quinta-feira, março 11, 2010

Salmo 13 - Até quando, Senhor ?



                                                                  Até quando, Senhor?

 
                                                                     Foto: Pixabay
Vivemos num mundo violento, cheio de injustiça. Os jornais trazem notícias diárias de assaltos, assassinatos, atentados e ataques. Acreditamos que Deus domina tudo, mas achamos difícil compreender a maldade que nos cerca. Pessoas inocentes são vítimas da crueldade de outros. Nações entram em conflitos uma contra outra. Olhamos para Deus com uma única pergunta: "Por que o Senhor permite tal violência e injustiça?" Por que?.

Salmo 13
1- Até quando te esquecerás de mim, Senhor ? Para sempre? Até quando esconderás de mim o teu rosto?
2 Até quando consultarei com a minha alma, tendo tristeza no meu coração cada dia? Até quando se exaltará sobre mim o meu inimigo?
3 Atende-me, ouve-me, ó SENHOR meu Deus; ilumina os meus olhos para que eu não adormeça na morte;
4 Para que o meu inimigo não diga: Prevaleci contra ele; e os meus adversários não se alegrem, vindo eu a vacilar.
5 Mas eu confio na tua benignidade; na tua salvação se alegrará o meu coração.
6 Cantarei ao SENHOR, porquanto me tem feito muito bem.

O autor desse salmo, Davi, sentia IMPACIÊNCIA, ANSIEDADE, REVOLTA, DEPRESSÃO.

Às vezes, sentimos o mesmo que o salmista. Estamos orando e até agora não tivemos resposta. Se isso acontece conosco, quais seriam as atitudes a serem tomadas diante de tal situação? O salmista, que sentiu na carne essa experiência, nos revela pelo menos 3 atitudes para tomarmos nessa situação.

1- Não abandonar o clamor/não desistir (v.3). Mesmo com o coração cheio de impaciência, ansiedade e até de revolta, ele tem um coisa clara em sua mente: “não pode parar de orar”, não pode desistir de continuar clamando. Diferente de muitos de nós, que paramos de orar e desistimos com facilidade diante das situação nas quais não temos resposta imediata, o salmista continua a crer, continua a chamar Deus de “Meu Deus” e insiste em sua oração.

2- Não abandonar a confiança (v.5). Ele tem uma visão firme a cerca dele mesmo: “no tacante a mim, confio no Senhor”. Somos capazes de confiar em Deus mesmo quando a situação ao nosso redor é adversa? Ou confiamos nele apenas quando estamos debaixo da mais absoluta prosperidade e bonança.

3- Não abandonar o Louvor (v.6). Percebam que mesmo tendo começado o salmo com inquietações e queixas, após refletir, o autor termina louvando o Senhor.

Quantos de nós somos incapazes de assumir um espírito de louvor quando as coisas não estão como gostaríamos que estivessem! Quanto de nós, ao primeiro sinal de tribulação, não conseguimos mais louvar! O salmista passou por uma situação dificílima, e de início, foi tentado a sentir revolta e insatisfação para com Deus, mas tomou atitudes sábias e corretas que o ajudaram a vencer e a continuar firme com o Senhor.
Imitando tais atitudes, seremos vitoriosos e cresceremos de gloria em gloria.
By Ezequiel

sexta-feira, março 05, 2010

20/03 - ALMIR SATER NO AEROCLUBE EM JAU,SP

Almir Sater e super banda se apresentam em Jau,SP - Ingressos já à venda.




Serviço:

20/03/10-sábado.
Cidade: Jau-SP
Local: Aeroclube de Jau.
R. Cde. Pinha l, 100 - Centro
Tel:(14)3622- 3646

-Pontos de Venda: Aero Clube, Casa Nova Chopperia
-Serviço de tele entrega: (14) 9768-3938
- Informações: (14) 3622- 3646

Ingressos (só cadeiras):
Vip= R$ 50,00
Setor A= R$ 40,00
Setor B= R$ 30,00
Setor C= R$ 25,00

Setores-Vendas internet (aceita parcelamento em todos os cartões): http://www.ticketum.com.br/

segunda-feira, março 01, 2010

Eu te amo, mas sou feliz sem você

Tenho notado nos jornais um crescimento constante de notícias que são verdadeiras catástrofes, além de terremotos, geleiras e terrorismos, pessoas que não conseguem conviver com a perda de algo ou relacionamento e optam por verdadeiras carnificinas, se auto-destruindo e destruindo outras vidas.


Imagem de Rosy / Bad Homburg / Germany por Pixabay

As pessoas andam tão apegadas ao egoísmo, a disputa, ao individualismo, o superego que, esquecem dos valores importantes do dia a dia. A impressão que eu tenho, não é só a perda, mas o sentimento do orgulho em não permitir a mudança, em não deixar o outro (a) seguir em frente, até notícias hilárias como ocorrera recentemente no Distrito Federal, dois homens que marcaram um duelo, disputando à bala, o amor da mesma mulher como se estivessem no velho faroeste.

Com o rompimento dos laços afetivos, por mais moderna em termos de relacionamentos que a sociedade se apresenta, nota-se um vazio de alma e interior nas pessoas, onde predomina a imaturidade emocional para lidar com certas situações que, deveriam ser encaradas como aprendizado e não como fim.  O budismo tem essa percepção, pois, de acordo com essa filosofia, tudo está em constante transmutação, tudo é efêmero, feito de ciclos e fases, tudo é impermanente. 

Nada é para sempre, a chamada roda do “samsara”. Por mais que as pessoas tenham condições financeiras, status, milhares de seguidores, "amigos" virtuais, creio que Renato Russo estava certo quando, afirmou que a solidão é o mal maior deste século.  As pessoas pouco se dão com e para as outras, mas quando ocorre a perda ou quebra de laços não tem controle emocional o suficiente para aceitar o rompimento ou deixar fluir tudo ao seu tempo. Como o poetinha dizia: "Que seja infinito enquanto dure". Amém!


O livro Eu te amo, mas sou feliz sem você é interessante para refletir:
Onde comprar o livro: 👇📕
Eu te amo, mas sou feliz sem você





O engenheiro Jaime Jaramillo (que bem poderia ser psicólogo) escreveu um livro bem interessante sobre “Eu te amo mas sou feliz sem você”, com a seguinte indagação: “Quando um(a) namorado(a) nos abandona, um parente próximo morre ou perdemos uma grande soma de dinheiro, nossa vida desmorona. Sem o status ou aquela pessoa querida, parece que nada mais tem importância. Mas, diferentemente do que costumamos pensar, essa sensação que nos aflige nada tem a ver com amor, e sim com apego. Segundo ele, que ao longo de sua vida conheceu e trabalhou com milhares de pessoas pelo mundo afora, como bem diz, desde os mais santos e iluminados, até os criminosos mais desapiedados, e ficou impressionado ao ver que, mesmo provindo de diferentes raças, culturas, religiões e classes sociais, a maioria das pessoas está cheia de medos, temores e apegos, com o sofrimento permanentemente presente em suas vidas".


Para o autor, o amor é um sentimento que não cria obrigações nem expectativas, ao contrário do apego. O amor liberta do apego, e assim a pessoa pode experimentar o mundo através da liberdade, sem depender de nada nem de ninguém para ser feliz, embora possa continuar amando e sendo amado. 

Produz, ainda, o raciocínio que permite ao leitor criticar e refletir sobre como passa a vida procurando a felicidade fora de si, e que por isso, quando o objeto eleito como o "eliciador" da felicidade desaparece, advém o grande vazio interior, como se na vida, nada mais fizesse sentido. 

A sensação, neste momento, é de que a pessoa já não se basta para ser feliz. Apresenta também, no livro, algumas técnicas que permitem, além da crítica, exercícios reflexivos que podem conduzir à produção de um novo estilo de viver e pensar a vida, amando sem precisar depender ou aprisionar. E, isto é a concepção do budismo, que o homem para obter a paz e felicidade interna, precisa não depender de outro para tal, e aquietar a mente.


Segundo Bel Cesar, psicóloga e psicoderapeuta e, embasada no budismo tibetano, lembra que, os ensinamentos budistas constantemente nos alertam sobre esse apego: as qualidades que projetamos sobre os objetos, situações ou pessoas por quem sentimos tanto apego são criadas em nossa própria mente. Resistimos a acreditar que elas não existem independentes de nossas projeções.

O apego surge quando atribuímos qualidades falsas ou exageradas a um objeto, situação ou pessoa. Exaltamos as qualidades e negamos as imperfeições. Iludidos pelas nossos próprias idealizações, nem consideramos o fato de que o objeto em si pode não conter estas qualidades.  

Exageramos de tal modo que nos esquecemos que somos nós quem atribui valores a este determinado objeto. Esquecemos de tal forma que chegamos ao ponto de acreditar que só ele poderá nos satisfazer. É uma loucura, mas é isso mesmo que fazemos: damos qualidades exageradas aos objetos, situações e pessoas e depois pensamos que não podemos viver sem eles! 

Portanto, para mudar nossa atitude frente a um objeto de apego, temos que mudar nossa maneira de nos relacionarmos com ele.

Podemos começar por reconhecer que estamos exagerando, intensificando o desejo. Por isso, precisamos primeiro observar a nossa mente e não dar tanta ênfase à situação à nossa volta. Não podemos confundir desapego com desinteresse pela vida. 

Desapego é ter a capacidade de relacionar-se com mais espaço, flexibilidade e liberdade. O antídoto do apego é a mente que se dá por satisfeita. Reconhecer a satisfação é um sério desafio em nossa sociedade materialista. Desapego não significa estar desligado do outro.   Ao contrário, quanto mais desapegados formos numa relação, mais responsabilidade teremos por nossas atitudes mentais em relação ao outro. Isto é, quando nos responsabilizamos por nossos sentimentos, liberamos o outro de nossas expectativas insaciáveis.

Ao passo que nos "compromissamos" com o processo de autoconhecimento, aumentamos o sentimento de respeito pelo outro. 

Por amá-lo, queremos poupá-lo das neuroses de nosso apego. Amar, segundo o budismo, é o desejo de ver o outro feliz. Neste sentido, liberá-lo de nossos medos e manias já é um bom modo de contribuir para a sua felicidade. 

Se, começarmos a criar menos expectativas em relação as pessoas, fatos e coisas, e que tudo na vida, seja qual for, tem prazo de validade, e que o fim é o início de um novo ciclo, aprendizado, seremos menos egoístas, individualistas, menos ressentidos, e não viveremos esse caos, onde, por medo do viver sem ou da solidão, acabar matando e nos matando por falta de amor-próprio, autoconfiança, autorrespeito, em nome deste equivocado sentimento. 

quarta-feira, fevereiro 24, 2010

13/03 Almir Sater em Itápolis, SP Imperdível
























Serviço:

13/03/10-Sábado.
Cidade: Itapólis-SP
Local: Poseidon Centro de Eventos.
Horas: 21:00 Hs.

-Pontos de Venda: Supermercado Alvorada 1 e 2 (Itápolis), Victoria Modas e Posto 7 (Ibitinga), Casa das Tintas (Borborema), Farmacenter (Tabatinga).
- Informações: (16) 9216-3400 e http://www.poseidoneventos.com.br/

- Valores:
Ingressos: Mesa VIP: R$ 240,00 (4p)
Mesa Camarote: R$ 240,00 (4p)
Mesa Pista: R$ 160,00 (4p)

-Vendas internet (aceita parcelamento em todos os cartões): http://www.ticketum.com/

PONTOS DE VENDA OFICIAIS DO POSEIDON:
Borborema Casa das Tintas (16) 3266-1398

Restaurante Toca do Lobo (Paraqueda) (16) 3266-2900

Itápolis Alvorada 1 e 2 (16) 3262-8557

Bela Brasil Perfumaria (16) 3262-6157

Loja João Brasil (16) 3262-3844

Bar do Pirolinha (16) 9707-8908

Ibitinga Ponto Sete Conveniência (16) 3342-3048

Victória Modas (16) 3341-5600

Tabatinga Farmacenter (16) 3385-2400

Taquaritinga Original Country (16) 3252-3530


GRADE DE DISTÂNCIAS DE CIDADES
 Bauru 100km
 Ibitinga 25km

Araraquara 87km
Borborema 35km

Taquaritinga 40km
Jaboticabal 65km

Ribeirão Preto 135km
Tabatinga 25km

Catanduva 60km
 Novo Horizonte 60km

São Paulo 360km
 Matão 45km


domingo, fevereiro 21, 2010

Jornal anuncia show de Almir Sater em Itápolis


Almir Sater fará show em Itápolis dia 13 de março, segundo jornal.
No dia 13 de março, o cantor e compositor sul-mato- grossense  Almir Sater se apresenta na casa de shows Poseidon, em Itápolis.

O músico, criador de um estilo único e original, mostra no repertório músicas como "Tocando em Frente", "Um Violeiro Toca", "Chalana" e "Trem do Pantanal".
fonte: Noticia Interior.

quarta-feira, fevereiro 17, 2010

Comportamento Social: inveja desvendada

Imagem de br.freepik.com/autor/upklyak















Reza uma lenda que um homem extremamente invejoso de seu vizinho, recebeu a visita de uma fada que, lhe ofereceu a chance de realizar um desejo: "Você pode pedir o que quiser, desde que seu vizinho receba o mesmo e em dobro", sentenciou. 

O invejoso respondeu que queria que ela lhe arrancasse um olho. 

Moral da história: O prazer de ver o outro se prejudicar prevaleceu sobre qualquer vontade, até mesmo prejudicando a si mesmo. 

É por meio dessa fábula que a psicanalista austríaca Melanie Klein (1882-1960) definiu na obra "Inveja e Gratidão", um dos principais estudos já feitos sobre o tema, o comportamento de quem vive intensamente esse sentimento.

Ao mesmo tempo em que o ciúme é querer manter o que se tem e a cobiça é desejar aquilo que não lhe pertence, a inveja é não querer que o outro tenha. Mas por que há pessoas muito invejosas e outras que passam a vida quase sem sentir essa emoção?.

A psicóloga Sueli Damergian, professora da Universidade de São Paulo (USP), acredita que o segredo está em não ultrapassar a linha da afeição. "A inveja é sempre fruto da admiração", diz.
 "Se ela ficar restrita a isso, pode funcionar como impulso para o desenvolvimento." 

O problema é quando essa barreira é rompida. "Se o impulso destrutivo for muito forte, o invejoso passa a viver a vida do outro e isso pode ser danoso tanto para ele quanto para o invejado." 

Em casos patológicos, que segundo especialistas são mais comuns do que se imagina, quem sofre do mal é capaz de caluniar, perseguir, e em casos mais extremos, desejar a morte do invejado.

Para o psicólogo Alexandre Bez: "Não existe inveja positiva. "A admiração e a imitação são diferentes da inveja. Quando o invejoso admira alguém ele sente raiva de não possuir aquilo. Ele é uma pessoa fria, um vampiro emocional que suga as suas energias e deixa um clima pesado no ar". 

O psiquiatra José Thomé acredita que salvo os casos patológicos, as pessoas têm livre-arbítrio para viver ou eliminar a inveja. 
"É um sentimento muito primitivo, que deve ser trabalhado."

A psicóloga Sueli, da USP, assina embaixo. 
"Se a pessoa não é boa em algo, certamente será em outra coisa." 

Autoria do texto: Claudia Jordão e Carina Rabelo.

Para ler na íntegra: