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terça-feira, novembro 11, 2014

Comportamento: Por que Motivo?

                                                                         Por que Motivo?
Resultado de imagem para reflexão

* Não dissemino que amo Criador e que por isso Ele é fiel a mim.
Porque em algum momento de minha vida, deixei de amar ou perdoar um semelhante feita à imagem dele.


* Não sofro com a ingratidão alheia.
Porque em algum momento de minha vida, também deixei de agradecer.


* Não digo em alto e bom som que sou uma pessoa ética.
Porque em algum momento da vida, também burlei regras e me deixei levar pelo jeitinho brasileiro.


* Não sou a melhor pessoa do mundo.
Porque em algum momento, também agi por impulso ou fui injusta nos meus julgamentos.


* Não exalto qualidades e virtudes e fujo da Moral.
Porque assim como Fernando Pessoa, Arre estou farta de semideuses, dos invejados; os desprezados; os injustiçados; os honestos, os perseguidos sempre. Deixo que atos me julguem não palavras.


Quando na verdade, somos complexos, incompletos e frívolos também. Em algum dado momento de nossa vida, consciente ou inconsciente, movidos por orgulho, raiva ou arrogância fomos os opressores e não os oprimidos.


Não podemos mudar o que fizemos no passado, mas podemos repensar como desejamos o nosso futuro!.
Imagem: Internet -

quinta-feira, setembro 25, 2014

Filosofia: ESTA TAL POLIDEZ






“A polidez nem sempre inspira a bondade, a equidade, a complacência, a gratidão; mas, pelo menos, dá-lhes a aparência e faz aparecer o homem por fora como deveria ser por dentro.”― Jean de la Bruyere -moralista francês. 

“Polidez é inteligência; consequentemente, impolidez é parvoíce. Criar inimigos por impolidez, de maneira desnecessária e caprichosa, é tão demente quanto pegar fogo na própria casa.” ―Schopenhauer. 


Bruyere e Schopenhauer, quase se convergem, o primeiro acha que a polidez se fosse verdadeira, seria uma virtude ideal e admirável, tendo em vista que na maioria das vezes, é praticada pelo cinismo e a hipocrisia. Nada mais que um disfarce. Schopenhauer já acha que a dissimulação e "o jogo de cintura" é o melhor caminho, para evitar desafetos e se dar bem socialmente. Enfim, para con (viver) socialmente precisamos usar de perspicácia, um pouco de cinismo, uma dose de dissimulação e atuarmos de acordo com a situação. Ser polido, não significa ser falso, mas assertivo, ser claro em suas ideias, pensamentos e ações, sem para isso baixar o nível, extrapolar a linha da civilidade. Há um ditado antigo que diz, quando falamos tudo que pensamos, sem refletir ou ponder antes, há alguns riscos, ou o caminho do hospício ou da prisão. Caldo de galinha e cautela não faz mal a ninguém, só ajuda. 
Imagens: reprodução internet.

segunda-feira, setembro 01, 2014

LEMBRE-SE DE QUE VAI MORRER






A “Caveira com Cigarro”, 
de Van Gogh serve 
para nos lembrar de que, um dia, 
morreremos. Os romanos tinham 
seguinte provérbio: 
“Memento mori”, que quer dizer:
"lembre-se de que vai morrer". 
Não há como escapar e, no entanto 
nos atormentamos o tempo todo 
por algo que 
com certeza, um dia 
se 
realizará.



Marco Aurélio, que comandou o 

mundo no último grande momento 
de Roma, foi um imperador 
filósofo. Como imperador nos 
primórdios da Era Cristã,
ele conduziu uma Roma já 
ameaçada a um período 
dourado. Sugestão do imperador 
filósofo para o começo
de cada dia: 
“Previna a si mesmo 
ao amanhecer: 
vou encontrar um intrometido, 
um mal agradecido, 
um insolente, um astucioso, 
um invejoso, 
um avaro”.

Estamos a toda hora brigando 

com alguém e sendo tomados
 por sentimentos de
rancor e aversão. Em suas anotações, 
Marco Aurélio disse com 
majestosa sabedoria: 
“Sempre que você se desentender 
com alguém, lembre que em 
pouco tempo você e o outro 
estarão desaparecidos”. 
É um dos chamamentos à paz 
e à concórdia mais simples 
e mais eficientes.

Fonte: 

Como a filosofia nos ajuda a viver melhor  
por Paulo Nogueira.
site diariodocentrodomundo.

sexta-feira, agosto 15, 2014

Comportamento: "O SER HUMANO É INSUBSTITUÍVEL"






 







 "Empresa Japonesa cria boneca quase humana que substitui namorada".— de que Renato Russo tinha razão ao afirmar que a "Solidão" era o mal deste século. E pior a solidão de almas. Touché. Estamos tão amedrontados com a falta de entendimento de uns com os outros, que já começam a criar mecanismos onde a presença do outro pode ser substituída para evitar o confronto, crise ou perda, frustração, decepção, sei lá quantos "aõs". — Será que pode mesmo?.

E amedrontados continuamos, gastamos horas a fio em criar soluções para suprir nossas necessidades e esquecemos que é no " vazio de alma", que precisamos re-construir nossos conceitos em relação aos outros.

Ao invés de gastar 1.000 libras esterlinas (mais de R$ 3,8 mil) para preencher esse ilusório comportamento, deveríamos investir em qualidade de relacionamento, quem sabe se deixarmos um pouco do egoísmo, individualismo, cinismo e todos "ismos" que criamos em torno de nós, e que aumentam o ABISMO e dificultam aproximações e podemos abrir a "Caixa de Pandora" e afugentar de vez todos os nossos males que nós próprios criamos? Se não podemos mudar o mundo, as pessoas que nos frustram mudamos nós, e buscamos novas pessoas, novos caminhos, novos rumos, novas possibilidades, perspectivas.

.— A felicidade nossa não pode depender e nem deve estar numa determinada coisa ou pessoa para sentirmos bem, nisso acredito faz anos. Humanos são insuportáveis, talvez seja nisso o encanto, não estarmos na mesmice todo o santo dia!. Mesmo assim, eu ainda prefiro os seres humanos com todas as imperfeições!.



















Lembrando que é do do Japão, segundo pesquisa, a mais alta taxa de suicídio do mundo. 

"As pessoas são solitárias porque constroem muros ao invés de pontes." "O Pequeno Príncipe". Feedback baseando na reportagem conforme link abaixo:

Uma empresa japonesa criou uma evolução da 'boneca inflável' que, segundo o fabricante, é tão parecida com uma mulher real que quase não dá para notar a diferença.
http://portalcantu.com.br/noticias/brasil-mundo/item/14666-empresa-cria-boneca-quase-humana-que-substitui-namorada

sábado, agosto 02, 2014

Diferença entre Inteligência e Cognição








                Imagem de Martine por Pixabay

Há uma sutil diferença entre inteligência e Capacidade cognitiva.
Inteligência é o que se pode melhorar por meio de estudos, o raciocínio, compreensão e aprendizagem.
Cognição inclui todo o processo mental que pode ser descrita como uma experiência de conhecer (incluindo percepção, reconhecimento, conceber e raciocínio), que se distingue de uma experiência de sentimento ou da vontade.
Mas para um leigo distinguir entre Inteligência e Cognição, não é muito fácil. Inteligência e Cognição são dois termos relacionados, mas não são a mesma coisa.
Neste artigo, vamos entender as características básicas de cada um, para nos ajudar a diferenciá-los:

O dicionario define ‘inteligência’ como:
1. Conjunto de todas as faculdades intelectuais
(memória, imaginação, juízo, raciocínio, abstração e concepção).
2. Qualidade de inteligente.
3. Compreensão fácil.
4. Pessoa muito inteligente e erudita.
5. Figurado, conluio.
6. Harmonia.
7. Habilidade.
8. Atividade ou serviço que visa obter e fornecer informações secretas relativas ao estado, ao governo, à segurança ou a sectores estratégicos.
[Informática artificial: Ramo da informática que estuda o desenvolvimento de sistemas computacionais com base no conhecimento sobre a inteligência humana].

Inteligência vem do latim intelligentia que tem a ver com a capacidade de aprender ou compreender um determinado termo. Inteligência é desenvolvida desde a infância.

Ninguém nasce inteligente, é preciso trabalhar sua inteligência para melhorar suas habilidades. É muito difícil definir inteligência, porque ninguém pode medir a inteligência.

Existem diferentes tipos de inteligência: inteligência Linguística, inteligência espacial, inteligência musical, inteligência corporal, inteligência Interpessoal, entre outras.

Por exemplo:
Inteligência linguística - Falar e escrever bem.
Inteligência lógico-matemática - habilidades lógicas, ou seja,

habilidades matemáticas para provar ou resolver problemas.
Inteligência Musical - Realizar, compreender e apreciar a música.
Inteligência interpessoal - Interagir com os outros de forma eficaz.

Definição de cognição:
Função da inteligência ao adquirir um conhecimento.
O ato ou processo de conhecer; percepção.
Conhecimento entre outros.

                                              Leia Também:
                                             
[Cognição]

A cognição é um processo mental necessário para realizar as tarefas que têm a ver com os mecanismos de como aprender, lembrar e prestar atenção ao invés de qualquer conhecimento real que você aprendeu. Sem a capacidade de cognição, não se pode mostrar inteligência.

É um processo no qual a pessoa desenvolve-se através de habilidades baseadas no cérebro.O QI ou Quociente de Inteligência serve para medir a capacidade cognitiva de cada um.
É uma forma de testar sua capacidade para resolver problemas e entender conceitos. 

Inteligência é, basicamente, a capacidade de um bom desempenho em tarefas cognitivas.

É a capacidade de utilizar o conhecimento, resolver problemas, compreender ideias complexas, aprender rapidamente e adaptar-se aos desafios ambientais.
É um processo de como você pensa, e etc.

[Resumindo]
Inteligência é a capacidade de entender o que é percebido, aprendido ou fundamentado, ao contrário da cognição, processo de pensamento ou conhecimento. É o resultado mental de percepção, aprendizagem e raciocínio.
 
Por Cilene Bonfim. Fonte: CbNews – cbnewsplus.com
  

segunda-feira, junho 16, 2014

Os Miseráveis de Victor Hugo

 "A miséria das classes baixas é sempre maior que o espírito de fraternidade das classes altas." Victor Hugo.


Reprodução Internet - Filme. 













Os Miseráveis é uma obra-prima de Victor Hugo das mais instigantes e envolventes.
Faz alguns anos que assisti ao filme e Liam Neeson era o protagonista.
A trama aborda as questões políticas e sociais, a ética cristã acima da moral, sociedade indiferente. Um livro grandioso, intenso que mexe com as emoções e juízo de valor, onde personagens sedentos por justiça e oportunidades se enfrentam com os frios e obstinados, numa cruzada entre valores morais, éticos, hipocrisia social, a dura e cruel realidade social e seus desiguais. Para entender o enredo um breve resumo sobre os personagens centrais:


Jean Valjean - preso e condenado pelo roubo de um pão.
Personagem principal em que gira a trama, condenado por roubar um pão,
para alimentar sua irmã. Posto em liberdade após dezenove anos de prisão.
Rejeitado pela sociedade por ser um ex-presidiário, ao conhecer o Bispo Myriel muda sua vida por completo, pois, ele lhe dá oportunidade de uma construir uma nova história. E então, assume uma nova identidade para seguir uma vida honesta, tornando-se proprietário de uma fábrica e prefeito.


Bienvenu, Bispo de Digne (Charles François Bienvenu Myriel) Um sacerdote idoso e gentil, promovido a bispo por um encontro casual com Napoleão. Ele salva Valjean de ser preso após roubar sua prata e o convence a mudar de comportamento.

Fantine A costureirinha parisiense abandonada com uma filha pequena pelo seu amante Félix Tholomyès. Fantine deixa sua filha Cosette aos cuidados dos Thénardiers, estalajadeiros em uma aldeia chamada Montfermeil. Infelizmente, Sra. Thénardier mima suas próprias filhas e abusa de Cosette. Fantine encontra trabalho na fábrica de Madeleine, mas a supervisora descobre que ela é uma mãe solteira e a demite.Para atender às exigências de dinheiro dos Thénardiers, ela vende o seu cabelo, e depois os seus dois dentes da frente e, finalmente, acaba na prostituição. Valjean toma conhecimento de sua situação quando Javert ia prendê-la por atacar um homem que, a insultou e atirou neve em suas costas.
Cosette - filha de Fantine. (Euphrasie, Cotovia, Ursule, Senhora Pontmercy) A filha ilegítima de Fantine e Tholomyès. Entre a idade de três a oito anos, ela é espancada e obrigada a trabalhar para os Thénardier. Javert - inspetor de polícia Um inspetor de polícia obsessivo que sempre persegue e perde Valjean de vista. Ele se disfarça por trás da barricada, mas é descoberto e desmascarado por Valjean que tem a chance de matá-lo, mas ele o deixa ir. Mais tarde, Javert permite que Valjean escape por poupar sua vida. Pela primeira vez, Javert está em uma situação na qual ele desrespeita a lei. Seu conflito interior o levará a medidas extremas.

Thénardier (Jondrette, Senhor Fabantou, Senhor Thénard)
Um estalajadeiro corrupto e sua esposa. Eles têm cinco filhos: duas filhas (Éponine e Azelma) e três filhos (Gavroche e dois filhos mais jovens não identificados). Eles cuidam de Cosette em seus primeiros anos, maltratando e abusando dela. Eles também escrevem cartas sobre Cosette a Fantine, a fim de extorquir dinheiro dela.Mas acabam por perder a estalagem, devido à falência e se mudam para Paris, vivendo como os Jondrette. Senhor Thénardier está associado com um bando criminoso chamado. Patron Minette, mas ao contrário do que se pensa, ele não é o chefe, pois operam de forma independente. A família Thénardier também vive ao lado de Marius, que reconhece Thénardier como o homem que "salvou" seu pai em Waterloo. Eles são presos por Javert, após Marius frustrar suas tentativas em roubar e matar Valjean na casa Gorbeau. No final do romance, com a senhora Thénardier morta na prisão, ele e Azelma viajam aos EUA com a ajuda de Marius, onde Thénardier se torna traficante de escravos.

Éponine - Filha mais velha dos Thénardier.
Quando criança, ela é mimada por seus pais, mas acaba como uma
menina de rua, quando chega à adolescência.
Ela participa de crimes de seu pai e elabora esquemas para conseguir dinheiro.

Deixei Marius e outros personagens símbolos da resistência contra o governo para não alongar o conteúdo.

Partindo das ações e juízo de valor dos personagens centrais, é possível identificar dois princípios de ética: A ética cristã pautada no humanismo, compaixão e empatia. A ética materialista que demonstra uma sociedade egoísta e cruel, com os menos afortunados e a exclusão social. As duas irão se confrontar o tempo todo. As pessoas são divididas em duas categorias como define Victor Hugo: “As das classes dos que têm e dos que não têm” e não há lutas entre elas.

No caso, o “empreendedor”  assume o papel do governo, ao prover as necessidades básicas do trabalhador, através de condições de trabalho.
Ele tentava comprovar que as obras de caridade feita por indivíduos privados e não pelo governo – ajudam os pobres.
Na obra, ele demonstra que através de empreendedores habilidosos,
como Jean, é possível acontecer, o que hoje chamamos de “terceiro setor”.
Ou seja, ele não foi amarrado no tronco como na época atual, mas acobertado pelo Bispo que, omitiu seu roubo, e transferindo para ele a obrigatoriedade de ser honesto, a partir daí.

Lembrando que o escritor não era adepto ao socialismo e nem ao comunismo, mas de um espírito libertário, achava que o maior bem é a liberdade, como “O maior bem mais precioso de toda a humanidade. Comida e água não são nada; vestimentas e abrigos são luxos. Quem é livre permanece com sua cabeça erguida, mesmo que esteja com fome, sem roupas e sem teto. Eu dedicarei a minha própria vida, o que quer que ainda reste dela, à causa da liberdade – liberdade para todos!”

Nota: “Tudo bem, Victor, mas que adianta ser livre, se tanta gente vive sem ter com o que viver”, parafraseando Engenheiros do Hawaii. O próprio Bonaparte dizia que “De nada adianta o talento sem oportunidades”, ele recebeu bolsa de estudo para sua formação.

Hugo também era contra a redistribuição de riquezas, com elas iria minguar o estímulo da produção. Era contrário ao ideal do comunismo e da reforma agrária que visam distribuição de renda, pois, defendia que a distribuição destrói a produtividade. A repartição em partes iguais mata a ambição e, por consequência, o trabalho. Portanto, é impossível tomar essas pretensas soluções como princípio. “Destruir riqueza não é distribuí-la”, segundo Victor Hugo. Diga-se de passagem, era uma personalidade complexa e controversa como descrita na sua biografia: Quando jovem, apoiara a monarquia francesa; mais tarde, admirou Napoleão Bonaparte por supostamente defender os princípios da liberdade e igualdade. Quando tinha quarenta e nove anos, desafiou publicamente Napoleão III, o tirânico imperador. Em decorrência disto, perdeu suas luxuosas casas, suas enormes coleções de antiguidades e sua esplêndida biblioteca de dez mil livros; mas, ressurgiu como exilado eloquente, que defendia a liberdade para todos os povos. No fim da sua vida, quando mais tinha o que perder, dedicou–se à causa da liberdade.

Em 1822, aos vinte anos, defendeu o Visconde François René de Chateaubriand, um escritor francês famoso que, entrara em conflito com o governo. Certa vez, ofereceu sua casa como refúgio para um amigo de infância que fugia da polícia. Durante a Revolução de 1848, na França, Hugo saiu em meio aos tiroteios para pedir por um fim à violência. Assim como Jean Valjean em “Os miseráveis”, Victor Hugo ajudou os pobres com dinheiro do próprio bolso. Começou em casa, ajudando sua esposa, que tinha se afastado dele, e seus filhos sem muito dinheiro para si próprios. Ordenava a seu cozinheiro que alimentasse os mendigos que aparecessem a sua porta. Cada quinze dias, aos domingos, servia o “jantar das crianças pobres” para cerca de cinquenta jovens famintos do seu bairro. Em seus diários abundam os exemplos de caridade pessoal.

Conforme o biógrafo, André Maurois, durante seus anos mais prósperos, Victor Hugo chegava a gastar todo mês um terço de sua renda em obras de caridade. Nota-se que o escritor estimula uma sociedade livre, comprometida e transfere a responsabilidade para os empreendedores, a elite, a complacência para os contraventores e que, a igreja interfira na ética, sobrepondo a moral com a ética cristã e humanista.
Ele não pede para quem está com pena “adotar um bandido” ou sair pelas ruas em defesa da ordem e segurança, se acaso esta falhar, mas para ser empático. Que o papel de todos sermos engajados, dar amparo aos menos favorecidos, suprir suas necessidades, os incluindo através das oportunidades. “Se o Estado é ineficaz, não supre e nem resolve os problemas ou carências sociais, que façam os do setor privado e civis”.
Reconheço que ele cumpriu com seu papel de cidadania, estava com certeza em 1% de cada 1000, segundo estatística de psicologia social, que age de forma altruísta e comprometido com o bem. Coloca a ética cristã acima da ética moral e social, da crítica, do repúdio, exclusão e punição.

Observações finais:

Sobre Terceiro setor, esta definição surgiu na primeira metade do século passado, nos Estados Unidos.

Segundo Cristina Moura e Talita Rosolen, doutorandas em Administração na FEAUSP, explicaram que a sociedade é formada por três setores: o primeiro caracteriza-se por utilizar meios públicos para fins públicos, representado principalmente pelo Estado; o segundo setor é o que utiliza fins privados para meios privados (empresas); por fim, o terceiro é uma combinação: utiliza-se de fins privados para atingir meios públicos. Formam esse grupo as organizações não governamentais, fundações, associações comunitárias e entidades filantrópicas, por exemplo.  A grande preocupação do terceiro setor é causar impacto positivo na sociedade, se propondo a resolver parcial ou totalmente um problema. 

No Brasil, esse setor nasce com o fim da ditadura militar e ascensão da crise econômica. Com o Estado falido, instituições não governamentais tomam a iniciativa de resolver problemas urgentes. Ao mesmo tempo, com a expansão desenfreada do capitalismo global revelando diversas mazelas sociais e ambientais, a sociedade passa a exigir das empresas mais responsabilidade social, ultrapassando a visão anglo-saxônica de que uma empresa deve gerar apenas lucro.

As ações sociais das empresas e do terceiro setor são chamadas de investimento social e possuem foco em resultados, além de manter uma sinergia com os negócios e visar a inserção dos indivíduos na comunidade. Se diferencia, portanto, da caridade, que são ações isoladas e pontuais, sem muito planejamento e análise. Entre os dois conceitos, há também a filantropia, que vem de fundações e organizações independentes e é mais organizado do que a caridade, mas não tão bem estruturado como um investimento social.

Leia Também: 

Diógenes, o cão



















Para ler ou comprar o livro, "Os Miseráveis":

De qualquer forma, Victor Hugo, transcendeu as barreiras da ficção para criar uma obra que reúne um drama romântico, uma epopeia, um documento histórico, um ensaio filosófico, um tratado sobre ética e um estudo sobre literatura e linguagem. Nada disso seria possível sem o fascínio exercido pelas reviravoltas de seu enredo e pelo carisma de seus personagens.
Como o “criminoso” Jean Valjean sua jornada desesperada em busca de redenção. Ou a explorada e prostituída Fantine e sua filha Cosette, ou do pequeno Gavroche, filho de um lar desajustado que foge de casa para viver nas ruas. Unidos pelo idealismo e pelo gênio narrativo de Victor Hugo, esses excluídos e heróis improváveis fazem de “Os miseráveis”, um grito de liberdade que continua a ecoar até os dias atuais.
Prefácio de Alexandre Boide (Tradutor) e, que fingimos não ver.

Considerações finais: 

*A Analogia do livro se deu devido a uma jornalista adepta de amarrar no tronco um rapaz acusado de roubo, em plena democracia e Direitos Humanos em voga, porém, declarou anos antes, que este era o seu livro favorito. 

*O pensamento de Victor Hugo não reflete necessariamente o meu, pois, sou a favor da distribuição de riquezas e do cooperativismo, filosofia humanista, altruísmo, respeito às diversidades e adepta do voluntariada e ajuda humanitária. A vida é curta demais para agirmos como déspotas e mesquinhos para com os outros. 

*Resumo dos personagens e a vida de Victor Hugo extraído do Site “Literatura Universitária”. *O conceito de setores da sociedade extraído do site www.fea.usp.br

sexta-feira, junho 13, 2014

Juízo de valor


Imagem de Chen por Pixabay










Filosofar e divagar sobre a ética e a moral é um campo arriscado, entre às duas está uma tênue linha divisória que vai diferenciar uma da outra: “juízo de valor” embasados de acordo com as percepções e crenças de cada um vividas no âmbito familiar e pessoal, de geração em geração.


Diferentemente do “juízo da realidade”, este associado as experiências reais, e não nas suposições e princípios culturais, mas na capacidade de avaliar com mais precisão através do empirismo.


De certa forma é uma avaliação positiva ou negativa sobre algo, fato, coisas ou pessoas, de acordo com nossa percepção e vivência. “O juízo de valor” está relacionado com o que vivenciamos de acordo com as condições da nossa existência “se as condições mudam, os nossos juízos de valor modificam-se” segundo Friedrich Nietzsche.

Enquanto a moral é cultural, ou seja, está intrinsecamente ligada com regras e normas redigidas por um determinado grupo ou sociedade, a ética é universal, ela começa com a indagação:

― O que faço prejudica terceiros, sejam por palavras, atos, ações ou decisões? Então, se sim, não é oriundo do bem, logo não é ético. Entretanto, se for para salvar a vida de alguém injustiçado ou matar a fome? Um caso a pensar, porque ela também está pautada na ética cristã, engloba amor e compaixão. Não é a própria bíblia que questiona isso?: — Quem de vós dá ao filho uma pedra, quando ele pede um pão? Ou lhe dá uma cobra, quando ele pede um peixe?

Porém, o Estado é o Primeiro setor, é dever dele promover políticas sociais para erradicar a miséria, a disparidade social e fornecer oportunidades para o seu povo conforme o Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. Parágrafo único. Todo brasileiro em situação de vulnerabilidade social terá direito a uma renda básica familiar, garantida pelo poder público em programa permanente de transferência de renda, cujas normas e requisitos de acesso serão determinados em lei, observada a legislação fiscal e orçamentária.

Reza a lenda que Sócrates discorria que “A felicidade só pode existir aonde há o bem coletivo”.

― Como poderá ocorrer isso, se vivemos numa sociedade mais individualista do que nunca? Quando colocamos o egoísmo, interesses e valores acima dos demais e de qualquer coisa? Se quase sempre julgamos, condenamos e criticamos embasados em nosso juízo de valor, e não em julgamento crítico, justo e imparcial.

Se for contra nossos interesses ou isentos de benefícios, com favorecimentos, a condenação é crucial. Então para ser considerado ético, temos que estar acima do bem e do mal, e não sermos levados impetuosamente pelo auge da emoção, comoção e do antagonismo apenas.

A ética deve estar à parte do que escraviza e limita nosso pensamento e que nos leva a enxergar o comportamento social apenas de forma linear e não na totalidade. Para isso que existe a Sociologia, analisar o comportamento das relações humanas e compreender o porquê determinado grupo ou indivíduos agem daquela maneira.

Devido ao advento da “internet”, de anônimos passamos a ter voz ativa, sejam como blogueiros ou interações nas redes sociais, até os ditos “influencers” com opiniões equivocadas, tendenciosas e perniciosas, carregadas de eufemismos em seus canais midiáticos por ser divergentes, geram interpretações ambíguas. Algumas pelo véu da ignorância, visão torpe, sem nenhuma propriedade ou embasamento científico para discorrer sobre o assunto, porém por benesses, as redes sociais antes criadas supostamente para interações e aproximação global, virou um campo fértil para confundir as massas deliberadamente, sem controle. O que importa é gerar engajamento.

Quando, na verdade, poderia dar oportunidade para que todos analisem por si mesmos, os dois lados de uma mesma moeda. Não julgar apenas de forma unilateral, mas sistêmica. Ao partir para a incivilidade (não quer dizer que devemos permanecer inertes diante do fascismo, barbáries e preconceitos), mas firmes e determinados para viver de forma harmoniosa, polida e que engloba o bem comum, direitos humanos, a validação da Carta Magna e do Estado do bem-estar social e não gerar mais insegurança para provocar indiretamente uma polaridade descabida ou uma guerra civil — “salve-se quem puder” no final!

Quem lucra com isso? Certamente, não serão os cidadãos comuns. Mas os que fomentam o ódio, a dúvida, o medo e a ignorância, que desejam ocupar o poder e privilégios restritos a minoria. Não será através do caos que uma sociedade evoluirá, se tornará pró-ativa, mas através de consciência social, educação e reflexão.

Segundo Fernando Savater, filósofo espanhol, "Ninguém chega a se tornar humano se está sozinho. Nós nos fazemos humanos uns aos outros. Somos, pois frutos do contágio social. A humanidade é como um vírus que se pega. Contato após contato, emoção depois de emoção. Nem sempre em um processo indolor. Não seríamos o que somos sem os outros, mas custa-nos ser com os outros".

Cuidamos de nós, dos nossos e dos outros. A vida é muito curta para esperar ser bom e justo só quando alcançar o paraíso. Sejamos e nos esforçamos para aprender virtudes e ser bons na terra mesmo, “Lembra-te que és pó e ao pó voltarás” (Gn. 3,19). Ou seja, nada levarás em sua última morada. Ali acabará tudo, egoísmo, ambição, a inveja, arrogância, suas riquezas serão desfrutadas por outros. A oportunidade é esta! O que vier depois, se vier, estaremos no lucro e merecimento!

Sim, há dois caminhos que você pode seguir. Mas na longa estrada. Há sempre tempo de mudar. o caminho que você segue! Oh, isso me faz pensar... (Led Zeppelin). 

sábado, abril 05, 2014

Oito maneiras de se identificar a Manipulação Emocional



Manipulação 




          Segundo o dicionário informal é aquele que ilude, manipula, faz a mente da cabeça de outra pessoa, tenta convencer sua mente, dizendo 
que só aquela é aceita.

         Sujeito que induz outras pessoas e cria acontecimentos que influencia as opiniões de maneira sutil, levando as pessoas a pensar que as conclusõesque elas tiram são mais lógicas, não percebendo que suas razões foram "agendadas" de maneira cognitiva para que chegassem ao que o autor queria, em resumo, qualquer escrutir deve ser um bom manipulador simbólica e cognitivamente.

Ou seja, é aquele que se aproveita de uma situação, para beneficio próprio e uso de artifícios, artimanhas, para manipular, forjar, maquinar, preparar. A manipulação emocional é também conhecida como "Agressão dissimulada."  

Você sabe reconhecer um (a) manipulador (a)?. Abaixo uma lista compliada de um artigo escrito por Fiona McColl a seguir:


1) Não adianta tentar ser honesto com um manipulador emocional. Você diz alguma coisa e é logo contestado. 
Exemplo: Eu estou realmente irritado por você ter esquecido meu aniversário. 
Resposta:
      Fico triste por você pensar que eu iria esquecer do seu aniversário, eu deveria ter contado sobre ogrande estresse pessoal que estou enfrentando no momento. 
Mas você vê, eu não queria incomodá-lo. Você está certo! Eu deveria ter colocado toda essa dor (não se surpreenda ao ver lágrimas de verdade, neste ponto) de lado e focado no seu aniversário.  Desculpe! 

     E na medida mesmo em que você vai ouvindo as palavras, você vai tendo aquela horripilante sensação de que elas NÃO significam
desculpa alguma, de que não há arrependimento algum; mas uma vez ditas as palavras, nada mais LHE resta a dizer. Ou isso, ou você, de repente, se encontra paparicando a angústia do outro! Sob todas as circunstâncias, se você perceber esse jogo - não sucumba! 
     Não cuide, não aceite um pedido de desculpas que sente como besteira. Se se sente como besteira, provavelmente é.
 
Regra número um
      Se lidar com um chantagista emocional confie em seus instintos. 
      Confie nos seus sentidos. Depois que um manipulador emocional encontra uma manobra bem-sucedida, ela é adicionada a uma lista prioritária e você terá apenas alimentado essa constante dieta de merda.

2)    Um manipulador emocional é o retrato de um ajudante a postos. Se você lhes pedir 
para fazer algo, quase sempre concordam - isto é se eles não se voluntariarem para fazê-lo primeiro. Então, quando você diz "ok, obrigado" - eles começam a suspirar pesadamente, ou emitem outros sinais não verbais que permitem que você saiba que eles realmente não querem fazer nada do que disseram. Quando você lhes diz que não parecem querer fazer qualquer coisa - eles vão tentar fazer parecer 
que É CLARO que eles querem e como você está sendo irracional. 
     Esta é uma forma de discurso contraditório - que é algo em que os manipuladores emocionais são muito bons.
 
Regra número dois: se um manipulador emocional disse SIM - responsabilize-o por isso. 
Não compre os suspiros e as sutilezas dos sinais não verbais - se não eles não quiserem ajudar. faça-os dizer, cara a cara, de frente - ou apenas coloque seus fones de ouvido e vá tomar um banho e deixando-os com seu teatro.

3) Discurso contraditório - dizendo uma coisa e, posteriormente, garantindo-lhe que 
não disseram nada daquilo. Se você está em um relacionamento onde você imagina que você deveria começar a manter um registro do que foi dito, porque você está começando a questionar sua própria sanidade, você está experimentando manipulação emocional. 

    Um maniulador emocional é um especialista em distorcer as coisas ao redor,  racionalizando, justificando e explicando tudo. Eles podem mentir de forma tão suave que você pode sentar-se olhando para o preto e eles vão chamá-lo de branco e argumentar de modo tão convincente que você começa a duvidar de seus próprios muito sentidos. Durante um período de tempo, isto é tão insidioso e erosivo que pode literalmente alterar o seu sentido de realidade. 
ATENÇÃO: A Manipulação Emocional é MUITO perigosa! 

     É muito desconcertante para um manipulador emocional se você começar a carregar um bloco de papel e uma caneta e fazer anotações durante as conversas. Sinta-se livre para que eles saibam que você acabou de se sentir tão "esquecida" nestes dias que você quer gravar as suas palavras para a posteridade. 

    O que importa sobre isso, é que ter de fazer uma coisa dessas é um exemplo claro de que você deve pensar seriamente, em primeiro lugar, em se retirar do relacionamento. Se você estiver carregando um 
bloco de rascunhos, um notebook para proteger a si mesmo - um medidor que "oh! que merda" deve piscar constantantemente agora!


4) Culpa
     Manipuladores Emocionais são excelentes vendedores de culpa. 
     Eles podem fazer você se sentir culpado por se manifestar, ou por não se manifestar, por ser emocional ou por não ser suficientemente  emocional, por dar e cuidar, ou por não dar e cuidar o suficiente.                       
     Qualquer coisa é um jogo justo e propenso à culpabilização com um Manipulador Emocional. Manipuladores Emocionais raramente expressam suas necessidades ou desejos abertamente - eles conseguem 
o que querem através da manipulação emocional. 

    A culpabilização não é o único meio, mas é poderosa. Muitos de nós estamos bem condicionados a fazer o que for necessário para reduzir os nossos sentimentos de culpa. Outra poderosa emoção que é usada
 é a simpatia. Um manipulador emocional é uma grande vítima. Eles inspiram um profundo sentimento de necessidade de apoio, cuidado e suporte. 

    Manipuladores Emocionais raramente lutam suas próprias lutas ou fazem o seu próprio trabalho sujo. O absurdo é que quando você faz isso para eles (o que eles nunca vão pedir diretamente), eles podem simplesmente virar e dizer que eles certamente não querem ou esperam que você faça nada! Tente colocar seu ponto de vista de não travar batalhas de outras pessoas, ou fazer o trabalho sujo por elas. 

   Uma boa saída é "Tenho toda a confiança em sua habilidade de resolver isso por você mesmo" - veja a resposta e observe o "medidor merda" novamente.


5)   Os Manipuladores Emocionais lutam sujo. 
      Eles não lidam com as coisas diretamente. Eles vão conversar por suas costas e, eventualmente, colocar os outros na posição de lhe dizer o que eles mesmos não querem dizer. São passivo-agressivos, o que significa 
que encontram maneiras sutis de fazer você saber que eles não 'reservas' felizes de um jogo.
    Eles vão dizer o que eles pensam que você quer ouvir e depois fazer um monte de merda para minar tudo. Exemplo: "Claro, querida, que eu quero que você volte à escola e você sabe que eu vou apoiá-la." 

    Então na noite do exame, você está sentada na mesa e amigos de poker aparecem, as crianças estão chorando, a tv xingando, o cão precisando sair para fazer suas necessidades - tudo enquanto o "querido" está sentado sobre sua bunda olhando pra você fixamente. E se você se atreve a repreendê-lo por tal comportamento é provável que você ouça "bem, você não pode esperar que a vida pare, porque você tem uma prova, pode?" Chorar, gritar ou eletrocutá-los - apenas o último poderá ter algum benefício a longo prazo e provavelmente, também, colocá-lo na cadeia.

6)    Se você tiver uma dor de cabeça um manipulador emocional terá um tumor cerebral! 
    Não importa qual é sua situação, o Manipulador Emocional provavelmente já esteve lá ou está lá agora - mas somente dez vezes pior.     É difícil, depois de um período de tempo,  sentir-se emocionalmente conectado a um Manipulador Emocional, porque eles têm uma maneira de desviar as conversas e colocar de volta os holofotes sobre eles mesmos. 
   Se você chamar a atenção deles sobre este comportamento, provavelmente, vão se mostrar profundamente feridos ou, muito petulantes, irão chamá-lo de egoísta - ou alegarão de que é você que está sempre no centro das atenções. O fato é que, mesmo que você saiba que este não é o caso, você é deixado com a tarefa impossível de provar. 
    Não se incomode - confie em seus instintos e vá embora!

7)   Os Manipuladores Emocionais de algum modo têm a capacidade de influenciar 
o clima emocional das pessoas ao seu redor. Quando um manipulador emocional está triste ou com raiva, o ambiente em que está reverbera estes sentimentos, isto traz uma profunda resposta instintiva que encontra algum meio de equalizar o clima emocional e o percurso 
mais rápido é fazer com que o manipulador emocional sinta-se melhor - consertando o que quer que esteja errado para ele. 

   Fique com este tipo de perdedor por muito tempo, e você ficará tão emaranhado e co-dependente, que esquecerá que ainda tem suas próprias necessidades - para não falar que você tem todo o direito de ter suas necessidades satisfeitas.


8)   Os manipuladores emocionais não têm nenhum senso de responsabilidade. Eles não 
assumem nenhuma responsabilidade para si ou por seu comportamento - é sempre sobre o que todo mundo tem "feito contra eles". 

     Uma das maneiras mais fáceis de detectar um manipulador emocional é que eles, muitas vezes, tentam estabelecer intimidade, através da partilha rápida de informações extremamente pessoais, que geralmente é do tipo "enforque-se-e-sinta-pena-de-mim". Inicialmente você pode achar este tipo de pessoa, muito sensível, emocionalmente aberto e talvez um pouco vulnerável. 

      Acredite em mim quando digo que um manipulador emocional é tão vulnerável quanto um pit bull raivoso, e sempre haverá um problema ou uma crise de superar.

Por Fiona McColl.

segunda-feira, fevereiro 24, 2014

Para que servem os Direitos Humanos?

Para que servem os Direitos Humanos?



Foto: Pixabay 


Para que todas as pessoas tenham direito 
de defesa sem abuso de autoridade. Se existe falha no Estado no tocante as leis não cabem aos cidadãos exigir “olho por olho, dente por dente”.

Afinal, não foi essa a divergência entre os judeus e os cristãos? Não foi por isso que um certo Jesus apareceu e aboliu o velho e lançou 
o novo testamento? 

Não é questão de defender bandido. 
Seja qual crime for, todos são hediondos, merece repúdio e punição, porém como dizia Nietzsche ao lutar contra monstros, devemos tomar cuidado de não nos transformar em um também

Quando dizem que a polícia não comparece em algum local para impedir tal crime devido aos Direitos Humanos, trata-se de mais um pensamento equivocado, estamos transferindo para a sociedade civil a responsabilidade de manter a ordem e segurança social, uma obrigatoriedade que seria o papel do Estado em garantir  a proteção, a ordem e a paz, conforme reza a Constituição, sem arbitrariedades.

Os Direitos humanos visam dar ao acusado ou réu, suspeito,  oportunidade de defesa e, em simultâneo, evitar o linchamento moral ou físico, mas nas normas da Lei, obter provas cabais e fazê-lo responder por sua contravenção.

Quando se altera o Estado de direito e vira exceção, qualquer pessoa é um alvo fácil, se na mira de um concorrente desleal, um adversário, um fofoqueiro ou invejoso dos seus bens, cargo ou família.

“A injustiça que se faz a um, é uma ameaça que se faz a todos.”
Barão de Montesquieu.

Não devemos jamais ser coniventes com isso, não cabe ao cidadão virar  justiceiros, nem ao juízo.

Estudo de Caso para reflexão:

Linchamento Moral baseado em testemunho e não em fatos comprovados. O caso dos donos da Escola Base e acusação de violência sexual após a inquirição feita por uma mãe ao filho de 4 anos, depois que ele fez um movimento com suposta conotação sexual, e essa mãe não somente induziu o filho, mas outras mães de alunos e a própria imprensa a acreditar em um abuso que não existiu, gerando uma falsa memória.

— Se fosse conosco ou um de entes queridos, onde uma pessoa criasse um prejulgamento e equivocado, — os Direitos Humanos fazem a diferença ou não?  Como ficaria a nossa consciência  para quem tem uma e segue os preceitos do bem sobre essas pessoas, se agirmos no calor da emoção, baseado apenas no “achismo” e nos argumentos equivocados, sem averiguar os fatos e as provas corroboradas?

Neste contexto que entra o tão mal compreendido e equivocado pela maioria sobre o que é o tal de Direitos Humanos.

Para ler na íntegra sobre o caso: 

"Tornei-me, acaso, vosso inimigo, 
por que vos disse a Verdade?" (Gálatas 4,16).

Em 29/4/2013 Padre Marcelo Rossi disparou:
 “Estamos voltando à Idade Média, o período mais terrível e negro da igreja”  — a que período ele se refere?

Vejamos, o da Santa Inquisição. Então, façamos de conta que estamos na era medieval, e por um azar do destino, nascemos com cabelos vermelhos, verrugas ou sinais no corpo, canhotos, bonitos ou desobedientes com o sistema por pensar diferente e não aceitamos a luxúria ou romper com nossos valores, temos conhecimento de  ervas para a cura,  nascemos com alguma limitação física, mental, visual ou auditiva, e não depende de nós o poder da compaixão e nem da justiça imparcial, mas nas mãos daqueles que detém o poder [Estado e Igreja] sobre a ignorância, a ganância e a superstição, e um julgamento injusto como “filhos do demônio” e sem direito à vida, por simplesmente não se submeter ao formato que eles desejam?

— E se… tivesse os Direitos Humanos naquela época, alguém que estivesse acima do poder e da manipulação, vidas não seriam poupadas e injustiças desfeitas? A Igreja seria tão soberana ao ponto de decidir quem vive ou morre, por pensar e querer viver diferente?

Para saber mais, leia fonte: 
Terceiro Exemplo:

Galileu foi condenado pela inquisição e teve que negar tudo no tribunal, por afirmar que a terra se movia em torno do Sol.

Morreu cego e condenado pela igreja, longe do convívio público. Somente 341 anos após a sua morte, em 1983, a igreja revendo o processo, decidiu pela sua absolvição, porque a teoria do cientista estava correta.

Ou seja, condenado pela ignorância, obscurantismo e por pessoas incautas, incultas ou espertas demais que usavam do medo, ignorância e sobrenatural para ter o controle sobre vidas e sistema.


 Galileu Galilei frente ao tribunal da inquisição Romana 
(pintura de Cristiano Banti).