sexta-feira, abril 19, 2013

CULTURA E COSTUMES ÁRABES

Para qualquer pessoa que deseja ter relações comerciais com os países árabes,
é aconselhável que a prenda algo relacionado ao Islã, sua história e suas crenças
e a tratar com respeito suas manifestações.

Os árabes são, em geral, sociáveis e festivos e a melhor maneirade conhecer esta faceta é
respeitando e aceitando os seus costumes.


 
 Crédito Foto: Pixabay

As leis, a ética e os sistemas comerciais podem variar de um país árabe para o outro;
mas, em todos eles há elementos culturais comuns.

Na vida empresarial árabe, a família tem uma influência dominante.
O cumprimento com aperto de mão é muito bem-vindo desde
que entre pessoasdo mesmo sexo.
Por outro lado, o contato físico entre sexos opostos é bastante rigoroso,
sendo o toque somente facultado dentro de uma relação lícita
ou quando há um vínculo forte de parentesco. Entretanto, se uma pessoa
de sexo oposto lhe estender a mão, aceite o cumprimento.

Em negociações, esqueça a representação feminina, mesmo que uma mulher seja a
autoridade máxima dentro da empresa. Na melhor das hipóteses, ela acompanhará o seu representante na viagem, vestindo-se e comportando-se de acordo com os costumes locais.

As mulheres ocidentais que viajam à Arábia Saudita devem respeitar as leis locais,
o que significa trajar-se de acordo com o usual, não usar maquiagem, não dirigir automóveis,
freqüentar apenas a área reservada às mulheres nos restaurantes, mesmo em hotéis,
e não trabalhar em feiras. As esposas são, geralmente, excluídas das reuniões sociais.

Nunca cruze as pernas, pois mostrar a sola do sapato se constitui em insulto
por ser a parte mais baixa do corpo e, por estar em contato com o chão, ela é considerada impura.

Também se considera "suja" a mão esquerda, pois é utilizada na higiene pessoal
conforme a tradição islâmica; portanto, evite dar e cumprimentar, gesticular, receber presentes
e cartões com a mão esquerda.

Jamais ofereça mimos à esposa de seu interlocutor; tal iniciativa poderá ser considerada
bastante ofensiva, pois a atribuição de oferecer presentes é do esposo e não do visitante.
Caso você venha a receber um presente, o mesmo não deve ser aberto na frente de seu anfitrião;
reserve-o para abri-lo em sua privacidade.

Outra dica: Nunca comente a beleza da mulher, irmã, filha ou funcionária de seu anfitrião árabe;
com certeza não será interpretado como um elogio.

Finalmente, jamais tire uma foto de pessoas, sem antes pedir permissão.

Os árabes não costumam fechar negócios, antes de estabelecer um certo grau de familiaridade e
confiança; ao negociar, gostam de fazer amizades, valorizando a integridade e a palavra de seus interlocutores.
Se receber um convite para um almoço ou jantar social, jamais rejeite – a porta já se abriu 51%...

FONTE: http://www.wkprisma.com.br/treinamento-empresarial/educacao-corporativa/negociar-mercado-internacional-artigo.html

CULTURA E COSTUMES ÁRABES
SOBRE COMPORTAMENTO E AMIZADE NO GERAL

Os árabes, em geral, valorizam a lealdade e a honra.
Nos relacionamentos, é importante estabelecer confiança.
Diferentemente da maioria ocidental, os árabes, geralmente,
levam a amizade muito a sério.
Eles somente consideram um seleto grupo de pessoas como "amigos",
os demais são considerados conhecidos, amigos da família e agregados.
Em comparação ao Ocidente, a interação masculina na cultura árabe é
extremamente diferente.
Algumas vezes, ao encontrar bons amigos, os homens se abraçam e
trocam beijos na bochecha.
Na rua, eles podem andar de mãos dadas ou por a mão sobre o braço
de outro homem.
Esse comportamento não indica uma preferência homossexual.

Fonte: eHow -Brasil Educação
ciência cultura e costumes árabes.

Escrito por lorraine j. floyd |
Traduzido por samantha g. silva
http://www.fas.org/irp/agency/army/arabculture.pdf

quinta-feira, abril 18, 2013

Os Indiferentes II


                                        
 Imagem de John Hain por Pixabay 

Assim como Martin, sempre existiu homens
idealistas que almejam um mundo habitável
para todos! Gramsci, Tutu e outros visionários!

"Se você é neutro em situações de injustiça, 
você escolhe o lado do opressor." (Tutu)

Na mesma linha de Antonio Gramsci segue Desmond Tutu
o  arcebispo da  Igreja Anglicana consagrado com o 
Prêmio Nobel da Paz por sua luta contra  o Apartheid em seu país.

Aquele que  se cala ou se omite mediante uma injustiça, 
optou até que, inconscientemente pelo lado 
do opresssor, tomou partido de alguma forma, 
e de acordo com os princípios, ser justo é não ficar
em cima de muro com medo das perdas 
ou retaliações, mas fazer a escolha certa. 

Como saber?

Se causa dor, sofrimento, constrangimento, 
exclusão, retaliação, difamação,
não é ético, cristão, nem coisa de gente de bem!

Não pender para o lado do que é conveniente, 
beneficia ou traz vantagens ou prejudica os 
que são opostos, mas optar para o 
bem comum e bom senso. 

Vivemos em sociedade, dependemos uns 
dos outros, somos civilizados e temos que 
inserir todos, independente de crenças, 
dogmas, cor, classe social. Todos vieram a 
esse mundo para viver com dignidade, respeito 
e liberdade. 
                                                            
Assim como Antonio Gramsci
Odeio os indiferentes. 
Como Friederich Hebbel acredito que 
"viver significa tomar partido". 
Não podem existir os apenas homens, estranhos
 à cidade. Quem verdadeiramente vive não 
pode deixar de ser cidadão, e partidário. 
Indiferença é abulia, parasitismo, covardia, 
não é vida. Por isso odeio 
os indiferentes.

A indiferença é o peso morto da história. 
É a bala de chumbo para o inovador, é a matéria 
inerte em que se afogam freqüentemente 
os entusiasmos mais esplendorosos, é o fosso 
que circunda a velha cidade e a defende melhor 
do que as mais sólidas muralhas, melhor do que 
o peito dos seus guerreiros, porque engole nos 
seus sorvedouros de lama os assaltantes, 
os dizima e desencoraja e às vezes, os leva 
a desistir de gesta heróica.

A indiferença atua poderosamente na história.
Atua passivamente, mas atua. É a fatalidade; 
e aquilo com que não se pode contar; é aquilo 
que confunde os programas, que destrói os planos
mesmo os mais bem construídos; é a matéria bruta
que se revolta contra a inteligência e a sufoca.

Os destinos de uma época são manipulados 
de acordo com visões limitadas e com fins imediatos, 
de acordo com ambições e paixões pessoais de 
pequenos grupos ativos, e a massa dos homens 
não se preocupa com isso.

Mas os fatos que amadureceram vêm à superfície; 
o tecido feito na sombra chega ao seu fim, e então 
parece ser a fatalidade a arrastar tudo e todos, parece 
que a história não é mais do que um gigantesco 
fenômeno natural, uma erupção, um terremoto, de 
que são todos vítimas, o que quis e o que não quis, 
quem sabia e quem não sabia, quem se mostrou ativo 
e quem foi indiferente. Estes então zangam-se, 
queriam eximir-se às conseqüências, quereriam 
que se visse que não deram o seu aval, que não 
são responsáveis.

Alguns choramingam piedosamente, outros 
blasfemam obscenamente, mas nenhum ou 
poucos põem esta questão: se eu tivesse também 
cumprido o meu dever, se tivesse procurado fazer
valer a minha vontade, o meu parecer, teria 
sucedido o que sucedeu?

A maior parte deles, porém, perante fatos 
consumados prefere falar de insucessos ideais, 
de programas definitivamente desmoronados e 
e outras brincadeiras semelhantes.

Odeio os indiferentes também, porque me 
provocam tédio as suas lamúrias de eternos 
inocentes. Peço contas a todos eles pela 
maneira como cumpriram a tarefa que a vida 
lhes impôs e impõe quotidianamente, do que 
fizeram e sobretudo do que não fizeram. E sinto 
que posso ser inexorável, que não devo desperdiçar 
a minha compaixão, que não posso repartir com 
eles as minhas lágrimas.

Sou militante, estou vivo, sinto nas consciências 
iris dos que estão comigo pulsar a atividade da 
cidade futura que estamos a construir. 
Nessa cidade, a cadeia social não pesará sobre 
um número reduzido, qualquer coisa que aconteça 
nela não será devido ao acaso, à fatalidade, 
mas sim à inteligência dos cidadãos. Ninguém 
estará à janela a olhar enquanto um pequeno 
grupo se sacrifica, se imola no sacrifício. E não haverá 
quem esteja à janela emboscado, e que pretenda 
usufruir do pouco bem que a atividade de um 
pequeno grupo tenta realizar e afogue a sua desilusão vituperando o sacrificado, porque não conseguiu 
o seu intento.
Vivo, sou militante. 
Por isso odeio quem não toma partido, 
odeio os indiferentes.

Fonte: 
Primeira Edição: La Città Futura, 
11-2-1917
Origem da presente Transcrição: 
Trechos do Texto retirado do livro Convite 
à Leitura de Gramsci"

terça-feira, abril 16, 2013

O Anarquista Raul Seixas


Quando Raul Seixas gravou Carimbador Maluco em 1983 e participou do especial infantil Plunct-Plact-Zummm na Tv Globo, muita gente caiu de pau em cima dele.
Principalmente quando ele ganhou o seu segundo disco de ouro, com o sucesso da música. 

Reprodução - Internet 











Afinal de contas, o grande anarquista, o inimigo do Monstro Sist tinha finalmente se vendido ao Sistema! Lá estava ele, dançando fantasiado entre as criançinhas na Rede Globo. Ora, realmente, ninguém poderia associar aquilo ao que ele faria, por exemplo, dois anos depois na gravação Mixto Quente (com x mesmo ), dia 22 de dezembro de 1985, na praia do Pepino, no Rio.
 
No Mixto ele voltou a ser o Raul tradicional: entrou bêbado, esculhambou com todo mundo, cantou somente trechos inaproveitáveis de suas músicas mais censuradas (como Mamãe Eu não Queria) e impossibilitou sua participação no especial de Natal que a Globo havia preparado para aquele ano! ( Ninguém ficou sabendo porque Raul não apareceu, apesar da Globo ter anunciado o programa durante todo o mês de de apareceram bonitinhos. Mas ele , não... Nós estávamos no palco, durante a gravação: Paulo Coelho, Sylvio Passos, Edgar Oliveira e eu).

No entanto, em 1983 acompanhamentos calados a polêmica do Carimbador Maluco. Calados e emocionados. Simplesmente porque havíamos sacado a grande jogada dele! Um fantástico recado prá criançada! Um recado anarquista , do maior dos anarquistas, o chamado Pai de todos nós: Proudhon - o mesmo que disputava com Karl Marx nos debates da I Internacional. Transcrevemos o texto de Proudhon, de onde Raul retirou a ideia da música. Observem o Ritmo do texto. Observem a Força da revolta de um ser oprimido, violentado e explorado. Observem uma das fontes de onde vem o sucesso e o segundo disco de ouro do Carimbador Maluco.


Ser governado é:
Ser guardado à vista , inspecionado, espionado, dirigido, legislado, regulamentado, porqueado, endoutrinado, predicado, controlado, calculado, apreciado, censurado, comandado, por seres que não têm nem o título, nem a ciência , nem a virtude (...). Ser governado é ser , a cada operação, a cada transação, a cada movimento , notado, registrado, recenseado, tarifado, selado, medido, cotado, avaliado, patenteado, licenceado, autorizado, rotulado , admoestado, impedido, reformado, reenviado, corrigido. É, sob o pretexto da utilidade pública e em nome do interesse geral, ser submetido à contribuição, utilizado, resgatado, explorado. monopolizado, extorquido, pressionado , mistificado, roubado, e depois, à menor resistência, à primeira palavra de queixa, reprimido, multado , vilipendiado , vexado, acossado, maltratado, espancado , desarmado , garroteado, aprisionado, fuzilado, metralhado, julgado, condenado, deportado, sacrificado, vendido, traído e , no máximo grau, jogado, ridicularizado, ultrajado, desonrado. Eis o governo eis a justiça, eis a sua moral! by Pierre Joseph Proudhon.

fonte: http://www.jayvaquer.com/raul/oanarquista.html

terça-feira, abril 09, 2013

Cultura Árabe e imagem distorcida sobre

imagem de Bente Jønsson por Pixabay








"Velho mundo, sob o passo do cavalo branco e negro dos dias e das noites. Vejo um cavaleiro que se afasta na bruma da tarde. Irá ele atravessar florestas, ou planícies áridas? Aonde vai? Não sei...” Por Omar Khayyam. 

Com a desinformação sobre novos conflitos, a imagem do árabe é distorcida e associada à de terrorista. 

Desde os anos 70 e principalmente a partir da década de 90, o brasileiro, incentivado por uma mensagem que se constrói lá fora,  enxerga os árabes como terroristas.

“Hoje a confusão se dá mais pelos conflitos recentes". A atual confusão feita é entre árabes e islâmicos. E como no Brasil  há também uma associação equivocada que liga islamismo e terrorismo, os árabes entram nessa equação como homens-bomba violentos.

“A imprensa ajuda nessa confusão, pois não define os termos com clareza. Eu já vi publicado que o Irã é um país árabe. Vi político dizendo que o problema na Palestina e Israel é que os dois povos estão brigando há mais de mil anos, mas na verdade não é isso.”

Para Foued Saâdaoui, da cidade de Kef,  na Tunísia, país árabe, os estereótipos no Brasil não escapam ao que acontece  em outros países. 

“Na cultura, se resume à dança do ventre,  na religião, ao islamismo, na política, a homens-bomba”. 

Ele, que chegou ao Brasil em 2001 e hoje dá  aulas particulares de árabe no Rio de Janeiro, culpa os noticiários, que “se concentram em notícias quer chamem a atenção,  enquanto projetos e culturas que não se refiram ao conhecido são ignorados”, e à indústria  do entretenimento em geral. 

“A novela ‘O Clone’(Rede Globo) ficou nove meses no ar e não acrescentou nada. 

Ficou presa à imagem da poligamia, do camelo, da dança do ventre”.

“Isso acontece, é claro que acontece. 

Fonte: André Gattaz publicou o artigo "O brasileiro não conhece e vai falar o quê? 

Vai falar aquilo que ele lê no jornal”,  afirma Safa Jubran,  adaptado de seu livro “Do Líbano ao Brasil,  história oral dos imigrantes”.

Site:http://www.icarabe.org/noticias/com-desinformacao-sobre-novos-conflitos-imagem-do-arabe-

PAULO DANIEL ELIAS FARAH

Professor na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP 

Tradutor de obras do árabe, persa, francês, inglês e alemão. 

Autor, entre outros, de O Islã e Glossário de termos islâmicos. 

"A Terra é minha pátria e a humanidade, minha família." (Gibran)

Fonte: Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro.  

Ética Profissional é compromisso social






Esta reflexão sobre as ações realizadas no exercício de uma profissão deve iniciar bem antes da prática profissional. 

A escolha por uma profissão é optativa, mas ao escolhê-la, o conjunto de deveres profissionais passa a ser obrigatório.

Algumas perguntas podem guiar a reflexão, até ela tornar-se um hábito incorporado ao dia-a-dia.

Pode perguntar a si mesmo: Estou sendo bom profissional? Estou agindo adequadamente? Realizo corretamente minha atividade?

É fundamental ter sempre em mente que há uma série de atitudes não estão descritas nos códigos de todas as profissões, mas que são comuns a todas as atividades que uma pessoa pode exercer.

Atitudes de generosidade e cooperação no trabalho em equipe, mesmo quando a atividade é exercida solitariamente em uma sala, ela faz parte de um conjunto maior de atividades que dependem do bom desempenho desta.

Uma postura pró-ativa, ou seja, não ficar restrito apenas às tarefas que foram dadas a você, mas contribuir para o engrandecimento do trabalho, mesmo que ele seja temporário.

Muitas oportunidades de trabalho surgem onde menos se espera desde que você esteja aberto e receptivo, e que você se preocupe em ser um pouco melhor a cada dia, seja qual for sua atividade profissional. E, se não surgir, outro trabalho, certamente sua vida será mais feliz, gostando do que você faz e sem perder nunca, a dimensão, de sempre continuar melhorando, aprendendo, experimentando novas soluções e criando novas formas de exercer as atividades, aberto a mudanças.

Nem que seja mudar, às vezes, pequenos detalhes, mas que podem fazer uma grande diferença na sua realização profissional e pessoal. Isto tudo pode acontecer com a reflexão incorporada a seu viver.


E isto é parte do que se chama empregabilidade: a capacidade que você pode ter de ser um profissional que qualquer patrão desejaria ter entre seus empregados, um colaborador. Isto é ser um profissional eticamente bom.

Ética Profissional e relações sociais: exemplos: 











O varredor de rua que se preocupa em limpar o canal de escoamento de água da chuva, o auxiliar de almoxarifado que verifica se não há umidade no local destinado para colocar caixas de alimentos.

O médico cirurgião que confere as suturas nos tecidos internos antes de completar a cirurgia, a atendente do asilo ao se preocupar com a limpeza de uma senhora idosa após ir ao banheiro, o contador que impede uma fraude ou desfalque, ou que não maquia o balanço de uma empresa ou o engenheiro que utiliza o material mais indicado para a construção de uma ponte.

Todos estão agindo de forma eticamente correta em suas profissões, ao fazerem o que não é visto, e ao fazerem aquilo que alguém descobrindo não saberá quem fez, e estão preocupados, mais do que com os deveres profissionais, com as PESSOAS.

As leis de cada profissão são elaboradas com o objetivo de proteger os profissionais, como um todo e as pessoas que dependem daquele profissional. Porém, há muitos aspectos não previstos especificamente e que fazem parte do comprometimento do profissional em ser eticamente correto, aquele que, independente de receber elogios, faz a coisa certa.

Ética Profissional e atividade voluntária:

Outro conceito interessante de examinar é o de Profissional, como aquele que é regularmente remunerado pelo trabalho que executa ou atividade que exerce, em oposição a Amador. Nesta conceituação, se diria que aquele que exerce atividade voluntária não seria profissional, e esta é uma conceituação polêmica.

Em realidade, Voluntário é aquele que se dispõe, por opção, a exercer a prática Profissional não remunerada, seja com fins assistenciais, ou prestação de serviços em beneficência, por um período determinado ou não.

Aqui, é fundamental observar que só é eticamente adequado, o profissional que age, na atividade voluntária, com todo o comprometimento que teria no mesmo exercício profissional se este fosse remunerado.

Seja esta atividade voluntária na mesma profissão da atividade remunerada ou em outra área. Por exemplo: 
Um engenheiro que faz a atividade voluntária de dar aulas de matemática. Ele deve agir, ao dar estas aulas, como se esta fosse sua atividade mais importante. É isto que aquelas crianças cheias de dúvidas em matemática esperam dele!

Se a atividade é voluntária, foi sua opção realizá-la. 
Então, é eticamente adequado que você a realize da mesma forma como faz tudo que é importante em sua vida.

Ética Profissional: Pontos para sua reflexão

É imprescindível estar sempre bem informado, acompanhando não apenas as mudanças nos conhecimentos técnicos da sua área profissional, mas também nos aspectos legais e normativos. Vá e busque o conhecimento. Muitos processos ético-disciplinares nos conselhos profissionais acontecem por desconhecimento, negligência.


Competência técnica, aprimoramento constante, respeito às pessoas, confidencialidade, privacidade, tolerância, flexibilidade, fidelidade, envolvimento, afetividade, correção de conduta, boas maneiras, relações genuínas com as pessoas, responsabilidade, corresponder à confiança que é depositada em você.

Comportamento eticamente adequado e sucesso continuado são indissociáveis.

Fonte: by Rosana Soibelmann Glock/José Roberto Goldim
Glock, RS, Goldim JR. 
Ética profissional é compromisso social. 
Mundo Jovem (PUCRS, Porto Alegre). 2003; XLI(335): 2-3.

sábado, março 30, 2013

A RODA QUE GIRA

A roda que gira é o tempo que vai e que vem, um tempo não linear, em círculo, numa constante dança, as coisas acontecem, as escolhas aparecem e a roda gira.















Assim como é em cima é embaixo, assim como embaixo é em cima. 

Gira continuamente, é um ciclo que não tem fim. São leis baseadas na física do universo e a sua principal base se constitui a partir do movimento circular e infinito, que atua sobre as outras leis.

"Ninguém se iluda, pois Deus não se deixa escarnecer; aquilo que o homem semear isso mesmo terá de colher". 

“ Quem não deve não teme” são ditados populares e antigos, mas que vem a calhar, quando se trata da ação e reação, causa e efeito. 


E se nossa consciência repousa tranquila, não há o que temer. A roda que gira significa que tudo está em constante movimento e em estado impermanente, e que, invariavelmente, a paciência é o caminho. “Tenho paciência e penso: todo o mal traz consigo algum bem.” Beethoven.

Neste giro, os preparativos para colher o que semeou ou plantou, em outras palavras, segundo a crença, "tudo que vai, volta, e tudo que sobe tem de descer”. Isso não se trata de praga, maldição, inveja ou mau olhado jogado contra amigos desleais, desafetos, inimigos ou adversários. 


Mas, a Lei do Universo, da física quântica ou chamam  de karma ou carma, não importa. Segundo Dalai Lama: “Toda ação humana, quer se torne positiva ou negativa, precisa depender de motivação.”
















Haverá de colher aquilo que semeou, então se nossa ação for positiva, neste giro, em que a roda vai passando, colheremos frutos bons, porém, se nossas ações foram de forma negativa, quando estivermos em situação boa ou ruim,  ficaremos a mercê do nosso plantio 
ou semeadura no passado. 

O que fizermos aos outros de forma mesquinha, cruel e covarde, atravancando o caminho deles,  obrigatoriamente, arcar com as consequências, e para isto, não há sal grosso que possa combater, 
está no livro da nossa vida, o universo é sábio.
 
Assim como as estações do ano, primavera, outono, verão e inverno, [nascimento, crescimento, morte, renascimento], a roda que gira é um círculo, assim como o ano é uma viagem circular que fazemos em volta do sol, e não há como impedir o fluxo dela, ela vem, quer queira ou não.

Todo o ciclo da Roda do ano pode ser compreendido a partir dos processos interiores e psicológicos que vivemos à medida que 
vamos caminhando e progredindo no aprendizado. 

Percebemos, cedo ou tarde, que o novo é o velho renascido e o velho é o novo que virá. Muito há que se agradecer nesta e em todas as épocas pelos queridos que passaram  por nossas vidas, os que ficaram, os que resgatamos da fornalha da incompreensão, os que escolheram ficar do nosso lado, sob circunstâncias tão adversas e aqueles que nunca nos abandonaram. 

É possível perdoar os erros dos amigos e dos inimigos, nos socorrendo da compaixão que vem com a prática e sacralidade que é a rotina sacerdotal. É possível, mais que tudo,  perdoar pelas escolhas erradas e
ter compaixão por nós mesmos, buscando  acertar ou 
amadurecer com as escolhas.


Oração da Deusa Mãe.

A lei mais elevada é agora o ensinamento.
Cuida bem dos seus atos, palavras e pensamentos.
Muitos seres podem ouvir e espíritos, saber
A maldade que você tanto procura esconder.
Então gire a roda do ano; deixe o tempo passar,
viva cheio de amor e não deixe o medo imperar.
Essa antiga sabedoria eu transmito e vou além:
"Faça o que quiser, mas não prejudique ninguém."
Tenha cautela igualmente com a segunda lei,
Pois tudo o que vai volta, isso é o bem sei.
A roda continua girando, três vezes vai girar,
ninguém pode enganá-la ou dela algo ocultar.
Busque a harmonia, o equilíbrio e a autoestima,
pois como é embaixo, é assim também em cima.
Deixe brilhar a sua luz interior e que todo mundo a veja,
se é isso o que você quer, então que assim seja!
Pelos poderes de três vezes três,
Toda vontade vira ação
Sempre pelo bem de todos,
Essas energias se formarão

Blessed Be!
Autoria desconhecida
Imagens: Internet