terça-feira, abril 09, 2013

Cultura Árabe e imagem distorcida sobre

imagem de Bente Jønsson por Pixabay








"Velho mundo, sob o passo do cavalo branco e negro dos dias e das noites. Vejo um cavaleiro que se afasta na bruma da tarde. Irá ele atravessar florestas, ou planícies áridas? Aonde vai? Não sei...” Por Omar Khayyam. 

Com a desinformação sobre novos conflitos, a imagem do árabe é distorcida e associada à de terrorista. 

Desde os anos 70 e principalmente a partir da década de 90, o brasileiro, incentivado por uma mensagem que se constrói lá fora,  enxerga os árabes como terroristas.

“Hoje a confusão se dá mais pelos conflitos recentes". A atual confusão feita é entre árabes e islâmicos. E como no Brasil  há também uma associação equivocada que liga islamismo e terrorismo, os árabes entram nessa equação como homens-bomba violentos.

“A imprensa ajuda nessa confusão, pois não define os termos com clareza. Eu já vi publicado que o Irã é um país árabe. Vi político dizendo que o problema na Palestina e Israel é que os dois povos estão brigando há mais de mil anos, mas na verdade não é isso.”

Para Foued Saâdaoui, da cidade de Kef,  na Tunísia, país árabe, os estereótipos no Brasil não escapam ao que acontece  em outros países. 

“Na cultura, se resume à dança do ventre,  na religião, ao islamismo, na política, a homens-bomba”. 

Ele, que chegou ao Brasil em 2001 e hoje dá  aulas particulares de árabe no Rio de Janeiro, culpa os noticiários, que “se concentram em notícias quer chamem a atenção,  enquanto projetos e culturas que não se refiram ao conhecido são ignorados”, e à indústria  do entretenimento em geral. 

“A novela ‘O Clone’(Rede Globo) ficou nove meses no ar e não acrescentou nada. 

Ficou presa à imagem da poligamia, do camelo, da dança do ventre”.

“Isso acontece, é claro que acontece. 

Fonte: André Gattaz publicou o artigo "O brasileiro não conhece e vai falar o quê? 

Vai falar aquilo que ele lê no jornal”,  afirma Safa Jubran,  adaptado de seu livro “Do Líbano ao Brasil,  história oral dos imigrantes”.

Site:http://www.icarabe.org/noticias/com-desinformacao-sobre-novos-conflitos-imagem-do-arabe-

PAULO DANIEL ELIAS FARAH

Professor na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP 

Tradutor de obras do árabe, persa, francês, inglês e alemão. 

Autor, entre outros, de O Islã e Glossário de termos islâmicos. 

"A Terra é minha pátria e a humanidade, minha família." (Gibran)

Fonte: Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro.  

Ética Profissional é compromisso social






Esta reflexão sobre as ações realizadas no exercício de uma profissão deve iniciar bem antes da prática profissional. 

A escolha por uma profissão é optativa, mas ao escolhê-la, o conjunto de deveres profissionais passa a ser obrigatório.

Algumas perguntas podem guiar a reflexão, até ela tornar-se um hábito incorporado ao dia-a-dia.

Pode perguntar a si mesmo: Estou sendo bom profissional? Estou agindo adequadamente? Realizo corretamente minha atividade?

É fundamental ter sempre em mente que há uma série de atitudes não estão descritas nos códigos de todas as profissões, mas que são comuns a todas as atividades que uma pessoa pode exercer.

Atitudes de generosidade e cooperação no trabalho em equipe, mesmo quando a atividade é exercida solitariamente em uma sala, ela faz parte de um conjunto maior de atividades que dependem do bom desempenho desta.

Uma postura pró-ativa, ou seja, não ficar restrito apenas às tarefas que foram dadas a você, mas contribuir para o engrandecimento do trabalho, mesmo que ele seja temporário.

Muitas oportunidades de trabalho surgem onde menos se espera desde que você esteja aberto e receptivo, e que você se preocupe em ser um pouco melhor a cada dia, seja qual for sua atividade profissional. E, se não surgir, outro trabalho, certamente sua vida será mais feliz, gostando do que você faz e sem perder nunca, a dimensão, de sempre continuar melhorando, aprendendo, experimentando novas soluções e criando novas formas de exercer as atividades, aberto a mudanças.

Nem que seja mudar, às vezes, pequenos detalhes, mas que podem fazer uma grande diferença na sua realização profissional e pessoal. Isto tudo pode acontecer com a reflexão incorporada a seu viver.


E isto é parte do que se chama empregabilidade: a capacidade que você pode ter de ser um profissional que qualquer patrão desejaria ter entre seus empregados, um colaborador. Isto é ser um profissional eticamente bom.

Ética Profissional e relações sociais: exemplos: 











O varredor de rua que se preocupa em limpar o canal de escoamento de água da chuva, o auxiliar de almoxarifado que verifica se não há umidade no local destinado para colocar caixas de alimentos.

O médico cirurgião que confere as suturas nos tecidos internos antes de completar a cirurgia, a atendente do asilo ao se preocupar com a limpeza de uma senhora idosa após ir ao banheiro, o contador que impede uma fraude ou desfalque, ou que não maquia o balanço de uma empresa ou o engenheiro que utiliza o material mais indicado para a construção de uma ponte.

Todos estão agindo de forma eticamente correta em suas profissões, ao fazerem o que não é visto, e ao fazerem aquilo que alguém descobrindo não saberá quem fez, e estão preocupados, mais do que com os deveres profissionais, com as PESSOAS.

As leis de cada profissão são elaboradas com o objetivo de proteger os profissionais, como um todo e as pessoas que dependem daquele profissional. Porém, há muitos aspectos não previstos especificamente e que fazem parte do comprometimento do profissional em ser eticamente correto, aquele que, independente de receber elogios, faz a coisa certa.

Ética Profissional e atividade voluntária:

Outro conceito interessante de examinar é o de Profissional, como aquele que é regularmente remunerado pelo trabalho que executa ou atividade que exerce, em oposição a Amador. Nesta conceituação, se diria que aquele que exerce atividade voluntária não seria profissional, e esta é uma conceituação polêmica.

Em realidade, Voluntário é aquele que se dispõe, por opção, a exercer a prática Profissional não remunerada, seja com fins assistenciais, ou prestação de serviços em beneficência, por um período determinado ou não.

Aqui, é fundamental observar que só é eticamente adequado, o profissional que age, na atividade voluntária, com todo o comprometimento que teria no mesmo exercício profissional se este fosse remunerado.

Seja esta atividade voluntária na mesma profissão da atividade remunerada ou em outra área. Por exemplo: 
Um engenheiro que faz a atividade voluntária de dar aulas de matemática. Ele deve agir, ao dar estas aulas, como se esta fosse sua atividade mais importante. É isto que aquelas crianças cheias de dúvidas em matemática esperam dele!

Se a atividade é voluntária, foi sua opção realizá-la. 
Então, é eticamente adequado que você a realize da mesma forma como faz tudo que é importante em sua vida.

Ética Profissional: Pontos para sua reflexão

É imprescindível estar sempre bem informado, acompanhando não apenas as mudanças nos conhecimentos técnicos da sua área profissional, mas também nos aspectos legais e normativos. Vá e busque o conhecimento. Muitos processos ético-disciplinares nos conselhos profissionais acontecem por desconhecimento, negligência.


Competência técnica, aprimoramento constante, respeito às pessoas, confidencialidade, privacidade, tolerância, flexibilidade, fidelidade, envolvimento, afetividade, correção de conduta, boas maneiras, relações genuínas com as pessoas, responsabilidade, corresponder à confiança que é depositada em você.

Comportamento eticamente adequado e sucesso continuado são indissociáveis.

Fonte: by Rosana Soibelmann Glock/José Roberto Goldim
Glock, RS, Goldim JR. 
Ética profissional é compromisso social. 
Mundo Jovem (PUCRS, Porto Alegre). 2003; XLI(335): 2-3.

sábado, março 30, 2013

A RODA QUE GIRA

A roda que gira é o tempo que vai e que vem, um tempo não linear, em círculo, numa constante dança, as coisas acontecem, as escolhas aparecem e a roda gira.















Assim como é em cima é embaixo, assim como embaixo é em cima. 

Gira continuamente, é um ciclo que não tem fim. São leis baseadas na física do universo e a sua principal base se constitui a partir do movimento circular e infinito, que atua sobre as outras leis.

"Ninguém se iluda, pois Deus não se deixa escarnecer; aquilo que o homem semear isso mesmo terá de colher". 

“ Quem não deve não teme” são ditados populares e antigos, mas que vem a calhar, quando se trata da ação e reação, causa e efeito. 


E se nossa consciência repousa tranquila, não há o que temer. A roda que gira significa que tudo está em constante movimento e em estado impermanente, e que, invariavelmente, a paciência é o caminho. “Tenho paciência e penso: todo o mal traz consigo algum bem.” Beethoven.

Neste giro, os preparativos para colher o que semeou ou plantou, em outras palavras, segundo a crença, "tudo que vai, volta, e tudo que sobe tem de descer”. Isso não se trata de praga, maldição, inveja ou mau olhado jogado contra amigos desleais, desafetos, inimigos ou adversários. 


Mas, a Lei do Universo, da física quântica ou chamam  de karma ou carma, não importa. Segundo Dalai Lama: “Toda ação humana, quer se torne positiva ou negativa, precisa depender de motivação.”
















Haverá de colher aquilo que semeou, então se nossa ação for positiva, neste giro, em que a roda vai passando, colheremos frutos bons, porém, se nossas ações foram de forma negativa, quando estivermos em situação boa ou ruim,  ficaremos a mercê do nosso plantio 
ou semeadura no passado. 

O que fizermos aos outros de forma mesquinha, cruel e covarde, atravancando o caminho deles,  obrigatoriamente, arcar com as consequências, e para isto, não há sal grosso que possa combater, 
está no livro da nossa vida, o universo é sábio.
 
Assim como as estações do ano, primavera, outono, verão e inverno, [nascimento, crescimento, morte, renascimento], a roda que gira é um círculo, assim como o ano é uma viagem circular que fazemos em volta do sol, e não há como impedir o fluxo dela, ela vem, quer queira ou não.

Todo o ciclo da Roda do ano pode ser compreendido a partir dos processos interiores e psicológicos que vivemos à medida que 
vamos caminhando e progredindo no aprendizado. 

Percebemos, cedo ou tarde, que o novo é o velho renascido e o velho é o novo que virá. Muito há que se agradecer nesta e em todas as épocas pelos queridos que passaram  por nossas vidas, os que ficaram, os que resgatamos da fornalha da incompreensão, os que escolheram ficar do nosso lado, sob circunstâncias tão adversas e aqueles que nunca nos abandonaram. 

É possível perdoar os erros dos amigos e dos inimigos, nos socorrendo da compaixão que vem com a prática e sacralidade que é a rotina sacerdotal. É possível, mais que tudo,  perdoar pelas escolhas erradas e
ter compaixão por nós mesmos, buscando  acertar ou 
amadurecer com as escolhas.


Oração da Deusa Mãe.

A lei mais elevada é agora o ensinamento.
Cuida bem dos seus atos, palavras e pensamentos.
Muitos seres podem ouvir e espíritos, saber
A maldade que você tanto procura esconder.
Então gire a roda do ano; deixe o tempo passar,
viva cheio de amor e não deixe o medo imperar.
Essa antiga sabedoria eu transmito e vou além:
"Faça o que quiser, mas não prejudique ninguém."
Tenha cautela igualmente com a segunda lei,
Pois tudo o que vai volta, isso é o bem sei.
A roda continua girando, três vezes vai girar,
ninguém pode enganá-la ou dela algo ocultar.
Busque a harmonia, o equilíbrio e a autoestima,
pois como é embaixo, é assim também em cima.
Deixe brilhar a sua luz interior e que todo mundo a veja,
se é isso o que você quer, então que assim seja!
Pelos poderes de três vezes três,
Toda vontade vira ação
Sempre pelo bem de todos,
Essas energias se formarão

Blessed Be!
Autoria desconhecida
Imagens: Internet

sexta-feira, março 29, 2013

Sociedade: Juízos e Valores




“Quem me rouba a honra priva-me 
daquilo que não o enriquece e faz-me 
verdadeiramente pobre”. William Shakespeare.




Num mundo onde os valores ter 
(status, sucesso, dinheiro, poder, domínio)
é mais importante que ser 
(simples, honesto, honrado, leal, justo, imparcial),
devido à corrida pela ascensão social e 
competitividade, adotamos uma visão 
equivocada a respeito de juízos de valor 

Talvez, por ser difícil o entendimento, 

e depende muito da cultura, educação, 
experiência, vivência e dos princípios adquiridos 
aos longos dos anos, que estão 
intrinsecamente 
ligados com a moral, bons costumes 
impostos pelas 
regras sociais ou familiares, 
de acordo com a ética 
destes de forma individual e o que as 
difere 
para conviver e dificuldades  encontradas
para se 
harmonizar no coletivismo.

Muitas vezes se torna até circunstancial, 
eu arrisco a dizer, depende 
também da 
maturidade "emocional" de cada 
indivíduo.

Vivemos 
numa sociedade, 
todo o momento sendo
 'bombardeados' pela inversão de valores,
e poupados 
pelo "jeitinho brasileiro" 
de viver, 
onde as coisas que no 
final das contas,
acaba tudo em pizza, ou seja, 
"deixa pra lá". 

Seguindo a linha deste conceito social, 
poucos
conseguem, mas é preciso
explorar sentimentos como 
empatia
(colocar se no lugar dos outros), 
compaixão 
(ter respeito pelo sentimento alheio), 
assertividade 
(falar o que se pensa ou sente, 
de forma apropriada,
no momento oportuno e 
sem agredir o outro), 
trata-se de uma habilidade
das mais raras e essenciais 
para a civilidade, 
afirmar a sua vontade de maneira 
clara, direta e simples, sem com 
isso violar os direitos ou dimiuir a 
outra pessoa.

Em outras palavras, um 
Meio-termo”,
(uma atitude moderada, onde o excesso 
seria a agressão e o contrário a submissão).

Quanto menos providos de autorrespeito 
autoestima e conhecimento, 
mais 
despreparados
emocionalmente e imaturos 
com 
relação aos outros, 
como 
criança birrenta
(Eric Berne explica) vai 'atacar' 
os outros, um cão raivoso, ou 
um trem desgovernado, ou uma panela
em ebulição prestes a explodir
porque falta equilíbrio e maturidade
emocional, o respeito as diversidades, 
da visão linear e míope restritas ao seu
universo particular.

Geralmente, pessoas que não aceitam 
seus erros, 
defeitos ou foram repreendidas 
duramente na infância
se acham sempre no limite e
 da razão, não baixam a
guarda, 
por falta de autoestima. 
Freud explica que está ligado 
com as fases em que vivemos 
na infância, 
e  de acordo com elas,
quando adultos uma
personalidade mesquinha, doentia,
egoísta, arrogante, desconfiada,
introspectiva e avarenta.

Pessoas assim terão dificuldades em 
con (viver) socialmente, 
não são humildes, 
solidárias ou empáticas. 

Quando enfrentadas se sentem afrontadas
e violadas, partem para o rechaço, 
a ironia e cinismo, não entendem que 
há uma linha 
tênue de civilidade, o respeito e 
cuidado com 
os outros, agirão com 
ações dissimuladas, 
invertendo os papéis, se passando 
por vítima.

Segundo o Duque de La Rochefoucauld:

"Raramente conhecemos alguém de 
bom senso, além daqueles que 
concordam conosco."

Conceitos:
Honra 
é a avaliação do procedimento
de uma pessoa e estado social baseado
nas adoções daquele indivíduo e 
ações. 

Consideração ou homenagem à virtude,
ao talento, às boas qualidades humanas. 
Sentimento, que leva o homem a 
procurar merecer e manter a 
consideração pública. dignidade, recato, 
respeito, honra, mérito, pudor.

Respeito: 

Ação ou efeito de respeitar.
Sentimento que leva alguém a tratar
outra pessoa com grande
 atenção, profunda deferência, 
consideração ou reverência: 
respeito filial.
“Se meus inimigos pararem de dizer 
mentiras a meu respeito, eu  paro de
 dizer verdades
a respeito deles.” 
Adlai Stevenson.

Dignidade: 

O respeito que merece alguém
 ou alguma coisa: 
a dignidade da pessoa humana. 
Maneira de se comportar de forma a 
demonstrar
certo respeito pelo outro. 
Consideração pelos próprios 
sentimentos. 
A dignidade é essencialmente 
um atributo da pessoa humana: 
pelo simples fato de "ser" humana, 
a pessoa merece todo o respeito, 
independentemente de sua 
origem, raça, sexo, idade, 
estado civil
ou condição social e econômica.

Em tempo

os conceitos de Honra, Respeito e 
Dignidade foram
retirados de fontes do 
Google,  dicionário online.

12 Semanas Para Mudar Uma Vida




LER É PRECISO
"Muitos homens iniciaram uma nova era na sua vida a partir da leitura de um livro." Henry Thoreau.


Houve época em que tinha certas restrições, quanto a livros de autoajuda, que eles na verdade, beneficiavam mais (monetariamente) aqueles que os escreviam. Depois de certo tempo, reformulei o meu conceito a respeito, na verdade que tive a oportunidade de estar em um projeto social e voluntário, ministrava um curso de Motivação Pessoal, porque eles (também) mudaram a mim, ao repassar o conteúdo para os alunos, evoluí junto deles.

12 Semanas Para Mudar Uma Vida de Augusto Cury é um livro muito interessante, eu já o conhecia e inclusive no curso, outro livro de sua autoria 'Nunca desista dos seus sonhos" - e esse veio a calhar também, ele tem uma proposta interessante, na verdade, trata-se de um programa de qualidade de vida [PAIQ]

O livro traz ferramentas psicológicas que contribuem para educar a emoção, vencer o estresse e prevenir a ansiedade e outros transtornos psíquicos. Seu objetivo é enriquecer as relações e levar o ser humano a ter sabedoria, a contemplar o belo, a se apaixonar pela vida e pela espécie humana. É uma verdadeira prática existencial para ser exercitada por todos aqueles que querem conhecer o seu próprio ser e dar um salto na qualidade de vida. 

 A seguir, um trecho do livro:
Crédito Foto: Pixabay


 















SEJA AUTOR DE SUA PRÓPRIA HISTÓRIA.

Justificativas para um programa de qualidade de vida

Por sermos uma espécie pensante, temos tendência de cuidar seriamente daquilo que tem mais valor. Cuidamos do motor do carro para não fundir, da casa para não deteriorar, do trabalho para não sermos superados, do dinheiro para não faltar.

Alguns se preocupam com suas roupas; outros, com suas joias e, ainda outros, com sua imagem social.

Mas, qual é o nosso maior tesouro? O que deveria ocupar o centro de nossas atenções? O carro, a casa, o trabalho, o dinheiro, as roupas, as viagens?

Não! A vida. Sem ela, não temos nada e não somos nada. E sem qualidade de vida, ainda que estejamos vivos, não temos sentido encanto, saúde e prazer de viver.

Sem qualidade de vida, os ricos se tornam miseráveis; os fortes se tomam frágeis; os famosos vivem uma farsa. Mas será que cuidamos com seriedade da nossa qualidade de vida como cuidamos das outras coisas? Raramente.

Há graves contrastes nas sociedades modernas que estão diante dos nossos olhos e não enxergamos. Protegemos nossas casas com grades nas janelas e com fechaduras nas portas, mas não sabemos como proteger nossa emoção contra as preocupações e dificuldades da vida.

Milhões de pessoas acordam cansadas, não aquietam sua mente, se tornaram máquinas de trabalhar. São vítimas do sistema social, não param de pensar, não viajam para dentro de si mesmas.

Todo esse corpo de argumentos revela a necessidade vital e urgente de um programa de qualidade de vida que tenha profundidade e praticidade, capaz de ser aplicado amplamente nas mais diversas áreas da sociedade.

Procure a sabedoria, pois a vida é muito breve.

Vivemos a vida como se ela fosse interminável.

Mas ela é tão breve. Entre a meninice e a velhice há um pequeno intervalo de tempo. Olhe para sua história! Os anos que você já viveu não passaram muito rápido?

A vida é tão breve como os raios de sol que surgem sorrateiramente na mais bela manhã e se despedem sutilmente ao anoitecer sem deixar vestígios...

Para as pessoas superficiais, a rapidez da vida as estimula a viverem destrutivamente, sem pensar nas conseqüências dos seus comportamentos. Para os sábios, a brevidade da vida os convida a valorizá- la como um tesouro de inestimável valor. Que valor tem a sua vida para você mesmo?

Ser sábio não quer dizer ser perfeito, não falhar, não chorar e nem ter momentos de fragilidade. Ser sábio é aprender a usar cada dor como uma oportunidade para aprender lições, cada erro como uma ocasião para corrigir rotas, cada fracasso como uma chance para ter mais coragem. Nas vitórias, os sábios são amantes da alegria; nas derrotas, são amigos da reflexão.

Que você aprenda a ser um grande sábio! Um sábio que cuida carinhosamente da sua vida como um garimpeiro que descobriu a mais bela pedra preciosa depois de passar a vida toda removendo rochas e cascalhos.

Mudar a nossa personalidade significa reeditar o filme do inconsciente, ter habilidade para gerenciar os pensamentos, administrar a emoção e atuar no mais fantástico e complexo mercado, o mercado da memória. Reitero, é necessário aprendizado e treinamento.

Podemos fugir do mundo, mas não de nós mesmos. Para escrever nossa história precisamos conhecer nosso próprio ser.

Muitos levam para seus túmulos seus problemas e conflitos porque não sabem entrar dentro de si mesmos com serenidade e reescrever a sua história.


foto: pixabay
Para saber mais só lendo o livro até o fim...
bom feriado
Paz e Bem !!!.