segunda-feira, julho 01, 2013

Mundo Celta: Casados há um ano e um dia

 

Cultura Celta: Eu sou apaixonada pela era medieval, fascinada pela Cultura Celta.
Uma devoradora de romances a respeito e encantada por países como a Irlanda, Escócia, os  cavaleiros e guerreiros, vikings, normandos e os saxões..

Casamento Celta:

—Você me pertence. Eu te pertenço. Juntos formamos um só ser .
Uma das coisas, que me chamou atenção nos livros, e das quais fui aprofundar no assunto, trata-se do casamento celta, seus rituais, realizados ao ar livre e, que os noivos através de um contrato, por palavra ou assinado, contraiam matrimônio por 365 dias + 1 dia, ou seja, após um ano e um dia, eles poderiam oficializar a união permanente ou não, exceto se gerasse uma criança.


















O ritual é lindo e um dos costumes sagrados, é o Handfasting ou a "União das Mãos", onde os noivos fazem votos de fidelidade e amor um ao outro.




















Significado do Handfasting:
Segundo o estudo, trata-se é um antigo costume celta que era praticado em vários países europeus, incluindo Alemanha e Escócia e não foi de todo um ritual pagão. Ele realmente nasceu por necessidade.

Era uma prática comum na Europa para uma série de anos como um meio para um casal praticamente realizar sua cerimônia de casamento própria.

Observe que, para qualquer método de casamento medieval, o casamento para ser válido, não importava se houvesse qualquer testemunha ou não, com testemunhas apenas seria mais fácil de provar, não importava se havia padre presente ou não, se o casamento fora abençoado, nem sequer importava se o casamento fora consumado ou não.

Um casal que trocava consentimentos nas matas, cercados por esquilos apenas como as testemunhas, contra a vontade de seus pais, e nunca teve relações sexuais era legal pela lei de ambos: Igreja e Estado. O costume continuou a ser observado na Escócia, mesmo depois de Senhor Harwicke, um advogado e Lorde Chanceler decretar que qualquer casamento não realizado por um membro do clero era ilegal.

Embora a Lei do Casamento de 1753, como era chamado, fez muito para reduzir o número de casamentos clandestinos realizados sem o benefício do clero, observe que o casamento do período medieval foi regulamentado pelo direito canônico, não direito civil, a Escócia ainda persistia em reconhecer esses casamentos de “consentimentos” e assim foi feito até 1939. Desde 1200 que a Igreja Católica interferiu nos casamentos por consentimentos, como eram conhecidos, e em 1560 surgiu assim o divórcio e o recasamento para casos de parentesco, jovens demais ou já casados.

Enfim, handfasting acabara de ser considerado pecado perante uma sociedade católica, onde o domínio era do Clero e do Estado em conjunto. Um algum lugar no final do século 18, um mito que surgiu handfasting poderia ser usado como uma espécie de “julgamento” ou temporário casamento com duração de um ano e um dia, e depois desse período de tempo, ainda mais se o casal concordou em continuar com o casamento permanentemente.

No entanto, durante esse ano e um dia, se uma criança nasceu da união, o casamento era realmente considerado permanente.A partir deste mito, muitos grupos pagãos aderiram o handfasting, como um meio para que uma cerimônia de casamento fosse realizada, sem as bênçãos da igreja e sem necessariamente ser juridicamente vinculativo.

Amarrando o nó
















Handfasting é um ato físico de ligação das mãos do casal, juntamente com uma tira de pano, uma corda, ou o que quer que possam estar disponíveis.O casal cruza as mãos, mão direita para mão direita, da esquerda para a esquerda, fazendo uma figura oito, o símbolo do infinito.Para um handfasting estilo celta, durante a repetição dos votos que significam um compromisso com a outra pessoa e consigo mesmo, a corda é enrolada em torno das mãos do casal por três vezes. Outro embrulho mais complexo consiste em enrolar a corda no sentido das mãos cruzadas, no símbolo do infinito, terminando com um nó sobre as mãos cruzadas.

A tradição do Cordão Handfasting


Cordões Handfasting são mais práticos e atraentes para a maior parte do que fitas e tiras de pano e são geralmente usados em conjuntos de três.Os três cordões podem ser mantidos separados ou trançados em conjunto.Apesar de o casal poder escolher qualquer cor, na tradição usa-se o branco, pela pureza, o azul da fidelidade, e vermelho para a paixão.

Os cordões com variações de cores medem geralmente dois metros de comprimento.Na Polônia, um handfasting é chamado de “zrekowiny” e o costume é usar somente branco nos cordões.
Em muitos casamentos, os cordões são passados entre os convidados para que cada um deles dê uma bênção ao casal, antes de ser entrelaçado nas mãos dos nubentes.

fotos e fonte: pesquisa by google - domínio público - blogs diversos.

domingo, junho 23, 2013

ALMIR SATER EM PORTO ALEGRE NO DIA 26 JUNHO

 "Se tem Almir Sater tem emoção".

Almir Sater retorna em Porto Alegre, para emocionar o público mais uma vez.




O inconfundível toque de viola de Almir Sater aterrissa em Porto Alegre, dia 26 próximo, acompanhado de magistral banda, para mais uma emocionante apresentação.

Com novo formato de show, o cantor estará acompanhado por músicos renomados entre eles: Marcellus Anderson [gaita], Guilherme Cruz (violão), Rodrigo Sater (violão de aço seis cordas), Reginaldo Feliciano (contra baixo acústico e elétrico) e Gisele Sater (backing vocal).

Sempre ovacionado pela plateia, ao cantar suas marcantes canções como Tocando em Frente, O Vento e o Tempo, Trem do Pantanal e Chalana, mesclando com o ultimo CD "7 Sinais", que conta com participações especiais de Luiz Carlos Borges e Dominguinhos, sem deixar de lado a técnica impar e o magistral toque de viola, que o tornou consagrado.

Com mais de 30 anos de carreira e 10 discos solos gravados, é considerado um dos artistas mais completos, graças ao seu virtuosismo na viola.

Almir tornou-se um dos responsáveis pelo preservação da viola de 10 cordas, agregando, um toque mais sofisticado ao instrumento, estilos como blues e rock, embalados pela pegada do folk, uma mistura de música folclórica, erudita e popular, considerada atemporal.

O seu estilo caracteriza-se pelo experimentalismo e sua música descrita como folk agrega uma sonoridade tipicamente caipira da viola de 10 cordas, do folk norte-americano, irlandês e influências da música inglesa e das fronteiriças com seu estado, como a paraguaia e andina, dos ritmos regionais como guarânias, polcas e chamamés.

E o resultado é único, ao mesmo tempo reflete traços populares e eruditos, despertando atenção de públicos diversos.

O artista é um dos poucos que não deixou a emoção de lado e a música flui de seu coração, com originalidade, sem subterfúgios ou aparatos tecnológicos, transborda em sentimentos, na forma real, capaz de penetrar até nas almas mais blindadas e aguçar a comoção.
Almir Sater está entre os 30 maiores  ícones, instrumentista da música brasileira, apontado pela Revista "Rolling Stone Brasil".

Também obteve destaque como ator nas novelas: Pantanal (1990), Ana Raio e Zé Trovão (1991), O Rei do Gado (1996) e Bicho do Mato (2006).

Copyright © Texto By Loira Do Bem Assessoria 

foto de Maura Regina Cabral. 













SERVIÇO:
Almir Sater e Banda.
Quando: 26/06/13 - Quarta-feira.
Cidade: Porto Alegre – RS
Onde: Salão de Atos da UFRGS – Av. Paulo Gama, 100 – Centro –
Horário: 20H30.
Investimento em Valores R$:
Primeira Plateia: R$ 270,00
Segunda Plateia: R$ 240,00
Terceira Plateia: R$ 200,00

Política de descontos:
50% de desconto:
1. Titular do Cartão do Clube do Assinante ZH - Mediante apresentação Carteira do Clube do Assinante ZH
2. Idosos - Mediante apresentação de documento de identidade no ato da compra e acesso ao teatro:
3. Doação de 2kg alimentos não perecíveis* – Os alimentos deverão ser entregues no acesso ao teatro. Caso o cliente solicite o desconto para doação de alimentos e não entregue no acesso ao espetáculo poderá acessar o teatro mediante pagamento da diferença do valor descontado.
20% de desconto
Estudantes - Mediante apresentação de documento carteira de estudante e identidade no ato da compra e acesso ao teatro.
* DESCONTOS NÃO CUMULATIVOS.
Canais de venda:
My Ticket
Rua dos Andradas, 1425 - Loja 69 – Centro.
Rua Padre Chagas, 327 - Lojas 6 - Moinhos de Vento.
Horário de atendimento: segunda a sexta - feira, das 9h às 18h e aos sábados - d as 10h às 15h (Moinhos de Vento). 
ONLINE: 
www.ingressorapido.com.br   Call Center 40031212 
Formas de Pagamento: dinheiro, cartão de cr édito e cartão de débito, exceto
Banricompras.
Informações: 
www.eazzy.com.br | contato@eazzy.com.br 
Facebook: https://www.facebook.com/events/586560611355857/?fref=ts
Realização: Eazzy Entretenimento// Digital Propaganda –
Promoção: Clube do Assinante ZH
Apoio: Swan Hotéis

sexta-feira, junho 21, 2013

Sociologia: 'Saber mais é mudar relações de força'

quinta-feira, junho 13, 2013

13 Junho - Aniversário de Fernando Pessoa
















Reprodução: Internet 



“Que posso eu dar ao teu destino? Nada.
Nem eu mesmo sou feito para dar.
Encontrei-te na curva de uma estrada 
E esqueci-me da curva e do lugar” . 

Hoje, é o Aniversário de nascimento do poeta, filósofo e escritor Fernando Pessoa. Setenta e oito anos depois da morte do poeta português, sua obra, que não foi editada em vida continua a ser fonte inesgotável de pesquisas e de novas publicações.


A Universia Brasil  separou 13 obras do escritor e poeta português disponíveis em domínio público para download gratuito. Os livros foram retirados do portal Dominio Público, biblioteca digital mantida pelo Ministério da Educação. Entre a selação estão inclusive obras de dois de seus heterônimos: Alberto Caeiro e Bernardo Soares, autores fictícios que possuem personalidade.

Veja a seguir as obras de Fernando de Pessoa para download no Canal do Ensino:


Fontes: Universia Brasil/ Canal do Ensino/ Domínio Público.

Obs: A postagem é de 13 de junho de 2013. Na data de hoje, 2022, Fernando Pessoa faria 134 anos.

Documentário Comitiva Esperança - O Filme.

Um das coisas mais pedidas desde que tenho o Blog é sobre o filme "Comitiva Esperança", que Almir Sater realizou nos anos 80, durante suas andanças para o interior do Pantanal. 
E eis que...
 
















Entre 1983 e 1984, em conjunto com Paulo Simões,o maestro e violinista Zé Gomes (in memoriam) iniciou uma comitiva que explorou o Pantanal.



Com diversos registros fotográficos e pesquisando o modo de vida dos pantaneiros e de maneira poética, transformou-se em documentário, sendo coproduzido pelo artista e Paulo Simões, em 1985, denominado “Comitiva Esperança, uma viagem ao interior do Pantanal”, dirigido por Wagner de Paula Carvalho, fotografia de Aluísio Raulino e som de Artur Bandeira, realizado pela Tatu Filmes.

Assista o Documentário no Canal Youtube:


POEMA EM LINHA RETA

                               
                                                      


Hoje, 13 de junho, é aniversário de nascimento de Fernando Pessoa, um dos mais geniais escritores de todos os tempos. E para homenageá-lo meu poema predileto "Poema Em Linha Reta" seu homônimo Álvaro de Campos.

No mundo de hoje, ser sincero com quem não tem a mesma reciprocidade é um tiro no próprio pé, às vezes na ânsia de ser transparente, nós fornecemos a arma para nos aniquilar. E foi assim que me ocorreu no ano passado, por usar de franqueza excessiva.

Como dizia Oscar Wilde: "Pouca sinceridade é uma coisa perigosa, e muita sinceridade é absolutamente fatal".

A partir desta experiência ruim e minha mente associativa, eu me lembrei desse poema e tornou o meu favorito pelo constrangimento que passei, assim como de um livro de romance histórico que eu li, a seguir: "Oh, Deus, nunca aprenderia a manter a boca calada. Podia quase ouvir sua mãe dizendo: "O único recurso do tolo é o silên­cio, criança." [Duquesa por Acaso - Sandy Blair]

No "Poema Em Linha Reta", Pessoa, derruba o muro da hipocrisia, da aparente moralidade, honradez e ética.

Em algum momento da vida, nós erramos nas escolhas, mas na ocasião eram as mais certas para um empreendimento, uma sociedade, uma amizade, uma aquisição, um amor ou um relacionamento.

No entanto, estamos expostos as mudanças sociais, econômicas e vontades alheias, daquelas que não dependem de nós e os nossos erros, equívocos por mais que sejam passados e até superados nunca alcançam redenção. 

Algumas pessoas estão sempre olhando para o próprio umbigo, oxalá queira que eles nunca precisem desta compreensão, de alguém que estenda a mão, ao invés de empurrar para o abismo, na hora que elas mais necessitarem.

Afinal, «Quem tem telhados de vidro não atira pedras ao do vizinho.»

Como diz Pessoa: "Eu sou a sensação minha. Portanto, nem da minha
própria existência estou certo. Só disfarçado é que sou eu."
 
Ou seja, somos sempre uma contradição de nós mesmos, mas no fim "tudo vale a pena se a alma não é pequena".




POEMA EM LINHA RETA

Nunca conheci quem tivesse levado porrada. 
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo. 
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil, 
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita, 
Indesculpavelmente sujo. 

Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho, 
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,

Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas, 
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante, 
Que tenho sofrido enxovalhos e calado, 
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda; 
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel, 
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes, 
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado 
[sem pagar]

Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado 
Para fora da possibilidade do soco; 
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas, 
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo. 

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo 
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho, 
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida... 
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana 
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia; 
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia! 
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam. 
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil? 

Ó príncipes, meus irmãos, 
Arre, estou farto de semideuses! 
Onde é que há gente no mundo? 
Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra? 

Poderão as mulheres não os terem amado, 
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca! 
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído, 
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear? 
Eu, que venho sido vil, literalmente vil, 
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza. 

Retirado do livro Poemas de Álvaro de Campos, 
edição de Cleonice Berardinelli (Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999, pp.234-5).
 
imagem do site Ncultura/PT 

  











Os obras de Fernando Pessoa estão disponíveis nos sites:
 
  
 
 
 
Vale a pena visitar, conhecer, ler e refletir! 
Atualizado em 13 de junho de 2019