quinta-feira, fevereiro 14, 2013
Thank You
Robert Plant/ Jimmy Page.
Se o Sol se recusasse a brilhar
Eu ainda estaria amando você
Crédito: Pixabay
Quando as montanhas desmoronarem rumo ao mar
Ainda assim haverá você e eu
Mulher bondosa, eu te darei tudo
Mulher bondosa, nada mais
Pequenas gotas de chuva, sussurros da dor
Lágrimas de amor se perdem com o passar dos dias
Meu amor é forte, com você não existe erro
Juntos nós ficaremos até morrer
Inspiração é o que você para mim
Inspiração, veja entenda
E então hoje, meu mundo sorri
De mãos dadas, nós caminhamos quilômetros
Graças a você isso será feito
Para mim você é a única
Felicidade, tristeza nunca mais
Felicidade, eu estou satisfeito
Se o Sol se recusasse a brilhar
Eu ainda estaria amando você
Quando as montanhas desmoronarem rumo ao mar
Ainda assim haverá você e eu!
Crédito: pixabay
fonte: http://letras.mus.br/
Foto:Reprodução internet - Wilde e Lord Douglas
Eu adoro Oscar Wilde, sem
dúvida, um dos maiores escritores do século, através de sua genialidade,
perspicácia e "língua afiada" em forma poética e cínica, ousava
contradizer a hipocrisia da sociedade da época [da qual não está tão diferente de
lá pra cá] e suas atitudes, eram consideradas um tanto quanto audaciosas,
irreverentes e até amorais, desafiaria ainda mais a aristocracia inglesa quando
sua vida pessoal foi exposta e passou a ser motivo de imoralidade pública, sua orientação sexual, até então, era velada e
os seus ferrenhos bajuladores o seguiam por toda a parte.
"De
Profundis" trata da carta escrita para Lord Douglas (‘Bosie’ como
Wilde costumava chamá-lo) durante os dois últimos meses de cárcere, em seu
período na prisão, repensou sobre as atitudes e ações que o levaram ao estado
de letargia, sofrimento, decadência moral, social e financeira, pelos mesmos
que até então o reverenciava em toda a sua genialidade, atos.
Nas palavras de Wilde: "Pouca sinceridade é uma coisa perigosa, e
muita sinceridade é absolutamente fatal". O escritor pagou um preço
alto demais pelo enfrentamento ao um par do reino, influente e poderoso.
A seguir a introdução:
“É preciso que eu diga a mim mesmo que fui o único responsável pela minha ruína e que ninguém, seja ele grande ou pequeno, pode ser arruinado exceto pelas próprias mãos. Fui um homem que se colocou em relação simbólica para com a arte e a cultura do seu tempo. Os deuses me concederam quase tudo: eu possuía o gênio, um nome, posição, agudeza intelectual, talento. Fiz da arte uma filosofia e da filosofia uma arte, não havia nada que dissesse ou fizesse que não provocasse a admiração das pessoas.
Tratei a arte como a suprema realidade e a vida como uma mera ficção. Despertei a imaginação do século em que vivi, para que criasse um mito e uma lenda em torno da minha pessoa. Resumi todos os sistemas numa única frase e toda a existência numa epígrafe. Além de todas essas coisas eu ainda tinha algo diferente. Mas me deixei atrair por longos períodos de ócio sensual e insensato. Divertia-me ser um flâneur, um dân-di, um homem da moda. Cerquei-me de naturezas menores e de inteligências medíocres.
Esqueci que cada pequena ação cotidiana pode fazer ou desfazer um caráter e que tudo aquilo que fazemos no segredo da alcova teremos que confessá-lo um dia, gritando do alto dos telhados. Deixei de ser senhor de mim mesmo. Já não era mais o comandante da minha alma e não sabia. Permiti que o prazer me dominasse e acabei caindo em terrível desgraça. Agora só uma coisa me resta: a mais absoluta humildade. Estou há quase dois anos na prisão”.
Nota: A expressão "De Profundis" é comumente utilizada em referência ao Salmo 130, na qual o salmista em grande sofrimento implora a Deus pela misericórdia que, quando experimentada, leva a uma concepção mais profunda da divindade.
Para lê-lo em PDF: livrosgratis
Para Adquirir o livro físico: https://www.google.com
Obs: Segundo a Convenção de Berna, o prazo mínimo geral é de 50 anos após a morte do autor. No Brasil, as obras são protegidas por 70 anos após a morte dos autores, com exceção das obras fotográficas, audiovisuais e coletivas, que duram por 70 anos contados da publicação. Fonte: http://www6.ensp.fiocruz.br/repositorio/node/368252
terça-feira, fevereiro 12, 2013
domingo, fevereiro 10, 2013
LED ZEPPELIN-"BLUEBERRY HILL
I found my thrill on blueberry hill
On blueberry hill when i found you
The moon stood still on blueberry hill
And lingered until my dreams came true
The wind in the willow played
Love's sweet melody
But all of those vows we made
Were never never to be
Tho' we're apart, you're part of me still
For you were my thrill on blueberry hill
Desde 2004, o governo brasileiro inaugurou o site Domínio Público, tem por missão divulgar a cultura gratuitamente para todos os brasileiros, com mais de 700 obras, dentre as quais 300 são as mais importantes para a literatura brasileira, sendo marcadas como questões comuns em concursos públicos, vestibular e ENEM, o site da www.vejaisso.com/300-livros disponibilizou o link dos mais importantes.
Antes que alguém questione se isso é ético devido ao direito à propriedade intelectual, segundo o jornalista Alessandro Martins do blog livroseafins.com há 04 leis brasileiras diferentes e de épocas distintas que dizem quando uma obra entra em domínio público – isto é, determina quando os direitos autorais expiram -, de acordo com o ano em que seu autor morreu e a última delas - a Lei nº 9.610 de 1998 revogou a lei de 1973 aumentando o prazo de proteção para 70 (setenta anos), fluindo esse prazo a partir de janeiro do ano subsequente ao falecimento do autor. Se o autor morreu em setembro de 1999, por exemplo, o prazo passa a contar a partir de janeiro de 2.000. Em janeiro de 2071, a sua obra já estará em domínio público.
Embora, baixar os livros não é crime, porém, de acordo com o site Consultor Jurídico desde que seja sem o "intuito de lucro" somente para seu uso privado, segundo entendimento do STF, de acordo com artigo 184 do Código Penal Brasileiro”- fora isso é crime e passivo de prisão.
segunda-feira, fevereiro 04, 2013
No Grande Sertão: Veredas, Rosa nos apresenta também o seu conhecimento sobre a vida e a dificuldade de viver e conviver. Em várias páginas desta obra, a vida marca as pessoas e esta marca oferece a oportunidade para a reflexão sobre si e sobre os outros. Ele diz: “o senhor sabe: o perigo que é viver…”; “Viver é um descuido prosseguido”