quarta-feira, junho 08, 2011

2011: ALMIR SATER EM CASCAVEL

Violeiro Almir Sater encanta Cascavel
A VOZ DO PARANÁ -Edição no 424 sumaya@jornalavozdoparana.com.br
Cascavel, de 05 a 11 de junho de 2011

Música boa é para ser ouvida e apreciada. No último dia 21, o Teatro Emir Sfair de Cascavel foi palco para o show do melhor violeiro do Brasil, cantor, compositor, músico e ator, Almir Sater.
Com todos os ingressos vendidos, teatro lotado, o público pôde acompanhar a apresentação da banda composta por Rodrigo Sater (irmão do violeiro - toca violão e canta), Carlão de Souza (violão de 12 e canta, tocam juntos desde o primeiro disco), Marcellus Anderson (acordeon) e Toninho Porto (contrabaixo acústico), que se mostrou com um som mais de fronteira, influência do Mato Grosso do Sul. Sucessos como Um Violeiro Toca, Trem do Pantanal, Chalana, Tocando em Frente e Comitiva Esperança, são sempre esperados pelo público, mas o violeiro também mesclou a apresentação com suas músicas do seu último CD “7Sinais”. Acompanhe mais um pouco do segundo tempo da entrevista com Almir Sater.

Jornal A Voz do Paraná - Você já veio várias vezes tocar no oeste do Paraná, como é voltar à Cascavel?
Almir Sater
Sempre quando recebemos convite para voltar é sinal que foi bom, proveitoso e que deixamos uma emoção, uma semente. É muito bom poder voltar a esses lugares, sinal que continuamos tocando em frente.

Jornal A Voz do Paraná - Como é o público paranaense, é diferente do paulista, mineiro, matogrossense ou público é todo igual?
Almir Sater
É diferente. Percebemos nas várias regiões do Brasil, suas distinções e aqui no sul é diferente, percebemos que as pessoas são boas e gostam de ouvir música. Não é a toa que Curitiba é tida como cidade termômetro do que é bom. Se o curitibano gostar, faz sucesso no Brasil inteiro.

Jornal A Voz do Paraná - Quando você começa um show, seu repertório já está pronto ou você também toca o que o público pede?
Almir Sater
Também o que as pessoas vão pedindo, mas entramos no show com uma ideia. É um show que eu já venho fazendo há muito tempo, então entra uma música, sai outra. São minhas canções e os músicos também mudam pouco,porque tem familiares que apresentam o show como meu irmão e minha irmã, então eu trabalho com essa equipe há muito tempo. Mas ás vezes,acontecem coisas que fogem do script, e Tocando em Frente, Trem do Pantanal, Um Violeiro Toca, Chalana e Comitiva Esperança são músicas que eu sempre vou tocar.

Jornal A Voz do Paraná - Quem é mais romântico, o Almir Sater ou os compositores com quem trabalha, Paulo Simões e Renato Teixeira?
Almir Sater Paulo Simões, porque é só você ver a quantidade de estrelas e luas nas letras das músicas... (risos)

Jornal A Voz do Paraná - Uma letra muito bonita é da música “Te Amo em Sonhos”, mas você nunca cantou nos shows. Por quê?
Almir Sater Essa música quem gravou foi meu irmão, então é dele e do Paulo Simões. Eu dei uns palpites aí ele achou que eu merecia parceria, muita gentileza.

Jornal A Voz do Paraná - Tem algumas músicas no seu repertório que diz sobre o agora, plantar para depois termos uma boa colheita.
Almir Sater Tudo é assim. Quando você planta uma laranja leva tempo para ela crescer, desabrochar e dar frutos.Tudo tem que ter paciência e o agricultor é assim.

Jornal A Voz do Paraná - Qual sua religião?
Almir Sater Sou cristão. Sempre admirei muito os mandamentos de Cristo, um espírito de luz que veio para trazer mensagens só de paz e coisas lindas, assim como Buda, Moisés, Maomé, mas Cristo foi o popstar.

Jornal A Voz do Paraná - Você é descendente de árabe. Prefere essa culinária ou uma comida pantaneira?
Almir Sater Eu adoro comida árabe.

Jornal A Voz do Paraná - Tem algumas músicas que fala na civilização indígena, como Kikiô, Serra de Maracaju, Sonhos Guaranis, Índios Adeus. É coincidência?
Almir Sater Estamos na beira do Paraguai, influência guarani e os índios são nossos vizinhos, nossos irmãos, nossos amigos, estudamos juntos, já trabalharam lá em casa, é uma cultura muito bonita, povo sofrido e por isso merecem ser lembrado, pelo menos em poesia.

Jornal A Voz do Paraná - É uma emoção diferente cada vez que entra no palco?
Almir Sater Lógico. Eu posso cantar a mesma música, contar a mesma história, a mesma piada, um show é completamente diferente do outro e não sei por quê. Acho que é a energia da gente ou das pessoas ou do lugar, ou todas as energias somadas, mas a emoção é sempre diferente.

Jornal A Voz do Paraná - O que sua vida profissional te proporcionou que sua vida pessoal não?
Almir Sater Hoje está muito misturado, não tenho mais vida pessoal depois que eu comecei a andar pelo mundo tocando viola, depois que eu fiz novelas perde um pouco dessa vida pessoal. Oito meses por ano eu trabalho viajando, tocando, tendo contato com as pessoas e uns quatro meses eu cuido das minhas coisas pessoais. Então o lado pessoal ficou em segundo plano.

Jornal A Voz do Paraná - Como foi tocar com a Paula Fernandes?
Almir Sater Ela toca bem. Começou menina, com uns 20 anos mais ou menos. Ela me convidou para eu gravar uma música.Eu tinha um dia vago lá em Belo Horizonte, fui conhecer o trabalho dela através do Marcus Viana que fez a trilha da novela Pantanal, o qual me levou para gravar e conhecer a Paula, eu estava com uma tarde livre e acabamos gravando uma música,acompanhei com a viola, fiz a segunda voz e ficou muito bonita, ela toca muito bem, canta bem, deu uma bela dupla caipira.

Jornal A Voz do Paraná - Qual é sua música preferida?
Almir Sater Tem umas músicas que emocionam mais as pessoas, que me emocionam, como Tocando em Frente, ou Kikiô e É Necessário, que são duas músicas do Geraldo Espíndola, que é um dos grandes artistas lá do nosso Mato Grosso do Sul. Tem dias que gosto de tocar mais instrumental e tem dias que estou mais cantante, mas não tenho uma música preferida.

Jornal A Voz do Paraná - Uma mensagem...
Almir Sater Que vocês continuem prestigiando a música popular brasileira, o artista. O artista precisa do público e sem ele é triste. Então prestigiem os valores que estão nascendo aqui no Paraná, novos instrumentistas, essas sementes que estão germinando que leva um tempo para dar um fruto e dependendo de vocês, pode ser que acelere. Então é muito importante apoiar a cultura, ainda mais em um Estado tão rico como o Paraná, onde tem muita gente boa.

sábado, junho 04, 2011

ALMIR SATER HOJE NO TRIÂNGULO MINEIRO UBERABA E UBERLANDIA

O Artista Almir Sater já se encontra em terras mineiras,acompanhado de seus músicos e renomados, mais especificamente no triângulo, para abrilhantar logo mais um espetáculo emocionante.
Foto Rio Pomba 02/06 11 Edna e Rapha Comunidade Orkut


















Hoje, o artista estará em Uberaba, logo mais à noite no Centro de eventos do ABCZ e amanhã rumo a Uberlândia, no Center Convention que aliás já se encontra desde ontem com o Setor 1 esgotado...

Almir Sater que completou 30 anos de carreira solo, tem alcançado grande êxito e sucesso por onde tem se apresentado, sempre com casa cheia e lotada, o artista tem sido ovacionado pela plateia presente ao cantar seus antigos sucessos, como Cavaleiro da Lua, Tocando em Frente, Um Violeiro Toca, Trem do Pantanal, e ao mesclar com seu mais recente album 7 Sinais, que traz um repertório eclético e inovador, e claro, sem deixar de lado a técnica e ímpar de sua viola,que ele magistralmente sabe tocar.

Serviço:
Hoje 4 - Almir Sater em Uberaba-MG
Local: :Centro de Eventos da ABCZ Rômulo Kardec de Camargos.
Endereço: Av. Barão do Rio Branco, nº 1717 – São Benedito
Horas:21:00 Horas
Investimento em valores R$:
INGRESSOS SETOR 1 R$ 120 E 60,00
INGRESSOS SETOR 2 R$ 100 E 50,00
Ponto de Vendas: INGRESSOS ANTECIPADOS
-Quero Pizza -Uberaba Shopping -(34) 3315-6200
-Exclusiva Colchões Castor -Rua Tristão de Castro,661(34) 3321-9009
-O Rei do Pão do Queijo ao lado do Mercadão -(34) 3333-6909
Realização: MMC Eventos de Qualidade / show brasil produções.
Informações: http://www.showbrasilproducoes.com.br/
Tel: (34)7811 8291 / (34)8806 5801
email:contato@showbrasilproducoes.com.br

Em entrevista concedida ao Jornal Correio de Uberlandia, nest manhã, http://www.correiodeuberlandia.com.br/cultura/almir-sater-retorna-a-uberlandia   
O músico falou sobre a importância e responsabilidade de tocar em Minas: "“Tem que caprichar porque é um estado cheio de ótimos violeiros e um povo muito carinhoso”.

No repertório, as antigas canções como “Cavaleiro da Lua”, ”Trem do Pantanal”, “Tocando em frente”, mesclando com o último álbum, “7 Sinais”. “E é claro, ‘Chalana’, uma música que gravei por acaso, mas se não tocar o show fica incompleto”, afirmou Sater.
Sem previsão para gravar novo trabalho e na estrada, Almir Sater afirmou que encerrou sua carreira televisiva, com a qual fez papéis memoráveis como Zé Trovão, Trindade e Pirilampo. “Me chamaram para participar dessa novela nova, o Cordel Encantado, mas não tenho como conciliar. Novela é bom no primeiro, segundo mês, depois não agüento mais. Já a música eu adoro, não encaro como trabalho”.

SERVIÇO: show com Almir Sater e banda, amanhã, às 19h, no Center Convention, avenida João Naves de Ávila,1331, Tibery.
Ingressos:
SETOR 1 – R$ 120 (OPEN – água, refrigerante e suco) -* ESGOTADO*
SETOR 2 – R$ 100 (OPEN – água, refrigerante e suco)
SETOR 3 – R$ 80 inteira e R$ 40 meia entrada

Fica a dica, para quem ainda não adquirir os ingressos, "este vale a pena espiar".

Almir Sater retorna a Uberlândia | Cultura | Correio de Uberlândia Online

Almir Sater retorna a Uberlândia Cultura Correio de Uberlândia Online

domingo, maio 29, 2011

ALMIR SATER EM UBERLÂNDIA PARA ÚNICA APRESENTAÇÃO



Almir Sater é um exímio violeiro, compositor, instrumentista e cantor, 

um dos artistas mais completos da música brasileira, se apresenta no dia

05 em Uberlândia, MG, no Centro Convention.

O artista por onde têm se apresentado é sucesso absoluto de público e mídia.  

Sempre ovacionado pela plateia ao cantar suas canções como 

"Cavaleiro da Lua", "Trem do Pantanal" e "Tocando em frente"  

esta última é um "hino"  motivacional e mescla com o último álbum lançado em 2006, '7 Sinais' sem deixar de lado a técnica ímpar e o magistral toque de viola.

Mais sobre Almir Sater:


























"É Bonito ser simples"

A interação com o público flui tão natural que a impressão é de ter 

estado na sala de visitas do artista,completamente à vontade, após o show.

Almir Sater estará se apresentando com músicos renomados de sua 

banda entre acordes de viola, percussão, violões, sanfona e baixo. 


Serviço:

Show Almir Sater e Banda

Data: 05/06/11 -Domingo
Cidade: Uberlândia-MG
Abertura do salão às 18:00h
Horas Show: 19h00
Local: CENTER CONVENTION
Site: http://www.centerconvention.com.br/
Endereço: Av. João Naves de Ávila,1331 - Tel (34) 3239-8444

Investimento em Valores R$ :Ingressos:
SETOR 1 r$ 120 (OPEN – AGUA, REFRIGERANTE E SUCO)- 
CADEIRAS NUMERADAS
SETOR 2 r$ 100 (OPEN – AGUA, REFRIGERANTE E SUCO)- 
CADEIRAS NÃO NUMERADAS
SETOR 3 r$ 80 inteira e r$ 40 meia entrada – 
CADEIRAS NÃO NUMERADAS

Pontos de vendas:
BUNNY’S CENTER SHOPPING -Av. João Naves de Ávila,1331 Tel (34) 3210-0536
SLEEP STORE – Av. Rondon Pacheco, 3000

MAIS INFORMAÇÕES:
Clube do Cowboy Tel:(34)3223- 6900
Site: http://www.clubedocowboy.com.br/
Apoio: Arroz Vasconcelos.
OBS: Censura: Setores 1, 2 e 3: 
De 12 a 15 anos acompanhados dos pais, 16 anos desacompanhados.

"05 de Junho também é o dia do Meio Ambiente: 

Consciência Já"

"Se existe alguma coisa que é tão perfeita a semelhança de Deus é a natureza, acho perfeita..tudo se encaixa, então eu acho que tem que zelar mais por ela." [Almir Sater]

quinta-feira, maio 26, 2011

Almir Sater se apresenta em Juiz de Fora





26 de Maio de 2011 - 07:00
Entre as cordas e o chapéu

Completando 30 anos de música de raiz, Almir Sater apresenta, por aqui, sua sintonia com o campo.
Apesar de todos os deuses da guitarra, príncipes das trevas e reis de diferentes estilos musicais, existe a mistura de amor, poesia e vida pantaneira. É neste universo, inclusive, que o vocábulo "diacho" não expressa raiva, e sim admiração. Com 30 anos de estrada e incontáveis sucessos regionais na boca do povo, Almir Sater alinhou grande parte da vida a ritmos e sons populares, transformando a viola caipira - dez cordas - em uma ferramenta capaz de manifestar suas emoções

Sem abandonar o chapéu e a lírica camponesa, o músico realiza um show intimista no Cine-Theatro Central hoje, dedicado, segundo ele, por e-mail, àqueles que gostam de música instrumental brasileira e canções de amor, como "Tocando em frente", "Um violeiro toca" e "Brasil poeira" (com Renato Teixeira), "Maneira simples" (com Paulo Simões), "Chalana" (Mário Zan e Arlindo Pinto) e "Trem do Pantanal" (Paulo Simões e Geraldo Roca).

Nascido em Campo Grande (MS), Almir Sater só saiu de casa para cursar direito no Rio. Para ocupar o vazio da solidão da cidade grande, ele descobriu na viola sua grande aliada. "Violeiro não á algo regional, mas de várias regiões do país. Violeiro leva a bandeira do Brasil. Violeiro é instrumentista, é bandeira brasileira", destaca o compositor, diretamente de um de seus refúgios, no recanto da Serra de Maracaju (MS). Calcado na mistura de folk americano, música paraguaia e andina, Sater também é rock and roll. Declaradamente fã de Pink Floyd e Neil Young, o homem que renovou o modo de tocar a viola caipira está longe de parecer um purista. "Eu não sou sertanejo. Eu sou pop. Eu sou roqueiro. Não escuto música sertaneja em casa. Escuto violeiro pontear a viola, e não tem nada a ver com sertanejo."

Mesmo estando à frente do novo, Almir Sater diz que não tem um show diferente do outro, mas o mesmo durante a sólida carreira. "E funciona em teatro, praça, exposição, som bom ou ruim, e tocamos de costas, dentro d'água, pendurado", assegura, adiantando o que apresentará por aqui, ao lado dos irmãos Rodrigo Sater (violão) e Giselle Sater (backing), e dos músicos Carlos Alberto de Souza (violão), Marcelus Anderson (acordeom) e Antônio Porto (baixo).

Sem perder o rumo da prosa

Se a primeira fusão da música do Paraguai com a brasileira foi "Chalana" na década de 40, "Trem do Pantanal", de acordo com Almir Sater, seria uma "guarânia" (balada de andamento lento) com influência paraguaia e harmonia em blues. O contato com a gente da terra favoreceu a pesquisa de novos ritmos e novos sons da viola, o que contribuiu para ele se tornar um parceiro bastante requisitado, principalmente por quem tão bem quanto ele entende do assunto, como Renato Teixeira, seu vizinho na Serra da Cantareira (Grande São Paulo).

"Na primeira vez que escutei o trabalho de Renato, percebi que não estava sozinho. Foi uma afinidade mesmo, tanto pessoal quanto profissional, assim como o grande diferencial em minha formação, que foi conhecer Tião Carreiro, um dos primeiros a realizar fusões da viola caipira com o samba", comenta o músico. "Parceiro tem que ser assim, tem que ter identificação, senão não rola nada."

Sem nunca deixar a emoção de lado, Sater reconhece, entretanto, que os meios de comunicação podem ser a chave para a disseminação da música regional. Aliás, foi por sua atuação na novela "Pantanal" em 1990 (TV Manchete) que muitos da nova geração passaram a se interessar por viola caipira. "Hoje em dia, eu vejo muito mais violeiros. Ficou chique. Benedito Ruy Barbosa (autor de 'Pantanal') é um cara amante da cultura brasileira. Devemos muito a ele esta abertura para o instrumento. Um cara corajoso que divulgou muito a viola na TV", afirma.

Na era da internet e dos downloads piratas, Almir Sater, a despeito de qualquer prosa ao contrário, admite que tudo está a serviço do virtual. "As coisas mudaram tanto que daqui a pouco você vai baixar música no vento", conclui, brincando, o compositor, que, sem a pretensão de saber tudo, não vê nada que possa substituir o acalanto da poesia que ecoa do campo.

ALMIR SATER
Hoje, às 21h30
Cine-Theatro Central
3215-1400

fonte: http://www.tribunademinas.com.br/cultura/entre-as-cordas-e-o-chapeu-1.472017