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domingo, dezembro 07, 2014

Entrevista Almir Sater: "Eu me acho mais roqueiro do que sertanejo"

Em passagem por Rio Verde, o autor de “Tocando em frente” conversou com a King sobre sua carreira profissional e lamentou a falta de artistas autênticos no mercado. O violeiro, que divide a vida em antes e depois da novela “Pantanal”, falou ainda sobre meio ambiente, política e que se considera roqueiro.


1] “Eu sei fazer o lê lê lê, se eu te pegar você vai ver” é apenas um dos muitos refrões do chamado “sertanejo universitário”. Como você vê essa micheltelonização da música sertaneja?

Eu tenho sentido em nível mundial, não é nem brasileiro, que depois das décadas de 60, 70 e 80, que foram fantásticas pra tudo que é tipo de arte e de cultura, nós estamos passando por uma entressafra. A entressafra do criador, aquela pessoa que nos emociona, que do nada tira um papel, escreve uma poesia na sua frente e te faz chorar. Então eu sinto falta desse criador. Acho que estamos precisando dessas pessoas. Vejo bons cantores, instrumentistas, boas escolas de música, mas aquela pessoa que independe de estudo, que é uma coisa de talento, eu sinto falta.

2] Se você tivesse que catalogar seus discos para colocar na seção de uma loja em qual categoria você se incluiria?

Essa é a pergunta mais difícil que existe. As pessoas morrem de rir, mas eu não me considero sertanejo. Eu me acho mais roqueiro do que sertanejo. Eu gosto muito da música pop mundial, assim como de Tião Carreiro, Vieira e Vieirinha, Tonico e Tinoco. Eu sou da geração dos Beatles, Rolling Stones, Pink Floyd, mas também Alceu Valença, Sá e Guarabira, Renato Andrade. Minha mãe era professora de inglês, então eu cresci cantando country music e blues. Ouço bastante música folclórica chilena. Eu acho que eu misturo tudo isso.

3] “Pantanal” foi a primeira novela não global a fazer sucesso e também a sua estreia na televisão. O que representou para a sua carreira?

Eu divido a minha vida artística em antes e depois de “Pantanal.” Antes eu até tocava melhor, mas era mais difícil levar minha música para longe. Depois da novela, facilitou demais. As pessoas começaram a me chamar para fazer show em todo o Brasil. É o que todo artista deseja. Eu tive essa felicidade. Para mim foi o grande divisor de águas.

4] Depois disso você fez outras novelas, gravou comerciais e tudo mais. Você já se considera um ator, capaz de interpretar e tudo mais, ou sente que está ali apenas quebrando um galho?

Eu sou é violeiro. Na verdade, violeiro e compositor. Como eu compunha muito, comecei a pegar o jeito de cantar minhas músicas. Eu não sou um bom cantor, mas melhorei. A minha participação na novela era para ser uma ponta, que acabou se esticando demais.

5] A sua ligação com o Pantanal fez com que seu nome ficasse vinculado à defesa do meio ambiente. Você pensou ou pensa em seguir carreira política com essa bandeira?

Mais ou menos. Uns anos atrás eu fui convidado lá em Mato Grosso para disputar cargo majoritário. Eu pedi um tempo para pensar. Na época eu estava morando no Pantanal e fiquei pensando se isso seria benéfico. Depois acabei sendo presidente de uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Ocip) de defesa do Pantanal e não foi uma experiência muito boa. Achei muito difícil. Eu acho que o artista tem que fazer arte. As coisas administrativas e burocráticas são pra quem tem talento para fazer isso.

6] O Ministério da Educação liberou mais de R$ 4 milhões para Luan Santana e outros quase R$ 6 milhões para Cláudia Leite. Como você vê isso?

Eu não sei. Se é legal eu não posso falar nada. O Luan Santana tem tanto direito quanto o João das Couves ali na esquina. Se ele pode captar esses recursos e as empresas preferem investir o dinheiro dos impostos nele, fazer o quê?

7] Você não acha que esse dinheiro todo seria melhor aplicado em artistas que não têm um público tão fidelizado ou então que realmente possuem boa qualidade musical?

Aí é uma questão de preferência de quem está doando o dinheiro. Eu não posso julgar. Se é legal, ele tem todo o direito. Não sei se é ético, mas é legal.

Reproduzido do Site: 7P: Almir Sater | 21 de outubro de 2014
King Rio Verde

quarta-feira, outubro 29, 2014

Entrevista Inédita PARTE || - Almir Sater: a serenidade de alguém que já teve pressa



Continuação da 🔗  Entrevista Parte I do Jornal A Voz do Paraná
a seguir:
                                                            👇



 
Violeiro desde os 12 anos, Almir Sater é um dos ícones da música folk brasileira, 
reunindo em suas canções a sonoridade tipicamente caipira da viola de 10 cordas, o folk norte-americano e influências das culturas fronteiriças do seu estado, o Mato Grosso do Sul, com a música paraguaia e andina. 

O resultado é único e encanta públicos de diversas idades, regiões e estilos. 

“Eu apenas descrevo o interior do Brasil, e tenho também influências da música 
folclórica brasileira, como catiras. Mas isto não é proposital. Nós todos somos um pouco influenciados pelo pop internacional. 
Quando minha geração escutou Beatles pela primeira vez… nossa! 
E depois Pink Floyd, com um som lindo! 
A música inglesa é muito bonita!”, ressaltou o músico em entrevista ao jornal 
A Voz do Paraná.




Jornal A Voz do Paraná - Como foi gravar o quadro “Bem Sertanejo” 
do Fantástico, na Globo, com o cantor sertanejo Michel Teló?
 
Almir Sater – Muito bom, eu fiquei muito feliz. Achava que o Michel Teló era um homem de idade, porque há muito tempo eu ouço falar do Teló. Fui descobrir que ele toca desde os 12 anos, deve ser por isso que eu o conhecia há muito tempo. É um rapaz simpático, muito talentoso, com sucesso merecido e que levou junto para a reportagem a dupla Jads e Jadson, que eu gostei de conhecê-los, são muito bacanas. É muito bom esses encontros, porque vou conhecendo os jovens artistas, pessoas que estão fazendo sucesso, levando nossa música para longe, fico feliz por eles.

                                                           Imagem: Internet

                                                                 Imagem: Internet
 
Jornal A Voz do Paraná- Mesmo sabendo que você não faz 
música sertaneja, ao chamar a matéria do quadro “Bem Sertanejo” o apresentador Tadeu Schmidt falou que você é umdos maiores sertanejos de todos os tempos. É o trabalho sendo reconhecido e fazendo sucesso em todos os estilos?
 
Almir Sater É, apesar de achar que não sou muito sertanejo, como não ficar feliz com uma afirmação dessa pelo apresentador Tadeu Schmidt? Fiquei muito feliz, claro que cada um me chama como quiser, mas nunca defini meu trabalho, eu deixo que cada um escolha. Desde menino eu sou roqueiroe sempre gostei de folk americano, inglês, boliviano, andino e movimentações folclóricas.  
Eu gosto muito desse som popular. O rock é um gosto de menino. Não era um rock tipo Little Richard, era um rock mais progressivo, mais pop. Eu apenas descrevo o interior do Brasil, e tenho também influências da música 
folclórica brasileira, como catiras. Mas isto não é proposital. Nós todos somos 
um pouco influenciados pelo pop internacional. Quando minha geração escutou Beatles pela primeira vez… nossa! E depois Pink Floyd, 
com um som lindo! 
A música inglesa é muito bonita!



Jornal A Voz do Paraná –Você disse que teve uma música que 
foi fundamental para o seu trabalho, acabei vendo a letra e achei muito engraçada, ela se chama “Mineiro e o Italiano”. Por que foi tão importante?
 
Almir Sater Foi devido ao ponteio da introdução da música, o jeito do Tião Carreiro tocar a viola, oi muito pop, e aquele é o verdadeiro som da viola. Foi para mim a primeira escola, a que me iniciou e, claro, que dessa forma, foi muito importante para mim. A letra da música é mais ou menos assim: o mineiro e o italianoviviam às barras dos tribunais numademanda de terra que não deixava os  dois em paz. Só de pensar na derrotao pobre caboclo não dormia mais. O italiano roncava nem, que eu gaste alguns capitais. Quero ver esse mineiro voltar de a pé pra Minas Gerais. Voltar de a pé pro mineiro seria feio pros seus parentes, apelou para o advogado: fale pro juiz pra ter dó da gente. Diga que nós ‘semos’ pobres que meus filhinhos vivem doentes. Um palmo de terra a mais para o italiano é indiferente. Se o juiz me ajudar a ganhar lhe dou 
uma leitoa de presente…

Jornal A Voz do Paraná - Uma vez você falou de uma música que ajudou na criação da sua família. Qual foi a canção?
 
Almir Sater – Foi à música Luzeiro, tema do programa Globo Rural, até hoje ela 
cria a minha família, devo muito a essa música. Ela está no meu primeiro CD instrumental, é a 4ª faixa.

Jornal A Voz do Paraná O Brasil acompanhou o seu filho Gabriel Sater na novela “Meu Pedacinho de Chão” como o violeiro Viramundo. Ele foi muito bem, um espetáculo, tem uma presença muito forte no vídeo. Como foi para você vê-lo atuar? Fez-lhe lembrar de quando você atuou na novela Pantanal?
 
Almir Sater – Foram muitas coincidências. O Gabriel começou a fazer novela 
com 32 anos e eu fiz a minha primeira também com 32. Ele começou em uma 
novela de Benedito Ruy Barbosa, eu também. Ele toca violão e nessa novela
foi obrigado a tocar viola, bem feito (risos), poderia ter aprendido a tocar viola mais cedo, e foi obrigado a aprender às pressas, mas enganou bem. O Gabriel é muito mais disciplinado que eu, mais esforçado, e torço muito por ele, tomara que ele seja muito feliz nesse ramo, só espero que ele faça mais novelas, porque ele gostou muito.

Jornal A Voz do Paraná - Você faz as pessoas sonharem! Você acredita que o artista, aquele que está sobre os olhos do mundo, tem um compromisso
com o seu público, no sentido de poder levar coisas boas, músicas de qualidade?
 
Almir Sater – O artista tem compromisso com a arte, e se tiver compromisso com a arte e levá-la a sério terá vida longa, porque a arte ninguém segura, pode até levar um tempo para a pessoa ser reconhecida, despontar, mas se tiver talento e arte, nunca acaba, será lembrado por muito tempo e esse é o papel do artista e se for simpático e educado, melhor ainda.

Jornal A Voz do Paraná – Já que estamos na reta final das eleições, 
será que você poderia deixar uma mensagemaos políticos, independente de quem se eleja?
 
Almir SaterVocês repararam que o clima nunca esteve tão violento, há muitos extremos, acho que isso é falta de mata, e a mata é a cobertura da terra, se você tirar a mata e medir a temperatura da terra, é um absurdo o seu calor, então tem que começar a olhar para trás um pouco e replantar, esse momento é crucial, estamos num divisor de águas entre a tragédia e a recuperação, então vocês que tem poderes para decidirem tudo, decidam em favor da terra e da vida.  




 
 
Reproduzido do jornal
 
 A voz do Paraná. 

terça-feira, outubro 28, 2014

Entrevista Inédita PARTE I - Almir Sater: a serenidade de alguém que já teve pressa



Com estilo próprio, o violeiro, cantor e compositor Almir Sater encanta o público durante a IV Virada Cultural de Cascavel


 

Violeiro que tocava violão desde os 12 anos, Almir Sater é um dos ícones da música folk brasileira, reunindo em suas canções a sonoridade tipicamente caipira da viola de 10 cordas, o folk norte-americano e influências das culturas fronteiriças do seu estado, o Mato Grosso do Sul, com a música paraguaia e andina.

O resultado é único e encanta público de diversas idades, regiões e estilos.“Eu apenas descrevo o interior do Brasil, e tenho também influências da música folclórica brasileira, como catiras. Mas isto não é proposital.  Nós todos somos um pouco influenciados pelo pop internacional. Quando minha geração escutou Beatles pela primeira vez… nossa! E depois Pink Floyd, com um som lindo! A música inglesa é muito bonita!”, ressaltou o músico em entrevista ao jornal A Voz do Paraná.


Em Cascavel, Almir Sater demonstrou no palco da IV Virada Cultural do município, que é um artista completo, um verdadeiro astro na acepção completa da palavra.Tanto pela qualidade de sua viola e voz,como pela atenção dedicada aos fãs.

O artista atendeu pedidos para cantar os seus mais variados sucessos, como: “Tocando em Frente”, “Um Violeiro Toca”, 

“Trem do Pantanal”, “Chalana”, “Peão”, “Sete Sinais”, “Maneira Simples”, “No rastro da lua cheia”.

 

No final da sua  apresentação, que encantou o público, 

de forma humilde colocou-se à disposição para centenas de fotos e autógrafos.

Senhor da simplicidade, aos 57 anos e com uma carreira reconhecida nacionalmente, Almir Sater não gravou um DVD sequer. Para ele, o sentimento que o move é a satisfação de ver que o público aprova seu jeito simples de ser, a sua música executada com carinho para os que apreciam a arte. 

Instado pelo coro de “mais uma”, Almir Sater encerrou o show no sábado (18), em Cascavel, cantando o sucesso “Cabecinha no Ombro”, acompanhado pelas centenas de vozes presentes em frente a Prefeitura de Cascavel.


Leia a seguir, a primeira parte da entrevista abaixo:

Jornal A Voz do Paraná – Você retorna novamente à Cascavel, sinal de que o paranaense te adora. Esse carinho é recíproco?
 
Almir Sater – Sim, a reciprocidade é verdade.O povo de Cascavel é muito gentil, são tão atenciosos que parecia que eu estava em um teatro. Pessoas muito atentas.Para quem toca, sentir nas pessoas que estão gostando, que estão prestando atenção em você, que gostam de te escutar,é muito bom. Esse carinho entre o artista e o público é muito importante.


Jornal A Voz do Paraná – Entrevistei o prefeito de Cascavel, Edgar Bueno, que disse que a administração optou por fazer um evento próprio, voltado para a população e pensaram em um show de qualidade para abrir a programação. Almir Sater foi
o escolhido. Depois de anos de carreira, você continua fazendo sucesso. Qual é o sentimento?

Almir Sater – Agradeço ao prefeito Edgar Bueno pelo convite,é muito bom poder participar de uma programação que leva o nome “Virada Cultural”. Meu trabalho é a música, vivo disso, nunca vou parar de tocar. Ainda tenho um longo caminho a percorrer e a música é minha fiel companheira.

Jornal A Voz do Paraná
Como você decide o momento de gravar um novo CD? Um tempo atrás você falou que iria gravar um novo disco, e essa parceria seria com seu compadre e vizinho, Renato Teixeira. Parece que você está prestes a cumprir. É isso mesmo?

Almir Sater – Parece… risos… Na verdade o Renato Teixeira tem muitos compromissose eu também, por isso é difícil nos reunirmos, mas combinei com o Renato Teixeira um prazo de oito anos para gravarmos o CD. Penso que vai sair um pouco antes. Aguardem.


Jornal A Voz do Paraná – Mas já tem alguma música? Contará com alguma instrumental? E terá alguma participação especial?

Almir Sater – Já temos seis músicas prontas. Não teremos nenhuma participação especial. Eu chamei um amigo, que produziu o disco Rasta Bonito, que é um grande músico americano. Ele está no Brasil há muito tempo, gosta dessa terra, é um homem muito talentoso, mas estava difícil conseguir organizar esse trabalho e o disco estava ficando muito parecido com os meus trabalhos anteriores. Chamei o Eric Silver para produzir esse trabalho, e está ficando
legal, é um disco bem pop, bem internacional.


Jornal A Voz do Paraná - Você gosta de cantar para todos os tipos de público, e além dos paranaenses, que já foi falado, também para os paraguaios. Você também tem descendência?
 
Almir Sater – Gosto dos paraguaios, dos uruguaios, argentinos, paraenses e paranaenses, mas gosto muito de tocar
aqui, sinto que essas pessoas tem uma afinidade muito grande com o meu trabalho, estamos perto dessa fronteira paraguaia, meio em comum, e sinto que as pessoas compreendem minha
linguagem. É muito bom tocar para quem entende a gente. Tenho descendência, sou filho de paraguaio, também tenho sangue árabe correndo nas veias.


Continua na próxima postagem no blog 👇
🔗 https://loiradobem.blogspot.com/2014/10/entrevista-inedita-parte-almir-sater.html


Por Sumaya Klaime Risso Jornalista
Fonte: Jornal A Voz do Paraná

Reproduzido do Site Oficial do Jornal A voz do Paraná.
Publicado em 27 de outubro de 2014.

segunda-feira, setembro 08, 2014

Almir Sater: ♫"A música transforma, é mágica, nos salva, nos alimenta, nos cura".♫

 Cultura: 11/08/2014 - Almir Sater foi destaque no encerramento da Festa do Vinho.

 
Um grande público reuniu-se na noite de ontem (10), no Mergulhão, em São José dos Pinhais, para assistir ao show do cantor Almir Sater. Ele encerrou a programação da 12ª Festa do Vinho, evento tradicional na Cidade, que reuniu cerca de 15 mil pessoas durante o fim de semana. 
O famoso violeiro, compositor, cantor e instrumentista brasileiro concedeu entrevista exclusiva para a jornalista Mauren Luc, do Guiasjp. Acompanhe!

 “SENTI MUITA EMOÇÃO
 *GUIASJP: Como você sentiu o show, a energia do público que estava emocionado ao lhe ouvir?
ALMIR SATER: Achei um evento maravilhoso. Pessoas muito felizes, calientes, estava bom de tocar, som bom. Espero que tenham gostando tanto quanto eu gostei.

*Qual a motivação que lhe leva a subir no palco depois de tantos anos de carreira e continuar o mesmo, com o mesmo sucesso?
AS: A música! A música transforma, é mágica, nos salva, nos alimenta, nos cura.

*Tinha muita gente emocionada durante o seu show. Famílias inteiras que gostariam de estar aqui tirando uma foto e lhe conhecendo pessoalmente. Se pudesse falar com um a um, o que diria?
 AS: Eu cantei olhando nos olhos desse público e senti muita emoção, algo que transcende e  motiva. Agradeço muito esta 
*Você já conhecia SJP? O que acha da Cidade?
AS: Eu já tive este privilégio e acho que quem faz a Cidade são as pessoas, a gente que a constrói. Aqui, desde o mandatário até os mais humildes, todos são maravilhosos. 

*Então pretende voltar mais vezes?
AS: Sempre que me convidarem, afinal, eu vivo de convites.                
Fotos: Roberto Dziura/PMSJP // Mauren Luc.
Publicado por: GuiaSJP.com - Mauren Luc - Reproduzido parcial Blog Loira Dobem.
Fonte: http://www.guiasjp.com
                                                                                                                                                
                                                                                                                                                            

sexta-feira, setembro 05, 2014

Coisas de Blogueira: Almir Sater "violeiro roqueiro"

"Não. Eu sou um roqueiro. Eu sou um violeiro mas a alma é roqueira".
Oh yeah \m/ - esse Almir Sater só me dá alegriaaaaaaaa! \0/.
Entrevista de Almir Sater depois dos 4 min - Show realizado em Rio Verde / GO, Agosto 2014. postado via Blog Loira Do Bem #loiradobem

Acesse o vídeo:

terça-feira, outubro 23, 2012

Almir Sater concede entrevista em Toledo



No mês de setembro, (02) Almir Sater e 
sua banda estiveram novamente no 
Oeste do Paraná, mais precisamente 
em Toledo. 


Desta vez, jornal A Voz do Paraná 
entrevistou também os músicos; 
Rodrigo Sater e Marcelus Anderson, 
e para matar a saudade, 
acompanhe um pouco mais de Almir Sater, 
a seguir:

Almir Sater

A Voz do Paraná: 
Este ano é a quarta vez que você vem
fazer shows no Oeste do Paraná, 
você sempre é bem recebido pelo 
paranaense, o seu público te ama.
Como você se sente?

Almir Sater: Eu também amo muito 
o pessoal do Paraná, porque eles 
têm muito carinho com o meu trabalho, 
com a minha pessoa, todo show 
que venho fazer as pessoas se 
emocionam junto comigo, 
então eu adoro cantar para essas 
pessoas que se emocionam 
com a minha canção. São pessoas
muito educadas que sabem 
ouvir música, e não tem melhor
plateia do que aquela que 
sabe ouvir.

A Voz do Paraná
Percebo que você faz sucesso também 
não só entre os adultos. 
O público infantil também te adora.

Almir Sater: Eu tive acesso ao 
público infantil quando eu fiz 
o personagem chamado Zé Trovão, 
que é uma história infanto/juvenil, 
mais para o lado infantil, e fez com 
que eu me aproximasse muito 
com esse público infantil, 
então percebo nos meus shows 
muitas crianças que vem ver 
o Zé Trovão e que acabam 
conhecendo minha música, 
e pelo carinho que têm com 
o personagem vão abraçando 
minha música também e 
isso faz renovar meu público, 
me faz ter certeza que o meu 
fundo de garantia 
está garantido...(risos).

A Voz do Paraná
Você pode descrever para nós,
como é esse momento quando
você viaja para um show, 
o momento em que você entra 
no palco, o momento em 
que você compõe, como
são esses grandes momentos
da sua vida?

Almir Sater: 
São momentos que a gente 
não domina, viagem quem 
manda é o motorista, a gente senta
na poltrona e confio no motorista 
que nos leva até o local 
do show. A gente prepara o 
show para ser o melhor 
show possível, preparamos a música, 
preparamos o palco, afiamos o 
nosso instrumento, mas o que vai 
acontecer depois daquilo ali é 
um mistério, porque eu não 
domino isso. Tem dias que eu 
esqueço a letra de uma música, 
tem dias que eu esqueço a letra 
de duas músicas, então cada 
show é muito diferente, apesar 
de eu cantar as mesmas 
canções, cada show a emoção
é diferente.

A Voz do Paraná:
Com certeza você pretende cantar
durante muitos anos para a felicidade
do seu público. Suas músicas não 
cansam e trazem muita alegria. 
Espero que você continue cantando 
por muito tempo.

Almir Sater
Ontem ainda uma moça
me perguntou isso, que eu não 
devo nunca parar de cantar e 
falei para ela que era capaz 
ainda depois que eu morrer, 
vir assombrá-la um pouco e se ela 
escutar uma vozinha, 
falei que será eu (risos.) 
Eu gosto muito de cantar, 
gosto muito desse mundo, 
gosto muito do planeta terra, 
de conhecer essas maravilhas, 
gosto do Brasil, gosto de viajar
 por esse País maravilhoso e 
o cantar me faz conhecer 
cada vez mais lugares, 
mais gente, por isso nunca 
vou deixar de cantar.

A Voz do Paraná
Almir, falta pouco para as eleições 
do segundo turno deste ano. 
Para terminar deixe uma mensagem 
para todos os políticos.

Almir Sater: 
Você deve seguir o princípio do cristianismo,
que é desejar para o outro aquilo 
que você deseja para você. 
Se a pessoa tocar a vida assim, 
o mundo será mais feliz e com 
certeza você 
também.

Rodrigo Sater  
A Voz do Paraná
Para começar você é casado Rodrigo, tem filhos?
Rodrigo Sater: Sou casado, minha esposa se chama Carolina, tenho 4 filhos, a Júlia de 8 anos , Beatriz (7) Lucas (3) e Isabel com 5 meses. 

Jornal A Voz do Paraná
Há quanto tempo você está no caminho da música?
Rodrigo Sater
Faz muito tempo, profissionalmente desde 1987. Comecei tocando violão, mas 
meu primeiro trabalho foi como 
contrabaixista. A banda em que eu tocava 
estava precisando e fui para 
o baixo. 

A Voz do Paraná
Como foi o começo da sua trajetória?
Rodrigo Sater: Sou de Campo Grande, 
com 15 anos fui para São Paulo 
estudar e conheci músicos, 
amigos, fui me aproximando, e 
comecei a trabalhar nos bares 
de São Paulo com a banda desses 
amigos, tocando baixo, fizemos 
uma gravação. Eu também comecei 
a tocar violão, porque na verdade 
meu instrumento era violão e o 
Almir ouviu e achou muito bom, 
era para poder se apresentar para 
o Som Brasil. Ele não gostou muito
do som da banda, mas meu violão
ele achou muito bom, nisso me 
indicou para o Renato Teixeira e 
fui tocar com ele, isso em 87, 
e continuei tocando em bares e
foi por aÍ. Toquei numa época com 
o Renato, essa banda que eu tocava 
foi para a Europa e fiquei em 
São Paulo, também fiquei sem 
banda e sem trabalho, isso em 89.
Em 1990, como Almir começou a 
fazer a novela Pantanal eu acabei 
montando uma banda e ele me 
chamou para tocar, e comecei a 
tocar com ele desde 
essa data.

A Voz do Paraná: 
Além do seu irmão Almir, sua irmã Gisele Sater também compõe a banda. 
Como é para você tocar em família?
Rodrigo Sater: (risos).É bem confortável 
tocar em família, a discussão musical 
é bem mais fácil, o conceito musical 
é mais claro e fica mais tranquilo 
discutir arranjos e caminhos musicais.

A Voz do Paraná: Você tem algum CD lançado?
Rodrigo Sater: Sim. Um CD que leva 
o meu nome, o Rodrigo Sater, e o outro CD 
eu fiz na novela Paraiso, junto 
comYassir Chediak, nós montamos 
uma
parceria, pois contracenamos 
juntos nessa novela, só que o CD 
leva o nome dos personagens 
Tiago e Juvenal, porque era o 
CD da novela Paraíso da 
Rede Globo.

A Voz do Paraná
Como era seu personagem Tiago 
e como foi representar?
Rodrigo Sater: Eu era peão da comitiva 
junto como cantor Daniel, Eriberto Leão, 
Alexandre Nero e o próprio Yassir Chediak. 
Na verdade, eu sou músico, fui trabalhar 
como ator, mas minha função na 
novela era ser músico dentro da 
comitiva, era peão na realidade, 
mas a gente tocava, fazia umas 
rodas de viola, era de estar ao 
lado do Daniel dando um apoio, 
tocando com ele, e tínhamos 
até bastante fala.

A Voz do Paraná: Na verdade, foi um 
show à parte você representar e 
mostrar seu talento, sua linda voz, 
e você tem uma música que eu gosto 
muito, Te Amo em Sonhos, inclusive, 
sempre peço para você tocar. 
Quem a compôs e como foi?
Rodrigo Sater: Muito obrigado pela gentileza.
 Essa música, Te Amo em Sonhos, é minha
e fui eu que compus. Eu morava num
apartamento, comecei a fazer e 
depois chamei o Almir e o Paulinho 
para me ajudar a terminar, eles têm 
muito know how em composição 
e não poderia deixar de contar 
com ele. Essa música compus bem 
num dia que teve um blecaute no Brasil, 
foi um apagão em boa parte dos Estados, 
eu morava perto na Avenida Paulista, 
resolvi acender uma vela e comecei 
a compor. Como eu estava fazendo 
meu primeiro CD, estava precisando 
de música para terminar, então 
aproveitei esse apagão, 
esse silêncio, ficou até gostoso, 
tirou essa vibração, 
o barulho de São Paulo, então
 aproveitei para compor.

A Voz do Paraná: 
Fui comprar um deles e não achei. 
Como podemos adquirir seus CDs?
Rodrigo Sater: Na realidade, meu primeiro 
CD acabou e tenho que fazer mais, 
na verdade, não é que acabou, 
mas é que fiz pouco, tenho que 
fazer mais. O CD da novela Paraíso
é fácil achar, é da Som Livre,
fica fácil de achar.

A Voz do Paraná: Você tem algum projeto 
para este ano?
Rodrigo Sater: Eu vou começar a fazer mais 
um CD final de ano. Estava com esse 
projeto com o Yassir, tenho feito com 
ele alguns shows, tenho ainda mais 
alguns para fazer. Como tenho o trabalho 
com o Almir, então fica complicado, 
e como a música é final de semana, 
bate muito a data, 
então não dá.

A Voz do Paraná: 
Pretende voltar a fazer novela?
Rodrigo Sater: Não, não. 
Na verdade a minha profissão é 
de músico, mas o que eu faço 
muito é trilha de novela. Fiquei amigo 
dos produtores musicais, então desde
 a novela Paraiso venho trabalhando
 e colocando músicas minhas 
na trilha de novelas, participando 
como
músico nas trilhas, colocando música
 na trilha incidental e também 
colocando música na trilha sonora. 
Depois de Paraiso coloquei na 
novela Morde e Assopra, com 
o meu parceiro Yassir.

A Voz do Paraná: 
O que dá para esperar hoje do show?
Rodrigo Sater: É um show muito gostoso 
de assistir, o Almir sempre inspirado 
e se comunicando bem com a plateia 
trazendo a emoção do jeito dele, 
porque ele tem um jeito que 
emociona as pessoas, 
é um show muito tranquilo.

A Voz do Paraná: O público também 
gosta muito de te ouvir, da sua 
linda voz. Será que dessa vez você 
canta a música Te Amo em Sonhos?
Rodrigo Sater: Eu tocaria com o maior prazer, 
mas como está ensaiado com a banda
 uma outra música, acho que hoje 
não vai ter, mas a música está 
na minha mão, se na hora o Almir 
falar para eu tocar, com certeza eu toco, 
o show é dele...rssss


Marcelus Anderson

A Voz do Paraná: 
Marcelus, qual instrumento você toca?
Marcelus Anderson: Sou músico e 
toco acordeom, também chamamos
de sanfona, gaita, são dialetos 
diferentes, mas é o mesmo 
instrumento. No sul do País, 
o pessoal chama de gaita, 
no nordeste é sanfona e no 
nosso português o nome correto
é acordeom, mas tanto faz.

A Voz do Paraná: 
Percebi que você começou cedo a tocar.
Marcelus Anderson: 
O primeiro contato
com a musica foi desde que nasci. 
Venho de uma família de músicos, 
só que a primeira vez que eu 
comecei a tocar acordeom, 
eu tinha uns nove anos e 
profissionalmente comecei com
14 anos. Sempre tive uma paixão 
muito grande pelo acordeom 
porque meu avô tocava, ele é paraguaio, 
venho de uma descendência de 
paraguaio por parte da minha mãe 
e por parte de pai descendência 
sueca, então meu avô tocava 
música paraguaia, polca. 
Então, ele faleceu quando eu era 
adolescente, e o primeiro contato 
com esse instrumento que foi a 
minha paixão, foi por causa dele, 
meu avô que passou isso para mim, 
mas ele não me deu aula, foi aquele 
negócio de ter um contato visual, 
de vê-lo tocar de estar ali presente 
naquelas ondas de música que
tínhamos em casa, isso foi meu 
primeiro contato, mas nunca tive 
professor, sempre fui autodidata, 
sempre estudei sozinho, sempre 
estudando para cada vez mais 
me tornar um 
profissional melhor. 

A Voz do Paraná: 
Como é tocar com Almir Sater? 
Como que vocês se conheceram?
Marcelus Anderson: Eu conheci o 
Almir Sater através do seu filho
Gabriel, éramos amigos em 
Campo Grande, continuo morando lá, 
inclusive sou o único da banda que 
ainda reside nesse estado, 
então foi Gabriel que me apresentou
 ao Almir, comecei a tocar na banda 
e já faz 5 anos que estamos juntos. 
O Almir é uma das pessoas mais 
sensacionais que eu já conheci 
na minha vida, não só pela questão 
da musicalidade, mas pela sua música 
ser fascinante, é uma música que 
emociona a todos nós da banda 
que trabalhamos com ele, e emociona
também todo o seu público. 
Também tem o lado pessoal dele, 
é uma pessoa super bacana, 
uma das pessoas mais honestas e 
maravilhosas que eu já conheci, 
o Almir tem um coração enorme, 
sem sombra 
de dúvida, é a pessoa mais honesta 
que eu já conheci em toda 
a minha vida.

A Voz do Paraná: 
Fala um pouco sobre sua vida 
para o leitor conhecê-lo um pouco mais.
Marcelus Anderson: Eu morei até os 16 
na fazenda, sou de Aquidauana, 
que é a primeira cidade do Pantanal, 
e até os 16 anos mexia com vaca, 
cavalo, e essa foi a minha vida, 
e o primeiro banho quente que 
eu tomei foi com 15, 16 anos, 
não tinha luz elétrica na fazenda, 
então não tinha essa luxúria que
hoje a gente tem, essas comodidades
do mundo moderno não peguei 
na minha infância e 
na minha adolescência, 
fui pegar hoje em dia essa 
vida da grande cidade, 
e sou privilegiado de viver as 
duas coisas o lado mais simples 
e singelo da fazenda até a vida 
mais luxuosa, entre aspas, 
do mundo moderno, das grandes
metrópoles. Sou casado há 8 anos 
com a Adriana, temos uma filha 
de 5 anos chamada Marcela, o Eduardo (12).

A Voz do Paraná: 
Como é viajar pelo Brasil de ônibus 
percorrendo as estradas desse 
lindo País?
Marcelus Anderson: 
Eu adoro viajar 
por essas estradas, observando esse 
nosso lindo País. Também adoro 
esse trabalho com o Almir, sendo 
uma das coisas que eu mais gosto 
de fazer na minha vida, faz eu ter 
energia, sendo o combustível 
para continuarmos a tocar e 
a viajar pelas estradas. 
A outra questão é o lado familiar, 
a saudade que sinto da minha esposa 
e dos meus filhos, mas temos dois 
meses de férias, então dá para 
aproveitar bem, curtir bem a família, 
dá para sentir aquela energia familiar, 
o carinho de estarmos juntos, 
aproveitamos bem e isso nos dá força 
para começarmos o ano com 
muita disposição, batendo em cima
novamente. 

Publicado em Sumaya.