sexta-feira, junho 29, 2012

Show de Almir Sater evento corporativo em Rondon supera expectativas.

Pitaco By Loira do bem ALMIR SATER TÁ QUEBRANDO TUDO EM 2012.. ARREBENTANDO ...

O Show fechado de Almir Sater daqui a pouco, causa frisson na região, superando a expectativa e a procura por convites, que foram distribuídos 5.000 de acordo com a capacidade do local .
O diretor presidente da Sicredi, Adolfo Freitag, comenta sobre o show de Almir Sater, destacando ser um dos melhores do Brasil e que infelizmente, não tem como atender a demanda e excesso de procura.
E, euzinha, por ser "evento corporativo" destinado público alvo nem sequer foi comentado nas redes sociais, ou seja fiquei de "bico fechado" literalmente.. Imagine se essa notícia rola, ia ser um chororô maior ainda.. Mas.. Paranaenses, não se afligem, em Agosto (31) e Setembro(01 e 02) Almir Sater vem aí.. fiquem ligados..desde agora..!!!.



Show com Almir Sater para associados da cooperativa Sicredi acontece hoje em Rondon.

29/06/12 10h53 | Marechal Cândido Rondon
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Está agendado para hoje no Centro de Eventos Werner Wanderer, um grande show com o Cantor Almir Sater, um expoente da musica brasileira.
O show é reservado somente para os associados da Sicredi, em homenagem ao ano internacional do cooperativismo, e iniciará pontualmente as 20h.
Dentro do centro de eventos Werner Wanderer, já estão armadas arquibancadas e foram distribuídas cadeiras para receber o público, que já receberam os convites.
O diretor presidente da Sicredi, Adolfo Freitag, comenta sobre o show de Almir Sater, destacando ser um dos melhores do Brasil.
GRAVAÇÃO....................
Adolfo Freitag, ressalta que todos os convites já foram distribuídos, e a participação fica restrita para o quadro social da Sicredi, em homenagem pelo ano internacional do cooperativismo.
GRAVAÇÃO....................

Arnaldo Santos.
 
 
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quarta-feira, junho 27, 2012

Maluco Beleza Raul Seixas








 

 

VIVA RAUL PARA SEMPRE !!!






 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hoje, 28 de Junho, seria aniversário de um dos maiores artistas 
que considero do planeta, assim como Almir Sater, 
Led Zeppelin, Robert Plant, Roger Waters, etc etc que
dispensam comentários:  Raul Seixas.

E como não poderia deixar de ser, obrigatório se faz deixar
minha homenagem no Blog.
 
Lembro que numa conversa anos atrás, com a empresária 
do Almir Sater, ela me perguntou:
-Se seu gostava também de Raul Seixas e respondi,  com certeza, 
gosto de artistas com senso critico e social, que agregam... e ela 
me confidenciou que foi amiga dele e da esposa na época, 
Kika Seixas, e que sem dúvida, Ele tinha uma inteligência acima do nível de entendimento deste século ou seja, veio antes do previsto. 
 
Concordo com suas palavras, certamente e naquele dia, fiquei imensamente feliz por ela, de certa forma, fazer parte da história de dois artistas que admiro, respeito e dissemino nas redes sociais sobre. 
 
O legado deles deve ser para sempre. 
 
Frases de Raul: 

Rock and Roll: Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum!.
"Eu fiz esse disco pros roqueiros ouvirem, para eles não deixarem o Rock and Roll morrer". 
 
"A bossa nova significava ser nacionalista, ser brasileiro, eu me lembro perfeitamente. Gostar de rock era ser reacionário... entreguista, alienado. E eu era o chefe do rock em Salvador... tanto que quando entrei para a faculdade de Direito, eu era superpichado, torto pelo pessoal do diretório e olhado como o idiota do rock, entreguista. Eu não gostava de bossa nova."

"A Sociedade Alternativa era um movimento de pessoas para consigo mesmas, primeiro que tudo. É o egoísmo, mas o egoísmo no bom sentido. O egoísmo de você saber que é diferente de todo mundo e que todo mundo é diferente de você. É você ter sua própria identidade, fazer o que você quiser. E nada errado. Todo homem tem direito de mover-se pela face do planeta sem usar passaporte. Todo mundo tem direito de pensar o que quiser, todo homem tem direito de ver e de escrever o que ele quiser, porque você é diferente, você é a única coisa que você tem na vida. A sua própria vida é a única coisa que você tem, o resto você não leva nada. É o individualismo. Todo mundo embaixador do seu próprio país, vamos dizer assim" 
 
By Raul Seixas.

segunda-feira, junho 25, 2012

ALMIR SATER LEVA 30.000 PESSOAS EM DOURADOS | MS.

Pitaco 1: Almir Sater leva mais uma vez, verdadeira multidão e atrai 30.000 pessoas para o show em Dourados, MS, em pleno domingo à noite.



O violeiro Almir Sater foi o responsável pelo recorde de público, no encerramento da festa Junina, um mundaréu de pessoas e aglomeradas, estiveram no domingo, para apreciar o show do artista.

"É muito bom tocar para quem sabe ouvir. Muito obrigado”, disse Almir Sater ao elogiar o público presente em torno 30.000 pessoas durante a sua tão esperada apresentação.
E como é de praxe, o violeiro entrou pontualmente às 21h30, conforme estava marcado o início do seu show, demonstrando todo o respeito que tem para com seus fãs e admiradores que lá estiveram.



Não teve para ninguém... O vendaval e temporal que apresentou durante a semana, ficaram para trás. Com a chegada de Almir Sater e mega banda, que o acompanham, até São João, se rendeu e sem pular fogueira, o tempo foi clareando de vez. ..santo que se preza, tem como companheiro São Pedro que é o dono da festança fim de mês..uê uai...
Os feedbacks e comentários nas redes sociais, são os melhores possíveis, todos elogiando desde a organização do evento, como também o carisma e simpatia de Sater.



Como é de praxe, os fãs não pouparam elogios, e até mesmo a gripe, que o Sr. Sater citou, se não comentasse, passaria desapercebida, tal era a sincronicidade, voz afinada e adocicada que o músico possui, levando a emoção e alegria a multidão.Esse "pequeno detalhe" com certeza, ficou irrelevante. O que se viu ali, foi uma multidão de pessoas, que se aglomeraram, para ver de perto o sonzaço do artista.


O prefeito Murilo ficou muito satisfeito com o resultado da festa: “Estamos vivendo uma noite maravilhosa, quando podemos oferecer à nossa cidade um show de altíssima qualidade, demonstrando que ao trazermos Almir Sater, estamos contribuindo para a cultura douradense. É um dos maiores artistas brasileiros e amigo nosso, que sempre que possível está nos brindando com o seu talento, juntamente com sua excelente banda”, afirmou o prefeito.
 Fonte: facebook Prefeitura de Dourados MS.
http://www.agorams.com.br/jornal/2012/06/almir-sater-leva-30-mil-pessoas-a-festa-junina/ Fotos: Ademir Almeida

ANALISTA MÍDIA SOCIAL E A IMPORTÂNCIA DAS ESTRATÉGIAS


O que faz um analista de mídias sociais?


Todos nós já sabemos que as mídias sociais são uma “realidade bem real” dentro das empresas. Muitas têm usado esse “novo” canal de marketing para potencializar os negócios. Sabe-se, também, que quando o trabalho é bem feito, as mídias sociais podem trazer excelentes resultados para a empresa. Basta olharmos vários cases de sucesso e veremos  o potencial das mídias sociais.


É verdade, também, que esses bons resultados
não são mágicos, já que existem bons profissionais por trás deles. Trabalhar com mídias sociais é papel do famoso analista de mídias sociais

Apesar de já ser uma profissão bem presente no mercado, ainda existem dúvidas sobre ela, ainda existem empregadores que não sabem como contratar e o que esperar desse profissional.

Então, vamos ver o que faz um analista de mídias sociais
 e quais competências ele precisa ter.

Planejamento

É papel do analista de mídias sociais cuidar do planejamento estratégico da empresa nas mídias sociais.

Ele tem como tarefa inicial entender o planejamento geral da empresa e trazê-lo para o meio digital.

É preciso entender tanto do meio online como

do meio off-line. Por isso dizemos que um hard user em mídia sociais não necessariamente será um bom analista. 

Além de entender muito de mídias sociais, marketing em geral, administração e empreendedorismo são fundamentais para o desenvolvimento de um bom planejamento. 


O analista precisa ser muito estudioso e gostar de ler, 

afinal, o mundo na web muda todo dia.

 

Produção de conteúdo

Outra função do analista de mídias sociais é a produção de conteúdo relevante para as diversas mídias sociais que a empresa está presente. Seja no Twitter, Facebook, blog ou qualquer outra, a empresa precisa de um conteúdo atualizado e voltado para seu público-alvo. 
O analista fica responsável por produzir o melhor conteúdo possível. 
É preciso ter uma alta capacidade de leitura, crítica, resenha, escrita e criatividade, sem falar no excelente domínio do português. Essa função pode ser feita por uma pessoa especializada, tirando mais essa responsabilidade do analista.

Relacionamento/atendimento

O analista de mídias sociais também cuidará do relacionamento com os usuários interessados. Essa é uma função delicada
e demanda um profissional preparado. Atender pessoas nas mídias sociais é complicado, pois todos estão vendo como a empresa se comportará. As competências necessárias são muito parecidas com as de produção de conteúdo. Eu acrescentaria apenas uma noção de atendimento ao cliente e uma dose de bom senso e educação.

Monitoramento/métricas

Também é função do analista de mídias sociais fazer o monitoramento de tudo o que acontece de interessantes
para a empresa no meio. 
No monitoramento incluo tanto as ações da empresa 
quanto o monitoramento de tendências. É fundamental para a empresa conhecer os resultados de suas ações 
nas mídias sociais, e o analista tem esse papel 
de gerar relatórios e apresentar os resultados 
e retornos sobre investimento (ROI). 
Ele também precisa estar atrás das tendências e novidades na web. Entender de números, relatórios
financeiros e Excel podem ajudar muito nessa função. Depois do monitoramento voltamos ao novo planejamento e  o ciclo de trabalho do analista está completo.

Muita coisa? Pois é, o analista de mídias sociais não é um garoto qualquer que tem Twitter e Facebook.
É um profissional multidisciplinar e qualificado.

É difícil achar um bom analista de mídias sociais e esse profissional merece ser bem remunerado.
Dependendo do tamanho da empresa e da sua atuação nas mídias sociais, será preciso de um número maior desses profissionais
.

Pedro Pamplona

Estudante de administração especializado em marketing digital e social media. Criador e administrador do Novo Setor e blogueiro por hobby e profissão. Doido por web e sempre conectado quando acordado. Vamos trocar ideias, pra isso servem as mídias sociais!

quinta-feira, junho 21, 2012

5 PERGUNTAS PARA ALMIR SATER

15/05/2012 00:03

Ando devagar porque já tive pressa

5  PERGUNTAS PARA  ALMIR SATER
O mercado da música mudou muito ao longo dos anos. Ficou muito mais difícil fazer sucesso?Acredito na renovação das canções com o tempo, cada vez que são tocadas, causam emoções distintas. Creio que devido a essa renovação as músicas boas se eternizam e continuam fazendo sucesso ao longo dos anos.
O gênero “sertanejo universitário” domina todas as paradas de sucesso. Acredita em modismo ou caminho sem volta?Eu acredito na emoção e para me emocionar tem que ter um pouco de arte. Sem arte, as coisas vão se perder no ar. Gosto de músicas, gêneros e canções artísticas. Se não tem arte, se não tem emoção, não é algo que vá durar para sempre.
Você também é ator com participação em várias novelas. Têm planos para voltar à telinha?Não me considero um ator, nem nunca me considerei. Na época das novelas fiz um “bico”, pois precisavam de um violeiro lá e me chamaram (risos). Atualmente não tenho condições de parar uma agenda de shows para atuar em uma novela. Posso dizer que essa época já passou.
As mulheres que te assistiram na novela Ana Raio e Zé Trovão e hoje frequentam seus shows te intitulam de galã. Gosta do rótulo?Eu sou um músico, gosto de ser reconhecido assim. Em uma escala, eu sempre digo que me considero primeiro um compositor, depois músico e depois um cantor. Gosto que reconheçam o meu trabalho por isso. Ator e galã, não.
Você cuida da sua voz?Não! Tomo gelado, faço tudo que não pode, não tenho cuidado nenhum. Cuido mesmo das minhas unhas, essas sim merecem cuidado pra eu poder tocar minhas violas bem.
Fonte: http://www.redebomdia.com.br/blog/detalhe/7739/Ando+devagar+porque+ja+tive+pressa+

sexta-feira, junho 15, 2012

ALMIR SATER CONTA SUAS PAIXÕES

Com quase 40 anos de vida artística, Almir Sater ainda canta 
e encanta fãs de todo o Brasil. O violeiro e sua banda têm marcado 
presença constante nos últimos anos nas cidades do Oeste do 
Paraná. 












No mês de junho, o violeiro mais querido do País  tem cerca de 20 shows marcados na sua agenda. Não dá para negar que Almir Eduardo Melke Sater seja uma pessoa apaixonante. Muito pelo contrário: além de ser bondoso e ajudar muitas pessoas, ainda é educado e sabe tratar todos iguais, desde um varredor de rua até um presidente da república. 
É músico, violeiro, compositor, instrumentista, ator, enfim, é um artista completo e sabe tirar das pequenas coisas, valores imensuráveis; acontecimentos emocionantes e jamais esquecidos nesses 56 anos de vida, sendo 40 só de profissão.
Almir Sater poderia ter seguido a carreira jurídica, mas para sorte de todos, acabou abandonando o curso de Direito, e, sem saber aonde iria parar, acabou seguindo a carreira artística, onde canta e encanta, toca e emociona, compõe lindas músicas com os seus parceiros Renato Teixeira e Paulo Simões, e fala à nossa reportagem que não tem dúvida nenhuma sobre a ajuda da espiritualidade, sendo psicografadas algumas das suas músicas. 
Esse homem de 1,85m que, a princípio parece durão, fala que se emociona demonstrando muito sentimento quando vê uma fã chorando em suas apresentações. Ele mesmo só não chora nesses momentos porque, segundo ele, homem não pode chorar. 
O violeiro é um homem simples, espiritualizado, que sabe viver bem, 
apesar de não lhe sobrar muito tempo para as coisas que gostaria de 
fazer com mais assiduidade. O que ele também sente falta é de um rio para pescar e uma mata para repor todas as suas energias, depois de uma agenda lotada de shows pelo Brasil, nos quais, sempre com casa cheia, atrai fãs dos oito aos oitenta anos. Almir Sater tem mais algumas paixões que ele mesmo não esconde: além da música, seus filhos Gabriel, que também segue o mesmo caminho do pai, a música; Ian (18) que faz faculdade de publicidade e, segundo o pai, toca muito bem, assim como o filho caçula Bento (15), e ainda sua esposa Ana Paula. 
Num jeito descontraído e simples, conforme é o seu jeito de ser, saboreando um cacho de uvas, Almir Sater falou à nossa reportagem.













Jornal A Voz do Paraná - 
Qual foi sua primeira apresentação no palco? 
Almir Sater Eu tinha um grupo amador de amigos, lá de Campo Grande e estava na moda aquela música latino americana. Muitos artistas vinham do Peru, Bolívia, desciam e passavam em Campo Grande, então, fomos tendo contato com vários grupos que vinham com aquelas músicas folclóricas peruanas, chilenas. Por brincadeira, montamos um grupo e começamos a tocar charango, viola caipira. 
O nome do grupo era Tupiara, e escolhemos esse nome porque passamos na frente de um centro espírita que tinha esse nome, então, o colocamos no nosso grupo. Nunca gravamos nada, era um grupo de brincadeira. Fizemos essa apresentação no teatro do colégio Salesiano, onde estudávamos.

Jornal A Voz do Paraná - Em algum momento da sua vida, você 
pensou em desistir da carreira de músico? 
Almir Sater Não. Eu sempre achei muito difícil a carreira de músico. Eu não sabia se teria condições de sustentar a minha futura família, ou a mim mesmo. 
Não sabia se eu poderia levar por muito tempo esse trabalho, mas eu tive sorte e as coisas foram acontecendo; comecei a trabalhar e não parei mais. Então, nunca pensei e nem quero desistir.

Jornal A Voz do Paraná - Você começou a estudar Direito e parou. 
Por que você escolheu a profissão de músico? Precisava de um retorno financeiro mais rápido, porque seria famoso, por amor à carreira ou 
por que descobriu que não levava jeito para a vida jurídica?
Almir Sater Acho que em relação ao retorno financeiro, o Direito o trás mais rápido. Na música, nós fazemos menos inimigos, já o advogado sempre está contra alguém, é uma área meio barra pesada, enquanto que a música é mais suave. Eu tentei fazer Direito, porque achei que não iria conseguir fazer outra 
coisa, e era o que mais combinava comigo. Já que eu não gostava de ciências exatas, acabei indo para o lado do Direito. Não que eu tivesse talento, até era algo que eu achava em que poderia trabalhar, mas nisso veio a música.

Jornal A Voz do Paraná - Em que estilo musical você define suas
músicas e o que o levou a seguir esse ritmo? 
Almir Sater É muito difícil definir meu estilo musical. As pessoas querem saber e eu respondo que eu faço música popular brasileira com viola.

Jornal A Voz do Paraná - Você é um artista que continua 
fazendo sucesso até hoje, pois seus shows sempre lotam. 
A quê você atribui isso? 
Almir Sater À qualidade das composições, ao instrumento da viola caipira, cuja apreciação é quase unânime no interior do Brasil. As pessoas gostam muito do som da viola caipira, e apesar de ser um instrumento popular brasileiro, não vemos muitos violeiros na nossa frente. Eu, por exemplo, demorei muito para conhecer uma viola caipira. É um instrumento diferente, uma afinação aberta, que provoca um certo encantamento. Então devo muito à viola caipira.

Jornal A Voz do Paraná - Quanto tempo você tem de carreira? 
Almir Sater Eu gravei meu primeiro disco em 1980, são 32 anos. 
Para gravar um disco tem que ter um tempo, uma boa estrada, 
então vai para uns quarenta anos a mais.

Jornal A Voz do Paraná - Então, nesses quarenta anos de estrada, 
o que você ganhou e o que você perdeu? 
Almir Sater - Perdi alguns dias com a minha família, perdi de ver meus 
filhos crescerem, essas coisas que são importantes na vida, então a gente 
não pode ter tudo. Ainda bem que minha família entende, eles sabem que 
é o meu trabalho e são felizes assim. É bom também que o casamento dura 
quando a gente fica um pouco longe de casa. Por outro lado, ganhei amigos, 
ganhei por conhecer o Brasil inteiro tocando viola, ganhei emoções diferentes 
a cada show que faço, e percebo que fisicamente é muito bom para mim,
me sinto muito bem.

Jornal A Voz do Paraná - Cada música tem uma história. 
Conta para nós como foi compor a música “Serra de Maracaju”, que encontramos no seu último CD, 7 Sinais
Almir Sater A música Serra de Maracaju foi a primeira música que 
eu fiz na fazenda que tenho na Serra de Maracaju. Meu parceiro Paulo Simões é dessa região, então, quando eu consegui essa área agradável, que foi uma área com a qual eu sempre sonhei, nós fomos para lá, e o Paulinho ficou muito emocionado de eu ser também um cidadão maracajuense e dali surgiu a música. Começamos a lembrar a história daquele município, de como ele foi criado. Naquele município, que ficava na fronteira com o Paraguai, 
não tinham muitas leis, mas o povo todo se ajudava, brigavam entre eles, mas, mesmo assim, eram muito unidos, e se chegasse alguém de fora, 
eles eram contra. Então, essa região era conhecida por ter um povo bravo. Começamos a ver toda a história daquele lugar e surgiu a letra do 
Paulo Simões. Não digo que seja fato verídico, mas foi algo que foi criado 
pelo migrantes, pelos mineiros, pelos retirantes e pelos bandeirantes.

Jornal A Voz do Paraná - E a música Cubanita, como surgiu? 
Almir Sater Ah, essa eu não posso contar, melhor não. (risos).

Jornal A Voz do Paraná - Minha filhas gostam muito de cantar
 a música “No Rastro da Lua Cheia”. A letra é muito bonita, 
música gostosa de se ouvir e cantar. 
Almir Sater Essa música é uma parceria com Renato Teixeira. Quando a gente senta para compor nossas músicas, vêm em minutos, e se não vem em minutos não vem mais, esquece, aí vem só no outro dia. Então, eu acho que às vezes ele psicografa, ou melhor, acho não, tenho quase certeza que ele psicografa. Vem quase pronto.

Jornal A Voz do Paraná - As mulheres te assediam muito? 
Almir Sater Não. Nunca tive muito assédio de mulheres. Eu, quando comecei minha carreira, falava que era um homem casado; sempre fui casado. Tive meu primeiro casamento aí não deu muito certo. Logo casei depois, sempre tive um relacionamento muito longo. Eu amo muito minha mulher Ana Paula, então não chega a ser um assédio, mas sim, uma demonstração de carinho, por causa da minha música e da emoção que a gente passa.

Jornal A Voz do Paraná - As pessoas costumam cantar no chuveiro. 
Você canta suas músicas no chuveiro? Que música você canta? 
Almir Sater Nenhuma. Nunca cantei em chuveiro, você acredita? 
Nunca fui de cantar em chuveiro; eu tenho lugar melhor para cantar, 
então só canta em chuveiro quem não tem lugar melhor para cantar (risos). 
Eu entro no chuveiro, gosto de tomar um banho quente, gosto de silêncio.

Jornal A Voz do Paraná - O que te deixa de mau humor? 
Almir Sater Perceber que eu não consigo ter o tempo pessoal que eu gostaria de ter para mim, para fazer as coisas que eu mais gosto, como me enfiar no meio do mato, ficar no meio do rio pescando por bastante tempo. Já fiz muito isso, mas hoje não consigo mais. Às vezes eu me flagro com tantos compromissos e me pergunto o que eu quero da vida; será que é só trabalho? A música é muito prazerosa, mas o fato de estar sempre longe de casa, longe dos meus, me cansa um pouco, mas tudo tem um preço.

Jornal A Voz do Paraná - Vida de artista é difícil? 
Almir Sater — Não, não é difícil, tem vidas mais difíceis. Só que quando eu marco um show, eu sou obrigado a ir, mesmo querendo ficar em casa. Às vezes eu marcou um show com oito meses de antecedência, e quando chega no dia
eu não estou muito a fim de sair de casa, tô com o sapato apertado, não cortei o cabelo; sabe essas coisas, não é um bom dia para eu sair de casa.

Jornal A Voz do Paraná - Tem uma música sua, Planície de Prata, do último CD, que fala de serenata. Para quem você faria uma serenata? 
Almir Sater — Eu tenho um amigo que é apaixonado por uma menina.
Eles terminaram há muito tempo, mas mesmo depois de uns quatro, cinco anos continua apaixonado por ela. E eu gosto muito desse meu amigo e perguntei se ele não queria fazer uma serenata para ela. Até brinquei com ela e perguntei se eu fizesse uma serenata ela não voltaria com ele, e ela me disse que não. Aí acabei não fazendo uma serenata. Então, serenatas são para esses momentos românticos, para quando você quer despertar alguém. Eu nunca fiz serenata para mim, sempre fiz serenata para os meus amigos. É muito bonito você ir de madrugada, tocar um violão numa hora em que você não espera, um som acústico do meio da noite; geralmente, os interessados conseguem o objetivo.

Jornal A Voz do Paraná - Você já emocionou vários 
s. Alguma vez, já deixou se emocionar por algum?
Almir Sater Quando eu estou cantando uma música, vejo que tem pessoas que se emocionam, o que faz eu me emocionar também, então tenho que respirar fundo, porque não gosto de chorar em público.

Jornal A Voz do Paraná - Dá para citar um momento do qual você 
nunca se esqueceu em todos esses anos de estrada? 
Almir Sater É difícil falar de um momento só. Coisas simples me emocionam. 
Um dia desses eu estava me perguntando o que já me emocionou, então, me lembrei de uma passagem minha pelo Pantanal. Estava voltando de carro, com o Tavinho Moura e nossas esposas. O carro acabou estragando à noite, e saímos a pé. Nós tínhamos que atravessar um lugar alagado, e o Pantanal é um lugar de muita cobra. Era uma hora perigosa para andar descalço e de calção, e todos estavam um pouco nervosos. Eu falei para irmos embora, só que não tínhamos lanterna, nem nada. Tínhamos uns 600 metros de água e de repente olhei par acima e vi uma árvore para tudo, que é da família dos ipês, repleta de vagalumes. 
Parecia que da árvore haviam brotado vagalumes, de tão cheia deles. Foi uma cena tão bonita, que eu cheguei a pensar ‘poxa, com uma coisa tão bonita, 
acho que não vai ter nada que nos agrida’. Foi um momento muito feliz, no qual fomos andando e cantando, e fomos até lá em casa. Essa cena foi um momento que eu nunca esqueci. Então, a gente vê que as coisa simples nos mostram que está tudo simples.

Jornal A Voz do Paraná - No ano passado você foi convidado 
para mais uma novela? Por que você não aceitou?
Almir Sater Não consigo mais me dedicar só à novela, e novela exige isso. A novela você perde frente, perde capitulo, ela fica meio incontrolável, e por mais que a pessoa prometa que a gente iria conseguir fazer shows, não havia garantia, e como eu tinha uma agenda já apertada, não iria conseguir conciliar. 
Então, naquele dia percebi que nunca mais iria voltar a fazer novela.

Jornal A Voz do Paraná - Como é tocar em família, com seus 
irmãos Gisele e Rodrigo? 
Almir Sater Muito bom. Temos muita intimidade. O Rodrigo é um músico fundamental; hoje ele não veio porque vai ter um show dele, mas eu sinto muito a falta dele. E a Gisele faz a parte vocal, tem um trabalho dela também, e está querendo seguir a vida dela com o próprio trabalho, e eu torço para que ela consiga isso. Mas, enquanto isso, ela vai cantando com a gente e isso é muito bom.

Jornal A Voz do Paraná - Falta ainda você realizar alguma 
coisa na sua vida? 
Almir Sater Ah, falta. Falta ainda eu fazer umas quinhentas músicas que eu acredito que ainda virão pela frente.

Jornal A Voz do Paraná - A música Tocando em Frente é eterna; 
todos conhecem, todos cantam, todos se emocionam até hoje, 
sendo uma das mais conhecidas do País. Não poderia deixar de falar nela. Como foi compô-la? 
Almir Sater Eu estava indo almoçar na casa do Renato Teixeira e não levei instrumento, não levei nada. O almoço estava quase pronto, eu sentei e peguei o violão do filho dele, fiz uma pequena melodia e o Renato saiu escrevendo e o pessoal gritou ‘Está pronto o almoço’, e respondemos ‘Já vamos’. 
Então, acabamos a música e fomos almoçar. Cheguei em casa e falei que tinha feito uma música com o Renato, e pediram para eu tocar. Eu toquei, e a Ana Paula falou que tinha sido a melhor música que tinha feito ultimamente. Ela veio tão fácil, e parece que quando as coisas vem fáceis a gente não dá tanto valor. Logo depois tocou o telefone; era a Maria Bethânia. Eu nem a conhecia, e fiquei impressionado com a antena dela, porque nisso, ela me perguntou se eu não tinha nenhuma música para ela gravar e eu respondi que não tinha. 
Mas aí eu acabei falando que tinha acabado de fazer uma música que
ia entrar na novela Pantanal e quem iria gravar era o Renato Teixeira. 
Ela me pediu para que eu cantasse no telefone um pedacinho da música,
e disse- ‘Essa música é minha, quero gravar’.’ 
Então tá bom, pede para o Renato’, eu falei. Então, eu fiquei impressionado com a antena dela, naquele momento me ligar, parece que alguém alertou. A Maria Bethânia é uma pessoa muito espiritualizada, de alma muito boa, uma pessoa muito correta, canta bonito, e foi muito importante aquela música ter sido gravada por ela. A música veio já pronta, então percebemos que têm mistérios no mundo que precisamos observar.

Jornal A Voz do Paraná - Mais um CD pela frente? 
Almir Sater Hoje em dia CD virou um pouco filantropia; você grava CD e doa para a humanidade e filantropia você deve fazer quando tá a fim e disposto, 
e eu tenho viajado muito, não consigo conciliar shows e disco. 
Para fazer disco, eu tenho que parar. Ou eu trabalho sobre pressão, 
ou eu sou obrigado a fazer por alguma coisa que me obrigue a fazer 
naquele momento, ou se eu tiver muito tempo livre. 
Sobre o último disco que eu gravei, foi quando eu comecei a fazer novela e me pediram cinco músicas para poder entrar na trilha da novela.
Eu mandei cinco músicas para eles escolherem e acabaram escolhendo às cinco. Eu gravei mais cinco e lancei o disco 7 Sinais, meio sobre pressão, e a partir do momento em que eles escolheram todas as cinco, eu gravei mais cinco para poder lançar um CD. Poderia ter saído melhor, se tivesse um pouco mais de tempo. Mas pelo menos saiu.

Jornal A Voz do Paraná - Eu achei interessante que você sempre 
viaja de ônibus com a sua turma de músicos, mesmo podendo 
viajar de avião e chegar mais rápido. Não acha cansativo? 
Almir Sater —  Eu prefiro ônibus porque eu acho muito mais prático. 
Ontem, nós fizemos show em Ribeirão Preto. Se estivéssemos de avião, 
já não teríamos descido, por causa do nevoeiro danado. Então de ônibus temos tempo; acaba o show e viemos conversando, lavando roupa suja, lavando roupa limpa, sujando roupa limpa. É muito bom, cada um tem seu banco, sua cama. 
É muito gostoso, eu gosto da estrada, abro a cortina da frente do ônibus, 
tenho uma televisão, que é o Brasil que vai mudando a cada curva, e vou conhecendo o Brasil, vou conhecendo as paradas, as pessoas, os restaurantes, as bibocas, as barraquinhas de beira de estrada e, na segunda-feira quando a gente chega em casa, tem que mandar três, quatro carros buscar a todos nós e as coisas que compramos, porque é farofa, é vinho de colônia, são queijos, salames, roupas, artesanatos, presentes, e assim é nossa vida.

Jornal A Voz do Paraná - Como é voltar novamente ao 
Oeste do Paraná? 
Almir Sater —  Eu gosto muito daqui. Eu sinto que o povo do Paraná gosta muito do meu som; não só do Oeste, mas o Paraná inteiro 
gosta desse som de violões, violas. O Paraná é um Estado bem agrícola, 
possui propriedades que produzem de tudo. O homem do campo tem 
um gosto meio parecido, e eu também sou um homem do campo, então 
a gente se identifica. Eu e minha banda somos muito bem recebidos aqui.


Jornal A Voz do Paraná - O Almir Sater é um homem 
vaidoso?
Almir Sater Num ponto certo sim, mas não tenho tempo para praticar exercício físico.

Jornal A Voz do Paraná- O que você faz quando não está tocando
 e nem compondo? Como é sua vida? 
Almir Sater Cozinho para minha família, fico vendo filminho com a minha esposa, fico vendo meus filhos tocando, vou buscá-los e levá-los para o colégio, saio para jantar em São Paulo. Gosto muito de ir a restaurantes para conhecer comidas diferentes, gosto de tomar vinho também, essas coisa normais.

Jornal A Voz do Paraná - Quantos filhos você tem? 
Almir Sater Três. O mais velho se chama Gabriel e já está seguindo pela música; o do meio, Ian (18), faz faculdade de publicidade, mas toca muito bem; e o caçula se chama Bento, que faz 16 anos agora em agosto, está estudando e também toca muito bem. Pode ser que eles façam outra coisa, mas todo mundo tem uma facilidade para a música. O primeiro começou a estudar e virou 
músico; nunca achei que o Gabriel pudesse ser músico, pois sempre o
achei muito prático, centrado, rígido e na música a gente é mais largado, 
não tão rígido, mas ele virou músico e toca muito bem. Pode ser que os outros dois virem músicos também. Procuro não influenciar muito. Às vezes até prefiro que eles trabalhem.

Jornal A Voz do Paraná - Qual a sua descendência? 
Almir Sater—  Meu pai é descendente de árabe com paraguaio; meu avô por parte de pai foi para Buenos Aires e se casou com uma paraguaia, e minha mãe nasceu em Santos. Filho de Imigrantes Libaneses, sírios, na verdade. Assim, nós temos a cultura muito forte, a cultura da comida árabe é muito boa e eu gosto muito dessa culinária.

Jornal A Voz do Paraná - Você tem um carinho muito grande 
pelos paraguaios?
Almir Sater Meu pai nasceu no Paraguai, minha avó era paraguaia e
minha cultura é muito mais perto do Paraguai do que do Líbano. 
A música paraguaia influenciou uma geração de artistas de Campo Grande, porque quando a gente saía para almoçar e jantar com 
a família, todas as músicas que ouvíamos eram músicas paraguaias. 
Graças a Deus, não existia televisão em restaurante; hoje, em qualquer restaurante que a gente vai tem uma televisão. Isso é um horror deveria ser proibido por lei. Já que querem criar leis, que criem leis que proíbam 
televisão em restaurantes. Deveria ser obrigatória música ao vivo. Então, naqueles restaurantes tinha aqueles paraguaios tocando harpas, acordeom, baixo de paus, violões e cantando muito bem. Toda a minha formação musical, minhas lembranças de músicas ao vivo vêm desses paraguaios.

Jornal A Voz do Paraná - O que dá para esperar hoje do show? 
Almir Sater —  A gente nunca sabe o que dá para esperar de um show. A gente define o repertório, que já trazemos mais ou menos pronto. Espero estar inspirado pra fazer um bom show, e, como hoje o Rodrigo não veio, espero que ele não faça falta e que possamos tocar bem sem ele.

Jornal A Voz do Paraná - Você não nos revelou a história
da Cubanita, mas hoje você toca essa música? 
Almir Sater Provavelmente não. (risos).


A advogada e diretora do Jornal A Voz do ParanáSumaya Klaime Risso, durante entrevista feita com Almir Sater (páginas 06 e 07), concedida ao jornal, durante sua apresentação em Cascavel/PR.