 20, 2013

Ser bom não é ser bobo

Algumas pessoas acabam por se colocar em situações difíceis que inicialmente não teriam razão de ser.

Imagem de 422694 por Pixabay


Consideram que ser uma pessoa boa significa se sujeitar aos escárnios. É certa a necessidade que temos de suportar dores, tolerar impropérios, sofrer com as mazelas, necessidades e carências das pessoas que convivem conosco, seja no lar, entre enamorados, noivos, casados, no trabalho diante de funcionários difíceis ou chefes irascíveis entre os amigos e no meio social que vivemos e com tudo isso, nos aperfeiçoarmos como seres humanos em busca de uma condição moral mais valorosa.


Indispensável ter a paciência, a resignação, renunciar clamores pessoais da vaidade, do orgulho e de todas as fraquezas características de um mundo de provas e expiações.

Mas é inexorável a necessidade que temos de não adotarmos essa postura diante da maldade gratuita ou dos que pretendem aproveitar-se de nossa bondade para cometerem perversos abusos, sejam de ordem física, moral, judicial ou de qualquer natureza.


O problema é que diante da bondade, a primeira tendência dos maus é considerar que o interesse das pessoas em se tornarem melhores, é um interesse insincero, crendo que ninguém é capaz de ser tão bom se não houver por trás disso uma intenção que o beneficie de alguma forma.


A segunda tendência é a de se aproveitar da bondade alheia, levando ao extremo a resistência do outro. E sentem-se de certo modo seguros, porque sabem que os princípios da bondade e da fraternidade sempre falarão mais alto no coração de quem assumiu o papel de agir no bem. Esse é o equívoco na conduta dos bons, que acabam por dispensar a previdência e não raro, tornam-se joguetes nas mãos dos aproveitadores perniciosos.

É preciso que saibamos nos guardar da devastação gratuita, mesmo que os maus considerem que sempre seremos bobos apenas porque nos dispomos a sermos bons; mas ser bom não significa ser bobo. Vou mais além: ser bom não significa ser parvo; ser bom é sim uma virtude que alguns parvos não compreendem.

A bondade deveria ser entendida como o altruísmo de dedicar uma parte de nós mesmos, de nosso tempo e recursos para a sociedade, uma causa, um ideal ou uma pessoa.

Mas para os desprovidos dos princípios elevados e do entendimento de que a vida é uma troca recebemos o que damos ser bom significa ser passível de ser enganado por alguém que utiliza consciente ou inconscientemente nossa boa vontade em benefício de si mesmo.


Daí a importância de nos mantermos no caminho do bem, mas sem sermos bobos
fugindo às aquiescências para os perversos.
Defendamos nossa cooperação no bem, ATÉ O FIM!
Ser bom não é ser bobo!

Por Anderson Coutinho.

sábado, novembro 16, 2013

Cultura: A eloquência do poema árabe





A literatura árabe é rodeada de sabedoria,
imaginação e espiritualidade. Entre os árabes a eloqüência sempre foi valorizada,
era inclusive, uma condição exigida para se poder exercer a chefia da tribo
e, com certeza essas tribos primitivas eram imbatíveis na poesia.

Havia feiras anuais e gravava-se em ouro,
sobre folha de palmeira,as peças vitoriosas que
eram dependuras. Desde a infância,
aprendia-se a refletir e a descrever o camelo, o vento,
as montanhas, o deserto.

Dois componentes determinam a sabedoria:
o dom natural e o tempo, que sazona o homem, e essas características tornam
a literatura árabe privilegiada.

A sabedoria, que não é repartida entre todos os homens
e todos os povos, se expressaem livros como os Prolegômenos,
de Ibn-Alkhaldun, Libertação do Erro, de Al-Ghazzali, A Epístola do Perdão,
de Al-Maarri, O Profeta de Gibran, entre tantos outros.

A sabedoria se manifesta em anedotas, aforismos, provérbios, reflexões.
A literatura árabe é extensa e magnífica, conseguiu sobreviver a terrores,
os poetas que foram exilados ou mortos até hoje são lembrados.
É uma arte eterna de pura magia, que consegue atingir a alma,
e que chegando ao fundo dessa alma consegue escrever um poema dentro de qualquer coração. 

Por Cláudia Brino.

Um outro ponto a destacar é a sonoridade: os peculiares recursos fonéticos
da língua estão a serviço da expressão poética.
É o caso de um longo poema do príncipe dos poetas da época pré-islâmica, Imru Al-Qays, que contém um verso antológico nesse sentido.
O poema – um dos tantos da época, dedicados a celebrar o cavalo árabe –
começa descrevendo a sensação de cavalgar um portentoso corcel, dotado da força do vento.
É madrugada, os pássaros nem ainda
saíram de seus ninhos; é tal a imponência
do nobre animal que, se alguma fera o avista,
fica imediatamente paralisada,
estarrecida ante a fogosidade do puro-sangue. —
Seu tropel é belo e harmônico,
embora indomável como a rocha que a chuva precipita
em desabalada carreira desde o alto.
Ao descrever a impetuosidade
desse movimento, o poeta-cavaleiro
diz que sua montaria "avança, retrocede,
arranca e recua num mesmo ato"
o que, no original árabe, é toda uma onomatopéia:
Mikarrin, mifarrin, muqbilin, mudbirin, ma'an!
———————————————————————————

— Você tem o relógio, eu tenho o tempo!.
“No deserto, cada pequena coisa
proporciona felicidade. Cada roçar é valioso.
Sentimos uma enorme alegria pelo simples fato de nos tocarmos,
de estarmos juntos!
Lá ninguém sonha com chegar a ser, porque cada um já é.”
— Que turbante bonito!
É apenas um tecido fino de algodão:
permite cobrir o rosto no deserto
quando a areia se levanta e, ao mesmo tempo, você pode continuar
vendo e respirando através dele.
— Aqui, vocês têm o relógio; lá, temos o tempo.
No deserto não existe engarrafamento!

Por Moussa Ag Assarid
escritor, jornalista, contador de histórias e ator.

segunda-feira, novembro 11, 2013

Como transformar conflito em cooperação






















Cada vez mais a competição acirrada, de forma predatória, e a necessidade por resultados imediatos provocam uma verdadeira revolução nas relações interpessoais.

Algumas das mais comuns são: não conseguir enxergar honestamente o ponto de vista do outro e pensar que estamos certos o tempo todo; dificuldade em aceitar as diferenças existentes sem querer "formatar" a outra pessoa ao nosso jeito;

Nós temos o hábito de criticar mais ou de elogiar mais? Criticar é muito fácil e não custa nada. Elogiar exige, no mínimo, observação, autoconfiança e o desejo verdadeiro de contribuir para o crescimento da pessoa.

Como escreveu Dale Carnegie em seu best-seller “Como fazer amigos e influenciar pessoas”, mais atual do que nunca após sessenta anos: "a crítica é fútil, porque coloca um homem na defensiva, e, comumente, faz com que ele se esforce para justificar-se. A crítica é perigosa, porque fere o precioso orgulho do indivíduo, alcança o seu senso de importância e gera o ressentimento".

Muitos dizem: "São críticas construtivas!"; ora, críticas são críticas e nada mais. Também não estou dizendo que devemos a partir de agora sermos todos “zens” e não criticarmos mais nada. A forma com que abordamos as diferenças é que leva às divergências, conflitos e falta de cooperação entre as pessoas. Ficam ressentimentos muitas vezes insuperáveis.

Muitos gerentes possuem o foco na parte técnica, nos processos, e pouco nas pessoas, pois a sua formação é essencialmente técnica e pouco comportamental e assim, querem mais controlar do que liderar. Querem é mandar e demitir, pois isto é fácil de fazer. Difícil é conduzir uma gestão que reconheça e desenvolva a capacidade das pessoas e contribua para a melhoria do ambiente de trabalho e produza resultados efetivos e duradouros.


O mais importante é que uma vez que se tenha identificado alguma questão a ser trabalhada, é fundamental a existência de um plano de avanço e comprometimento para segui-lo, pois só assim, com ação e compromisso, é que as coisas mudam e evoluem. Caso contrário, continuamos falando e falando sobre as questões e nada fazemos para mudá-las.

Muitas pessoas perguntam, será que é possível reverter um quadro ruim de relacionamento? Para revertermos uma fragilidade no relacionamento, seja pessoal ou profissional, precisamos primeiro "querer" fazer isso. Precisar só não basta, pois não durará muito tempo, quando a necessidade passar, voltaremos a fazer do mesmo jeito. Quando realmente queremos, as coisas acontecem.

Para isso temos que mudar a nossa atitude. Pergunte-se: Eu preciso mudar essa relação? Eu quero mudar essa relação? Eu posso fazer algo para transformar esta situação? Eu vou fazer isso?

Se a resposta for positiva para as quatro perguntas, estamos preparados para mudar e reverter o quadro. Sem a nossa mudança de atitude, não há mudança nos relacionamentos. É muito fácil querermos mudar o outro, quando na verdade, temos que começar por nós mesmos.

Uma dica é começar a ficar mais atento com as suas atitudes e gestos e antes de criticar uma ideia, uma opinião de outra pessoa, pare e pense: O que eu faria se estivesse na situação dessa pessoa? Desta forma, com uma análise sincera e ponderada, conseguiremos ver um pouco mais o ponto de vista do outro e assim diminuiremos cada vez mais as nossas criticas que não ajudam a obter a cooperação e ainda provocam ressentimentos nos outros e, em várias situações, em nós mesmos.

A forma como lidamos com o conflito é que faz toda a diferença. Todo conflito apresenta uma oportunidade de enxergarmos o ponto de vista do outro e percebermos se faríamos o mesmo caso estivéssemos no lugar dele. Se agirmos assim, os conflitos começam a ter um lado extremamente positivo, pois podem ser ótimas oportunidades para mudança de percepção, inovação na empresa, cooperação entre as pessoas e, principalmente, estímulo para que aconteça maior sinceridade nas relações interpessoais.

Por Antonio Luiz Mendes de Almeida Júnior
Sócio-diretor da Dale Carnegie Training Rio. Atua como consultor da área de gestão de pessoas e planejamento estratégico para as mais importantes empresas brasileiras.