segunda-feira, abril 07, 2008
"A nossa felicidade não pode depender do que não depende de nós."
O fim de semana foi embora e com ele o tempo de ociosidade que tanto bem faz, mas
eu sou cinéfila de carteirinha, adoro viajar por esse universo imaginário de filmes e geralmente me desligo da net para ficar "grudada" no DVD.
Acho que devo ser considerada cliente VIP porque chego a locar 3, 4 filmes/semanais e um destes que assisti o "Vale das Flores", trata-se de uma lenda do Himalaia sobre a força do amor contra a inevitável morte.
A primeira fala do filme é silenciosa e instigante: "O que parece ser um demônio, o que é chamado de demônio, o que é reconhecido como demônio, existe dentro do próprio ser humano e desaparece com ele" Milarepa - Iogue Himalaio(1040-1123 d.C.
O filme nos remete aos questionamentos sobre vidas passadas, destinos cruzados, lei da causa e efeito, a roda do Samsara até encontrar o Darma (transmutação do carma negativo em positivo), pois, o casal em busca da imortalidade desenvolvem e acabam conquistando alguns poderes mágicos, como a capacidade de levitar e roubar energia.
Mas eles perceberão que não poderiam mexer impunemente com tudo isso.
Uma frase de efeito do filme: "Não é uma questão de com quem você vive. É uma questão com quem você não pode viver sem".
Uma frase de efeito do filme: "Não é uma questão de com quem você vive. É uma questão com quem você não pode viver sem".
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filme,
reflexão,
Vale das Flores
"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
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segunda-feira, fevereiro 04, 2008
Vale a pena ler e refletir:
O marido, nesse momento acaba de entrar, a vê chorando e diz:
— O que aconteceu ? Ela respondeu: — Leia.
Era a redação de um menino:
— Senhor, esta noite te peço algo especial: me transforme em um televisor. Quero ocupar o seu lugar. Viver como vive a TV de minha casa. Ter um lugar especial para mim, e reunir minha família ao redor...Ser levado a sério quando falo... Quero ser o centro das atenções e ser escutado sem interrupções nem questionamentos.
—Quero receber o mesmo cuidado especial que a TV recebe quando não funciona. E ter a companhia do meu pai quando ele chega em casa, mesmo que esteja cansado. E que minha mãe me procure quando estiver sozinha e aborrecida, em vez de ignorar-me. E ainda que meus irmãos "briguem" para estar comigo.
—Quero sentir que a minha família deixa tudo de lado, de vez em quando, para passar alguns momentos comigo. E, por fim, que eu possa divertir a todos. Senhor, não te peço muito. Só quero viver o que vive qualquer televisor!.
Naquele momento, o marido de professora disse: — Meu Deus, coitado desse menino. Nossa, que coisa, esses pais!
A professora olha para seu marido e diz: :
— Essa redação é do nosso filho!.
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altruísmo,
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Psicologia,
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Sociedade
"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
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sexta-feira, outubro 19, 2007
Ao ler um artigo numa revista Bons Fluídos
me deparei com o tema da "arte da convivência".
Ufa, como é dificil agradar e conviver com as pessoas.
Segundo a revista "Pessoas em grupo são como fios que se
cruzam, enlaçam, rompem, alinham-se paralelamente.
Para tecer o enredo da humanidade precisam conversar,
discutir, interagir, tolerar e respeitar.
Todas ações levam a conjugação de
outro verbo: CONVIVER".
Segundo o filósofo francês Jacques Rancière
"Viver junto requer uma partilha do sensível".
Trata-se de um assunto delicado, pois requer
habilidade e flexibilidade, já que trata-se de impor limites
de liberdade individual e as negociações que devemos fazer
diariamente com o coletivo.
A curadora da Bienal de Artes, Lisette Lagnado, acredita
que "sem o diálogo, sem a mediação da linguagem, partimos
para brigas, guerras, crimes humanitários".
Almir Sater - Compositor, Instrumentista e Cantor
bem definiu essa questão numa entrevista,
durante o Festival América do Sul em Corumbá:
"Sem afinidade entre os povos não haverá
desenvolvimento: E o caminho é a cultura.
Negócios criam atritos. Insistir em começar a integrar
fazendo só negócios é começar criando atritos.
E isso não vai a lugar nenhum. Você só se integra com quem
você tem afinidades e a cultura é a melhor forma de você criar
afinidades com alguém.
—se você admira alguém – ou uma cultura –
você valoriza esse parceiro. E, aí, a integração
será possível.".
Sábias palavras do artista.
Voltemos no tempo onde a espécie humana lutava para
sobreviver e formava grupos como garantia.
O filósofo espanhol Fernando Savater afirma:
"Ninguém chegar a se tornar humano se está sózinho.
Nós nos fazemos humanos uns aos outros.
Somos pois frutos do contágio social.
A humanidade é como um vírus que se pega.
Contato após contato, emoção depois de emoção.
Nem sempre em um processo indolor.
Não seríamos o que somos sem os outros,
mas custa-nos ser com os outros."
A fórmula da boa convivência então seria
a possibilidade de "se relacionar com as diferenças"
e para isso deve se usar a "comunicação" e o interessante como
cita a revista, devido aos atritos, a falta de comunicabilidade
surge uma nova profissão: — são os mediadores de conflitos,
que tem como intuito o de apaziguar os ânimos aqui e ali.
Eles estão relacionados com os psicólogos, filósofos, antropólogos
ou interessados que assim o almejam.
Segundo a Psicóloga Dorit Verea,
"Ao melhorar a relação entre as pessoas, temos maior
chance de evoluir socialmente e reduzir desigualdades".
Ou seja, quando se fala em convivência,
tudo se resume em partilhar com o outro o que nos
é mais sensível e caro. O que temos de bom (ou nem tanto).
Conviver é se abrir, mostrar a alma, mesmo que às vezes
não sejamos compreendidos.
Afinal, "Tudo vale a pena se a alma não é pequena."
(Fernando Pessoa).
Por mais difícil que seja conviver, o tempo nos traz
amadurecimento e com ele a paciência e tolerância.
Talvez é necessário encontrar o caminho do meio ou seja
a busca do equílibrio, como Aristóteles indicou:
"Nem tanto o mar, nem tanto a terra."
— Agradeço aos que fazem parte
da minha teia e ajudam a tecer os fios da minha vida!!
Vamos seguindo juntos e sempre em frente!
Imagem: Google / autor desconhecido.
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Convivência,
Sociedade Produtiva,
Sociologia
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sábado, outubro 06, 2007
"Queridíssima Maria Helena"
Atrasado só no Blog, afinal o seu niver foi ontem 05 de Outubro, peço desculpas publicamente por não ter realmente prestado essa homenagem mais que merecida.
Mas, como não poderia deixar de ser, te enviei um belo presente, ainda que virtual, com fundo musical "Tocando em Frente" do seu ídolo mor, Almir Sater...é esse mesmo ??! srsr..risos...
Eu vou pedir licença a poetisa Maria Teresa e copiar as suas palavras, porque elas retratam com fidelidade meus sentimentos em relação a você por todo o carinho e atenção que recebo de ti, desde que tenho esse Blog dedicado a edificar a carreira de Almir Sater, e o músico é um sujeito abençoado, por ter pessoas como você e admiradora assim!!
E como amoooo flores, te deixo essa rosa, que na minha opinião é o "presente" mais suave, belo, impagável e inesquecível que eu gostaria de receber !!!
PARABÉNS! por Maria Teresa Albani
Existem pessoas com quem cruzamos pela vida,
e nem notamos sua presença.
Outras, até fazem parte do nosso dia a dia,
mas, ao se afastar, se afastam também dos nossos pensamentos.
Algumas, entretanto, são diferentes.
Pela sua própria condição humana se tornam especiais,
marcam presença, tem carisma!
E estas ficam fazendo parte, para sempre,
do saldo positivo que se leva desta vida.
Assim como VOCÊ !!
๑*♥ ♥*FELIZ ANIVERSÁRIO!♥*
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Pitaco de Loira
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sexta-feira, julho 27, 2007
Gosto de pessoas intuitivas e instintivas, que reagem e interagem sem recorrer a gestos estudados, programados, decorados.
Admiro as que conhecem muito do que eu ainda estou aprendendo, sabem muitas coisas sobre as quais eu não tenho a mínima noção, e se expressam
com uma intensidade incomum, combinando linguagem culta com gíria e palavrão, e aprecio as que têm ritmo gostoso na conversa e no jeito de viver.
Fujo de quem quer me pressionar e muito mais de quem quiser me
impressionar, mas gosto de pessoas que sabem surpreender.
Já fugi muito das pessoas por medo de conhecê-las e hoje isso é um
desafio para mim. Eu preciso sair um pouco da zona de conforto em que,
às vezes me escondo.
Cultuo o que é essencial e partilho o que sou.
Carrego sonhos no coração lembranças na cabeça,
ideias que nem sempre realizo na hora que quero, mas aprendi a esperar que aconteçam e a fazer a minha parte.
Confio e creio.
Voo com a imaginação e tenho os dois pés fincados na terra.
A alma se liga ao céu. O coração andeja.
A voz sussurra, mas também grito.
Consumo afeto, mas troco.
Não me apego a coisas, mas a pessoas, sim.
Indispensável para mim é beijo de amor e presença do filho.
Não vivo bem sem carinho
e com pouco abraço.
Nada prometo, mas cumpro a possibilidade de ser pelo menos
boa amiga!
(autoria de Vera Pinheiro).
com uma intensidade incomum, combinando linguagem culta com gíria e palavrão, e aprecio as que têm ritmo gostoso na conversa e no jeito de viver.
Fujo de quem quer me pressionar e muito mais de quem quiser me
impressionar, mas gosto de pessoas que sabem surpreender.
Já fugi muito das pessoas por medo de conhecê-las e hoje isso é um
desafio para mim. Eu preciso sair um pouco da zona de conforto em que,
às vezes me escondo.
Cultuo o que é essencial e partilho o que sou.
Carrego sonhos no coração lembranças na cabeça,
ideias que nem sempre realizo na hora que quero, mas aprendi a esperar que aconteçam e a fazer a minha parte.
Confio e creio.
Voo com a imaginação e tenho os dois pés fincados na terra.
A alma se liga ao céu. O coração andeja.
A voz sussurra, mas também grito.
Consumo afeto, mas troco.
Não me apego a coisas, mas a pessoas, sim.
Indispensável para mim é beijo de amor e presença do filho.
Não vivo bem sem carinho
e com pouco abraço.
Nada prometo, mas cumpro a possibilidade de ser pelo menos
boa amiga!
(autoria de Vera Pinheiro).
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