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quarta-feira, fevereiro 11, 2015

Você é sua melhor marca

Você é sua melhor marca não tenha dúvida disso, por isso requer um cuidado especial ao propagá-la. 


Marketing Pessoal não é só vender ou construir uma imagem,              mas uma série de características intrínsecas,  atitudes, coerência e habilidades, confiabilidade que distingue um bom profissional e cria sua  "identidade" no mercado como um diferencial. 
Para construir essa marca e que seja reconhecida, procurada ou respeitada e bem remunerada, devemos lembrar que o produto somos nós. 
Uma marca para ser vista precisa desenvolver o processo da comunicação e sem gerar ruídos. 
Comunicar significa fazer-se compreendido. O autoconhecimento é uma ferramenta básica para desenvolver o processo de nossa marca. 
Muito mais que uma identidade a credibilidade é fator indispensável para manter-se no mercado profissional. 
Agir e atuar de forma coerente com a postura pessoal também é outro ponto forte.  
No livro "Oscar Wilde para inquietos" de autoria de Allan Percy, especialista em coaching, em literatura de autoajuda e desenvolvimento pessoal traz uma ótima representação sobre imagem e autenticidade, a partir do pensamento do escritor.

"Seja você mesmo. Todas as outras personalidades já têm dono."
    [Oscar Wilde]

HÁ MUITAS PESSOAS MUNDO AFORA levando uma vida que não lhes satisfaz, às vezes por seguir um caminho traçado pela família, às vezes por desejar atender as expectativas da sociedade. Oscar Wilde foi um mestre do individualismo. E quando falo em individualismo não me refiro a dar as costas ao mundo, mas a se relacionar com ele de forma autêntica, sendo o que de fato você é: uma pessoa única, genuína, impossível de copiar.Quando assumimos nosso papel, fica muito mais fácil nos movimentarmos pelos diversos cenários que o mundo proporciona a todo instante. Quando em Roma, faça como os romanos, mas não deixe de ser você mesmo. Descobrir quem somos e quais são nossas prioridades é uma das missões da vida – provavelmente a mais importante de todas.

Portanto, é preciso lutar pela própria identidade. Como já dizia Francisco de Quevedo no século XVII: “Se puderes, vive para ti, pois, ao morreres, morrerás apenas para ti”.
Qualquer um pode fazer uma coisa. O mérito está em fazer o mundo acreditar que foi você quem a fez.

ESCOLHEMOS UM CARRO DE DETERMINADO MODELO, compramos roupa de certa grife, temos preferência por alguns artigos, mas marcas e selos de qualidade não são algo exclusivo a produtos. 
Portanto:

Vale a pena fazer algumas perguntas : E eu, de que marca sou? 
O que “vendo” aos outros? Que imagem projeto? 

Em seu livro Y tú, ¿qué marca eres? (E você, de que marca é?, numa tradução livre), a especialista em marketing Neus Arqués assegura que a marca pessoal se constrói de dentro para fora, nunca o oposto. 

Não depende da roupa que vestimos ou de imitar outras pessoas, mas de transmitir valores autênticos. Portanto, para deixarmos nossa marca, devemos antes fazer um exercício de introspecção e descobrir o que há de mais genuíno em nós. 

Conhecer nossos valores e virtudes é o que nos torna singulares e nos permite comunicar essa singularidade ao mundo.
  
Sobre Oscar Wilde: 

(Dublin, 16 de Outubro 1854- Paris 30 de Novembro de 1900) foi um dramaturgo, escritor e poeta irlandês. Um dos maiores escritores de língua inglesa do século 19, tornou-se célebre pela sua obra e personalidade. Foi um aluno brilhante. Sofisticado, dândi, adepto do esteticismo ( da "arte pela arte"). 

Entre suas obras mais famosas: O retrato de Dorian Gray, De Profundis, O Fantasma de Canterville,  entre tantas outras e contos infantis também.

domingo, janeiro 18, 2015

Excelência no Atendimento: Diferencial ou Acessório

Excelência no Atendimento: Diferencial ou Acessório?

Mais que nunca é indiscutível que a excelência no atendimento ao cliente,
um fator fundamental e diferencial no mercado atual e tão competitivo.
Quanto maior o consumo, menor a qualidade de prestação de serviços,
já que muitas vezes as empresas competem entre si, adquirindo
conglomerados e marcas que vão atuar no mercado com produtos iguais.






Ser Diferente num mercado igual

Sem generalizar, mas a maioria das empresas optam por  serviços terceirizados e os agregados obedecem um ritual de atendimento, quase que "semiautomático", não se "comprometem" 100% pela missão da organização, estão envolvidos em resolver problemas rotineiros, exceto soluções, atentar-se ao feedback, pós vendas, e na fidelização do cliente. 

Talvez por falta de treinamento e conscientização de que ele faz parte do processo produtivo da empresa, e que de sua motivação depende o sucesso ou fracasso do empreendimento, modificando o resultado final. O aquecimento do mercado talvez nos leva a crer que, como a Lei da procura é maior que a da oferta, algumas empresas se acomodam no quesito atendimento e negligenciam.


Retroceder e humanizar pessoas
Mais que fidelizar, mantê-lo.  De nada adianta gerar encantamento, se não manter uma constância, motivar a continuidade e manutenção deles na carteira de clientes. Com as redes sociais, os clientes ou consumidores expressam seus hábitos, colocam feedbacks (opinam sobre) e  de certa forma, o poder de tomada de decisão, muitas vezes está na preferência  dos amigos dos perfis que possuem as afinidades, apreciam, indicam e compram. 

Embora, caminhamos cada vez mais para o mundo virtual e menos contato humano, a meu ver uma raridade, porém os que conseguem associar, transmitir e detectar emoções e sentimentos em seus clientes, têm uma vantagem. Embora, a dinâmica da vida pede agilidade e facilitar a vida das pessoas, perdemos em relacionamento. Porque os produtos geralmente se assemelham entre si, devido ao alto consumo e mercado volátil, optam por produtos de vida útil menor, preço e qualidade tornam-se itens dispensáveis entre a concorrência.

A pergunta é: O que queremos vender para o outro? 

Que espécie de relacionamento queremos manter?. 
Tratar pessoas como gente ou como meio para atingir um objetivo? 
Afinal, não são eles os consumidores, os responsáveis diretos pelo lucro, 
saúde e permanência da marca e empresa no mercado?. A escolha é fácil

O consumidor merece muito mais que uma gravação, um "automático" 
ou e-mail ignorado,  porque é ele quem atua diretamente no processo 
e indispensável em sua empresa. Um atendimento de qualidade, 
assertivo entre outras coisas, pode ser o diferencial que a empresa 
precisa para ter mais êxito e despertar interesse no produto.
Clima Organizacional: De nada adianta compromisso sem comprometimento.
Treinamento é fundamental, mas sobretudo a equipe num todo é quem precisa comprar a ideia de que a unidade é quem faz a força e o comprometimento é a mola propulsora para qualquer organização.

Treinamento, não é ensinar ser 'apenas' gentil, simpático, obedecer uma sequência de ações apenas para agradar. Isso é importante, lógico, mas sejamos espontâneos e valorizar a importância de nosso cliente, sem ser ventríloquo (caras e bocas) sendo que, a linguagem corporal (gestos e movimentos) é responsável muito mais que as palavras em nosso comportamento. E quando verdadeiros estão sincronizados e naturais.
“Se não tomares conta do teu cliente, alguém tomará”, diz um velho ditado.

 

Mulher Burnout Multitarefa Face Contorno E
Imagem: Pixabay


"Perceber como o cliente se sente confortável necessita de certo "feeling" para entender como agir e não tratar como todos iguais, mas com diferencial, um dos segredos para conquistá-los, todos nós gostamos de ser respeitados, valorizados.

Prestar bom atendimento, além de treinamento, requer certas habilidades como empatia (colocar-se no lugar do outro), carisma, reciclagem, gostar de interagir e respeitar pessoas, independente de credo, raça, dogmas, culturas e juízo de valor. E sobretudo, sentimento de gratidão, no meio de tanta oferta, desejos e necessidades, a sua empresa é a bandeira que está no Top Of Mind (em primeiro lugar na mente) das pessoas. 

“Há três tipos de empresa: aquelas que tentam levar os seus clientes para onde eles não querem ir; as que ouvem os clientes e depois respondem às suas necessidades; e as que conduzem seus clientes aonde eles ainda não sabem que querem ir.” Gary Hamel, influente pensador do mundo dos negócios.

 

Qual destas categorias sua empresa deseja estar? Ainda dá tempo de  (re) fazer as escolhas e rever estratégias.

sexta-feira, janeiro 02, 2015

Administração e Marketing — "culturalização de negócios"




"Culturalização de Negócios".


Culturalizar segundo o dicionário:
"Forjar novos processos culturais". 
É pouco explorado ainda, mas bem 
difundido entre países europeus 
e visionários empreendedores. 
É criar um sincronismo 
e somas".
Para os Administradores de 
empresas, é mais fácil 
entender, porque 
o que mais falamos na 
faculdade sobre sistemas
(aberto, semiaberto e fechado),
e de preferência visão holística
(totalidade), assim como deve 
ser para um músico criar uma
melodia, um cientista uma teoria,
um ferreiro, um médico, 
qualquer pessoa, que se dedique
a sua profissão ou ofício. 

"Não basta entender por partes, 
mas o Todo". 
É complicado entender a visão de 
um 
administrador, porque ela certamente, 
vai estar além do campo linear
(limitado) de visão, ou pelo menos deveria
estar. 

Por que estou a falar isso?
O que tem a ver com a 
"culturalização de negócios"?
Tudo, pois se trata do "valor agregado à marca".

O que Itaú Cultural, Mc Donald´s 
(McDonalds vai distribuir 10 milhões de livros
na América Latina em 2014), e outras empresas 
terão em comum?...
"livros". 
Ao estimular a leitura estão fixando
ainda mais a sua marca no mercado 
de forma 
positiva e por consequência 
a fidelização.  

A organização se torna
mais humana, e ao mesmo tempo, 
envolve a sociedade no processo. 
Produtos e Preços se assemelham 
entre si, mas esse campo pouco 
explorado, é bastante eficaz e cria 
uma 
nova dinâmica no mercado, 
um diferencial que sobressai 
sobre em um determinado 
produto ou marca.

sexta-feira, novembro 21, 2014

12 Anos de Escravidão (analogia entre inteligência emocional x ineficácia)

 Uma analogia entre inteligência emocional x ineficácia embasada  no filme "12 Anos de Escravidão", história real sobre a vida de Solomon Northup, sequestrado e escravizado por indivíduos inumanos.  Apesar de toda desventura, agruras e sofrimento, injustiça, ainda teve que enfrentar a incapacidade intelectual e falta de visão do seu malfeitor que logo percebeu, não era páreo para a sua inteligência. 

   
"injustiça que se faz a um, é uma ameaça que se faz a todos." Montesquieu. 

Ao assistir o filme ontem, 20, sobre o inferno em que a vida de Solomon Northup se transformou ao ser sequestrado para trabalhar como escravo sendo homem livre e ainda teve
que negar a si mesmo e usar de toda a sua inteligência emocional para sobreviver num ambiente hostil, vil e anti-humano 
até ser resgatado uma década depois.

Um soco direto no meu estômago, em dado momento vomitei literalmente  e chorei por tudo que esse homem brilhante perdeu, não viveu. Teve a infelicidade de cair nas mãos de um monstro. Os mesmos que até hoje minimizam e renegam a escravidão (É só não pensar nisso). De forma perspicaz, aprendeu ligeiro que a “inteligência se torna uma ameaça” quando confrontada com pessoas que têm o ego maior que as ideias e controlam a situação ou dono delas. Isso está em todos os lugares, relacionamentos profissionais ou pessoais, nas redes sociais.

Reconheceu-se nesta situação? Já vejo [...]

Acontecem com as melhores pessoas, as de intenções visionárias, inconformistas, as ousadas, libertárias e geralmente atraem as piores pessoas: as ineficientes, acomodadas e inóspitas. E se você cruzou com alguém assim, fuja, pois, nem rezar vai adiantar, porque de alguma forma vai te sabotar, geralmente essa gente suga tudo o que há de melhor nos outros e faz com que se sintam horríveis.

Ou então possuir uma alma resiliente como a de Solomon, o que é raro. Ao invés de se intimidar, ele ainda busca soluções nos meios dos problemas que seus algozes não conseguiam enxergar, porque estes estão preocupados apenas com benefícios próprios, mas não em somar, em multiplicar.

Eles não se enxergam como parte do todo na organização, mas como parte de si mesmo. 
A visão destas pessoas é tão mas tão míope e prepotente, que elas preferem sabotar, desconstruir, ao invés de associar com aqueles que podem lhe ajudar na sua ignorância. 
E o pior elas não querem ajuda, o orgulho não permite, entretanto atrapalham, elas não constroem, mas destroem, elas não somam, mas sabotam só para permanecer na sua zona de conforto.

  Ao invés de usar a inteligência para o bem comum, a usam o pouco que tem para a maledicência. Elas não se despem da soberba jamais. E se sentem protegidas e confortáveis dentro dos ardis que criam. Como os feitores de Solomon, abusam da confiança que lhe és dada, porque acreditam que jamais o sinhozinho terá acesso as suas canalhices.

Certa vez, uma destas criaturas soltou a seguinte pérola:
"Mesmo que o músico fosse melhor que o maestro", quem comandava 
a orquestra era o maestro e ponto final. Como não se pode fazer uso 
mais do tronco, hoje o chicote é a língua e se destila toda a espécie de veneno. Como se assim fosse apagar a mente criativa, a beleza, a capacidade alheia, que sem os músicos comprometidos, o maestro nada é.

E não percebem que não é o caráter da outra pessoa que está em jugo, mas o seu próprio. 
Pessoas como essas teria por obrigatoriedade conhecer, Peter Drucker, o homem que reinventou a administração:


                                      

“Podemos comparar essa nova tendência da empresa do conhecimento, com uma orquestra sinfônica, na qual cerca de 30 instrumentos diferentes tocam juntos a mesma partitura, como um Time. Uma grande orquestra não é composta de grandes músicos, mas de músicos adequados que produzem em grau máximo. Quando um novo maestro é contratado para “levantar” uma orquestra que sofreu anos de inércia e negligência, ele só pode demitir alguns poucos membros, entre os mais estagnados. Ele tem que tornar produtivo aquilo que herdou. Os maestros bem-sucedidos fazem isso de perto trabalhando de perto com os membros individuais da orquestra e com grupos de instrumentistas. Logo, é a habilidade do maestro com as pessoas que faz a diferença. Líderes em empresas do conhecimento precisam dedicar tempo a profissionais promissores: conhecê-los e ser conhecidos por eles; orientá-los e escutar o que têm a dizer; desafiá-los e encorajá-los. Esse é o segredo da grandeza: procurar os potenciais das pessoas e dedicar tempo a desenvolvê-los. A partir daí, a característica decisiva de uma força de trabalho do conhecimento é que seus membros não são o trabalho, são o capital. E o que é decisivo no desempenho do capital humano não é quanto ele custa, mas sim a produtividade desse capital humano. Esse deve ser o foco dos negócios baseados no conhecimento. As empresas que praticam essa gestão do conhecimento têm sido bem sucedidas, nos ensinando uma premissa básica para administrar os funcionários”.

Portanto...

"Nenhum de nós é tão inteligente quanto todos nós juntos." (Warren  Bennis - autor americano).


Por fim, nada se compara ao sofrimento imposto a Solomon Northup, as humilhações, o jugo e sua dignidade perdida, como qualquer ser humano dessa terra é de seu direito.

Solomon deixa um legado: Grandes espíritos não se dobram facilmente, são resilientes mediante as adversidades, confiantes e sabem que em algum momento vão se levantar em toda a sua glória e com dignidade.

Para comprar o livro, acesse:  https://www.google.com.br/books

E você o que deseja para si mesmo (a) ou em sua organização, um Solomon criativo ou um feitozinho inapto, que lhe suga até a última gota? Uma sociedade justa e pessoas livres ou opressora e excludente?

 "A liderança é uma poderosa combinação de estratégia e caráter. Mas se tiver de passar sem um, que seja a estratégia." [Norman Schwarzkopf].


terça-feira, novembro 18, 2014

ASSERTIVIDADE - UMA HABILIDADE NECESSÁRIA




Comportamento Assertivo

O comportamento assertivo pode ser definido como aquele que envolve a expressão direta, pela pessoa, das suas necessidades ou preferências, emoções e opiniões sem que, ao fazê-lo, ela experimenta ansiedade indevida ou excessiva, e sem ser hostil para o interlocutor. É, por outras palavras, aquele que permite defender os próprios direitos sem violar os direitos dos outros.
* Resumindo: A habilidade de se colocar no lugar do outro, respeitando os pontos de vista de cada um, sem no entanto deixar de se expressar com firmeza e defender seu espaço de forma coerente.
Exemplos
 Autoafirmação -Capacidade de defender direitos legítimos
-Capacidade de expressar opiniões pessoais
-Capacidade de fazer e recusar pedidos
Expressar sentimentos
positivos
-Capacidade de fazer e receber elogios
-Capacidade de expressar afetos positivos
-Capacidade de iniciar e manter conversas
Expressar sentimentos
negativos
-Capacidade de expressar afetos negativos legítimos

Comportamento Não Assertivo
Comportamento Passivo
É aquele em que a pessoa falha na expressão das suas necessidades ou preferências, emoções e opiniões. Na medida em que a pessoa que tem este comportamento é a primeira a violar os seus próprios direitos, acaba por dar ao outro a permissão para, também ele, o fazer.

Exemplos
-aceder a realizar atividades que não lhe interessam só porque isto lhe foi solicitado
-não pedir um favor que é legítimo e do qual se necessita
-não manifestar desacordo perante algo com que não se concorda

Comportamento Agressivo

É aquele em que a pessoa expressa as suas necessidades ou preferências, emoções e opiniões,
mas de uma forma que é hostil, exigente, ameaçadora ou punitiva para com o interlocutor. A pessoa que tem este comportamento defende os seus direitos, mas fá-lo à custa da violação dos do outro.

Exemplos
Direto Indireto
Verbal Comentários hostis e humilhantes, insultos, ameaças
Sarcasmo, comentários maliciosos, «intriguinhas»
Não verbal Gestos hostis e ameaçadores, violência física Gestos hostis e depreciativos quando a atenção do interlocutor está orientada para outro lado

Comportamento Manipulativo
É aquele em que a pessoa expressa as suas necessidades ou preferências, emoções e opiniões de  uma forma implícita ou indireta, frequentemente com «mensagens mistas», em que há contradições no conteúdo ou entre o conteúdo e o comportamento não verbal. É o caso de mensagens cujo objetivo é levar o interlocutor a adivinhar o que quer dizer ou a sentir-se tão mal ou responsável pela pessoa que fará o que ela quer, ainda que contra a sua vontade. A pessoa que tem este comportamento procura a satisfação das suas necessidades violando os direitos dos outros, mas fá-lo de forma indireta.

A assertividade varia conforme as pessoas e as situações

Um aspecto que é importante ter em conta é que NINGUÉM é 100% assertivo com todas as pessoas e em todas as situações. Para cada pessoa, a facilidade que tem em comportar-se de forma assertiva depende muito da pessoa a quem esse comportamento se dirige (pais, professores, amigos, namorado/a, crianças, etc) e da situação em que se encontra (autoafirmação, expressão de sentimentos positivos, expressão de sentimentos negativos, etc). Quando muito, pode-se dizer que a pessoa assertiva é capaz de se comportar com assertividade com muitas pessoas e em muitas situações.

Como aprender a ser Assertivo? - na próxima postagem...
Por Assert yourself, M.D. Galassi e J.P. Galassi, Human Sciences Press, traduzido e adaptado por Catarina Dias e Guiomar Gabriel, GAPsi-Gabinete de Apoio Psicopedagógico.

sexta-feira, agosto 08, 2014

A importância de ser Líder




Ser líder não é simplesmente dar ordens, mas a capacidade de 

mediar conflitos, motivar pessoas com ideias e sobretudo respeito ao grupo.







A melhor definição de um líder é aquela pessoa que dirige ou agrega um grupo. 

Ele tem a função de unir os elementos do grupo e a liderança está relacionada 

com a motivação, porque um líder eficaz sabe como motivar cada integrante da 

sua equipe. Ser líder não é simplesmente dar ordens.


Exemplo a ser seguido

Um bom líder não é aquele que está à frente simplesmente para dar ordens
ou cobrar os resultados. 

Ele é um exemplo a ser seguido, não é o que fala mais alto, mas é aquele que quando chega todos param para ouví-lo. 

Uma das qualidades de um líder é saber ouvir, analisar os problemas e tomar sua decisão baseada em fatos. 

Outra qualidade fundamental é participar, estar junto e aprender com seus erros.


Honestidade

Ninguém gosta de ser liderado por uma pessoa arrogante e desonesta, portanto, 

ser um bom líder é cultivar a honestidade consigo mesmo e ser humilde. 

Essas características passam credibilidade para o grupo.

Neste caso, ser humilde não é ser bobo, é conhecer o seu potencial,

mas também valorizar as qualidades daqueles que o rodeiam.

O bom líder, o bom empresário, o bom gerente, sabe que para alcançar

os objetivos da sua empresa não consegue sozinho. Ele entende que para ter

sucesso é necessário trabalhar em equipe e que cada pessoa envolvida

no processo é fundamental, ninguém deve ser desprezado, pois fazem parte

de um todo. No sucesso da equipe é que está o sucesso de um bom líder.


Criatividade

Um bom líder jamais fica ultrapassado. Ele deve atualizar-se constantemente,

ter a mente e os olhos abertos para novas oportunidades. Deve ser criativo,

com capacidade para tomar suas decisões e correr riscos. Tudo isso com base

na razão, bom senso e na experiência adquirida. Além disso, tem que ser capaz

de transmitir confiança aos seus liderados.


Relacionamentos

A base dos negócios é o relacionamento, quer seja com os colaboradores

ou com os clientes. Valorizar a equipe de trabalho é um dos segredos para uma

boa administração. Um clima organizacional agradável também depende de seu

líder que deve manter a equipe motivada através de recompensas e também

permitir que os membros participem das decisões da empresa, de forma a agregar

ideias criativas para que o negócio seja mais eficiente e eficaz na busca

do crescimento.


Persistência

Essa qualidade dever ser inerente a qualquer empreendedor, principalmente,

a qualquer líder. No mundo dos negócios é preciso ser persistente e ter a 

capacidade de se levantar quantas vezes forem necessárias após uma queda. 

Um bom líder sabe que nem sempre o caminho será de flores, mas que se for 

persistente conseguirá obter sucesso no final da trajetória.


Persuasão

A arte de encantar as pessoas com ideias é uma das principais características

de um bom líder. A história está repleta deles que utilizaram o dom da

oratória para arrastar multidões. Nos negócios não pode ser diferente. Para 

engajar pessoas ao seu projeto é preciso ser persuasivo e colocar paixão naquilo 

que faz. As pessoas percebem quando é apenas empolgação de momento ou 

quando é o sonho de uma vida.


Problemas

Para ser um bom líder é fundamental ser equilibrado

na hora de resolução dos problemas, pois eles nunca acontecem

isoladamente, mas sim aparecem como

uma tempestade. Nessa hora, o líder precisa usar suas habilidades

para remover as barreiras e dar equilibro para a empresa.


Vivência

Algumas pessoas são líderes natos, mas outros se tornam

bons líderes no decorrer de suas vidas com os bons hábitos que

aprenderem no decorrer de sua trajetória profissional. A experiência de

um líder é de grande valor no momento de tomar uma decisão

importante ou de resolver um problema ou se antecipar e

conseguir prever algumas variáveis negativas que possam ocorrer.

A experiência é algo fundamental para o líder.


Feedback

Um bom líder saber falar, mas também deve saber ouvir.

Ele não é o dono da verdade. Ele sabe ouvir as pessoas e entender

o que elas querem. É preciso paciência para ouvir os liderados.

A confiança entre líder e liderado é fundamental para que a empresa

seja forte e eficiente, e, sem confiança, é impossível construir

relacionamentos saudáveis dentro da empresa.


Aprendizado constante

Um líder deve ser rico em conhecimento e sabedoria naquilo que ele lidera. 

Deve conhecer profundamente a área, gostar de ler para enriquecer seus 

conhecimentos teóricos e práticos ao longo de sua carreira. 

É preciso enriquecer a experiência profissional com os erros e acertos 

que cometeu e também com outros exemplos de líderes que obtiveram

sucesso ou fracasso.


Responsabilidade social

Um bom líder se preocupa com o meio ambiente

e também com a responsabilidade social. Palavras como sustentabilidade

e caridade fazem parte do planejamento de qualquer empresa que

possui um bom líder. É a empresa dando retorno para o que recebe
da sociedade.


A palavra é de ouro

Hoje os negócios não podem ser mais feitos no “fio do bigode”

como se dizia muito antigamente. 

O que um empresário dizia já era válido e tinha que ser cumprido. 

Um bom líder deve cumprir sua palavra, independente de contratos estabelecidos. 

Ele assume seus compromissos e nunca volta atrás naquilo que se propôs a fazer.

Ser líder não é tarefa fácil. Exige compromisso e dedicação.

Ser líder é extrair das pessoas o melhor de si em prol dos outros.


Tiago Aguiar é empreendedor e mentor de empresas.
Autor do livro “Dê um Startup na sua Vida”
Fonte: http://www.tiagoaguiar.com.br

terça-feira, abril 01, 2014

Administração: "Nossas escolhas nos dominam".

Por Enrico Cardoso, 31 de março de 2014.

Nós somos as nossas escolhas. Então, precisamos escolher com bastante cuidado para não nos arrependermos delas.
¯\_(ツ)_/¯















Pensar que podemos comer apenas 1 biscoitinho, nos coloca longe da nossa dieta. Pensar em ligar para o cliente mais tarde, nos coloca longe de nossos objetivos de negócios. Escrever apenas 200 palavras, nos coloca longe de nossos objetivos de ter um livro publicado.

Nossas decisões tem efeitos imediatos sobre nós. Tome uma decisão e ela irá mudar todos os seus padrões – para o bem, ou para o mal. Isso não significa que tudo é preto ou branco. Não significa que as coisas não podem ser flexíveis, muito pelo contrário.


Mas, saiba que todas as escolhas que você fizer irão chocar com outras escolhas que você deveria ter feito e isso terá um impacto em suas realizações. Até que paramos de comer alimentos processados, não sabemos o quanto eles nos fazem mal. 
Da mesma maneira, não ligar para seus clientes, não fazer contato com novas pessoas, não estar onde os negócios acontecem, vai colocar você fora do seu mercado, mais dia, menos dia. 
Assim, precisamos escolher um conjunto de diferentes ações para dominarmos nossas escolhas e conseguirmos chegar até onde queremos.
Quais decisões você precisa mudar em sua vida?

 Este artigo foi adaptado do original, “Decisions are Dominos”, do Chris Brogan.
foto: google. Fonte: jornal empreendedor.

domingo, março 23, 2014

PERFIL Loira Dobem no INSTAGRAM

Aos que interessar possam:
Respondam publicamente:
Não tenho ... a loira dobem, que criaram não sou eu, os meus canais Oficiais estão no meu BLOG, fora isso é falso.

Podemos imitar, copiar, clonar, só uma coisa que não se pode enganar: O que vem da alma, que é espontâneo, esse ainda é de cada ser e único!.
O tempo é sábio coloca cada coisa em seu lugar!.
"Seja você mesmo. Todas as outras personalidades já têm dono". por Oscar Wilde.
¯.\_(ツ)_/¯.

quinta-feira, janeiro 23, 2014

Culturalização de Negócios - Como agregar valor à marca

Há um conceito no mercado pouco explorado ainda, mas muito usado no exterior, chamado de “culturalização de negócios” (valor agregado a partir de elementos intangíveis e culturais), uma estratégia de Marketing da economia criativa, através da “incorporação de elementos culturais e criativos ao negócio”. 


"Culturalizar segundo dicionário 'Forjar novos processos culturais'. É pouco explorado ainda, mas bem difundido entre países europeus e visionários empreendedores. É criar um sincronismo e somas".

 

Crédito: Rawpixel

Hoje produtos, bens tangíveis e serviços se assemelham entre si,  então, como os  diferenciar? Através dos bens intangíveis, associar a marca aos eventos culturais.

Acredito, que quanto mais autêntica seja a estratégia usada, mais chances de atingir os resultados no processo final. Dar oportunidade para os novos valores também. Apesar da mídia nos bombardear com suas escolhas, mas falta emoção, originalidade. Esse novo tipo de estratégia tem um apelo mais humanista, eu diria até, sem dúvida, uma forma de inovar nos produtos e serviços, envolve a população como parte do processo, com intuito de sensibilizar suas escolhas. 

Ao investir nesse diferencial, além de alavancar a economia, as indústrias do turismo,  artesanato serão bastante beneficiadas, pois, contribuirão para ampliar o mercado, e une diferentes segmentos.

Segundo o Blog AFINAL O QUE É ECONOMIA CRIATIVA? são 13 os setores da economia criativa em diferentes àreas: arquitetura, publicidade, design, artes e antiguidades, artesanato, moda, cinema e vídeo, televisão, editoração e publicações, artes cênicas, rádio, softwares de lazer e a música.

A música, por exemplo, é um chamariz independente de raça, credo, cor, dogma, política partidária, ela une pessoas. Das 7 artes é considerada a mais humana, porque ela penetra no coração, comove até as almas mais blindadas.

Segundo Daniel Pasqualucci É importante dizer que, por focar em criatividade, imaginação e inovação como sua principal característica, a economia criativa não se restringe apenas a produtos, serviços ou tecnologias. Ela engloba também processos, modelos de negócios, modelos de gestão, entre outros.


   Crédito: Pixabay/free.

Uma empresa agrega mais à sua marca e valor, quando ousa “apostar no futuro”, sem deixar a tradição do lado, mas unir às duas vertentes numa só. Para ter esse “feeling” é preciso que o inovador, esteja atento a dinâmica do mercado. 

Sensibilidade para ver, questionar e ouvir por meio de feedbacks (reforço “positivo quanto negativo”) entender das expectativas e das necessidades que precisam ser avaliadas e atingidas.

Assim como Peter Drucker definiu “encontrar essas oportunidades e transformá-las em soluções exige uma grande disciplina”, eu acrescentaria, energia, determinação e sobretudo, acreditar por inteiro no que se propõe, muitas vezes, os resultados são a longo prazo. Para alguns especialistas, a curto prazo, no mínimo de um ano. 

Ou seja, o marketing e suas estratégias são ferramentas usadas para novas oportunidades e não para fazer milagres. Requer além da criatividade, ousadia, dedicação, comprometimento e persistência, sobretudo, conhecer o produto da qual está disposto a trabalhar, além da remuneração.

Finalizando com o guru da administração moderna, Peter Drucker:
“Para ser eficaz, uma inovação deve ser simples e centralizada. O maior elogio que uma inovação pode receber seria alguém dizer: 'Isto é óbvio!' Por que motivo não pensei nisso antes? 

Além de fidelizar a marca, agregar valor e manter-se em evidência, não esquecer dos pós-vendas, muito importante, o feedback tem que ser via de mão dupla, não única, o consumidor, cliente merece atenção e retorno sempre até para medir os parâmetros da audiência, um diferencial nas redes sociais!

segunda-feira, novembro 11, 2013

Como transformar conflito em cooperação






















Cada vez mais a competição acirrada, de forma predatória, e a necessidade por resultados imediatos provocam uma verdadeira revolução nas relações interpessoais.

Algumas das mais comuns são: não conseguir enxergar honestamente o ponto de vista do outro e pensar que estamos certos o tempo todo; dificuldade em aceitar as diferenças existentes sem querer "formatar" a outra pessoa ao nosso jeito;

Nós temos o hábito de criticar mais ou de elogiar mais? Criticar é muito fácil e não custa nada. Elogiar exige, no mínimo, observação, autoconfiança e o desejo verdadeiro de contribuir para o crescimento da pessoa.

Como escreveu Dale Carnegie em seu best-seller “Como fazer amigos e influenciar pessoas”, mais atual do que nunca após sessenta anos: "a crítica é fútil, porque coloca um homem na defensiva, e, comumente, faz com que ele se esforce para justificar-se. A crítica é perigosa, porque fere o precioso orgulho do indivíduo, alcança o seu senso de importância e gera o ressentimento".

Muitos dizem: "São críticas construtivas!"; ora, críticas são críticas e nada mais. Também não estou dizendo que devemos a partir de agora sermos todos “zens” e não criticarmos mais nada. A forma com que abordamos as diferenças é que leva às divergências, conflitos e falta de cooperação entre as pessoas. Ficam ressentimentos muitas vezes insuperáveis.

Muitos gerentes possuem o foco na parte técnica, nos processos, e pouco nas pessoas, pois a sua formação é essencialmente técnica e pouco comportamental e assim, querem mais controlar do que liderar. Querem é mandar e demitir, pois isto é fácil de fazer. Difícil é conduzir uma gestão que reconheça e desenvolva a capacidade das pessoas e contribua para a melhoria do ambiente de trabalho e produza resultados efetivos e duradouros.


O mais importante é que uma vez que se tenha identificado alguma questão a ser trabalhada, é fundamental a existência de um plano de avanço e comprometimento para segui-lo, pois só assim, com ação e compromisso, é que as coisas mudam e evoluem. Caso contrário, continuamos falando e falando sobre as questões e nada fazemos para mudá-las.

Muitas pessoas perguntam, será que é possível reverter um quadro ruim de relacionamento? Para revertermos uma fragilidade no relacionamento, seja pessoal ou profissional, precisamos primeiro "querer" fazer isso. Precisar só não basta, pois não durará muito tempo, quando a necessidade passar, voltaremos a fazer do mesmo jeito. Quando realmente queremos, as coisas acontecem.

Para isso temos que mudar a nossa atitude. Pergunte-se: Eu preciso mudar essa relação? Eu quero mudar essa relação? Eu posso fazer algo para transformar esta situação? Eu vou fazer isso?

Se a resposta for positiva para as quatro perguntas, estamos preparados para mudar e reverter o quadro. Sem a nossa mudança de atitude, não há mudança nos relacionamentos. É muito fácil querermos mudar o outro, quando na verdade, temos que começar por nós mesmos.

Uma dica é começar a ficar mais atento com as suas atitudes e gestos e antes de criticar uma ideia, uma opinião de outra pessoa, pare e pense: O que eu faria se estivesse na situação dessa pessoa? Desta forma, com uma análise sincera e ponderada, conseguiremos ver um pouco mais o ponto de vista do outro e assim diminuiremos cada vez mais as nossas criticas que não ajudam a obter a cooperação e ainda provocam ressentimentos nos outros e, em várias situações, em nós mesmos.

A forma como lidamos com o conflito é que faz toda a diferença. Todo conflito apresenta uma oportunidade de enxergarmos o ponto de vista do outro e percebermos se faríamos o mesmo caso estivéssemos no lugar dele. Se agirmos assim, os conflitos começam a ter um lado extremamente positivo, pois podem ser ótimas oportunidades para mudança de percepção, inovação na empresa, cooperação entre as pessoas e, principalmente, estímulo para que aconteça maior sinceridade nas relações interpessoais.

Por Antonio Luiz Mendes de Almeida Júnior
Sócio-diretor da Dale Carnegie Training Rio. Atua como consultor da área de gestão de pessoas e planejamento estratégico para as mais importantes empresas brasileiras.