quinta-feira, abril 27, 2023
“Será possível que me tornei vosso inimigo apenas por vos declarar a verdade?” (gálatas 4,16) tradução King James 1999.
É o que ocorre com a maioria das pessoas que
tentam uma posição conciliadora, não emudece e nem se resigna diante das injustiças sociais, segregação, abuso de
direito e muros criados, diante dos que distorcem a verdade.
Artistas consagrados como Tom Morello, Eric Clapton e Nick Mason (ex-colega de banda) criaram até uma petição contra a proibição dos “shows” na Alemanha, fãs do mundo todo, entre eles, eu, assinaram!
Não é novidade o posicionamento de Waters, o cantor e compositor sempre se opôs contra os muros da ignorância, do separatismo e das consequências destas ações que trazem mais sofrimentos do que proteção, sempre defendeu os diálogos e pontes, ao invés de muralhas. Em 2009, de acordo com o jornal europeu “A ideia surgiu há três anos, quando Waters se dirigiu a Israel para tocar perante 50 mil pessoas. ‘Já vira, fotografias, já ouvira falar muito dele, mas só quando o vemos é que nos damos conta do opressivo que é, e do triste que é ver todas as pessoas a passar por esses pequenos buracos. É uma loucura’”, dissera o músico.
Ao emprestar sua voz a um documentário de 15 minutos, intitulado “Walled Horizons” (“Horizontes Murados”, numa tradução livre),
músico fala sobre o muro que Israel começou a construir em 2002, onde discorre
sobre a “barreira de segurança”, como é conhecido este muro, construída por
Israel em 2003 e segundo o governo israelita, defender o país dos ataques
vindos da Cisjordânia. Em 2004, o Tribunal Internacional de Justiça considerou
ilegal a “barreira de segurança”, ignorado pelo governo da época até agora.
Família Waters |
Para quem desconhece sobre Waters e o motivo do seu ranço com armas e guerras,
divisão de povos e nações, “The Wall” (1979) trata-se de sua própria
história de protesto, quando se tornou um órfão no pós-guerra ao perder seu pai
ainda bebê, o tenente Eric Fletcher Waters, que lutava contra o fascismo durante a II Guerra
Mundial em 18 de fevereiro de 1944 e o seu avô, na Primeira, em 1916.
Roger Waters tem direito de se posicionar por aquilo em
que acredita, sobre suas perdas e dos muros criados para a ignorância, o ódio,
o obscurantismo, que geram lucros à indústria armamentista enquanto milhares de
civis, soldados e nações destruídas, sem chegar a um consenso, a paz!
Roger Waters não é
antissemita, mas Antissistema,
contra tudo aquilo que oprime e nos transforma em oprimidos!
Vida larga, Sir Waters, os seres que almejam o bem te amam!
Para seguir a agenda oficial de Roger Waters, acesse o site e assine para receber novidades em
seu endereço eletrônico:
Crédito das Fontes consultadas:
https://m80.pt/noticias/136740/roger-waters-vence-batalha-legal-e-vai-atuar-em-frankfurt
https://www.radiorock.com.br/2023/03/21/roger-waters-recebe-apoio-de-tom-morello-eric-clapton-e-nick-mason-em-peticao-contra-proibicao-de-seus-shows
https://www.tenhomaisdiscosqueamigos.com/2023/04/27/show-roger-waters-praga-cinemas-uci/
domingo, dezembro 12, 2021
Vivemos há tanto tempo em um capitalismo primitivo que, para nós, o sentido do êxito se dá pela posse de bens, pela capacidade individual de acumular propriedades materiais.
Imagem de Mirko Grisendi por Pixabay
Vivemos assim faz tempo – e sob pressão constante –, que nos esquecemos, pelo menos de vez em quando, de pensar a respeito.
Dessa maneira, as emoções, o espírito, os valores humanos são deixados para um outro plano. Isso, somado ao interesse egoísta, faz com que o exercício do poder ainda se dê pela aplicação da força que emana do bolso e desconsidera os atributos pessoais.
Assim, nossa sociedade é muito cruel, em especial, com o homem pobre.
No trabalho "pretendem nos ensinar a trabalhar mais por menos, como se devêssemos acompanhar o ritmo do avanço da tecnologia de ponta.
Somos gentilmente reduzidos a peças de engrenagens", nas palavras do Frei Betto, frade dominicano e um dos coordenadores do programa Fome Zero.
Mas tem um outro lado da gente, de onde emana a força de resistência à pressão consumista. O lado da gente que busca alternativas para melhorar a qualidade de vida, livrar-se da ostentação, resgar a capacidade de amar, reaprender a ternura, olhar o semelhante em sua suprema dignidade humana.
O lado que ouve a própria intuição, que exercita a humildade, que sintoniza o transcendente. Frei Betto nos lembra ainda que "somos uma civilização ruidosa. Passamos horas ao telefone, mantemos ligada a TV, o rádio, o som – como se, perante o silêncio, temêssemos mirar a própria face interior. Claro, o mercado não oferece silêncio porque haveria queda de consumo. No entanto, a vida ensina que a felicidade jorra da intimidade. Não há outra fonte. Pode haver prazer na apropriação, alegria no encontro, júbilo numa boa surpresa. Porém, felicidade, como profundo deleite do espírito, só na intimidade amorosa, na contemplação do belo, na oração sem imagem e palavras, no acolhimento do ser querido, na poesia de um toque, um gesto, uma palavra que traz em si a plenitude".
Nossa acomodação, nossa falta de iniciativa de exercitar o pensar, questionar-se e questionar o outro, favorece as fórmulas do entorpecimento disponíveis no mercado: o álcool e outras drogas, o excesso de comida, as horas desperdiçadas diante da TV, entre outras compulsões e hedonismos.
Assim ficamos obesos, com gordura na alma, com gordura no cérebro, com o coração lento. Entregamos as rédeas de nossas próprias vidas.
Ficamos mais facilmente manipuláveis pelos desejos dos outros e pela soberana vontade do mercado. Fingimos viver uma vida que não é nossa. Fingimos aderir ao discurso da empresa que nos emprega, fingimos obedecer ao chefe, fingimos ser solidários, fingimos amar. Fingimos felicidade.
Fingimos o tempo todo, às vezes, até quase nos acostumarmos com a falta de nós mesmos.
É provável que gente que conseguiu colocar um ponto final na hipocrisia institucional decidiu mudar de atitude. Adotou como princípios de vida os chamados valores universais, amor, paz, verdade, ação correta e não violência. O amor, compreendido como um valor humano, é mais do que um sentimento.
Imagem de Gerd Altmann por Pixabay
É uma energia, um padrão de união, de aproximação e de harmonia.
É o impulso que nos mobiliza para a criação. Estar em paz é conseguir encontrar um fio condutor coerente e harmônico entre o que somos, sentimos, pensamos e fazemos.
Estar em paz com os outros é reconhecer no outro um ser humano que também busca a felicidade e a autorrealização. Estar em paz com a natureza é sentir-se parte integrante da vida. A verdade é a expressão íntegra de nossas pontencialidades.
Não é somente aquilo que expresso como verdadeiro, mas sim aquilo que verdadeiramente sou e expresso. A ação correta é um processo que permeia a nossa vida. É uma determinação para o bem. A não-violência é a combinação de todos os valores, é a conquista do ser humano que ama e não fere, não magoa, não machuca pela ação, reação ou proteção.
Encontre um tempo para você.
O texto foi transcrito da Revista Melhor "Vida & Trabalho" - edição março de 2003, por Luiz Márcio Ribeiro Caldas Júnior - escritor e consultor de empresas no campo de comunicação. correio eletrônico: caldasjunior@terra.com.br
Em outras palavras: "Seja humanista, é chique demais!".
terça-feira, maio 05, 2020
Graças ao trabalho dos médicos, enfermeiros e protegido pela mão divina, felizmente acordou no final de novembro, início de dezembro, mas ainda na UTI até o final de Dezembro, quando foi liberado para dar continuidade ao tratamento no início de Janeiro em sua casa, com serviço home care e assistência de enfermagem 12 horas/dia. No total foram 12 cirurgias e ainda fará mais uma para a retirada da bolsa de colostomia.
Devido à internação e os dias em coma, ele também ficou com os movimentos limitados, e por isso necessita de fisioterapia diária para recuperar os movimentos, aos poucos está reagindo bem, embora lentamente, mas com pequenas caminhadas. Além da fisioterapeuta, o acompanhamento também de uma fonoaudióloga para a retirada da traqueostomia, mais uma batalha vencida, sendo que os médicos acharam que diante do panorama, as chances de sobreviver eram de apenas 20%.
Felizmente, apesar dos diagnósticos nada promissores, já se passaram 06 meses e graças ao amor da família, parentes, amigos e admiradores do seu trabalho, e principalmente da vontade de viver dele, faz com que sua recuperação seja uma realidade e fadada ao sucesso.
A ideia da vakinha virtual nasceu de amigos e admiradores para arrecadar dinheiro e custear as despesas financeiras provenientes do ocorrido, e sua manutenção enquanto luta para sua recuperação total, e com mais tranquilidade para que ele possa responder ao tratamento de forma mais eficaz. Quando todo esse sofrimento e quarentena passar, sendo o profissional ímpar que é, possa retornar com sua arte que tanto contribui para iluminar ainda mais o espetáculo dos artistas no palco, através de suas luzes mágicas. É tudo o que queremos em troca, saúde e trabalho para valer!
Para fazer a contribuição direta, segue os dados bancários:
Valney de Lázari
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Porque só assim a vida vale a pena ser
vivida, quando nos unimos para levantar uns aos outros.
Gratidão a todos! 🙏
terça-feira, junho 25, 2019
O Compositor, instrumentista e Cantor Almir Sater sul-mato-grossense entre os escolhidos, para receber o título de Doutor Honoris Causa da UFMS, pela sua arte valorosa e influência cultural ao Mato Grosso do Sul, considerada a homenagem de maior relevância no meio acadêmico, para aqueles que agregam valor social, cultural à sociedade. A decisão foi aprovada por unanimidade na 140ª Reunião Ordinária do Conselho Universitário (Coun), realizada no dia 7 do corrente mês. O Músico foi indicado pelo pró-reitor de Extensão, Cultura e Esporte (Proece), Marcelo Fernandes, que fez uma brilhante dissertação, para justificar sua premiação, a meu ver, muito justa, por sinal.
domingo, julho 01, 2018
E assim também ter
o reflexo
por
em
nos vestimos,
de Deus
cada pessoa
encontra
Um homem que rouba não
Não há ninguém sem falhas
outras
a intenção
segue
nos
de caráter.
ser alguém
haja vista alguns
o compromisso
determinado
a vida.
segunda-feira, novembro 13, 2017
A importância de fazer o que gosta e ser capaz no que faz.
Segundo ele, não se trata de um homem culto, cientista ou de elevada posição social, mas um simples barbeiro. Foi justo quando ele, ainda estava com os pensamentos nas estrelas, quando se deparou com um anúncio nos classificados de uma Gazeta:
"Vende-se uma casa de barbeiro fora da cidade, o ponto é bom e o capital diminuto; o dono vende por não entender...".
Para o escritor, essa nobre confissão de ignorância é um modelo único de lealdade, de veracidade, de humanidade: "Não penseis que vendo a loja (parece dizer naquelas poucas palavras do anúncio) por estar rico, para ir passear à Europa, ou por qualquer outro motivo que à vista se dirá como é uso escrever em convites destes. Não, senhor; vendo a minha loja de barbeiro por não entender do ofício. Parecia-me fácil, a princípio: sabão, uma navalha, uma cara, cuidei que não era preciso mais escola que o uso, e foi a minha ilusão, a minha grande ilusão. Vivi nela barbeando os homens. Pela sua parte, os homens vieram vindo, ajudando o meu erro; entravam mansos e saíam pacíficos. Agora, porém reconheço que não sou absolutamente barbeiro, e a vista do sangue que derramei, faz-me enfim recuar. Que outros mais capazes tomem a tua freguesia..."
Leia também:
"A grandeza deste homem (escusado é dizê-lo) está em ser único.Se outros barbeiros vendessem as lojas por falta de vocação, o merecimento seria pouco ou nenhum. Assim os dentistas. Assim os farmacêuticos.Assim toda a casta de oficiais desse mundo, que preferem ir cavando as caras, as bocas e as covas, a vir dizer claramente que não entendem do ofício. Este ato seria a retificação da sociedade. Um mau barbeiro pode dar um bom guarda-livros, um excelente piloto, um banqueiro, um magistrado, um químico, um teólogo. Cada homem seria assim devolvido ao seu lugar próprio e determinado".
Conforme Machado, se fossemos sinceros o suficiente para admitir a nossa inabilidade, pouparíamos, não só a nós, mas à sociedade que lucraria ainda mais, com profissionais capacitados no exercício de suas verdadeiras aptidões, todos deveriam pensar nisso, inclusive os políticos. Resumindo, "cada um em seu quadrado".
Para ler na íntegra: http://www.lpeu.com.br/q/l7jfc
Obras Completas de Machado de Assis, acesse: https://machado.mec.gov.br/
sexta-feira, agosto 04, 2017
de todas as que ele já conhecera.
Era a pedra da felicidade. Possuía o poder de transformar desejos
Como a pessoa que a havia encontrado era um jovem pobre e sofredor,
Apareceu ao moço em sonho e disse-lhe que a pedra tinha poderes para
Mas que esses benefícios somente poderiam ser utilizados em favor
O moço acordou desapontado. Não gostou de saber que os poderes da pedra
Assim, resolveu guardá-la, sem interesse em fazer uso dela. Os anos se passaram rememorando seu passado com uma vida infeliz, muitas dificuldades, privações e dissabores. Reviu a pedra que guardara consigo lembrou-se do sonho e dos prováveis poderes da pedra. Decidiu usá-la, mesmo sendo em proveito dos outros.
Assim, realizou o desejo de uma jovem, disponibilizando-lhe um bem material.
Ao realizar o terceiro benefício, aconteceu o inesperado, a fada apareceu:
- Usaste a pedra da Felicidade. O que me pedires, para ti, eu farei.
O homem ficou muito triste ao entender o que se passara.
- Dá-me, tão somente a felicidade de esquecer o meu passado egoísta.
Reflexão:
Quando se faz o bem aos outros, fazemos a nós mesmos, enquanto o egoísmo nos leva à derrocada moral e espiritual, a partilha além de ser prazerosa torna o fardo mais leve e a vida muito mais enriquecedora.
Que agosto comece assim: com mais partilha menos egoísmo.
Texto: Autor Desconhecido
Fonte: Internet / Google
Fotos:pixabay/free.